Sarah estava escolhendo umas frutas no mercadinho próximo ao seu sítio, acompanhada de Jéssica, a empregada da casa e babá de seu filho. Conversava com seu Joaquim, o dono da mercearia, sobre os produtos, reclamando do estado de algumas das frutas. – Ela só gosta de laranja firme e durinha como os peitos dela – disse um sujeito atrás deles e caiu na gargalhada. – Por favor, moço, mais respeito. Ela é uma senhora digna – repreendeu o velho vendedor. – E daí? Pode ser digna aqui fora, mas, com um rabo gostoso desses, aposto que é uma piranha na cama – afirmou o homem, claramente bêbado. Agarrou Sarah por trás, tentando pegar seus seios e beijando seu pescoço. – Então, gostosa, vamos pra minha casa que eu vou foder esse teu cuzinho bem gostoso e te fazer gritar feito uma piranha de cabaré? – propôs ele. – Por favor, irmão, me solte. Eu sou casada. Não faça isso. Eu imploro – pediu ela, tentando se desvencilhar dele. – E daí que você é casada. É uma putinha muito da gostosa e quero trepar bastante com você – insistiu ele, enfiando a mão no meio as pernas de Sarah e tentando levantar sua saia. Ela se debatia, pedia pra ele parar e chorava desesperada.
Nesse momento, ouviu-se uma voz forte e grossa do outro lado da mercearia. – Solta a mulher agora, cara – trovejou alguém. O sujeito e Sarah se viraram para ver quem intervinha daquela forma. Viram um homem de uns 30 e poucos anos, barbado, usando roupas sujas, que havia acabado de entrar no local. – Quem você pensa que é pra se meter entre eu e minha piranha? Cala a boca e dá o fora – respondeu o tal sujeito. O recém-chegado se aproximou, olhando fixo para ele. – Duas coisas que eu não tolero. Vagabundo que pega mulher à força e imbecil que acha que pode fazer isso. Eu mandei você soltá-la – falou. O sujeito soltou Sarah e se virou para o outro. – To fudendo pro que você manda. Mandei não se meter, agora vai ser pior pra você – falou. A reação foi imediata e o novato sacou de um revólver que trazia na cintura e disparou dois tiros no peito do primeiro homem, que caiu morto por cima de uma das mesas.
Sarah ficou petrificada, olhando o corpo no chão encharcado de sangue. Em seguida, olhou pro novato, tremendo de medo. Jéssica, apavorada, começou a chorar e rezar baixinho, ajoelhada perto da patroa. – Esse não vai mais incomodar – falou para Sarah, guardando o revólver na cintura. Virou-se para Joaquim e pediu uma cachaça. – Matar vagabundo me dá sede – disse. Sarah e ele não trocaram palavras. Ela chamou Jéssica e, rapidamente, foram embora. À noite, depois de colocar Jacó para dormir, Jéssica foi saber se a patroa queria mais alguma coisa e Sarah respondeu que não, que ela poderia ir se deitar. No caminho para seu quarto, ouviram a campainha e Jéssica deu meia volta. Assustada com o avançado da hora, olhou para Sarah, e foi abrir. – Quem é? – perguntou. – Abre a porta, moça – respondeu o estranho. Sarah reconheceu a voz do seu salvador da tarde. Autorizou e Jéssica abriu devagarzinho. O homem a empurrou e entrou na casa rapidamente.
– Pelo amor de Deus, irmão, o que o senhor está fazendo aqui? – perguntou Jéssica, assustada. – Fecha a porta, menina. Vim cobrar o favor que lhe fiz hoje à tarde, dona. Salvei sua pele e agora a senhora vai salvar a minha – respondeu. – Como assim salvar sua pele? Não entendo – disse ela. – Eu preciso de um lugar pra passar a noite. Os cana tão tudo procurando por mim depois que eu fugi da cadeia. E agora que matei aquele sujeito, a mercearia tá cercada de tira. A senhora não quer que eu vá preso por sua causa, né? – indagou. – Moço, pelo amor de Deus. Eu não pedi que o senhor fizesse aquilo. O senhor não pode ficar aqui não. Meu marido tá viajando e eu to sozinha com meu filho. Como é que vou dar abrigo a um bandido? – falou Sarah. – Bandido? Aquele animal ia estuprar você, sua empregada e ia arrebentar vocês até não aguentar mais e te livrei disso. Agora, meu agradecimento é ser chamado de bandido? Não, senhora. Vou ficar aqui sim. Pedi com gentileza e educação, mas se prefere na marra, vai ser na marra – ameaçou, sacando a arma novamente.
Sarah e Jéssica tremiam da cabeça aos pés. Não conseguiam se mexer e apenas observavam o estranho andando pela casa, admirado pelo luxo dos móveis e objetos de decoração. – A madame é rica, hein? Mora num palácio. Vou adorar ficar aqui – disse ele, se sentando confortavelmente no sofá. – Esse aqui é teu marido e teu filho? Que diabo de homem é esse que viaja e deixa uma mulher bonita como você sozinha nesse fim de mundo? – perguntou, segurando um porta retrato. – Sim, esses são Davi e meu filho Jacó. Ele é pastor da nossa Igreja e viaja todos os meses para pregar em cidades próximas – explicou. – Jacó? Porra, cês são mesmo um bando de carola, hein? – ironizou. – Irmão, eu imploro. Eu tenho uma criança na casa, meu marido tá viajando. Pelo amor de Deus, vá embora. Eu posso lhe dar dinheiro e eu prometo que não falo nada com ninguém – pediu ela mais uma vez. Ele a puxou pelo braço, obrigando-a a se sentar no sofá ao seu lado e colocou o cano da arma em seu pescoço. – Seguinte, irmãzinha. Vamo acabar com essa besteirada de ficar me chamando de irmão e com essa choradeira. Já tá enchendo o saco. Eu já disse que não vou embora. Para de falar nisso antes que eu me enfeze. E tu sabe o que acontece quando eu me enfezo – ameaçou ele. Sarah não disse mais nada. - Eu to me acabando de fome. Tem comida nessa casa? – perguntou.
Ele se levantou e arrastou as mulheres para a cozinha. Se sentou na mesa e obrigou Sarah a se sentar com ele. Jéssica esquentou um prato da janta. O homem devorou em minutos. – Caralho, foi tu mesmo quem fez, menina? Tá deliciosa – disse ele. – Sim, senhor. E meu nome é Jéssica – respondeu. – Não me lembro de ter perguntado teu nome, Jéssica. Nome bonito pra uma garota bonita. E a madame, se chama como? Maria? – perguntou, rindo. – Meu nome é Sarah – respondeu, baixinho. – Sarah – repetiu, olhando pra ela de cima a baixo. – Moço, quanto tempo o senhor pretende ficar aqui? – perguntou ela. – Eu to fedendo, irmã? – respondeu com outra pergunta, chegando bem perto dela e pegando-a de surpresa. – Como? Não. Não, senhor – respondeu no susto. – Irmãzinha Sarah, mentir é pecado. Eu to fedendo mais que porco. Fugir da prisão por debaixo da terra e correr feito um filho da puta nesse solzão me deixou que até eu to com nojo de mim. Mas, eu não tenho roupa. Você se importa em me emprestar alguma roupa do seu marido? – perguntou. – Não, senhor – disse ela.
Antes de saírem da cozinha, ele puxou Jéssica pela mão e perguntou onde era o quarto do menino. Sarah mostrou a ele e Jéssica foi empurrada pra dentro. – Tu vai dormir aqui esta noite. Vou trancar o quarto e é bom que tu se lembre que se fizer besteira, eu mato tua patroa e o menino. Entendeu? – perguntou. Jéssica respondeu com a cabeça que sim e ele trancou a porta. Pegou Sarah pela mão e a levou ao seu quarto. Ela mostrou o guarda-roupa e ele escolheu uma roupa. Olhou o banheiro e deu um grito. – Caralho, cês têm uma banheira. A única vez que eu tomei banho de banheira foi num puteiro com uma puta réa feia que doía os olhos. Vai lá encher pra mim, irmãzinha – mandou. Sarah obedeceu, resignada. Ele entrou no banheiro e começou a tirar a roupa. Sarah tomou um susto, virando-se de costas e tampando os olhos. – Por favor, irmão. Eu sou casada, não posso ver homem nu – disse ela. – Não estou nu, irmãzinha. Só tirei minha camisa – respondeu.
O homem puxou o braço de Sarah e a fez se virar de frente pra ele. – É falta de educação virar a cara pra um hóspede. Olha pra mim, irmãzinha – disse ele. Sarah olhou e viu um homem forte, musculoso e moreno do sol. Tinha uma aranha enorme tatuada no peito. – Por que você tem essa aranha desenhada? – perguntou. – É meu nome, irmãzinha. Spider. Você não perguntou, mas pode me chamar assim – respondeu. Terminou de tirar a roupa e, novamente, Sarah virou o rosto. Ele riu e passou na frente dela, na direção da banheira. Ela girou os olhos, rapidamente, e viu sua bunda musculosa e durinha. Spider entrou na banheira e suspirou deliciado. Se esparramou na água. – Irmãzinha, teu marido faz a barba? Me arranja aí a gilete dele que vou tirar esse matagal da cara – disse ele. Sarah pegou o material de barba do marido e levou até ele, evitando olhá-lo. Spider percebeu e mandou que ela se ajoelhasse ao lado da banheira para ela mesma barbeá-lo. – O quê? Eu não sei fazer isso – disse ela. – Aprende. Anda, vem pra cá e começa – falou. Com a mão trêmula, ela espalhou o creme pelo rosto dele e pegou a navalha. Aproximou do rosto dele e Spider segurou sua mão. – Cuidado, irmãzinha. Isso tira sangue e eu gosto muito do meu sangue – ameaçou.
Sarah iniciou o processo de retirar a barba. Spider a olhava atentamente, nos olhos. Ela procurava evitar olhá-lo de volta, mas era difícil. Pelo canto do olho, percebeu algo se mexendo na água. Era a ereção dele. – A irmãzinha desculpa meu amiguinho aqui. Mas, fiquei preso três anos e to sem mulher esse tempo todo. Aí é difícil segurar com uma coisinha linda assim tão de perto – disse. – Moço, por favor, o senhor não vai me fazer mal não, né? O senhor foi tão gentil lá no mercadinho. Por que está nos ameaçando assim? – perguntou. – Eu não to ameaçando ninguém, irmãzinha. É só cês se comportarem. Só quero um lugar pra dormir. Num posso voltar pra casa porque vão me procurar lá. Então... – respondeu. – Tenho medo pelo meu filho. O senhor me promete que não vai machucá-lo? – pediu. – Eu nunca machuquei uma criança na minha vida. Mas, você e sua empregada têm de cooperar. Nada de tentar fugir ou avisar alguém – falou. – Nós vamos cooperar – prometeu.
Sarah terminou a barba e se levantou. Spider pediu um espelho e ela o trouxe. – Caralho, tu fez um trabalho joia, irmãzinha. Até que eu não sou tão feio, sou? – perguntou. Sarah quis dizer que não, mas achou melhor não responder. Ele pediu uma toalha e se levantou da banheira. Sarah, outra vez, tampou o rosto e se virou. Spider recebeu a toalha e chegou por trás dela. – Por que essa frescura de se virar toda vez que eu tiro a roupa? Até parece que nunca viu teu marido pelado, irmãzinha – disse ele. – E nunca vi mesmo. Ele sempre troca de roupa no banheiro e só vai ao quarto quando está vestido – explicou. – E quando vocês transam? – perguntou. – Não é necessário tirar a roupa para o sexo. Basta desnudar os órgãos envolvidos e pronto. E deixando a luz apagada também – respondeu. – Puta que o pariu que a frescura é maior do que eu pensava – exclamou. – Não use esse linguajar – pediu. – Desculpe, irmãzinha. Vou me controlar, mas que é frescura é – disse. – E por que fica me chamando assim se já sabe o meu nome? – quis saber. – Ué, cês são crente e achei que gostavam de ser chamadas assim. Vou lhe chamar pelo nome quando você também me chamar de Spider, com uma voz bem docinha e carinhosa – afirmou.
Foram pro quarto e Sarah se preocupou sobre onde ele iria dormir. - Você não vai dormir aqui não, né? Pelo amor de Deus - se exasperou. – Por que não, irmãzinha? Você não sente falta de ter um homem na cama? Ou você tem medo porque nunca teve? – provocou. – Eu tenho um homem sim. E você prometeu que não iria me machucar - disse ela. Spider a puxou pela cintura e lhe deu um beijo forte, enfiando a língua em sua boca. Davi nunca a tinha beijado daquela maneira e Sarah não soube reagir, apenas amoleceu o corpo. Spider a jogou em cima da cama e se deitou por cima dela. Atacou seu pescoço e apertou seus seios por cima do vestido. Arrancou sua calcinha e a penetrou com força. Sarah tentava afastá-lo, mas ele era muito forte e pesado. Spider metia com vigor, beijava seu pescoço e sua boca. Não demorou pra seu gozo vir. – Dentro não, por favor - pediu Sarah. Spider não deu ouvidos e ejaculou dentro dela, bufando como um animal. A boceta de Sarah ficou encharcada de esperma, escorrendo pela sua virilha e coxas. Sarah começou a chorar. Spider se levantou, se vestiu e saiu do quarto, trancando a porta. Foi dormir na sala.
Na manhã seguinte, acordou por volta das oito horas. Se levantou e foi ao quarto de Sarah. Ela estava no banho e, quando saiu do chuveiro, tomou um susto ao vê-lo na porta. Ela estava nua e, pela primeira vez, Spider viu seu corpo por inteiro. - Você é bonita demais. Parece um anjo - disse. Sarah correu pra pegar uma toalha e se cobrir. – Você não pode me ver assim. Sai daqui - falou. Spider arrancou a toalha das mãos dela. - Deixa de frescura. Você é linda. Tem um corpo perfeito - elogiou. Ele se aproximou e Sarah se encolheu. – Não precisa ter medo de mim, irmãzinha. É que eu nunca vi uma mulher tão linda. As que eu conheci até hoje eram um bando de baranga e elas ficavam nuas sem problema algum. Aí um anjinho lindo como você tem vergonha de mostrar o corpo. Num consigo entender – disse. Ele estava bem perto dela e acariciou seu rosto e cabelo. Sarah olhava pra ele, temendo ser violentada novamente. Mas, desta vez, não. Spider pôs a mão no bolso e tirou uma chave lá de dentro. - Vá abrir a porta da sua empregada e do seu menino. Diga a ela pra fazer o café da manhã que eu tô com muita fome - ordenou com uma voz doce e baixa, bem diferente da noite anterior. Sarah pegou a chave e saiu.
Após tomar banho, Spider colocou uma roupa de Davi e foi à cozinha. Sarah dava o café do pequeno Jacó e Jéssica terminava de servir a mesa. - Então, você é o Jacó. Muito prazer – cumprimentou. Jacó perguntou quem era ele. – É um amigo da mamãe, querido – Sarah se apressou em responder. – Meu nome é Leonardo - apresentou-se Spider. Sarah o olhou interrogativamente. - Você não achou que Spider era meu nome de batismo não, né? - perguntou. Ela não respondeu. Tomaram café e foram à sala. – O Jacó pode ir brincar no jardim? – perguntou. – No jardim? De frente pra porta da rua? – respondeu. - Você tem medo que uma criança de quatro anos entregue você? – perguntou Sarah. – Não, irmãzinha. Tenho medo que a mamãe dele e a babá usem o garotinho para avisar alguém que eu estou aqui. Aí vou ter de matar a família toda – disse, assustando Sarah. – Mas, tudo bem. Ele pode ir sim. Ficaremos na varanda - respondeu.
Foram à varanda da casa e ficaram observando Jacó e Jéssica brincarem. Spider se levantou e acendeu um cigarro. Ofereceu à Sarah, mas ela recusou. – Fumar é pecado? – ironizou. – Não. É que eu não gosto – respondeu. – Você disse ontem que só ia passar a noite. Isso significa que vai embora hoje? – perguntou Sarah, ansiosa por uma resposta positiva. – Tá ansiosa pra me dedar, né? - falou. - Não. Claro que não. Eu prometo que não farei nada - disse Sarah. – E por que não? Eu sou um bandido, matei um homem ontem, invadi sua casa, fiz você e seu filho de reféns e ontem... fiz aquilo. Você tem todo o direito de querer se vingar - falou. - Vingança não leva a nada. Só perguntei porque você disse que iria - explicou Sarah. – Pois mudei de ideia. Gostei daqui e gostei de você, irmãzinha. Vou ficar mais uns dias - respondeu. Sarah tremeu ao ouvir aquilo. Seu pesadelo não iria acabar tão cedo. Nesse momento, Jacó saiu correndo na direção da porta e Jéssica foi atrás dele. Spider viu e correu também, gritando para que parassem. – O que você tava pensando em fazer, menina? Tava achando que ia conseguir fugir de mim? Tá querendo levar uma bala no meio da testa, por acaso? – gritou, segurando firme o braço dela. Jacó começou a chorar e Sarah veio ao seu auxílio, pegando-o no braço.
Spider soltou Jéssica e mandou que todos entrassem. Fechou a porta da rua e trancou. – Acabou a brincadeira aqui fora. Todo mundo pra dentro de casa – mandou. Entraram e as mulheres levaram Jacó ao quarto dele. – O que você fez, Jéssica? Perdeu o juízo? – repreendeu Sarah. – Perdão, irmã. Eu pensei que poderia conseguir escapar e pedir ajuda – respondeu, com os olhos cheios d’água. – Pois pense melhor antes de fazer isso de novo. Ele poderia matar você por essa imprudência – falou Sarah. – Não vou fazer de novo. Eu prometo. Irmã, até quando ele vai ficar aqui? Eu to apavorada – disse Jéssica. – Não sei. Ele falou que não tem pra onde ir e, por isso, vai ficar mais um pouco. Mas, Jéssica, nós só precisamos nos comportar e obedecê-lo. Se fizermos isso, não vai nos acontecer nada – respondeu Sarah. – Irmã, ele é doente. É um assassino. Como é que a senhora pode confiar nele? – perguntou. – Podemos confiar em Deus. Eu vou conversar com ele e entrar num acordo. Fique aqui com o Jacó e não saia. Espere eu voltar – finalizou, saindo do quarto.
Sarah, então foi à sala conversar com Spider. – Posso falar um minuto com o senhor? – pediu, educadamente. Spider bateu no joelho e disse a ela que sentasse em seu colo. – Senta aqui, irmãzinha, e poderá falar o tempo que quiser – respondeu. Sarah hesitou, mas acabou sentando na pontinha do joelho dele. Spider abraçou sua cintura e lhe deu um puxão forte, grudando-a no seu peito. – Pronto, agora tá melhor. O que é que a minha irmãzinha quer falar comigo? – perguntou. – Eu queria conversar sobre o que aconteceu lá no jardim. Quero lhe pedir desculpas pela Jéssica. Ela viu o Jacó correndo e foi atrás dele. Já conversei com ela e eu lhe prometo que não vai mais acontecer. O Jacó ficou super assustado e ainda está. O senhor pode me prometer que também não vai mais gritar daquele jeito? – perguntou. Spider beijava seu ombro e fazia carinhos em sua mão enquanto ela falava. – Não me canso de olhar pra você, irmãzinha – disse ele, fazendo Sarah corar de vergonha. – Por favor, já pedi pra não dizer essas coisas - respondeu. – Por que não? Teu marido é uma besta se não fala isso todos os dias, se não ver você nua toda hora. Se tu fosse minha mulher, ia querer ver o tempo inteiro – falou. – Vamos voltar ao que interessa. O senhor aceita minhas desculpas e promete que não vai mais gritar nem machucar ninguém aqui? – perguntou. – Prometo com uma condição. Até eu ir embora, tu vai ser minha mulher. Vou dormir na tua cama e tu não vai ter a frescura de ficar peladinha na minha frente. To com três anos de atraso e quero recuperar. Aceita? – propôs ele. Sarah sentiu um estremecimento com aquela proposta. Seu corpo começou a tremer, suas mãos suavam frio e seu coração disparou. Timidamente, acenou a cabeça que sim e Spider a abraçou forte.
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