Será que vou conseguir te mudar? Capítulo 1

Um conto erótico de Allana Prado
Categoria: Homossexual
Contém 2861 palavras
Data: 04/04/2016 19:43:42
Última revisão: 23/12/2016 23:40:48
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual, Sexo

Será que vou conseguir te mudar?

-Olha só que gostosa!

Luis exclamou pra os outros dois que ali estavam. Olhei bem pra mulher que acabara de passar e, sem pensar muito, poderia lhe dar mil outros adjetivos antes do tão famoso “gostosa”. Sua beleza, seus belos olhos que se destacavam pela maquiagem bem feita, sua postura, enfim, mas ele só conseguia ver isso. Os outros, Felipe e Fernando, no mesmo momento viraram seus pescoços e concordaram com Luis fazendo caras e bocas que nem de longe eram bonitas. Eles pareciam mais uns tarados com aquilo.

-Não vi nada demais. – Falei e esperei para o que eu sabia que viria.

Como se fossem robôs, os três moveram suas cabeças na minha direção pra me encarar pelo que tinha falado. Me senti uma pressa que está sob a mira da arma do seu predador, deveria ter ficado quieto, idiota. Segurei meu copo com mais força e tentei disfarçar minha tensão.

-Claro que não viu nada demais, você é viado Henrique. Se você gostasse da coisa, saberia o que estamos falando.

Felipe, ou apenas Lipe pros íntimos, falou pra deleite dos outros dois. Ele mantinha um sorriso, lindo por sinal, de deboche pra cima de mim como se estivesse conseguido me diminuir por ter falado aquilo.

-Só acho que vocês deveriam valorizar outras coisas. Mulher nenhuma gosta disso. – Tentei outra vez.

-Henrique, o dia que nós resolvermos escutar os conselhos de um gay pra tratar mulher, nós estaremos loucos. Aceita, nenhum viado sabe do que uma mulher gosta mais que nós homens de verdade. Então, por favor, não se mete, vira homem primeiro. – Felipe falou de novo me fazendo ficar acuado.

Era inútil discutir ou tentar argumentar que provavelmente eu sabia muito mais do universo feminino que os três juntos, apenas fiquei calado e resolvi dar uma volta pelo salão. Iria beber mais um pouco, ver o rosto de outras pessoas e quem sabe até achar alguém divertido pra passar o resto da noite. Estava cansado daquela turma sempre me rebaixando e me ridicularizando pelo fato de eu ser o gay assumido, a bichicha entre eles. Se não fossem os muitos anos que eu os conhecesse, com toda a certeza já teria os mandado pastar e arrumaria novos amigos. No começo nem era tão ruim assim, era tratado como igual e nada parecia os incomodar, morávamos na mesma rua, nossa aproximação foi devido nossas mães serem amigas e eu ter que ficar na casa dos irmãos Felipe e Fernando pra minha ir trabalhar. Luis apareceu depois, quando seu pai foi transferido para aquela cidade, e logo já éramos o quarteto que mais aprontava pelo bairro. Mas lá pelos nossos treze anos, quando eu comecei a perceber que mulheres não me atraiam, eles começaram fazer da minha vida um inferno e a partir daí eu não tive mais sossego. O tempo passou, mas eles não esqueceram aquela terrível tarde em que eu os contei tudo, estavam sempre com piadinhas, insinuações e confessaram que só não me expulsavam da turma por eu ser o mais inteligente e sempre os ajudar com as matérias escolares. Babacas!

Sentei em uma das cadeiras que ficavam próximas ao balcão e dali fiquei observando o movimento do local. De longe eu vi o Felipe indo atrás da tal gostosa que tinham falando, sem mesmo estar por perto, eu sabia que eles tinham tirado no par ou impar pra decidir quem teria o privilégio de investir. Felipe era um dos, se não o mais, bonito dos meus outros dois amigos. Embora fosse muito parecido com o irmão, Fernando, ele ainda era maior, mais forte e seus olhos castanhos claros tinham um brilho especial. Sua pele bronzeada naturalmente se destacava dentre todas as outras que estivessem por perto. Seu cabelo preto era meticulosamente arrumado a ficar arrepiado e já fazia anos que ele mantinha o mesmo corte. Ele era lindo, porem, um idiota.

Sabendo que não iria me fazer bem ficar observando aquela cena patética ali de camarote, paguei minha conta e comecei a caminhar até meu carro de volta pra casa. Vê-lo se atracar com outra na minha frente seria demais pra mim, embora eu já tivesse presenciado essa cena diversas vezes. Todas elas eram sentidas como se uma faca me cortasse por dentro.

Cheguei em casa e me bateu aquela saudades da minha mãe, já tinha se passado cinco anos desde que ela se fora, mas todas ás vezes que chegava em casa era assim. Nunca me acostumava com a solidão que era ter que ficar naquela casa grande, sozinho e sem ninguém pra conversar como nós costumávamos fazer. Sua morte foi tão natural e repentina, eu tinha acabado de completar meus dezoito anos e terminado o ensino médio quando recebi a notícia de que ela havia passado mal e a tinham levado pro hospital, depois disso, foram questões de horas. Ela era uma mulher incrível, nunca me deixou faltar nada e quando ficou sabendo da minha sexualidade, me deu um longo abraço e disse que nada afetaria o amor que sentia por mim, na verdade eu acho que ela sempre soube que eu era diferente. Meu pai sempre foi um ausente e pra falar a verdade eu nunca fiquei sabendo quem de fato ele era, ás vezes eu pensava que a vida era tão injusta.

Antes de ir me deitar, parei em frente ao espelho e me olhei como há muito tempo não fazia. Mexi nos meus cabelos ruivos por natureza e notei que precisava cortar um pouco as pontas que já estava na altura do pescoço. Já minhas sardas pelo rosto não tinham jeito, teria que aceitar e cuidar para que não se multiplicassem, essa era minha sina. Meu corpo não era malhado, definido e nem nada disso, eu era magro, bem magro, quase esquelético. Foquei em meus olhos de uma cor meio acinzentada e não conseguia encaixá-lo em nenhum catálogo de cores normais como todo mundo fazia. Porque eu tinha que ser tão diferente? Não me considerava feio, por diversas vezes já chamei a atenção de pessoas por onde passava, mas com toda a certeza conseguiria apontar coisas a qual mudaria em mim. Naquela noite fui dormir mais depressivo do que nunca por ter trazido aqueles pensamento de volta, e me lembrando da desastrosa noite de festa que tive.

No meio da noite, pelo menos eu achava que já era de madrugada, acordei com um peso me sufocando. Deitado de bruços eu tentei me mexer, mas esse peso não me deixava sair do lugar. Por diversas vezes tentei me virar e lutar contra aquilo, mas com a força que me faltava era totalmente inútil. Quando eu já começava a ficar desesperado, ouvi uma voz que eu conhecia bem:

-Acorda Rick! – Ele disse rouco e baixo no meu ouvido, me arrepiando pro inteiro.

-Felipe, o que você tá fazendo aqui? - Perguntei

-O que você acha?

Ele me perguntou como se eu tivesse deixado o obvio passar. Deu espaço para que eu pudesse sair de baixo de seu corpo e, ainda sonolento, me sentei na cama e o fitei. Ele me olhava com um sorriso meio de lado, meio safado e foi se aproximando mais de mim. No mesmo instante me afastei dele e apoiei minha mão em seu peitoral impedindo que chegasse mais perto.

-Peraí, cadê sua amiguinha? – Perguntei me referindo á garota que o vi junto pela ultima vez na festa.

-Chata demais. – Ele deu de ombros. – Logo vi que não ia dar em nada, então pra que perder meu tempo se eu posso ter tudo que quiser aqui...

Ele disse se aproximando de novo, mas mais uma vez eu o afastei.

-Não Lipe... não tô afim.

-Qual é, Henrique? Nunca negou fogo... Tô cheio de tesão, vem.

Era verdade. Desde que eu me entendo por gente, e desde que eu me assumi, a gente nunca tinha passado muito tempo sem ele me procurar pra aliviar suas taras. Já tinha perdido as contas de quantas vezes ele invadiu minha casa, no meio da noite ou até mesmo quando eu não estava lá, e ficava por lá até eu cair em tentação e dar tudo o que ele queria. Tudo sem ninguém ficar sabendo, claro, ele tinha uma reputação de hétero pra zelar. Ao publico ele só mostrava as infinitas namoradas, rolos, peguetes, casinhos e que sempre não duravam nada, e no final era tido como o mais pegador de todos.

Inconformado com tudo aquilo, eu ainda escutava as palavras ditas por ele naquela festa. Precisava de toda aquela ofensa gratuita se no final ele estaria ali? Simplesmente não entendia qual era o prazer dele em fazer e falar aquilo se no final da noite, muitas vezes, era pra mim que ele corria. Por mais que eu tentasse, era difícil me acostumar com aquele jeito tempestuoso dele, era difícil conviver com uma pessoa que tá sempre tentando massagear o ego de macho hétero ofendendo um gay. Odiava me lembrar que sempre seria assim e odiava ainda mais saber que o sentimento que eu nutria por ele nunca seria o suficiente.

Alheio a todos aqueles meus devaneios e ansioso pra ter suas vontades atendidas, os beijos dele começaram a ser depositados no meu pescoço e eu perdi a consciência de todos os pensamentos raivosos que eu estava tendo dele. Sempre era assim e por mais que eu lutasse contra, era inevitável, nunca conseguia resistir a uma de suas investidas. Suas mãos foram deslizando por dentro da minha camisa e ele a arrancou sem nem dar tempo pra pensar. Já que estava no inferno, iria abraçar o capeta, pensei. Deixei que ele me envolvesse com força e me beijasse com vontade, passei meus braços pelo seu pescoço e me aproximei mais dele.

Senti uma mão tarada indo até minha bunda e apertá-la por cima da cueca, enquanto isso eu tratava de me libertar das cobertas que me prendiam. Ele fez com que eu me deitasse e se deitou, com seu corpo pesado, por cima de mim. O beijei com força e fui recebido com a mesma intensidade, senti suas mãos juntarem meus cabelos na raiz e me puxar com força pra que eu não saísse do lugar. Desabotoei sua camisa calmamente e expos seu peitoral irresistivelmente malhado e com alguns pêlos, era gostoso ver a evolução que ele tinha ganhado com os anos, tão diferente do moleque que me comeu pela primeira vez. Quando consegui abrir seu cinto e baixar suas calças, revelando suas coxas grossas, ele levantou pra me ajudar nesse trabalho.

-Vem!

Ele disse se jogando na cama outra vez e me chamando apontando pro seu pau, não perdi tempo, iria fazer o que sabia de melhor. Seu pau em tamanho médio apontava pra cima e soltava um liquido pré-gozo que eu sabia ser muito bom. Posicionei-me entre suas pernas, peguei em sua base e coloquei todo na boca. Passei a chupar como se minha vida dependesse disso, era assim que ele gostava e eu gostava de agradá-lo. Chupei bastante, ás vezes tentava fazer uma garganta profunda e me babava todo por isso, ele por sua vez forçava minha cabeça pra baixo e me impedia de parar um minuto sequer. Incentivava-me com palavras e ás vezes aliviava a pressão que fazia em meus cabelos e somente os acariciava. Desci mais um pouco e coloquei suas bolas na boca, ele gemeu alto, tremeu e eu fiz de novo.

Sempre no comando e dominado tudo, ele e me fez parar de chupar e me jogou com força na cama, abaixou minha cueca e me mandou que eu ficasse em posição. Fiquei de quarto, segurei com as mãos a cabeceira da cama e esperei aberto como ele gostava. Senti o primeiro tapa no meu traseiro e contrai de dor, mas sabia que era só o começo e que ele gostava de uma tortura de vez em quando. Outro tapa veio forte na minha carne já ardente e eu gemi baixo de dor e prazer. Ele então desceu da cama, caminhou até meu guarda roupa e fuçou até encontrar o que ele tanto buscava. Pelas vezes que transamos, pra ele, não era novidade nenhuma saber de cor onde o lubrificante estava. Preparei-me para o que viria com uma ansiedade que já me era comum, senti-o se movimentar lentamente atrás de mim aplicando o gel em si e logo senti seu dedo invasor me penetrar, suspirei fundo por isso. Me alargou bastante com um dedo e quando já sentia facilidade no entra e sai que fazia, colocou mais um dedo e voltou a refazer o serviço. Sem demorar muito com seus dedos brincando em mim, logo eu senti seu pau forçando entrada, relaxei e tentei não dar muita atenção a dor que começava a sentir, pois sabia que a recompensa seria boa.

Fui o sentindo enfiar seu pau em mim forte, firme e sem cerimônia nenhuma. Só pude respirar aliviado quando senti que tudo já estava dentro e ele deu um tempo até que eu me acostumasse e me adaptasse com aquela circunferência. Ele então ficou alisando minhas costas e me dando o conforto que eu precisava até sentir que eu estava pronto. Os movimentos começaram a ser fazer presentes e eu comecei a receber prazer daquilo, gemia tímido e contido enquanto sentia seu vai e vem lento em mim.

-Isso... geme cadelinha.

Ele incentivou quando deu uma estocada funda e eu gemi alto e descontrolado. Fiz o que ele mandou, até porque não conseguia mais controlar, e fui acertado forte mais uma vez. Fechei os olhos delirando de prazer em sentir suas estocadas firmes num ritmo alucinado em meu cu. Ele ondulava o quadril, entra e saia, aumentava e diminuía o ritmo, tendo total controle de si e sabendo exatamente o que estava fazendo. Seu suor pingava em mim e era sempre uma sensação boa ter seu cheiro grudado em meu corpo mesmo depois que tínhamos acabado tudo. Rebolei insanamente pegando ainda mais apoio com minhas mãos segurando a cama, ele pareceu gostar.

Suas penetrações começaram a ser mais firmes, intensas e seus gemidos percorriam por todo o quarto. Escutava a cama fazer barulho, mas nós dois fazíamos ainda mais, meus ouvidos zuniam pelo ápice do prazer que estava próximo. Tudo escureceu e quando me dei conta, gozei fazendo meu ânus lhe apertar. Não deu tempo pra me recompor, ele parecia possuído me penetrando, com uma ultima bombada firme, eu senti seu liquido escorrer por dentro de mim.

-Puta que pariu! Como é bom leitar teu rabo.

Ele exclamou caindo na cama, caí ao seu lado e esperei que minha respiração voltasse ao normal. Que droga de autocontrole, tinha caído em suas tentações outra vez, fiquei pensando olhando pro teto. Do meu lado ele também se recompôs e, sem dar uma palavra, começou a se levantar e procurar sua roupa.

-Hey, fica aqui. Dorme aqui. – Pedi debilmente, pois já sabia sua resposta.

-Não vai rolar, Rick. – Ele disse vestindo a calça.

-Qual é o problema? O que nós fizemos foi muito mais que simplesmente dormir, o que eu estou te pedindo não é nada.

-O problema é que eu não curto ficar de chamego com viado, tu sabe disso. Na hora do tesão até que rola uns beijos, apertos e tal, mas só isso e mais nada. Não me pede pra pagar de namoradinho seu, porque isso eu não vou fazer. Eu sou macho! E todo macho quer um buraco fácil pra entrar.

Era sempre assim. Tinha esse discurso gravado na minha memória de tantas vezes que tive que ouvir, me sentia triste, era como se eu fosse somente um brinquedinho sexual pra ele. Na verdade, era exatamente assim que ele me via, só eu que não aceitava.

-Lipe... – Tentei começar a falar, mas sabia que se continuasse minha voz me trairia e ele perceberia que eu estava a ponto de chorar. Não iria dar esse gostinho a ele.

Ele terminou de se vestir, deu um meio sorriso a mim, aquele que á poucos minutos eu achei irresistível, e partiu sem nem perguntar o que eu tinha pra falar. De novo eu me senti sozinho, mas dessa vez tinha um agravante, também se sentia sujo e usado.

Me permiti chorar, acho que se não colocasse tudo pra fora naquele momento, ia ser mil vezes pior mais tarde. Minha auto estima ia ao chão cada vez que ele fazia isso, me sentia um lixo e sem valor algum. Ás vezes até ficava me perguntando se algum dia alguém ia dar o valor que eu realmente merecia. Mas apesar de tudo eu não conseguia vê-lo como um cara ruim, afinal, ele sempre foi muito sincero e nunca havia prometido nada. Eu que sempre criava expectativas demais, fantasiava aquele olhar de desejo e confundia com amor. Ele era apenas um idiota como todos os outros, mas era o idiota por quem eu havia me deixado seduzir e me apaixonado nesse processo, como pude ser tão trouxa e chegar á esse ponto?

Calmamente me levantei e fui pro banheiro pensando no futuro... Ah, idiota! Será que um dia ainda vou conseguir te mudar?

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Comentários

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Nossa! Que humilhante! Bora mudar isso, mocinho!

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Chorando! Tadinho do Henrique não sabe se valorizar...

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Perfeito!! Já criei mil possibilidades na minha cabeça.

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Ai meu coração!!! Alana vc voltou, to tão feliz!! Saudade enorme da tua escrita, antes msm de ler ja vou comentando e agradecendo por vc ter voltado. Bjoss

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amei...E acho.q ele tem q chutar o balde e se valorizar

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O texto está bem estruturado, os diálogos são bons de ler. Você tem o dom da escrita e isso é algo muito bom. Incentiva o acompanhamento da história, mas, novamente o cara por ser gay não pode ter auto estima, não pode ter amor próprio. O cara tem que aceitar que devido sua condição ele tem que ser tratado como lixo, como alguém inferior e por isso deve sempre baixar a cabeça e aceitar tudo o que lhe impõem, e, ainda agradecer por ter alguém que possa meter nele a vontade. Como se essa submissão fosse faze-lo uma pessoa melhor. Espero que Henrique não deixe para mudar somente nos últimos capítulos do conto.

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Gostei bastante!!! Principalmente da forma da narrativa.mas espero sinceramente que nao seja mais um coitadinho da CDC. Pq enjoou já esses personagens vítimas que demoram um século pra cairem na real. Até sei que tem muita gente assim. Mas a bola da vez, é fazer algo diferente. É fazer um personagem principal que nao seja só vilão ou só mocinho. Mas que retrate mais fielmente as pessoas que nao se deixam mais abater por obstaculos em sua vida. Mas de fato a história parece bem interessante. Porém, terás mais um leitor se não for esse blá blá... Te desejo sucesso. Até pq pra mim, escrever é um dom que a pessoa tem e vc tem esse dom. Abrç!

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eu me pergunto, vc se esqueceu de colocar que essa bixinha ai se corta? espero que o Patrick mude logo esse jeito de virgem apaixonada, ou será que o conto vai seguir com o felipe humilhando o patrick e este dando pra ele toda vez. mas pelo titulo do conto é certo que o Patrick vai continuar sendo o buraco pro enrustido meter.

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Ai você entra no site, de boas, e leva um tiro desses, vai com calma monamour hahahaha

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