Acordei procurando a Ana na cama e não a encontrei.
Me desesperei, chamei por ela e não tive resposta. O dia tinha virado quase noite, peguei o celular e já eram quase 18 horas, pensei imediatamente no Rodrigo e vi uma mensagem da Ana no celular.
“Tive que ir a Bruna precisou de mim. Te amo.”
“Meu Deus...” – Uma mistura de felicidade e culpa. Embrulho no estomago. Eu traí o Rodrigo e agora ela estava voltando para ex dela.
Como ela poderia ter ido embora e me deixado. Interfonei para portaria e perguntei por ela, realmente ela tinha ido embora minutos atrás. Não entendi por qual motivo ela estava me deixando, o que a Bruna poderia precisar, o que eu tinha feito ou deixado de fazer para que ela me deixasse. Ainda que a ex dela precisasse, me acordaria pra dizer e não me trataria assim como uma qualquer.
“Ana...” – Senti os olhos marejados, frio na barriga, vontade de chorar.
“Amor?” – O Rodrigo estava me chamando.
Corri para o banheiro, joguei a toalha no chão e liguei de pronto a água. Não poderia deixar que ele percebesse algo.
“Amor, ainda no banho? Não acredito...” – Disse isso me olhando da porta, sorriu e já foi tirando sua roupa.
“Rodrigo, nem tire essa roupa! Nem pense! Vamos nos atrasar!” – Disse me segurando para não demonstrar o receio, a falta de vontade, a rejeição. Eu não o queria, queria a Ana!
“Será? “ – Entrou no box, me agarrou por trás, me beijou o pescoço, segurou minha cintura com força me fazendo encaixar em seu colo, me fez abrir as pernas e eu já fui sentindo seu pau duro próximo da minha boceta. Eu me arrepiei toda. Eu gostava, várias vezes fizemos amor assim, só que dessa vez... Ana!
“Amor, por favor? Não faz isso! O aniversário...” – Pedi tentando me desvencilhar dele, não consegui. Ele não parou.
Me virou de uma vez, me encostou na parede e me fez sentar em seu pau. Me beijou. Me mordeu. Penetrou intensamente e eu só conseguia pensar na Ana. Não senti tesão, não senti prazer, tanto que doeu, machucou e eu praticamente implorei pra que ele gozasse logo. Eu tinha o nome da Ana na boca o tempo todo, queria gritar por ela.
Não sabia mais o que fazer... Me lembrei que ela foi embora por causa da Bruna. Senti raiva.
Resolvi deixar que ele gozasse, resolvi não deixa-lo perceber. A Ana tinha ido embora, ela não me disse nada, ela deve ter se arrependido e voltado pra namorada. Ela não ficou comigo, ela não me queria! Que burra eu era!!! Me entreguei pra ela e na hora ela estava voltando com a ex.
Descontei toda a minha raiva no Rodrigo. Bati, arranhei, mordi, cravei as unhas em suas costas e em seu bumbum. Me desfiz dele e fui para o quarto. Fiquei por cima, eu dominaria o sexo. Sentei nele, rebolei, cavalguei e a Ana não saía da minha cabeça. Raiva dela. Raiva de mim. O gosto dela na minha boca, eu sentia o cheiro dela. Ele me tocava e eu sentia o toque dela. Dei um beijo no Rodrigo, o melhor beijo que poderia dar em alguém, o beijo era da Ana.
Ele colocou de quatro e penetrou minha boceta, puxou meu cabelo, bateu no meu bumbum e me mordia a orelha. Passava o dedo no clitóris, me fazendo tremer. Eu iria gozar. Ele urrava, gemia, segurava meu quadril e metia.
Gozamos juntos.
Prendi o nome da Ana na boca. O Rodrigo me abraçou e disse: “Que aconteceu com você? Que delícia, Amor!”
Me beijou sutilmente e continuou: “Quero você todas as noites e dias desse jeito!”
Eu retribuí o beijo e me levantei para dessa vez, banhar e me arrumar, iríamos nos atrasar.
O aniversário era algo informal mas, fiz questão de me arrumar lindamente.
Prendi o cabelo, deixando apenas mexas caídas no meu rosto, maquiagem bem discreta mas, um batom vermelho denunciando sempre minha luxúria. Vestido preto de alça, colado nos seios com um decote em formato “v”, um pouco acima dos joelhos e salto alto.
O Rodrigo queria tirar minha roupa, queria fazer amor mais uma vez, eu só sorria.
“Amor, vamos! O aniversário! Sem beijos, sem toques, agora não!” – Meu tesão não passava, eu queria a Ana. Estava começando a me achar louca.
Chegamos na festa do Allan, encontramos amigos, bebemos, brincamos, dançamos. Eu e o Rodrigo formávamos um belo par e ele dançava super bem, acabou que dançamos algumas músicas acompanhados pelos olhares dos nossos amigos. Tudo correu bem até o momento que eu virei e olhei a Ana com a Bruna abraçando o Allan. Ela estava de mãos dadas com a Bruna. Ela sorria para Bruna. Ela beijou a Bruna.
Imediatamente pedi para o Rodrigo que fôssemos embora. O bolo não havia sido partido ainda mas, eu queria ir, me senti mais do que traída, me senti tola, burra e idiota... Eu traí o Rodrigo por uma ilusão.
A Ana me olhou, seu sorriso imediatamente se desfez. Eu dei as costas e puxei o Rodrigo dizendo: "Vamos, agora!".
