Quando ele finalizou, posso dizer que o mundo ficou branco. Aquilo tinha sido tão constrangedor, eu não poderia aceitar uma coisa daquelas, por isso fiquei calado.
Com a tensão que se instalou na sala, Tuca, Diana, Eric e Lúcia ficaram todos sem jeito. Então se despediram e falaram que iam pro quarto descansar que já estava tarde. Mas antes de saírem, Tuca falou:
- Se resolvam aí, que não quero que as férias sejam estragadas por vocês.- Logo depois pegou na mão da Diana e foram para o quarto.
O silêncio se instalou naquela sala. Eu ainda estava entre as pernas dele, no chão da sala, quando sinto ele se deitar no chão da sala, apenas virando - se para trás.
Olho para trás, então ele posiciona seu braço esquerdo por cima dos olhos, como se quisesse me impedir de vê - los. E fala:
- Porque?
- Porque o que?- Questionei, porque queria saber exatamente o que ele queria saber.
- Você não me ama, é por isso que não quer?- Perguntou ele de maneira direta, mas ainda com o braço nos olhos, parecia querer evitar que o vice chorar.
- Você está bêbado, Vamos deixar essa conversa pra amanhã.- Falei tentando finalizar aquele papo que provavelmente iria acabar em brigas.
- Eu não estou bêbado. Pelo contrário, acho que hoje estou mais sóbrio que todos os outros dias da minha vida. Mas se você quer assim, assim será. Só quero que saiba que vou dormir achando que você não me ama.- Finalizou ele se levantando, com os olhos molhados, se como tivesse acabado de chorar, e com rosto sério. Apenas ficou em pé e se dirigiu para o quarto.
Fiquei lá em baixo por quase quinze minutos, ainda no mesmo lugar. Acho que eu estava paralisado com a situação em que me vi passar. Parecia que tinha ficado quase uma hora lá pensando, apenas nesses poucos minutos que fiquei ainda na sala, refletindo sobre tudo.
Então fui em direção ao quarto, Felipe estava de bruços debaixo da coberta olhando para o lado oposto. Claramente ele não queria me ver, por isso não estava virado pra porta.
Era quase impossível não me sentir culpado e incomodado. Então me deitei do lado dele, em algumas vezes ouvia pequenos soluços.
Aquilo doía em mim, pensava comigo mesmo (porque aquilo tinha que acontecer?), mas eu tinha que demonstrar que eu o amava, e que não era por gostar ou não que não queria isso. Então me aproximei dele, coloquei minhas mãos em sua costas fazendo carinho e disse:
- Eu também te amo, tanto ou mais do que você.- Falei terminando um carinho e virando pro lado pra ir dormir.
Depois de algum tempo, sem se mover de onde estava, ele questiona:
- Então porque, não?-
Parecia que a voz vinha do nada, foi de longe a voz mais assustadora, com a pergunta mais assustadora que ouvi em toda minha vida.
Só me restava responder. Pensei por alguns segundos no porque de realmente eu não está querendo isso. Então respondi:
- Eu gosto de você, tanto quanto você de mim, porém, há uma diferença em nossas atitudes. Você é muito impulsivo e precipitado, talvez não saiba realmente as dificuldades de uma vida a dois. Já eu, penso em tudo, imagino todas as dificuldades que vamos enfrentar e também nos preconceitos que ainda existem. Eu particularmente não me importo com isso, mas e se você cansar, o que vai ser de mim se isso vier acontecer?- Finalizei.
- É isso que te preocupa?- Perguntou ele.
- Sim, é isso.- Falei diretamente.
- Bem, eu entendo seus medos. Se você tem medo que um dia o meu amor por você acabe ou diminua, não precisa, pois me conheço e sei o que é momentâneo na minha vida. E tudo que é momentâneo eu sei o que é. E com certeza, de permanente só tem você.- Terminou ele.
- Hum...- Só fiz concordar com um grunhido.
- Então vamos fazer uma cerimônia simbólica aqui em Curação, só para nós e nossos amigos. Vai ser como um teste, se der certo, depois de um tempo oficializamos no Brasil.- Falou ele de maneira calma e descrente, ainda imóvel no seu lugar.
Eu já estava cansado daquela conversa, só fiz olhar pra ele que se encontrava debaixo do cobertor e de maneira direta eu disse:
- Eu aceito.-
Ele pegou um susto que rapidamente virou pra me olhar me questionando se eu realmente estava falando sério. Ele começou a me beijar com uma empolgação que estava a 100%, e falava um monte de coisas, que eu mal entendia com a velocidade de sua voz. Falava que ia resolver tudo amanhã, que eu não precisava me preocupar com nada. Então pedi pra ele parar antes que eu me arrependesse, assim foi que ele se quietou.
- Agora dorme. E não faça eu me arrepender disso.- Falei olhando pra ele, vendo-o todo empolgado.
- Ok, ok- Falou ele se jogando pra debaixo da coberta.
Eu não sabia o porque, mas estava com a sensação de que aquilo iria sair do controle. Só o que me restava era pedir a ajuda de Deus para que nada de mal acontecesse e nada saísse do controle. Talvez aquilo fosse só o medo da loucura que eu estava fazendo em aceitar aquele pedido, mesmo que fosse só simbólico.
Acordei pela manhã e pra minha surpresa estava só eu na cama. Aquilo era inacreditável, Felipe nunca me deixa só pela manhã, já faz um pouco mais de uma semana que estamos aqui e isso nunca aconteceu, e nem minha mãe veio me acordar. Tomei um banho e desci, pra minha surpresa topo todos na mesa da cozinha gargalhando parecendo loucos, sem falar que estavam falando muito auto. Então disse:
- O que está acontecendo aqui. Teve tsunami?- Perguntei ironicamente.
- Nada Will, foi seu noivo que bateu na porta de todos os quartos de madrugada pra levantarmos.- Falou o Tuca com uma cara sarcástica.
- Nem era de madrugada Arthur, já era 9:00 da manhã.- Falou Felipe.
- Então... isso é madrugada pra mim.- Replicou Arthur.
- Meu Deus do céu. Já estou com medo do que disse pro Felipe. Lembrando a todos que é um casamento "SIMBÓLICO", é apenas um teste pra sabermos se futuramente dará certo.- Falei eu, olhando para todos.
- Estamos sabendo.- Falou Diana.
- Então fiquem aí, que o Osvaldo vai sair comigo, agora.- Falou Felipe olhando para Osvaldo que só fez virar o copo de café e se levantou ainda mastigando pão.
- Ei... pra onde vocês vão?- Perguntei espantado com toda aquela pressa que eles estavam.
- Coisa nossa, Baby.- Finalizou Osvaldo pegando na costa de Felipe e levando - o até a saída.
Todos ficaram rindo na mesa. Então não pude deixar de falar.
- Quero saber tintim por tintim o que Felipe falou pra vocês?
Então Diana tomou a frente. Pra começar a falar alguma coisa:
- É o seguinte William, vou dar minha opinião sobre o que vai acontecer, porque não quero que aconteça algo que constranja a nós todos. Você aceitou casar com o Príncipe, não foi?
- Sim, Diana. Simbolicamente sim.- Falei apreensivo, por que a conversa estava começando a ficar tensa.
- Independente de ser simbólico ou não, o príncipe está muito feliz, e vai se dedicar a fazer desse dia o mais feliz da vida dele, mas principalmente ele quer que seja o mais feliz da sua. Se você aceitou, é porque no seu íntimo, você também quer isso. Então não estrague isso, faça tudo que ele tá fazendo valer a pena, e não fique bravo se ele exagerar, porque ele está muito feliz.- Finalizou ela me fazendo ter consciência de tudo o que ela disse.
Eu fiquei extremamente chocado a principio. Mas ela tava totalmente correta, eu tinha que fazer a minha parte pra que aquilo tudo realmente valesse a pena. Nao podia fazer aquilo só, porque eu realmente não sabia nada, e muito menos o que Felipe queria com todo aquele suspense. Então falei:
- Tudo bem Diana. Você está totalmente certa, eu quero vê - lo muito feliz, então me ajude a fazer desse o dia mais feliz das nossas vidas. Please?-
- Nós vamos ajudar, Will. Não esquece que ainda tem a Lúcia e a Ludimila aqui pra ajudar, porque o Eric já se bandeou lá pro lado do Felipe. Ele foi fazer alguma coisa já faz um tempo.- Finalizou Tuca.
- Posso confessar uma coisa pra vocês?- Falei olhando pra eles.
- Desembucha. - Falou Ludimila.
- Essa história toda tá me cheirando mal. Eu vou casar, mas sei lá. Tem algo no ar, diferente.- Finalizei.
- Sem essa por favor.- Falou Tuca impaciente.
- Ok, ok. Parei.- Falei cansado de lutar contra a correnteza, afinal, ninguém tava dando a mínima para o que eu achava sobre o assunto.
O dia todo Osvaldo, Eric e Felipe não apareceram, já ia dar 6 horas da noite quando eles chegaram juntos. No decorrer desse dia só o que podemos fazer é ir numa loja comprar uma roupa apropriada se caso me pegassem de surpresa, tipo como se o Felipe chegasse falasse: Nós vamos casar agora.
Isso seria um susto pra mim, mas pelo menos teria uma roupa apropriada pra não passar vergonha, enquanto os outros estavam fora, os que ficaram na casa me levaram numa loja próxima e me compraram uma roupa social, uma roupa cara e bonita por sinal. Me disseram que era presente, então aceitei na hora.
Os dias se passaram e as coisas estavam quase que normal, passou - se um mês em Curação, os dias estavam começando a ficar monótono, parecia que a gente já estava morando naquele local. O que me fez achar um exagero tanto tempo pra passar férias.
Minha mãe passou uns dias num vilarejo próximo, junto da tia de Eric, e tudo estava programando para elas chegarem essa tarde.
Estávamos todos na sala, prestes a tomar café, que estaca sendo feito pelo Eric, Arthur e eu, porque éramos os únicos que ainda sabiam preparar alguma coisa básica para sobreviver.
No meio da conversa na mesa, Felipe avisa em meio ao café da manhã que o casamento seria no sábado, ou seja, dentro de poucos dias, sendo que hoje era uma segunda feira.
- Tudo bem, estou super nervoso. Mas me confirma uma coisa. Só será nós, não é? - Perguntei eu, nervoso.
- Basicamente sim. Incluindo a tua mãe, a tia do Eric e o Juíz de paz.
Nessa hora eu me engasgo com o café.
- Como assim Juíz, Felipe? Que parte do casamento simbólico você não entendeu? Você já sabe minha resposta se caso esse casamento for oficial.- Falei de maneira apreensiva caso aquele casamento fosse tipo de cartório.
Uma tensão se instalou na mesa do café. Todos se olharam e eu fiquei como um chato.
- Olha, fiquei triste com a sua resposta. Mas pra você ficar feliz, eu contratei um juíz simbólico, com papéis simbólicos e tudo mais que você queira que seja simbólico.- Terminou ele saindo da mesa e indo em direção ao quarto.
- Mandou mal.- Falou Lúcia olhando pra mim.
Me senti culpado instantaneamente. Olhei para todos e falei:
- Deixa que eu vou resolver isso.- Falei jogando o lenço na mesa e indo para o quarto.
Quando chego lá ele tá deitado olhando pro teto. Decidi não me prolongar no que iria falar. Apenas me sentei do lado dele e disse:
- Estou muito feliz por casar com você. Sei que vou ser feliz. Acho que agora eu quero isso mais que você.-
Ele sorriu instantaneamente, mesmo com aquela cara um pouco triste, vi que sua expressão mudou.
- Mas quero deixar uma coisa bem clara. Depois que você disser o SIM, eu vou agir como tal. Então não queira agir como solteiro, mesmo que esse casamento seja simbólico. Porque você sabe que depois que eu for morar com você, por lei, eu tenho todos os meus direitos, como se estivesse casado mesmo.- Finalizei com o intuito de amedronta-lo, embora soubesse que isso não ia acontecer.
- Estou vendo que você tá sabendo demais pra quem não quer casar. Mas estou feliz por isso.- Disse ele.
- Não queria, mas é como havia pensado antes, eu cansei de lutar contra a correnteza, já que vamos fazer isso, eu preciso ter conhecimento de tudo.
- Tá certo Sr. Trindade.- Falou Felipe sorrindo.
- Como assim, Trindade?-
- Nosso casamento embora não seja válido no Brasil, aqui em Curação vai ser, então você terá um novo sobre nome.-
Apesar de tudo eu gostei muito de poder mudar meu sobrenome, na verdade eu gosto do meu sobrenome, acho melhor que o do Felipe.
- Eu não quero tirar meu sobrenome, não dar pra apenas incluir o "Trindade"?- Questionei.
- Claro que dar.-
- Assim é melhor. Mas porque não me falou que o casamento era válido aqui, ou seja, que era de verdade aqui no Caribe?
- Por medo do "não".- Falou ele se escondendo debaixo do lençol.
Eu joguei o travesseiro em cima dele e o chamei pra voltarmos pra cozinha. Pra resolver o resto das coisas.
☆☆☆
O resto dos dias foram de correria, minha mãe e a tia do Felipe decidiram fazer as comidas finas para nós no dia do casamento, mas Felipe contratou uma empresa de buffet, especializada em jantares sofisticados, ou seja, minha mãe e a tia do Felipe só estavam lá pra verificar se tudo estava indo certo, porque elas eram convidadas.
Chegou o dia do casamento e tudo tava muito bem arrumado, e algumas pessoas que nunca tinha visto na vida estavam na casa, quando estava descendo as escadas vi Diana em baixo dando orientações pra eles, assobiei pra ela e perguntei quem eram:
- São os decoradores, vieram dar um jeitinho na casa.
- Mas pra quê tudo isso, só é nós.- Falei fazendo uma cara de quem não entendia pra quê tanta coisa.
- Cala boca Will, essa parte deixa comigo. Apenas vá se preparando que em algumas horas você terá que se arrumar.
- Aff... tudo bem.- Falei revirando olhos.
Enquanto isso fiquei no quarto tentando dormir, o que foi impossível. Eu estava ansioso, fala sério. Eu, um tamanho macho estava ansioso por causa de um casamento, que ainda por cima era com outro homem, tô besta mesmo. - Pensei comigo mesmo.
Não demorou muito pra minha mãe entrar no quarto toda histérica perguntando por que eu ainda não estava arrumado, que eu estava atrasado. Dizendo que faltava só 2 horas pra começar a cerimônia.
- Você está de brincadeira né mãe?- Perguntei.
- Claro que não estou, se levanta daí agora e vai tomar banho.- Ordenou ela.
- Mãe, 2 horas é muito tempo, deixa faltar 1 hora aí eu vou tomar banho. Enquanto Isso, quero lhe fazer uma pergunta. Pode ser?
- Claro que pode, faca.- Exclamou ela.
- Porque você aceitou tão naturalmente uma relação entre dois meninos?
- É difícil de explicar as coisas meu filho. Mas meu pensamento começou a mudar quando soube que Felipe te amava de outra maneira. Isso foi depois do enfarto que sofri a alguns anos atrás. A mãe dele me visitava sempre que podia, ela me disse muitas das coisas que acontecia com seu filho, coisas que talvez você não saiba, e coisas que só a Sarah conseguia ver, por ser mãe dele.
- Mas isso já faz muito tempo, mãe. Porque não me falou?- Questionei.
- Porque isso era coisas que você teria que resolver com ele. E você nunca me falou o que acontecia na tua relação com ele. Já ele, falava tudo pra Sarah, ela dava conselhos, mas não podia interferir em nada. Por isso não me meti em nada, esperava que você viesse conversar, mas você nunca veio.
- Entendo mãe. Mas nunca decidi falar, porque aquilo era coisas de adolescentes. Não pensei que você fosse entender esse tipo de relação ou sentimento.
- No fundo eu já sabia que isso iria acontecer, Felipe. Talvez não desse jeito. Acho que só você não via o sentimento dele por você. E você muito menos percebia que correspondia. Você tinha muito cuidado com ele, - lembra?- E ele sempre queria tá perto de você. Até estudar inglês ele fez a mãe dele pagar pra você. A mãe dele me disse que tudo isso era apenas pra você está com ele. Ele sempre te amou. Agora se arruma, já está na hora.- Finalizou ela se levantando da cama e indo pegar o terno no armário.
- Ok mãe. Vou tomar banho.
- Tudo bem, vou deixar sua roupa em cima da cama. Vou passar um pano nos sapatos e daqui a pouco deixo aqui no quarto.
- Tudo bem, mãe.- Falei indo pro banheiro, mas antes de minha mãe sair do quarto, gritei: Mãe! Obrigado.- Entrei no banheiro sorrindo com o que ela havia me dito.
Fiquei bastante tempo no banheiro, pensando em muitas coisas, e completamente feliz pelo que minha mãe havia me dito.
Acordei de meus devaneios com batidas do Osvaldo na porta do banheiro. Perguntei o que tinha acontecido, ele respondi:
- Como o que aconteceu? Já está todo mundo aí, inclusive o Príncipe já está a tua espera.- Falou ele impaciente.
- Como assim estamos atrasados, ainda falta mais de 1 hora.- Falei.
- Falta 30 minutos seu cabeça oca, saia já daí.- Falou ele me dando um susto.
- Como assim?- Falei, tentando pensar, será que perdi a noção de tempo enquanto pensava em tudo o que acontecia? -Só podia ser isso-.
Sair do banho na velocidade da luz, Osvaldo me apressou tanto que quase saia nu do quarto. Então tinha chego a hora, desci os degraus da escada e quando chego a sala, me deparo com mais pessoas do que eu próprio tinha imaginado, estavam uns rapazes e moças que conhecemos em meios aos passeios na cidade, e uma decoração incrível, e me deu a vontade de chorar.
Dou meia volta e um passo em direção à escada, mas Osvaldo passa o braço pela minha cintura, me prendendo, eu sussurro pra ele:
- Me desculpa, mas eu não vou conseguir. Eu não quero chorar aqui. Me deixa subir? Por favor!
Ele olha nos meus olhos e pergunta - Você não o ama? Você não quer casar?
- Talvez seja o que eu mais queira no momento. Mas eu não esperava me sentir assim. Eu realmente o amo.- Falei.
- Então não precisa ter medo de chorar, talvez seu choro nesse momento simbolize algo maior, que talvez só entenderemos mais a frente. Não deixe essa oportunidade passar.
Depois que ele falou isso, pude entender que se eu fugisse, poderia deixar um rastro de tristeza e incompressão, mas se eu ficasse, as lágrimas iriam representar algo bom. Olhei em seu olhos, sorri, e falei -Vamos?- E uma voz ecoou detrás de mim, dizendo -Sim, vamos.- era minha mãe me pegando pelos braços e me guiando, Osvaldo sorri e se encaminha para seu lugar na frente.
Olho para a frente da sala, vejo Felipe com uma cara de preocupação. Eu lhe dou um sorriso, pra que ele perceba que está tudo bem. Em um piscar de olhos estamos frente a frente.
Quando menos espero, já estávamos dizendo:
- Sim, eu aceito.
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Obrigado a todos que acompanham minha história, me desculpem qualquer coisa.
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No Instagram é "Eros_21"
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K-elly é rápida pra ler os capítulos rs, a Prireis822 é bem fofa nos comentários dela. Zé Carlos, homi, você é sensacional, gosto demais de tu é tá aqui o comentário que queria rs. Carlos0202 é meio violento kkk. FlaAngel é muito decidida, isso é ótimo. Gatinho02, você é extremamente envolvido na história, vc se entrega demais, gosto disso. Continuem aqui em... seus fofos.