Relatos de um Escravo - Parte 12

Um conto erótico de Bruno
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 3222 palavras
Data: 05/04/2016 19:14:27

Cap. 15 – um pouco de ameaça nunca é de mais.

Jonas estava sentando na porta da cozinha meio pensativo, Adriano não deixou que limpasse a porra e agora que o tesão havia acabado sentia-se com cheiro de água sanitária no corpo. Apesar de quente ventava bastante, o vento batia em seu rosto e não sentir o cabelo mexendo era muito estranho. Adriano gostava de raspar os cabelos de seus escravos, então isso seria rotineiro a partir de agora. Meio desanimado passou a mão cabeça novamente sentindo a cabeça raspada.

Para o primeiro dia tudo estava sendo um tesão: o chupão, o sexo, o fato do rapaz aparecer e ser dominado na frente dele. Ele ficou com um pouco de ciúmes do beijo, mas fazia parte. No entanto sua preocupação com o rapaz era outra. Um coisa era vê-lo sendo dominado e outra era dar para ele. Ele não tinha porte de ativo, corpo ou voz. Era tão passivo quanto Jonas. Eu não vou deixar esse cara me comer, pensou olhando as folhas do pé de manga rumorejar com o vento. Não mesmo.

Cansado Jonas decidiu tirar um cochilo. Havia um quarto com uma cama de solteiro, ele acabou deitando nela para tirar um breve cochilo e de repente a noite havia caído. Tharick estava ao seu lado lhe chamando.

- Anda, o pessoal chegou – disse Tharick enquanto Jonas acordava.

Com os olhos cheios de remela Jonas tentou enxergá-lo no escuro.

- Quem está ai?

- Jorge, Frederico e Leo com o escravo dele – disse Tharick deitando-se ao lado de Jonas.

- Cansado?

- De mais – disse ele olhando o teto. - Ah... Alexandre está ai também.

- Quem é esse?

- O rapaz que veio aqui de manhã – disse Tharick. – É uma espécie de foda fixa do Adriano. Se acostume, ele tem muitas.

- E a gente tem que transar com eles?

- Quem sabe... – disse ele de maneira enigmática.

Jonas lavou o rosto e correu até a cozinha, tomou um gole de café e escovou os dentes, depois foi para a sala. Ao entrar na sala se deparou com um rapaz chupando Frederico. Havia uma coleira no pescoço do rapaz, com uma das mãos imensas Frederico segurava a corrente. O pau dele, que pau era aquele? Era monstruoso de tão grande. O rapaz estava pelado, no cu ele tinha um consolo enfiado. Ignorando totalmente a presença de Jonas ele focou na chupada. A boca de Jonas encheu de água, sentiu até vontade de provar aquele pau.

- Olá – disse Frederico. Ele era imenso, todo malhado e sem nenhum pelo no corpo. O pau talvez fosse o maior que Jonas havia visto. Que pau era aquele? Jonas respirou fundo, nada de desejar paus alheios, você tem o seu agora, pensou.

- Boa noite!

Meio sem jeito Jonas passou por ele e saiu da sala. Era uma das taras de Frederico, essa coisa de Dog. Fazer o submisso se passar por um cachorro. Havia lido que essa era um dos fetiches mais humilhantes de todos. O submisso comia em uma vasilhinha de cachorro, dormia aos pés da cama do dono com uma coleira. Em alguns casos até era colocado em uma jaula – olha que loucura. Jonas não conhecia Frederico direito então não sabia até onde ia essa tara dele.

No quintal próximo a churrasqueira Jonas avistou Adriano, que agora cuidava da churrasqueira, Jorge – e seu estomago deu uma leve congelada – e Alexandre, que animado conversava com os dois.

- Boa noite Senhor! – disse olhando Adriano, que fez um breve sim com a cabeça. Logo Jonas cumprimentou os demais. Seu olhar evitou o de Jorge.

- Dormiu de mais de novo, se deixa dorme o dia inteiro! – disse Adriano, apesar de seu tom ser repreensivo ele parecia feliz. – Aproveitando que chegou pega para mim o carvão que eu deixei no quartinho, aqui tem pouco. E trás uma cerveja para a gente, essa daqui está esquentando. Alex, tem como ajudar ele?

- Claro.

Sem dizer nada Jonas seguiu pelo quintal com um sorriso disfarçado. Era o que precisava para dar um jeito em Alexandre, um simples momento a sós com ele. Dar para ele não poderia ser uma opção, mas o macho não via assim e se colocasse isso na cabeça nada que Jonas fizesse ia impedir que Alexandre o comesse. Então teria que fazer Alexandre não querer comer ele.

O quartinho ficava no fundo da casa, atrás do pé de manga. Do local não dava para ver a churrasqueira. A única forma de ser visto ali era olhando pela janela da cozinha, que por sinal estava escura. Animado Alexandre o seguia, ele estava bem arrumado, usava uma camisa branca, calça jeans e sapatenis branco.

Jonas fitou a portinha do quartinho de materiais e de repente parou. Nesse momento Alexandre trombou com ele, meio desatento.

- O que aconteceu...

Jonas se virou, pegou um de seus braços e torceu, logo o bateu contra a parede. O peito dele bateu contra a parede com força e sua bochecha ficou colada. Havia uma leve torção de dor no seu rosto. Surpreso com a fragilidade dele Jonas torceu um pouco o braço dele o que arrancou alguns gemidos de dor.

- Shh shh shh – disse Jonas bem baixo. – Caladinho!

- Está doendo – disse ele tentando encontrar uma posição que aliviasse a torção.

- O objetivo é esse – disse Jonas. Logo ele colocou seu corpo com o de Alexandre. Ele era mais alto que Jonas. O queixo de Jonas ficava pouco acima do ombro dele. – Esse lance de me comer, rapaz! Pra me comer tem que ser mais homem que eu e você é mais passivo que eu, não vai rolar.

Jonas pode sentir ele engolindo fundo, depois tentando respirar.

- Não é você quem decide isso! – disse praticamente vomitando as palavras.

- Bem... – disse Jonas apertando levemente o punho dele. Isso fez com que ele gemesse mais um pouco. – Sou eu quem está aqui torcendo o seu braço. Então acho que sou eu quem decide.

- Eu vou contar para ele! – ameaçou Alexandre raivoso. Ele tentou se mexer novamente e sentiu uma leve fisgada de dor.

- Contar para ele não coloca seu braço no lugar novamente – disse Jonas. – E te falo, isso deve doer de mais.

- Queria ver você fazer isso com o Adriano.

- Com ele não daria certo, ele é forte, com certeza não estaria nessa situação. Agora você, bem, você não é ele – disse Jonas com a voz baixa e fria.

- Você não teria coragem de quebrar o meu braço, você é só mais um submisso que vive...

- Não testa minha paciência! Não vai ser o primeiro braço que eu vou quebrar e nem será o ultimo – disse Jonas prensando ele na parede. Sua voz saiu levemente irritada. Ele torceu o braço de Alexandre novamente e isso o fez ficar na ponta dos pés, curvando o tronco para trás. – Você vai virar para o Adriano e vai falar que não quer me comer, e mesmo que ele mande você não vai fazer isso. De uma desculpa, broxe, finja que está com dor de cabeça ou de estomago. Se vire!

- Tudo bem! – disse ele começando a chorar. – Eu não vou... agora me solta...

- Olha ai, chorando! – disse Jonas irritado. – Que merda de homem você é? Quer se aproveitar do outros e nem tem força para isso você tem? É fácil dominar e ofender alguem quando tem alguém do lado para te proteger. Agora para me peitar vem chorar feito um moleque? Some daqui, e vai lavar esse rosto antes de voltar para lá. E não me encha mais o saco!

Assim que soltou o braço dele ele saiu correndo chorando. Levemente irritado Jonas se deu por satisfeito. Apressado ele correu até quartinho e pegou os dois sacos de carvão que estavam pela metade, tinha que voltar antes que dessem sua falta. Havia um leve sorriso no rosto, aquele de canto de boca que damos quando resolvemos um problema de maneira rápida e eficiente. Mas esse sorriso murchou: Tharick estava escorado na parede com os braços cruzados. Seu olhar, como sempre, era indecifrável.

- E... E... eee.. euu... eu esta...

- A gente vai rir muito desse otário ainda Pequeno! – disse Tharick com um grande sorriso no rosto. – Pega essa porra logo e vamos voltar antes que comessem a questionar a sua demora.

Um largo sorriso cheio de dentes surgiu no rosto de Jonas. Tharick... como não gostar dele?

Cap. 16 – Nem tudo são flores

Jonas e Tharick estavam na churrasqueira enquanto os dominadores conversavam e riam. Leo estava na casa, mas Jonas não o havia visto e Frederico provavelmente estava fornicando na sala. Alexandre estava calado e olhava a churrasqueira de maneira desanimada. Jonas as vezes lançava alguns olhares de relance, mas sempre se deparou com um olhar pensativo e longe dali.

- Que fome! – disse Frederico se juntado a eles. Usava apenas uma cueca vermelha daquelas de shortinho, cujo tecido estava molhado por causa da rola melada. Mesmo mole o volume era assustador. Juliano estava apenas de samba canção e vinha atrás dele (Juliano era escravo de Leo). Isso mesmo, o escravo de Leo estava com Frederico. Esse lance todo era uma confusão, putaria, suruba, todo mundo pegando todo mundo. Ao menos era assim que Jonas via.

Apesar de tê-lo visto apenas uma vez Juliano parecia se bem simpático. Era um rapaz negro e pouco mais alto que Jonas. Era um homem muito bonito, tinha charme, sorriso largo e branco e uma boca maravilhosa. Aparentava ter uns vinte anos. Era bem magro – não um magro como Jonas, que tinha um corpo definido – um magro daqueles que da para contar as costelas quando respira.

Meio sem paciência Tharick passou a bandeja de carne para Frederico enquanto Juliano enchia o copo com cerveja.

- Mas num ficou um gracinha com o cabelo raspado? – disse Frederico comendo. – To precisando de um escravo, me passa esse Adriano – disse dando um gole na cerveja como se ela fosse água.

- Desse eu não abro mão – disse Adriano aparentemente cheio de orgulho. O rosto de Jonas corou. Ele ficou olhando a churrasqueira. – Esse ai é peça rara.

- Sei – disse Leo se ajuntando a eles. Leo! Esse era como Adriano. Como curtiu ele. Mais uma vez Jonas se pegou desejando ele. Jonas não era o tipo que traia, não trairia Adriano, mas gostava de imaginar uma cena de sexo com Leo. Hoje ele usava uma camisa polo verde escura, calça jeans e sapato social. Era parrudo e tinha uma leve barriguinha de chope. Apesar de meio calvo era muito bonito. – Vamos ver se ele da conta.

Juliano sentou-se no coloco dele. Era estranho a forma que tudo ali acontecia. Leo parecia gostar de Juliano, entretanto parecia não se importar com o fato de Frederico ter colocado ele pra chupar. Talvez tenha até comido ele. Cada vez Jonas ficava mais surpreso.

- Estava querendo arrumar um escravo para mim, mas as vezes acho muita responsabilidade – disse Frederico comendo como se nunca tivesse visto churrasco na vida – na verdade quero um tempinho com ele. Vamos Jonas?

- Acho que eu quero um tempinho com ele primeiro – disse Jorge se levantando.

Aquilo pegou Jonas de surpresa. Ele engoliu fundo e olhou para Adriano sem saber o que fazer. Não queria ir com Jorge, tinha medo dele.

O homem olhou Jonas com o semblante sério como se o mesmo tivesse feito algo que o desagradou.

- Anda... vai! – disse Adriano enchendo o copo com cerveja.

Leo não disse nada, porém seu olhar indicava desagrado com aquilo.

- Ok, que viado disputado! – disse Frederico, parecia não ter se importado muito.

- Não vou fazer nada que não esteja naquele bendito contrato – disse Jorge com o habitual tom irritado. – Não precisa ficar com essa cara de espanto!

Dizer que não faria nada que não estivesse no contrato não era algo que deixava Jonas tranqüilo, o contrato assinado por si tinha uma série de coisas que Jonas não queria fazer.

O medo de Jonas fosse que Jorge o levasse até o quarto, mas não, ele parou na sala e se largou no sofá. Jonas se ajoelhou de frente para ele ficando entre seus joelhos. O homem lhe olhava com o olhar severo. Jorge era negro e tinha mais de um metro e noventa, era parrudo, com peitos e costas largas, braços musculosos e mãos grandes. O pau, como Jonas já sabia, deveria ter mais de vinte centímetros, era grosso e cheio de veias. O cheiro dele era forte, mais forte que o de Adriano.

Jonas respirou fundo ao olhar para ele. Com gentileza ele passou a mão no rosto de Jonas.

- Você é lindo – disse erguendo o rosto de Jonas com o dedo indicador. – Eu quero você para mim.

O olhar dele. Seus olhos fitaram Jonas e aquela delicadeza em suas palavras lhe assustaram.

- Sei que o nosso primeiro encontro foi desastroso, mas queria muito ser seu dono – disse ele com o tom de voz baixo e carinhoso. – Posso cuidar de você tão bem quanto Adriano. Ele não se importaria de me ceder você. Ia te colocar do meu jeito, te deixar na linha, mas te daria muito carinho também. Cuidaria de você, te protegeria.

A mente de Jonas processou um pequeno vislumbre do que seria a vida de submisso com Jorge. Aquele homem parecia ser mais bruto que Adriano, mais selvagem que ele. Como Adriano, uma vez que a fera estivesse solta, ele teria de aguentar o que estivesse por vir. Uma cena de Jorge na cama com ele lhe veio a mente. Ele de quatro aguentando as fortes bombadas dele. Aquele homem parecia ser incontrolável e Jonas tinha medo dele.

- Eu não posso, eu assinei o contrato com Adriano, não posso abrir mão disso agora – disse Jonas. Talvez não seria inteligente dizer não para ele. Então usou a relação com Adriano para sair daquela situação. Entretanto foi nítido a mudança de humor no olhar dele. Seu rosto se fechou em uma linha reta e rígida.

- Tudo bem – disse de maneira carrancuda. Logo ele se levantou e por um momento Jonas pensou que ele fosse voltar para fora, porem ele tirou o cinto da bermuda com uma única puxada. – Vamos ver do que você é feito sua puta.

Jonas ainda estava ajoelhado com a primeira cintada bateu em suas costas. Assustado ele se levantou e tomou um tapa no rosto. Logo Jorge o levou até o quarto de Adriano, o cinto dobrado em uma das mãos.

- Adoro surrar um branquinho como você – disse ele jogando Jonas na cama. Assustado Jonas se encolheu no instante em que o cinto acertou seu braço.

Sua visão era Jorge pelado, o imenso pau duro olhando para Jonas e o cinto dobrado em uma das mãos.

- Ajoelha na cama e fica de costas, anda! – disse ele quase gritando.

Com medo Jonas ajoelhou na ponta da cama e ficou de costas para ele. O cinto bateu na suas costas pegando na horizontal as duas omoplatas. Depois acertou os braços, depois acertou sua bunda. Jonas sentiu a lagrimas nos olhos. O pau estava duro de tesão e o medo por Jorge estava cada vez maior. A sexta cintada foi novamente na bunda, o que deixou um vergão vermelho que ardeu e fez Jonas pula na cama. Nessa hora Jorge foi até ele e o jogou de bruços na cama. Logo cuspiu no pau, depois no cu de Jonas e sem camisinha iniciou o coito.

Jonas tentou fugir dele, mas ele era três vezes mais forte que ele. Sem escapatória Jonas sentiu o pau entrar com dificuldade. Era duro como um pedaço de pau, quente e grosso.

- Ta sentindo minha rola? – perguntou ele. – Pois vai sentir ela sempre agora. Você vai ser meu de um jeito ou de outro. E quanto mais tempo demorar, mais vai apanhar para aprender.

Jonas sentia o cu quase rasgar com a imensa rola. O homem imenso deitado sobre ele o encobria totalmente. O cheiro do suor dele impregnou em Jonas e o fez entrar naquele êxtase que entrava com Adriano. Jorge então começou a meter. Primeiro começou a meter rápido e depois começou a meter com força. O negão metia com jeito nele, socando com força o pau. A rola entrava raivosa mostrando que ali, naquele momento, aquele cu era dele. Jonas sentia apenas a sensação de peso, dor no reto e um leve incomodo no abdômen.

A rola entrava e saia e Jonas gemia, era a única coisa que podia fazer. Jorge ficava calado enquanto socava, dando um ou outro gemido másculo. Ele tinha o corpo quente, muito quente. Nessa hora Jonas se sentiu propriedade dele.

De repente ele o virou na cama, colocando o de frango assado. Nesse momento Jonas teve a visão de Jorge, da cor da pele dele, do porte dele, dos pentelhos negros dele. Do contrate deles... Sem meter, porém com o pau duro penetrado ele olhou para Jonas e cuspiu. O cuspe acertou a testa de Jonas. Jonas grudou os lábios no instante em que o segundo cuspe acertou sua boca.

- Abre a boca.

Jonas continuou com a boca fechada. Jorge estalou a mão na cara dele.

- Abre a boca escravo!

Jonas ainda não abriu e no instante que ia receber o segundo tapa cedeu.

Jorge então puxou fundo e cuspiu na boca dele.

- Vai aprendendo viado, você não pode ter nojo de mim – disse ele. – Você tem que gostar de tudo que vê de mim. Quando for minha puta vai me dar banho de língua. Limpar minha virilha quando eu chegar do trabalho. Vai limpar meu suvaco fedendo cece, meu pé chulezento. E eu vou fazer o que eu quiser com você. Vou vestir você de mulher e te tratar igual uma puta. Vai arrumar minha casa, fazer minha comida e quando eu chegar vai pedi rola. Começa a contar os dias Jonas, você vai ser meu.

E dizendo isso puxou Jonas pelas pernas e começou a meter. Jonas não conseguia fugir, o homem em fúria metia com força. Uma hora ele começou a tirar e a colocar o pau, entrando com ele de uma vez dentro de Jonas. Ele sentia tanta dor e tanto prazer que de repente perdeu o sentindo do tempo e do espaço. O gozo dele veio em grandes golfadas antes do gozo de Jorge, que veio logo em seguida. Eles praticamente gozaram juntos.

O peito de Jonas estava sujo de porra e Jorge respirava ofegante. Quando ele tirou o pau de dentro de Jonas a porra vazou.

- É disso que você gosta não é?

Jonas virou para o lado, não queria falar com ele.

- Me responde porra – disse dando um tapa no rosto de Jonas. – Quando seu macho falar você responde – disse dando outro tapa. - Vou perguntar de novo: é disso que você gosta não é?

- Sim – disse Jonas.

- Sim senhor – disse dando outro tapa, dessa vez mais forte. Não satisfeito deu mais dois tapas no rosto de Jonas.

- Sim senhor, sim senhor – disse Jonas virando o rosto para o lado.

- Ajoelha ai do lado da cama – disse indicando com os olhos. – Quando voltar vou te comer de novo. Essa noite vamos passar juntos. Vai aprender a gostar de mim de um jeito ou de outro.

Jonas se levantou se ajoelhou. Jorge colocou na frente de Jonas o cinto dobrado, era grosso e preto, feito de couro.

- Para você lembrar como as coisas funcionam – disse ele saindo do quarto.

Jonas ficou desolado, não sabia o que pensar, não sabia o que fazer e muito pior, não sabia por que havia gostado.

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Comentários

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Cara, nota mil para sua série de contos! Show de bola... quero ler a continuação!

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