Sarah estava na cozinha, ajudando Jéssica a fazer o jantar. Jacó brincava perto delas e as duas conversavam sobre o acordo que Sarah havia firmado com Spider. – Ainda não acredito que a irmã concordou com esse absurdo. O que o irmão Davi vai pensar? – perguntou Jéssica. – Vai pensar que eu não tive escolha. Fiz isso para acalmá-lo - respondeu. - Mas, irmã. Ele vai querer fazer amor com a senhora - disse Jéssica, abaixando o tom de voz para Jacó não ouvir. – Eu sei. É só fechar os olhos e rezar pra acabar logo. Como eu faço com o Davi. E ele dorme logo depois - falou Sarah. Jéssica não disse mais nada, porém ainda não conseguia aceitar aquele acordo. Tinha medo pela patroa. Spider entrou na cozinha, fazendo o barulho de sempre. - Posso saber o que vocês duas tanto cochicham? – perguntou. – Nada que lhe interesse - respondeu Jéssica. Spider puxou os cabelos dela com força pra trás, provocando um grito na garota. - Minha paciência com você tá por um fio. Depois da burrada de hoje à tarde, você merecia um balaço na cara. Só não dei porque minha irmãzinha pediu. Mas, não me provoca - ameaçou.
Sarah interveio e pediu calma a ele. Ralhou com Jéssica e mandou que ela pedisse desculpas. Ela pediu com relutância. Spider a soltou e lhe deu um tapa na cara. Em seguida, pegou Jacó no colo. – O que você vai fazer? – perguntou Sarah. – Vou levá-lo pra sala enquanto vocês terminam esse jantar - respondeu, saindo com ele. - Você precisa parar de provocá-lo. Ele te machucou? – perguntou Sarah, acariciando o rosto dela. - Não, irmã. É que eu tenho nojo quando ele chega perto de mim - respondeu. Terminaram o jantar e Sarah foi à sala, chamá-lo. Não o viu nem seu filho. Chamou por Jacó, gritou seu nome e começou a procurá-lo. Quando passava perto do sofá, Jacó pulou e deu um grito, dando um baita susto na mãe. O menino estava escondido com Spider, rindo e brincando. – Você quase me matou de susto, filho - disse ela, pondo a mão no coração. - Foi ideia do tio Spider - falou Jacó. Foram jantar e depois Sarah levou o filho pra cama. Spider foi à cozinha e ficou parado na porta, olhando para Jéssica e passando um pano em sua pistola. A garota fingia que não via, mas tremia de medo dos olhos dele. – O que está acontecendo aqui? – perguntou Sarah, voltando do quarto. – Nada, irmãzinha. Só estava esperando você voltar - respondeu, guardando a arma na cintura. Passou o braço pela cintura dela, a puxou pra perto dele e lhe deu beijo rápido nos lábio. – Vamos pro nosso quarto? Você, menina. Leva tuas coisas pro quarto de hóspedes. Não quero você dormindo fora de casa. Entendeu? – perguntou. Jéssica respondeu que a sim.
Spider e Sarah foram para o quarto. – Vai lá encher a banheira pro teu Spider, vai - disse. Sarah obedeceu e ele a seguiu logo após. Entrou no banheiro pelado. Sarah se assustou mais uma vez e se virou de costas. Ele a abraçou por trás e envolveu seus seios com as mãos. - Você ainda vai se acostumar em me ver sem roupa. Eu prometo. Que peitos gostosos - sussurrou. Beijou seu pescoço e Sarah fechou os olhos. – Você prefere ficar aqui comigo ou me esperar no quarto? – perguntou. – No quarto - disse baixinho. – Pois vá, minha linda. Hoje, eu permito. Mas, eu quero depois tomar banho com você na banheira - falou.
Spider tomou o banho e foi ao quarto somente de toalha. Encontrou Sarah rezando. – Você já pode ir, querida. Quando acabar, venha peladinha - falou. Quinze minutos depois, Sarah reapareceu na porta, nua e cobrindo os seios e a vagina com as mãos. Spider a olhou e a chamou. – Por favor, apaga a luz - pediu. Spider se levantou e apagou a luz. Foi até ela e a ergueu no colo. – Esta noite, vou fazer tudo que minha princesinha quiser. Mas, não se acostume - disse.
Os dois foram pra cama e ele a deitou, carinhosamente. Deitou-se ao seu lado e acariciou seu rosto. - Você é muito linda. Não precisa ter medo do seu Spider. Até o Jacó já gosta de mim. Você também vai gostar - disse. – Por que você ensinou meu filho a chamá-lo de tio? – perguntou. – Não ensinei. Ele gostou de mim. Eu sempre gostei de crianças. Não sou um monstro - respondeu. Pegou a mão de Sarah e a beijou. – Você diz que não é um monstro, mas age como se fosse. Vive ameaçando a mim e a Jéssica - disse Sarah. – Eu só não quero voltar pra cadeia. Aquilo lá é o inferno na terra. Um bando de animais. A gente precisa fazer pacto com o diabo pra não morrer. Não quero voltar - explicou. - Por que você foi preso? – perguntou. – Assalto a banco que deu merda. Um dos funcionários quis ser herói e todo herói morre. Me condenaram a trinta anos. No meu mundo, é assim, irmãzinha. Tive sorte de ainda tá vivo com 32 anos. Muitos amigos de infância já morreram. Guerra de gangue ou bala da polícia - respondeu.
Sarah olhava pra ele e o medo começou a desaparecer. Spider acariciou seu rosto e seus seios. Desceu o rosto e passou a língua pelos mamilos dela. Sarah prendeu a respiração e ele começou a sugar seus peitos. Ele beijou sua barriga, suas coxas e se deitou no meio das pernas dela. Mergulhou o rosto entre os muitos pelos de sua boceta e a chupou. Sarah gemeu e tampou a boca pra abafar. Sentiu um choque no seu corpo. Spider a chupava com delicadeza e tesão. Sarah tinha espasmos e seu corpo tremia sem controle. Depois de alguns minutos, uma onda violenta explodiu dentro dela e ela chegou a esguichar na cara de Spider. O corpo de Sarah arqueava, tremia. Ela a soluçava e gemia sem parar. Era o primeiro orgasmo de sua vida. Spider subiu com o rosto lambuzado e a beijou. Deitou-se ao seu lado e segurou sua mão. A fez virar de lado e levou a mão até seu cacete. Ela se assustou e quis puxá-la de volta, mas ele não permitiu. – Você gozou. Agora, é minha vez - disse. Spider a fez agarrar seu pau e acariciá-la. Foi-lhe ensinando a bater uma punheta. Sarah observava a rola dele, atentamente. De repente, Spider passou a gemer mais forte, seu pau engrossou e ele gozou. Lançou vários jatos grossos de porra em seu peito e no rosto de Sarah, que deu um gritinho de susto. Em seguida, foi ao banheiro se lavar. Viu sua mão coberta de esperma e a levou ao nariz. Cheirou e gostou. Encostou a língua e provou. O gosto era esquisito, amargo. Se lavou e voltou pra cama.
Sarah acordou primeiro que Spider. Ele a abraçava por trás e ela se virou, lentamente, para não acordá-lo. Antes de se levantar, olhou pra ele, seu corpo nu e seu pau amolecido, caído de lado. Passou a mão pela sua boceta e notou que ainda estava melada do gozo maravilhoso que tivera na madrugada. Sua mão ainda estava com o cheiro do esperma dele. Levantou-se e foi ao banheiro. Tomou um banho e parou na frente do espelho, nua. Observou seu corpo, o acariciou timidamente, mas logo um sentimento de culpa lhe invadiu. Ela se ajoelhou e fez suas orações. Em seguida, vestiu-se, prendeu o cabelo como de costume, mas desta vez colocou um pouco de perfume. Há tempos, ela não fazia isso. Saiu do quarto e foi à cozinha. Jéssica já havia acordado e estava fazendo café. – Bom dia, Jéssica – falou. – Bom dia, irmã. Eu estava lhe esperando para fazermos nossa oração matinal – respondeu. – Não se preocupe. O Spider está dormindo e, quando acordar, vai querer o café pronto – disse. – Ele ainda está dormindo? Vamos aproveitar essa chance e fugir, irmã. Eu corro rápido e posso chegar à porta da rua bem ligeiro. Ele jamais vai me pegar – falou Jéssica. – Não, você não vai fazer isso. Você vai fazer o café da manhã como eu falei – determinou Sarah. – Mas, irmã, não podemos perder essa chance – argumentou Jéssica.
Sarah se aproximou dela e segurou seu ombro. – Você não vai fazer nada sem a minha permissão, entendeu? Ele mandou nós ficarmos aqui e nós vamos obedecê-lo, Jéssica – afirmou Sarah. – O que aconteceu com a senhora, esta noite, irmã? Não quis rezar para purgar sua alma dos pecados da luxúria em ter traído o irmão Davi, se recusa a fugir e está até usando perfume como uma mulherzinha qualquer – indignou-se Jéssica. Sarah lhe deu um tapa na cara. – Me respeite. Não se esqueça que eu sou sua patroa. Não admito que fale assim comigo – esbravejou para surpresa e perplexidade de Jéssica. Spider estava ouvindo aquilo tudo por trás da porta e se divertia com a atitude de Sarah. Após o tapa, entrou na cozinha somente de calça, sem camisa. – Bom dia, minha princesa. Acordei e não vi você na cama. Fiquei com saudade – falou, abraçando Sarah e espalmando sua bunda. – Eu estou acostumada a acordar cedo e não sabia se podia acordá-lo também – respondeu. – Depois do que você me fez ontem à noite, pode fazer o que quiser comigo – afirmou ele. Sarah ficou encabulada com o comentário dele, mas não disse nada, apenas se entregou ao abraço dele, correspondendo ao seu beijo.
Jacó acordou e o casal ficou brincando com o menino até depois do almoço quando ouviram a campainha tocar. Spider ficou sobressaltado e Sarah pediu que se acalmasse. Foi até a janela e viu um homem de paletó e dois policiais. – É a polícia – avisou ela. Spider sacou a arma e Jéssica apareceu na porta da sala. – Calma, sem violência – pediu Sarah. – Escuta aqui, irmãzinha, vou levar teu menino e essa daí pro quarto dele. Tu fala com os cana e dá um jeito deles se mandar daqui. Qualquer gracinha, eu estouro eles dois – ameaçou Spider. Pegou Jacó no colo e puxou Jéssica pela mão até o quarto. Sarah abriu a porta. – Boa tarde, dona Sarah. Sou o delegando Anselmo, da 35ª DP. Podemos conversar um minutinho? – perguntou. – Claro, delegado. Mas, podemos conversar aqui na varanda? Meu marido está viajando e não fica bem eu receber três homens na minha casa – respondeu. O delegado concordou e ficaram na varanda. – Nós estamos investigando um incidente que ocorreu na mercearia do seu Joaquim há dois dias. Um homem foi assassinado e o autor do crime é um foragido das autoridades. A senhora tem alguma informação sobre ele? – perguntou. – Eu, doutor delegado? Como eu poderia ter informação sobre um bandido? – respondeu Sarah, se fazendo de desentendida. – Claro, desculpe. É que o homem que foi morto estava incomodando a senhora, segundo o seu Joaquim. Eu pensei que ele pudesse tê-la procurado – explicou. – Não, senhor. Ninguém me procurou não – mentiu Sarah. – Entendo. Se isso acontecer, me telefone, por favor. Ele é extremamente perigoso. Já matou várias pessoas – disse Anselmo, entregando um cartão a ela.
O delegado e os policiais já estavam saindo quando ele parou e se virou. – Mais uma coisa. O seu Joaquim me disse que a senhora estava acompanhada de uma moça, uma empregada sua. Eu poderia falar com ela? – perguntou. – Infelizmente não, doutor delegado. Ela ficou tão assustada que pediu demissão ontem mesmo e voltou pra casa, no interior – tornou a mentir. Anselmo agradeceu mais uma vez e foi embora. Sarah trancou a porta e foi até o quarto de Jacó. Ao abrir a porta, viu Jéssica presa contra a parede, sangrando no nariz e Spider com o cano da arma dentro da sua boca. – O que é isso? – perguntou assustada. – Ela tentou escapar pra ir falar com os cana. Por muito pouco, eu não apago ela – afirmou Spider. Sarah segurou a arma e olhou pra ele. – Por favor, Spider. Ele já foi. Tá tudo bem agora. Pode soltá-la – pediu. – Num posso não, irmãzinha. Ela me deixou muito nervoso. E, quando eu fico assim, preciso apagar alguém e vai ser ela – disse, engatilhando a pistola. – Spider, eles ainda estão por perto. Se você atirar, vão ouvir o barulho e voltarão. Venha, eu preparo um banho pra você na banheira e acalmo você. Venha comigo – falou Sarah, com uma voz doce e delicada. Spider tirou a arma da boca de Jéssica e a guardou na calça. – Vou deixar ela viva por sua causa, princesa. Mas, to avisando. Ela tá me tirando do sério. Depois que eu sair daqui, ela vai correndo pros cana – disse ele. – Não vai não. Tranque a porta e a deixe aqui – propôs Sarah.
Spider trancou e foram ao quarto principal. – Fique aqui que vou encher a banheira pra você – disse Sarah. Spider tirou a roupa e entrou no banheiro logo depois. Sarah estava voltando e parou ao vê-lo entrar. Olhou pra ele nu, mas não cobriu os olhos nem virou de costas. Spider sorriu e a abraçou. – Minha princesinha está se acostumando a ver seu Spider sem roupa. Muito bem – disse ele. Lhe deu um selinho e entrou na banheira. – Você quer que eu espere no quarto? – perguntou ela. – Não. Quero ficar olhando pra você. Sua presença me acalma. Vem mais pra perto – chamou, estendendo a mão. Ela a segurou e se aproximou. – Entra aqui comigo. To precisando dar um abraço em alguém. Pode ficar vestida mesmo se preferir – propôs. Sarah tirou a saia e entrou na banheira apenas com a blusa e a calcinha enorme que usava. Sentou-se de costas pra ele, que a abraçou. – É tão bom ficar assim com você. Teu corpo é tão gostoso, sabia? Por que você usa essas roupas horrorosas? – perguntou. – São minhas roupas. Desde menina, eu me visto assim – respondeu. – Desperdício. Adoraria ver você em roupinhas mais curtas – falou. Sarah não respondeu.
- Posso te fazer uma pergunta? – pediu ela. – Claro, minha princesa. Você pode tudo – respondeu. – O que o delegado disse sobre você ter matado várias pessoas é verdade? Eu entendi ontem que você só tinha matado o funcionário do banco que roubou – perguntou. – Ele não foi o único não. Por isso, pequei trinta anos de cana. No bairro onde eu cresci, princesa, eu mato ou eu morro. O primeiro que eu matei, eu tinha doze anos. O filho da puta matou meu pai e estuprou minha mãe. Cortou os bago dele fora e ele morreu igual a um porco. Depois disso, um tio me pegou pra criar e eu entrei pro bando dele. A gente aprende a matar, princesa – falou. – Mas, aprende a amar também, a ajudar as pessoas – argumentou Sarah. – Se a gente tem alguém pra ensinar. Eu só tive gente pra ensinar a matar e roubar – respondeu. – Você tem um nome tão bonito... Leonardo. Não devia ser chamado de Spider – disse ela. – Ainda não agradeci pelo que minha princesinha fez com aquele cana – falou Spider e a abraçou bem forte e beijou seu pescoço. Segurou seus seios e os massageou, apertando os biquinhos com os dedos. Sarah estremeceu e se aninhou em seus braços.
Ele desceu uma das mãos e adentrou sua calcinha, começando a masturbá-la. Sarah gemeu alto e seu corpo teve um sobressalto, abrindo mais as pernas e deitando a cabeça pra trás. Spider a masturbava com uma mão e apertava o seio com a outra. A fez virar a cabeça de lado e enfiou a língua em sua boca. O corpo de Sarah tremia e tinha espasmos involuntários. Sua língua era chupada com gula pela boca de Spider. Seus dedos se movimentavam rápido na sua xoxota, que encharcava a cada segundo. Aos poucos, um orgasmo foi se formando dentro dela e explodiu de forma intensa. Novamente, Sarah esguichou de tão forte que foi sua gozada. Seu corpo se debateu com tanta intensidade que enorme quantidade d’água foi jogada pra fora da banheira. Depois do orgasmo, ela relaxou e segurou os braços de Spider contra seu corpo. – Eu adoro teus orgasmos, princesa. Você sempre gozou assim? – perguntou. – Eu nunca tinha tido um orgasmo – respondeu num fio de voz. Spider levou a mão até sua boca e a chupou. Em seguida, colocou seus dedos melecados na boca dela e a fez chupá-la também. Segurou seu rosto e voltaram a se beijar.
Terminado o banho, se vestiram e saíram do quarto. Ela pegou a chave e abriu a porta para liberar Jéssica e Jacó. Mandou o menino ir brincar na sala. Quando Jéssica ia saindo, ela segurou seu braço. – Tentei ser razoável com você, mas vejo que não dá. Esta noite, você vai dormir trancada de novo. Não posso confiar em você – disse ela. – Não pode confiar em mim? A senhora tá falando igual àquele bandido. A senhora ouviu o delegado. Ele é perigoso e é em mim que a senhora não pode confiar? – respondeu Jéssica. – Não posso confiar em você porque você continua fazendo burrada. Continua provocando o Spider. Um dia, ele perde a cabeça e mata você. Não entende que nós precisamos fazer sacrifícios, Jéssica? Eu estou fazendo e você também tem de fazer – falou Sarah. – Qual é o sacrifício que a senhora tá fazendo? Transando com ele? Tomando banho junto com ele? – ironizou Jéssica. – Você acha que eu gosto de fazer essas coisas? Além disso, estou garantindo sua vida e a do meu filho – afirmou Sarah. – Começo a me perguntar se isso é verdade, irmã – disse Jéssica, saindo do quarto.
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