Surpresas do Coração - IV Parte

Um conto erótico de Grey
Categoria: Homossexual
Contém 1909 palavras
Data: 06/04/2016 04:25:17

IV Capitulo

- Bom dia menino Mauricio. – Fala uma Senhora de uns 60 anos de idades muito gorda enquanto abria o cadeado do portão para entrarmos com o carro. Destravado o cadeado, ela escancara o portão a fim de entrarmos.

A casa era toda muruada, muros altos e no centro a casa com uma grande varanda ao seu entorno, onde era utilizado para armarem redes com o objetivo de descansarem à tarde, ou simplesmente aproveitar o espaço para um bom papo no início da noite. Entre a casa e o muro havia uma área ampla onde ficavam os carros.

- Bom dia Dona Maria.

Mauricio saiu por uma porta, eu por outra ao mesmo tempo.

- Chegaram na hora certa. Acabei de aprontar um cafezinho fresco. – Avisa exalando alegria por nos receber.

- Me deixa apresentar o Caio, o Engenheiro responsável pela construção da Estrada de Mariana. – Dona Maria se aproxima da gente. Ele continuou. – Caio Durans.

- Novo. Esperava um velho. - Rir sem malicia.

- Tenho 30 anos de idade. – Informo meio chateado por todo mundo, por em unanimidade comungarem do mesmo pensamento e a cada apresentação o comentário Evinha à tona.

Embora chateado, não fui descortês, não alterei a voz.

- É um prazer tê-lo na minha casa seu Caio. Vamos entrar que como disse passei um café fresquinho.

- Por favor, somente Caio já tá bom, não se faz necessário o seu ou senhor.

- Como o senhor, melhor, como tu quiser Caio. - Ela mesma se corrige.

Dito isso, levou-nos para dentro de casa. Eu carregando minha mala e Mauricio carregando a dele. Passei pela sala, onde ficava um conjunto de sofá, um rack no centro com uma TV, quadros na parede. Não era suntuoso, mas era agradável dado o nível de limpeza. Passei pela sala de jantar com uma mesa enorme no centro, logo depois a cozinha bem grande também no meio tinha uma mesa, a diferença era que estava farta.

Havia um detalhe na casa, tudo era amplo, espaçoso e primava por limpeza.

- Sentem, por favor. – Pediu Dona Maria nossa anfitriã muito educada.

- Que mesa bonita Dona Maria. – Exprime Mauricio em tom de elogio.

- Então aproveita. Sentem-se. – Manda cordialmente.

- Eu particularmente prefiro ir ao meu quarto guardar a mala, trocar de roupa, etc. – Confessou como pedisse licença para seguir para o quarto, claro com a sua permissão. Mauricio estava sendo hábil.

- Também se a senhora não se incomodar gostaria de ir para o quarto descansar um pouco, preciso dormir. Tô muito cansado. – Confesso com tato, pois não era meu objetivo mesmo que indiretamente ofendê-la recusando por hora o café tão farto oferecido por ela.

- Então seja feita a vontade de vocês. Na sala de jantar fica o quarto de vocês. – Passa na nossa frente em direção a outro quarto por lado da sala principal. – A chave do quarto de vocês tá guardada no meu quarto. – Fala gritando da sala principal. – Mauricio olha para mim e sorrir pela atitude de Dona Maria falar gritando.

Ela retorna.

- Aqui tá a chave. - Entrega para Mauricio que a recebe.

- Muito obrigado. – Agradeceu Mauricio com as chaves em mãos.

- Quando vocês quiserem comer alguma coisa é só falarem, aliás, estou aqui pra isso. - Indo para cozinha.

Mauricio rola a chave na fechadura, e empurra a porta. O quarto é totalmente distinto do resto da casa: o papel de parede, o forro, o cheiro, enfim é suntuoso. Há duas camas na horizontal separadas por uma mesinha com um abajú, e não é cama de solteiro, as camas são de casal, coberta por uma colcha fina, sobre bem dobrados há edredons. A frente há uma tela de 50 polegadas posta na parede, de lado um sofá de couro que mais parecia uma cama de tão largo, depois um guarda roupa também primando pelo exagero de grande. Também ao lado esquerdo das camas tinha um armário pequeno para guardar pertences pessoais. Suntuoso essa era a palavra ideal para classificar o quarto que Mauricio preparou.

- Gostou? – Perguntou Mauricio.

- Tá bonito. – E de fato estava bonito. Mauricio tinha bom gosto.

- Como disse andei fazendo algumas intervenções.

Eu faço ar de riso.

- Tu tens bom gosto, muito bom gosto. - Exprimo, porque era o que vigorava no meu pensamento.

- TV 50 polegadas, coloquei Sky, forrei, inseri granito no banheiro- Levou-me até o banheiro que também era amplo. Visto isso retornamos a nave do quarto.

- Gostei.

- Bom saber que você gostou.

- Agora eu preciso dormir. – Sentei na minha cama, que ficava próximo a entrada do quarto, olhando para Mauricio.

- Entendo. – Mauricio estava em pé e sem prévio aviso folgou o cinto deixando a bermuda cai pelas suas pernas.

Estremeci.

Agachou-se tirou a bermuda jogou sobre a cama. Pegou a bolsa também jogou sobre a cama, abriu-a procurou camisa e calça. Sei disto, porque quando encontrou puxou calça moletom, e uma camisa regata. Presumir que ele iria correr.

Suspirei quando ele tirou a camisa expondo o peitoral fenomenal. Um deus grego no porte, na altura e na beleza. E eu claro, embriagado por tanta formosura, o contemplava admirado, até certo ponto pasmo. Era inquestionável a força e a veemência do poder que fluía de Mauricio o qual me afetava, rendia-me sem que eu tivesse a capacidade de lutar contra.

O poder provocador que detinha sobre mim era algo natural, que ocorria sem ao menos ele perceber. De fato, ele agia na maior naturalidade. Desta maneira, constatei o óbvio: estava caidinho por Mauricio. Em menos de vinte quatro horas ele havia conseguido o feito de me cativar de forma cruel, rápida e certeira como nunca pensei que fosse possível.

Desde a experiência traumática que vivi na adolescência outro homem não tinha conseguido despertar o meu coração ao ponto de querer alguém como eu queria Mauricio. Vendo-o exibi formas tão perfeitas, tão exuberantes o desejo de explorar aquele corpo se transformava em uma constante na minha cabeça.

Já não dava para negar, por mais que quisesse, por mais que tentasse inutilmente negar, resistir. E olha que havia tentado negar, tentado resistir por medo de ver o trauma do passado se repetir... Eu definitivamente queria beijar aquela boca, lamber aquela barriga, cheirar aquele pescoço, embriagar-me com o cheiro daquele homem. Eu incontrolavelmente desejava aquele homem em demasia.

Mas, o que fazer para o meu desejo ser satisfeito?

Mauricio interrompe minha introspecção.

- Malho todo dia religiosamente, e já que aqui não há academia pelo menos vou correr, não é a mesma coisa, mas pelo menos não vou relaxar. – Explica enquanto tirava a camisa.

- Tu apenas malhas ou pratica algum esporte? – Perguntei a fim de deixar de lado os desejos involuntários que desde o principio que conheci Mauricio resolveram em deusá-lo.

- Pratico jiu-jítsu e MMA.

Aproveitei e sondei a região do falo de Mauricio, claro, a fim de checar o tamanho ou pelo menos ter uma dimensão. Mesmo mole, o cara era dono de um pacote considerável. Sinal que ali o negocio não era econômico.

Como ele fitou-me, tirei os olhos, bem rápido, do pacote dele.

- Brother, tô achando que não vou banhar agora. Vou cair direto na cama. Tô morto de cansado.

- Então aproveita e procura dormir. – Disse Mauricio vestindo a calça.

- Tu vai caminhar por quantas horas? Pergunto me jogando na cama.

- No mínimo uma hora. – Respondeu vestindo a camisa.

- Á tarde nós vamos à obra. Tudo bem? – Questionei-o deitado.

- Com certeza. À tarde então.

Disse isso e saiu.

Levantei organizei minha roupa no guarda roupa na parte que a mim cabia. Guardei meus sapatos no armariozinho específico para isso, enfim, guardei meus pertences. Feito isso, mudei de roupa, vestir um short fino adequado para dormir, por ultimo liguei o ar condicionado e me joguei sobre na cama morto de cansado. Meu corpo precisava dormir.

Quando estava quase dormindo Dona Maria entrou.

- Oi menino.

- Oi. - Respondi bêbado de sono.

- Desculpa pelo incomodo, mas você não quer merendar alguma coisa?- Dona Maria estava sendo prestativa, mesmo assim odiei. Eu apenas queria dormir. Entretanto, manteve-me polido.

- Não é incomodo, contudo não quero merendar. Obrigado. – Falei na mesma posição sem me mover. Meu rosto estava afundado no travesseiro. E estava tão gostosa aquela posição.

- De todo modo, poderia trazer aqui no quarto. Basta querer.

Em que parte ela não entendeu que não quero? Pensei puto. Dormir, apenas queria dormir, o meu corpo exigia isso. Contudo, manteve-me polido.

- Obrigado. Muito obrigado mesmo.

- Então, tá. Qualquer coisa o menino chama.

- Ok.

Reparei que ela tinha se retirado. Feliz porque agora estava sozinho tratei de me ajeitar na cama, sem alterar a forma que estava sobre o travesseiro relaxei e apagueiLentamente uma visão maravilhosa diante de mim passou a se desenrolar como num filme, na cena um deus grego de corpo quase celestial era desnudo com classe de terna provocação cujo efeito sobre mim foi deixar meu pau duro. Primeiramente o deus grego livrou-se da camisa encharcada de suor, expondo à divisão perfeita, exata das linhas da par a área da espinha dorsal que como rio nascia próximo a cabeça e se estendia percorrendo toda a costa para morrer rente ao cofrinho do deus grego. Ao longo do rio longínquo uma paisagem exuberante podia ser contemplada, de deixar qualquer um de boca aberta dado o tamanho do esplendor da paisagem selvagem, cativante e bela.

Depois de se livrar da camisa suada, livrou-se da calça. Ficando, assim o deus grego somente de cueca boxer vermelha. Ao longo do braço veias pareciam que queria brotar a força de tão visíveis, braços enormes, grossos. O peitoral, tão chamativo, era dividido por uma linha que ganhava evidencia quanto mais se desenvolvia os dois montes de massa seca que era com certeza uma das sétimas maravilhas do mundo, de tal feita que atraia as mulheres, pois não tinha como resistir um peitoral sarado com dois montes magníficos criando, assim não mais um corpo, mas sim, uma obra de arte perfeita digna de ser admirada.

Abaixo dos dois montes, outro artifício fino dos deuses, a saber, uma barriga trincada. Visto pelo conjunto da obra a conclusão era só uma, não era simplesmente um corpo, era arte prima, mimosa que deveria ser admirada, contemplada, invejada. Arte pura, arte pura.

Passei a mão no rosto, mas a cena continuou, logo veio à conclusão não eram devaneios produzidos por um sonho caliente, não!Era tão verdade que eu estava acordado, a cena desenrolada diante de mim não era sonho, era realidade, era real. O deus grego tinha nome e sobrenome, Mauricio Alencar.

Enrolou-se em uma toalha e sumiu após fechar a folha da porta atrás de si, no banheiro. Certamente fora banhar.

Sem pensar, sem força para analisar o que estava prestes a fazer, mas guiado por uma força estranha, que me dominava, que me fazia refém, tão verdade que me excitava imensamente, tão verdade que meu pau só faltava romper a cueca, latejava. Eu era pura excitação, eu era puro desejo.

Quando dei por mim estava com a camisa suada de Mauricio ao nariz, ora cheirando, ora beijando. O cheiro cítrico de macho refrescava meus organismos, de tal forma que relaxei como se tivesse acabado de gozar profundamente. A sensação era ótima, incomparável, reconfortante. Uma fagulha de analise pairou sobre mim. Se uma camisa suada tinha a capacidade de me deixar assim quanto mais o dono da camisa. A ficha caiu de uma vez por toda. Eu precisava daquele homem.

Em pé próximo a cama de Mauricio com a camisa dele ao nariz constatei o obvio, eu estava caidinho por aquele homem. Mas, o que dizer? O que fazer para tê-lo?

Continua...

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Comentários

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Sua história é muito boa... até excelente. Vai ser um delírio acompanhá-la. Continue logo.

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