Aproveitei que Beto estava deitado na cama, e fui por cima dele, com cuidado para não machuca-lo.
Comecei a dar uns beijos leves, e depois fui aumentando a intensidade do negocio. Dei uma mordida em seus lábios, deixando uma marca vermelha.
Beto - Eu te amo cara.
Berg - Eu também brow.
Não quis nem saber se Beto estava disposto ou ainda em recuperação. Tirei sua camisa, e imprimi meu ritmo, meu corpo estava pegando fogo, e meu pau estava em chamas.
Comecei a beijar Beto. Um beijo quente, e devorador.
Beto me virou na cama, e veio por cima. Fui descendo na cama, e beijando todo seu adbomen. Ele soltava uns gemidos leves.
Beto - Isso aí.
Berg - Tu ta cada vez mais gostoso pô.
Beto - tou é?
Berg - ahan. (falei com minha língua passeando por seu corpo).
Beto abriu o zíper da calça que usava. Quando ia descendo a mesma, eu o impedi.
Berg - Devagar pô. Deixa eu aproveitar aqui.
Beto, na hora, parou o movimento. Eu desci um pouco de sua calça, e comecei a dar lambidas por cima de sua cueca.
Beto - caralho. Quer me fazer infartar seu porra? (dizia ele entre gemidos).
Pela parte superior da cueca, eu coloquei apenas a cabecinha da rola do Beto para fora. Estava completamente melada. Muito tesão eu sentia por aquele cara.
Beto - Chupa toda. Coloca tudo na boca.
Eu prontamente obedeci.
Beto começou um movimento de vai e vem. Depois de um tempo, naquela brincadeira, eu resolvi inverter as posições.
Berg - Me chupa, véi.
Beto - que?
Berg - Chupar minha rola.
Beto - Eu não curto chupar mo. Tu sabe que eu não sou gay.
Berg - então só eu sou o gay? (falei empurrando o corpo do Beto para longe de mim).
Beto - tecnicamente sim.
Berg - então eu sou o gay, e tu é o cara que pega o gay?
Beto - claro que não mo. Não tou falando nada disso.
Berg - mas é o que ta dando para entender.
Beto - o que quero dizer é que eu curto estar com voce. Mas não é tudo o que eu curto. Sacas?
Berg - saquei.
Levantei da cama, e vesti minha blusa, novamente.
Beto - o que tu ta fazendo?
Berg - vestindo minha camisa, pra ir embora dessa merda. Sacas?
Beto - para com isso Berg, que porra. Já tínhamos conversado sobre isso antes.
Berg - Já sim, mas achei que voce tivesse mudado. Voce mesmo disse que não estava nem aí se o Guga espalhasse sobre o nosso lance.
Beto - Uma coisa não tem nada haver com a outra. Eu não tenho vergonha de você, eu só não curto tudo.
Beto tentou me abraçar, mas eu recusei.
Berg - quero ir embora velho.
Beto - mas mo. Fica com raiva de mim não. Eu não fiz nada de mais. Tenta me entender.
Berg - tenta me entender também cara. Eu quero ir embora.
Beto tentou me convencer a ficar, mas eu não aceitei.
Beto - tudo bem. Mas vamos ao menos la pra casa?
Berg - Não, não. Eu quero ir pra minha casa.
Beto - ok. Eu vou só pedir a conta. Motel mais caro que eu ja paguei, e nem ao menos usufruir.
Berg - Como é que é? - Tu ta jogando na minha cara? - Beleza, eu pago essa porra.
Beto - cara... Tu ta muito neurótico, hoje. Eu não falei nada disso. Apenas estou lamentando de agente não ter curtido mais.
Eu sai do quarto, deixando o Beto falando sozinho.
Beto pagou a conta, e voltamos para o carro. Em seguida, pegamos a estrada.
Eu fui dirigindo por todo o caminho. O Beto passava as mãos pelo meu corpo, mas eu não estava muito no clima.
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- Pronto. Ta entregue. (falei estacionando o carro, enfrente a casa de Beto).
Beto - Tu não errou o endereço?
Berg - Não. essa não é tua casa?
Beto - era primeiro na tua casa mo. Como é que tu vai voltar agora?
Berg - Vou pegar um taxi.
Beto - é assim mesmo que vai ser?
Berg - é.
Beto acertou as duas mãos em suas coxas, e suspirou, profundamente.
Beto - ok.
Saí do carro sem me despedir, de Beto, e fui caminhando ate parar um táxi.
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- Na fome hein Bernardo?
Bernardo jogava vídeo - game, e praticamente nem me deu atenção.
Bernardo - tem nada de interessante pra fazer.
Alguns amigos do Bernardo, estavam junto com ele, e me cumprimentaram. Falei com todos, e fui para cozinha.
Abri a geladeira, e retirei um pote de sorvete.
Sentei a mesa, e comecei a comer desesperadamente. Lembrei do Beto, e por um momento pensei em terminar com tudo aquilo.
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Fui dormir, e recusei algumas ligações seguidas do Beto.
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Na manhã seguinte, acordei cedo, tomei um café reforçado, e fui pra aula.
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Cheguei a faculdade, cumprimentei alguns amigos, e sentei do lado oposto de onde o Gustavo estava.
Não demorou muito, e o Kadu veio falar comigo.
Kadu - Eu tou me sentindo mal, por esses rolos entre vocês dois.
Berg - Não sinta-se. Não é culpa tua.
Kadu - mas agente sempre foi tão unido mano, e agora ta cada um pro seu canto.
Berg - relaxa pô. Nada nessa vida é eterno, nem mesmo as amizades.
Kadu - mas a nossa é tão perfeita po. Já passamos por cada situação juntos. Já dividimos tantas bucetinhas.
Kadu riu.
Berg - mano, eu vou prestar atenção a explicação do professor. Depois agente conversa sobre isso ta?
Kadu - ta certo mano. Só quero que voce saiba que eu sou neutro. Não tenho lado, alias, eu sou dos dois lados.
Berg - sei sim mano. Relaxa.
A aula acabou, e fomos liberados. Segui na frente conversando com alguns amigos.
Meu celular tocou, e era o Rafa.
Pedi licença e atendi.
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Berg - Oi Rafa.
Rafa - Oi mano. Belezinha?
Berg - tudo certo. Cara me desculpa, mas eu não pude retornar tuas ligações antes, acabei esquecendo.
Rafa - tranquilo. Como tão as coisas por ae?
Berg - tudo ótimo... Quer dizer, ta tudo mais ou menos mano.
Rafa - o que ta pegando?
Berg - problemas meu amigo. Mas eu não quero falar sobre isso. Me diz como é que tu ta por ae?
Rafa - Aqui ta bão demais. Agora eu tenho certeza que estou no curso certo.
Berg - agronomia neh!?
Rafa - isso.
Berg - tou ligado.
Troquei mais algumas palavras com o Rafa, e antes de chegar a praça de alimentação, ja havia desligado o telefone.
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Fui ate o caixa comprar umas fichas para poder comer.
Retirei meu lanche no balcão, e sentei a mesa.
Beto - Oi mo. (Disse Beto, tímido, sentando a minha frente).
Berg - Oi.
Beto tomou um gole do meu suco.
Beto - tive que vir aqui, falar com voce. Não quer atender minhas ligações.
Berg - tava ocupado.
Beto - conversa. Voce tava era com birra. Eu te conheço pô.
Berg - e tu queria o que? (falei comendo uma fatia de torta).
Beto - Tu interpretou o que eu havia dito, de forma errada.
Eu dei de ombros.
Beto - Tu ta disponível pra hoje a noite?
Berg - pra que?
Beto - precisamos dar uma adiantada la na obra dos meus pais.
Berg - eu posso ir sim.
Beto - beleza. E agora a tarde podemos fazer alguma coisa pra compensar a noite de ontem?
Eu balancei a cabeça que não.
Beto - assim não pô. Estou fazendo o que eu posso.
Berg - hoje a tarde, eu vou fazer um trabalho da faculdade.
Beto - é isso mesmo, ou tu ta inventando desculpas?
Mostrei meu caderno, e Beto acreditou que realmente haviam trabalhos para fazer.
Kadu - fala aí irmandade. (Disse Kadu, sentando a nosso lado, seguido por Guga e Cecilia).
Beto foi gentil com todos. Já eu, achei melhor me retirar.
Berg - Eu ja tou indo. Tenho que adiantar alguns trabalhos, e dar uma estudada.
Kadu - ta cedo pô!
Berg - ta cedo mesmo, mas eu tenho que adiantar uma pá de coisas.
Beto - eu também ja tenho que ir galera.
Beto se despediu, e me acompanhou.
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- Que horas eu passo na tua casa? (disse ele assim que chegamos ao estacionamento).
Berg - pra gente ir a casa dos teus pais?
Beto - isso.
Berg - precisa não. Eu vou de moto.
Beto - pra que de moto, se eu tenho carro?
Berg - Mas eu não tenho carro, então vou de moto.
Beto - Me fala uma coisa, vai ser assim por quanto tempo? - porque eu tou ficando de saco cheio dessa brincadeira, já.
Berg - não sei cara. Por enquanto tou muito magoado com voce, mas se já estiver de saco cheio, a gente da um tempo.
Beto - Não! - eu não quero tempo. Eu quero que tu amadureça, cresça. Porque eu tou fazendo o máximo, e voce não percebe.
Berg - vou tentar.
Coloquei meu capacete, e peguei a estrada.
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Cheguei a minha casa, almocei, e depois dormi um pouco. A tarde, eu acordei disposto.
Desci ate a sala, e comecei a montar meu trabalho.
Estava pegado quando a campainha tocou, me levantei, e fui atender a porta.
Berg - ta fazendo o que aqui?
Guga - quero conversar.
Berg - não. (Eu respirei fundo). - Quero conversar com voce não.
Guga - vamos colocar um ponto final nessa historia.
Berg - Bora. Ponto final colocado. Agora pode ir embora.
Fechei a porta, e Gustavo colocou o pé, me impedindo.
Guga - não vamos brigar mano...
Berg - mano? - mano é o caralho.
Guga - olha aí. Tu ta se descontrolando, e eu não tou fazendo nada.
Berg - tu não ta fazendo, mas tu fez.
Guga - e tou aqui pra gente se acertar.
Berg - Se acertar porque? - mudou de ideia?
Guga - não mudei de ideia, só acho que podemos conviver com isso.
Berg - não cara. Não precisa voce fazer esforço nenhum pra conviver com isso. Voce não meche comigo, eu não mecho com voce, e não precisamos trocar palavras.
Guga - pela nossa amizade cara. Vamos tentar.
Eu abri a porta, deixando passagem para o Guga entrar.
Guga - posso sentar?
Berg - precisa nem perguntar pô.
Guga sentou no sofá, e começou a puxar papo.
Guga - eu nunca falei nada o que rolava ente voce e o Roberto. Mas eu tive muita vontade. Queria ver a faculdade toda contra vocês.
Berg - e por que não falou?
Guga - pela nossa amizade.
Berg - tu é comedia cara. Fez o que fez e ainda diz que tem amizade entre nós.
A campainha voltou a tocar, e eu fui atender novamente.
Beto - Oi mo.
Berg - oi.
Beto - trouxe uma erva pra gente tomar um teres. (disse ele entrando).
Assim que Gustavo viu o Beto, foi logo se levantando do sofá.
Beto - fazendo o que aqui Gustavo?
Guga - Vim conversar com o Berg.
Beto - Gustavo... Nada contra a voce meu irmão, mas da um tempo pra gente.
Guga - eu não vim atras de confusão não. Só queria resolver de vez toda essa situação.
Beto - poderia ter me chamado neh!? - Eu sou um dos mais interessados nisso.
Guga - beleza. Então vamos sentar, e conversar nós três.
Conversamos, e decidimos que mesmo Gustavo não aceitando, não iria intervir em nosso lance, nem ficar soltando piadas, mas se eu iria esquecer aquilo, e voltar a velha amizade, só o tempo diria.
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Gustavo foi embora, e eu fiquei de terminar o trabalho, enquanto o Beto preparava o nosso tereré.
Beto - Bora la pro teu quarto pô.
Berg - melhor aqui. la não tem espaço bom para estudos.
Beto - mas é que eu tenho uma surpresa pra ti.
Berg - O que é?
Beto - bora la que eu te mostro.
Subimos as escadas, e chegando ao quarto o Beto passou a chave na porta.
Beto me jogou na cama, e subiu encima de mim, beijando todo meu corpo.
Beto - mo. Eu vou tentar pagar um ''ket'' em tu.
Berg - como é?
Beto - vou tentar te chupar, só quero que tu tenha um pouco de paciência comigo.
Continua...