Beto e eu... nossos corpos em chamas. 06

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1938 palavras
Data: 06/04/2016 14:46:41
Última revisão: 06/04/2016 15:06:10

Aproveitei que Beto estava deitado na cama, e fui por cima dele, com cuidado para não machuca-lo.

Comecei a dar uns beijos leves, e depois fui aumentando a intensidade do negocio. Dei uma mordida em seus lábios, deixando uma marca vermelha.

Beto - Eu te amo cara.

Berg - Eu também brow.

Não quis nem saber se Beto estava disposto ou ainda em recuperação. Tirei sua camisa, e imprimi meu ritmo, meu corpo estava pegando fogo, e meu pau estava em chamas.

Comecei a beijar Beto. Um beijo quente, e devorador.

Beto me virou na cama, e veio por cima. Fui descendo na cama, e beijando todo seu adbomen. Ele soltava uns gemidos leves.

Beto - Isso aí.

Berg - Tu ta cada vez mais gostoso pô.

Beto - tou é?

Berg - ahan. (falei com minha língua passeando por seu corpo).

Beto abriu o zíper da calça que usava. Quando ia descendo a mesma, eu o impedi.

Berg - Devagar pô. Deixa eu aproveitar aqui.

Beto, na hora, parou o movimento. Eu desci um pouco de sua calça, e comecei a dar lambidas por cima de sua cueca.

Beto - caralho. Quer me fazer infartar seu porra? (dizia ele entre gemidos).

Pela parte superior da cueca, eu coloquei apenas a cabecinha da rola do Beto para fora. Estava completamente melada. Muito tesão eu sentia por aquele cara.

Beto - Chupa toda. Coloca tudo na boca.

Eu prontamente obedeci.

Beto começou um movimento de vai e vem. Depois de um tempo, naquela brincadeira, eu resolvi inverter as posições.

Berg - Me chupa, véi.

Beto - que?

Berg - Chupar minha rola.

Beto - Eu não curto chupar mo. Tu sabe que eu não sou gay.

Berg - então só eu sou o gay? (falei empurrando o corpo do Beto para longe de mim).

Beto - tecnicamente sim.

Berg - então eu sou o gay, e tu é o cara que pega o gay?

Beto - claro que não mo. Não tou falando nada disso.

Berg - mas é o que ta dando para entender.

Beto - o que quero dizer é que eu curto estar com voce. Mas não é tudo o que eu curto. Sacas?

Berg - saquei.

Levantei da cama, e vesti minha blusa, novamente.

Beto - o que tu ta fazendo?

Berg - vestindo minha camisa, pra ir embora dessa merda. Sacas?

Beto - para com isso Berg, que porra. Já tínhamos conversado sobre isso antes.

Berg - Já sim, mas achei que voce tivesse mudado. Voce mesmo disse que não estava nem aí se o Guga espalhasse sobre o nosso lance.

Beto - Uma coisa não tem nada haver com a outra. Eu não tenho vergonha de você, eu só não curto tudo.

Beto tentou me abraçar, mas eu recusei.

Berg - quero ir embora velho.

Beto - mas mo. Fica com raiva de mim não. Eu não fiz nada de mais. Tenta me entender.

Berg - tenta me entender também cara. Eu quero ir embora.

Beto tentou me convencer a ficar, mas eu não aceitei.

Beto - tudo bem. Mas vamos ao menos la pra casa?

Berg - Não, não. Eu quero ir pra minha casa.

Beto - ok. Eu vou só pedir a conta. Motel mais caro que eu ja paguei, e nem ao menos usufruir.

Berg - Como é que é? - Tu ta jogando na minha cara? - Beleza, eu pago essa porra.

Beto - cara... Tu ta muito neurótico, hoje. Eu não falei nada disso. Apenas estou lamentando de agente não ter curtido mais.

Eu sai do quarto, deixando o Beto falando sozinho.

Beto pagou a conta, e voltamos para o carro. Em seguida, pegamos a estrada.

Eu fui dirigindo por todo o caminho. O Beto passava as mãos pelo meu corpo, mas eu não estava muito no clima.

xxXXX

- Pronto. Ta entregue. (falei estacionando o carro, enfrente a casa de Beto).

Beto - Tu não errou o endereço?

Berg - Não. essa não é tua casa?

Beto - era primeiro na tua casa mo. Como é que tu vai voltar agora?

Berg - Vou pegar um taxi.

Beto - é assim mesmo que vai ser?

Berg - é.

Beto acertou as duas mãos em suas coxas, e suspirou, profundamente.

Beto - ok.

Saí do carro sem me despedir, de Beto, e fui caminhando ate parar um táxi.

xxxXX

- Na fome hein Bernardo?

Bernardo jogava vídeo - game, e praticamente nem me deu atenção.

Bernardo - tem nada de interessante pra fazer.

Alguns amigos do Bernardo, estavam junto com ele, e me cumprimentaram. Falei com todos, e fui para cozinha.

Abri a geladeira, e retirei um pote de sorvete.

Sentei a mesa, e comecei a comer desesperadamente. Lembrei do Beto, e por um momento pensei em terminar com tudo aquilo.

xxxXXX

Fui dormir, e recusei algumas ligações seguidas do Beto.

xxxXXX

Na manhã seguinte, acordei cedo, tomei um café reforçado, e fui pra aula.

xxxXX

Cheguei a faculdade, cumprimentei alguns amigos, e sentei do lado oposto de onde o Gustavo estava.

Não demorou muito, e o Kadu veio falar comigo.

Kadu - Eu tou me sentindo mal, por esses rolos entre vocês dois.

Berg - Não sinta-se. Não é culpa tua.

Kadu - mas agente sempre foi tão unido mano, e agora ta cada um pro seu canto.

Berg - relaxa pô. Nada nessa vida é eterno, nem mesmo as amizades.

Kadu - mas a nossa é tão perfeita po. Já passamos por cada situação juntos. Já dividimos tantas bucetinhas.

Kadu riu.

Berg - mano, eu vou prestar atenção a explicação do professor. Depois agente conversa sobre isso ta?

Kadu - ta certo mano. Só quero que voce saiba que eu sou neutro. Não tenho lado, alias, eu sou dos dois lados.

Berg - sei sim mano. Relaxa.

A aula acabou, e fomos liberados. Segui na frente conversando com alguns amigos.

Meu celular tocou, e era o Rafa.

Pedi licença e atendi.

****---****

Berg - Oi Rafa.

Rafa - Oi mano. Belezinha?

Berg - tudo certo. Cara me desculpa, mas eu não pude retornar tuas ligações antes, acabei esquecendo.

Rafa - tranquilo. Como tão as coisas por ae?

Berg - tudo ótimo... Quer dizer, ta tudo mais ou menos mano.

Rafa - o que ta pegando?

Berg - problemas meu amigo. Mas eu não quero falar sobre isso. Me diz como é que tu ta por ae?

Rafa - Aqui ta bão demais. Agora eu tenho certeza que estou no curso certo.

Berg - agronomia neh!?

Rafa - isso.

Berg - tou ligado.

Troquei mais algumas palavras com o Rafa, e antes de chegar a praça de alimentação, ja havia desligado o telefone.

xxxXXX

Fui ate o caixa comprar umas fichas para poder comer.

Retirei meu lanche no balcão, e sentei a mesa.

Beto - Oi mo. (Disse Beto, tímido, sentando a minha frente).

Berg - Oi.

Beto tomou um gole do meu suco.

Beto - tive que vir aqui, falar com voce. Não quer atender minhas ligações.

Berg - tava ocupado.

Beto - conversa. Voce tava era com birra. Eu te conheço pô.

Berg - e tu queria o que? (falei comendo uma fatia de torta).

Beto - Tu interpretou o que eu havia dito, de forma errada.

Eu dei de ombros.

Beto - Tu ta disponível pra hoje a noite?

Berg - pra que?

Beto - precisamos dar uma adiantada la na obra dos meus pais.

Berg - eu posso ir sim.

Beto - beleza. E agora a tarde podemos fazer alguma coisa pra compensar a noite de ontem?

Eu balancei a cabeça que não.

Beto - assim não pô. Estou fazendo o que eu posso.

Berg - hoje a tarde, eu vou fazer um trabalho da faculdade.

Beto - é isso mesmo, ou tu ta inventando desculpas?

Mostrei meu caderno, e Beto acreditou que realmente haviam trabalhos para fazer.

Kadu - fala aí irmandade. (Disse Kadu, sentando a nosso lado, seguido por Guga e Cecilia).

Beto foi gentil com todos. Já eu, achei melhor me retirar.

Berg - Eu ja tou indo. Tenho que adiantar alguns trabalhos, e dar uma estudada.

Kadu - ta cedo pô!

Berg - ta cedo mesmo, mas eu tenho que adiantar uma pá de coisas.

Beto - eu também ja tenho que ir galera.

Beto se despediu, e me acompanhou.

xxXXX

- Que horas eu passo na tua casa? (disse ele assim que chegamos ao estacionamento).

Berg - pra gente ir a casa dos teus pais?

Beto - isso.

Berg - precisa não. Eu vou de moto.

Beto - pra que de moto, se eu tenho carro?

Berg - Mas eu não tenho carro, então vou de moto.

Beto - Me fala uma coisa, vai ser assim por quanto tempo? - porque eu tou ficando de saco cheio dessa brincadeira, já.

Berg - não sei cara. Por enquanto tou muito magoado com voce, mas se já estiver de saco cheio, a gente da um tempo.

Beto - Não! - eu não quero tempo. Eu quero que tu amadureça, cresça. Porque eu tou fazendo o máximo, e voce não percebe.

Berg - vou tentar.

Coloquei meu capacete, e peguei a estrada.

xxxXX

Cheguei a minha casa, almocei, e depois dormi um pouco. A tarde, eu acordei disposto.

Desci ate a sala, e comecei a montar meu trabalho.

Estava pegado quando a campainha tocou, me levantei, e fui atender a porta.

Berg - ta fazendo o que aqui?

Guga - quero conversar.

Berg - não. (Eu respirei fundo). - Quero conversar com voce não.

Guga - vamos colocar um ponto final nessa historia.

Berg - Bora. Ponto final colocado. Agora pode ir embora.

Fechei a porta, e Gustavo colocou o pé, me impedindo.

Guga - não vamos brigar mano...

Berg - mano? - mano é o caralho.

Guga - olha aí. Tu ta se descontrolando, e eu não tou fazendo nada.

Berg - tu não ta fazendo, mas tu fez.

Guga - e tou aqui pra gente se acertar.

Berg - Se acertar porque? - mudou de ideia?

Guga - não mudei de ideia, só acho que podemos conviver com isso.

Berg - não cara. Não precisa voce fazer esforço nenhum pra conviver com isso. Voce não meche comigo, eu não mecho com voce, e não precisamos trocar palavras.

Guga - pela nossa amizade cara. Vamos tentar.

Eu abri a porta, deixando passagem para o Guga entrar.

Guga - posso sentar?

Berg - precisa nem perguntar pô.

Guga sentou no sofá, e começou a puxar papo.

Guga - eu nunca falei nada o que rolava ente voce e o Roberto. Mas eu tive muita vontade. Queria ver a faculdade toda contra vocês.

Berg - e por que não falou?

Guga - pela nossa amizade.

Berg - tu é comedia cara. Fez o que fez e ainda diz que tem amizade entre nós.

A campainha voltou a tocar, e eu fui atender novamente.

Beto - Oi mo.

Berg - oi.

Beto - trouxe uma erva pra gente tomar um teres. (disse ele entrando).

Assim que Gustavo viu o Beto, foi logo se levantando do sofá.

Beto - fazendo o que aqui Gustavo?

Guga - Vim conversar com o Berg.

Beto - Gustavo... Nada contra a voce meu irmão, mas da um tempo pra gente.

Guga - eu não vim atras de confusão não. Só queria resolver de vez toda essa situação.

Beto - poderia ter me chamado neh!? - Eu sou um dos mais interessados nisso.

Guga - beleza. Então vamos sentar, e conversar nós três.

Conversamos, e decidimos que mesmo Gustavo não aceitando, não iria intervir em nosso lance, nem ficar soltando piadas, mas se eu iria esquecer aquilo, e voltar a velha amizade, só o tempo diria.

xxxXX

Gustavo foi embora, e eu fiquei de terminar o trabalho, enquanto o Beto preparava o nosso tereré.

Beto - Bora la pro teu quarto pô.

Berg - melhor aqui. la não tem espaço bom para estudos.

Beto - mas é que eu tenho uma surpresa pra ti.

Berg - O que é?

Beto - bora la que eu te mostro.

Subimos as escadas, e chegando ao quarto o Beto passou a chave na porta.

Beto me jogou na cama, e subiu encima de mim, beijando todo meu corpo.

Beto - mo. Eu vou tentar pagar um ''ket'' em tu.

Berg - como é?

Beto - vou tentar te chupar, só quero que tu tenha um pouco de paciência comigo.

Continua...

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Comentários

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Linda tua história, continua! Por favor não some não como os demais!

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Kkkkk.... Espero q ele curta! Pq eh dando q se recebe😉

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BOM, VENHAMOS E CONVENHAMOS O BERG SABIA DAS REAIS CONDIÇÕES DO BETO. NÃO TEM NADA QUE FICAR DANDO PITI. UM BABACA ISSO QUE ELE É. NÃO PODE FORÇAR O BETO A NADA. TEM MAIS É QUE TER MUITA PACIÊNCIA. TUDO É NOVIDADE PRO BETO. BERG É GATO ESCALDADO. QUEM NÃO TÁ MUITO A FIM É O BERG. LIBERA O BETO ENTÃO. DEIXA DE SER IDIOTA E INCOMPREENSIVO. BETO POR SEU LADO, DEVERIA IR SE SOLTANDO MAIS. DEVERIA NÃO FAZER CERTOS COMENTÁRIOS COMO OS QUE FEZ, MAS AINDA SIM O MENOS CULPADO É O BETO. NÃO PERDOO O GUSTAVO POR NADA. NÃO ACHO QUE O BERG E O BETO DEVAM PERDOAR. MAS TO PERCEBENDO QUE RAFAEL TÁ DE NOVO NA PARADA. CUIDADO BETO. FIQUE MAIS ATENTO. POR OUTRO LADO BERG DEIXA DE SER GALINHA.

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Adorei. Pena essa mancada do Beto, mas tomara q ele consiga reverter. bj

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Perfeito, mas o Beto ágil feio mesmo no início do capítulo, mesmo que seja tudo novo pra ele, essa coisa de só o outro ser o gay, já chateia e muito.

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O Beto é novo nisso tudo, calma e muita paciência com ele, vai moldando aos poucos que ele fica no jeitinho. Kkk

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