Será que vou conseguir te mudar? Capítulo 2

Um conto erótico de Allana Prado
Categoria: Homossexual
Contém 2760 palavras
Data: 07/04/2016 10:28:59
Última revisão: 23/12/2016 23:41:53
Assuntos: Amor, Gay, Homossexual

-Você é muito burro, Rick. Fez a pior coisa que um gay pode fazer, se apaixonar por um hétero...

-Quem disse que me apaixonei por ele?

-Dá pra ver nos seus olhos que sim.

Minha amiga Lorena estava certa, mas nunca, sob hipótese alguma, eu iria admitir isso em voz alta. Já era doloroso demais que te aceitar pra mim mesmo que tinha caído na maior armadilha para um gay assumido, apaixonar-se por um encubado.

-Toda vez que vocês vão pra cama, e depois ele te dispensa, você fica assim murcho, apagado, parece que ele suga sua vida. Será que não é hora de você colocar um basta nessa situação? Você é lindo, aposto que se procurar direito encontrara o cara certo e que te dará o que você tanto busca. – Ela voltou a discursar e me parecia bastante preocupada.

-É eu sei, mas ás vezes eu fico pensando que ele pode mudar, sabe, ele sempre me procura, você não acha que tem um motivo pra isso?

-Que motivo? – Ela me perguntou arregalando os olhos. – Amor? Ah Henrique, me poupe! Aquele ali não ama ninguém, só a si mesmo.

Afundei mais minha cabeça no travesseiro e desejei que ele me engolisse por bastante tempo para que eu não pensasse mais nisso. Lorena era minha fiel confidente quando o assunto se tratava do Lipe, mas poderia falar que ela não era muito fã dele, grande parte disso pelas coisas que eu lhe contava. Sua voz melodiosa escondia a verdadeira raiva que ela sentia em ter que, pela milésima vez, me falar que ele não ligava pra ninguém a não ser si mesmo e que eu precisava parar de sofrer e me lamentar por alguém que não merecia.

Tínhamos acabado de acordar, depois de uma longa noite em que ela trouxe filmes e pipoca pra gente se distrair, e ainda não tínhamos tido a coragem de levantarmos. Olhei bem pra sua pele sedosa cor de chocolate e seu cabelo encaracolado armado e pensei o quanto era sortudo em tê-la na minha vida. Lorena era um tipo de pessoa centrada, focada, alegre, madura apesar da idade e que, ás vezes, colocava o problema dos outros na frente dos seus próprios problemas. No dia em que ela teve que se sentar comigo na lanchonete da universidade por falta de lugar, eu soube imediatamente que ela seria minha eterna amiga. Hoje, mais de três anos depois, nós dividíamos tudo, inclusive a cama pra dormir.

-Olha, eu preciso voltar pra casa. Meus pais estão se separando e você pode imaginar a bagunça que está por lá.

Ela voltou a falar se levantando e colocando a roupa, tinha ido dormir apenas de calcinha e sutiã.

-Que chato. Talvez eles ainda mudem de idéia.

-Que nada, eles se separarem foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, ninguém agüentava mais tanta briga. O problema é que agora eles estão brigando pra ver quem fica com o que, então é melhor voltar antes que meu pai quebre o jarro “importado” da minha mãe na cabeça dela. Obrigada por me deixar passar a noite aqui, foi bom dormir agarradinha contigo e falar bobagens. Aliviou um pouco do estresse.

-Só não se acostuma, e muito menos se apaixone. – Brinquei me vestindo também e a acompanhando até o portão pra que ela pudesse pegar sua moto e sair.

-Tá maluco. Você sabe que meu negocio é outro.

Abri o portão, dei passagem pra que ela passasse e saí também pra me despedir melhor. Por puro costume, meus olhos passaram vagamente pela frente da casa do Lipe, me arrependi desse ato imediatamente. Ele estava lá, sentado no muro, com uma bermuda folgada e sem a camisa. No meio das suas pernas e sugando sua boca estava a vagabunda da rua de baixo que nas ultimas semanas vinha dando em cima dele, era quase uma cena de sexo explicito no meio da rua, chegava a ser ridículo o que eles faziam. Pisquei mais algumas vezes pra ter certeza de que não estava imaginando aquilo, mas infelizmente não foi o suficiente pra tudo se apagar e percebi que era tudo verdade. Ele me viu parado ali, fingiu que não e continuou o que estava fazendo, minha presença simplesmente não ia impedi-lo de continuar, isso estava claro.

Aquilo tudo continuava e eu me via paralisado observando, os dois me pareciam bem animados com aquelas caricias em publico e pra mim foi o bastante, quando o vi colocar sua mão na bunda da garota e apertar com uma força que eu podia sentir mesmo estando do outro lado da rua.

Sem nem pensar duas vezes, e deixando a Lorena ali parada no portão me observando, eu entrei novamente pra dentro de casa e fui direto pro meu quarto, onde eu teria abrigo e deixaria de presenciar aquela cena ridícula. Deitei-me na cama, me cobri até a cabeça e desejei ficar lá pra sempre, senão pra sempre, até receber a noticia de que a casa da frente tinha pegado fogo.

-Rick, não fica assim! – Lorena, como que adivinhando meu estado, já chegou no meu quarto falando.

-Sabe o que me dói mais? Saber que ele não tem um padrão, um estilo, uma preferência. Ele pega todas, dói muito mais saber que ele só tá atrás de números, se pelo menos ele tentasse ser feliz com alguma delas eu até iria engolir. Você acha o que... que não é doloroso ver o cara que você ama ficando com todas. Eu sei que não deveria ficar assim e que eu sou um idiota por isso, mas no coração a gente não manda, né.

Ela nada disse, apenas ficou ali comigo me dando um apoio moral em silencio enquanto eu me segurava pra algo não cair dos meus olhos. Porque eu fui inventar de amar logo um babaca? A raiva que eu tinha de mim mesmo só não era maior do que a que sentia por ele ter o poder de me deixar daquele jeito. Ao longo do tempo, e por diversas vezes, eu já tinha tentado sair, ficar com outros caras, mas nada me fazia tirá-lo definitivamente da cabeça. A nova distração nunca demorava muito tempo e depois disso lá estava eu de novo cometendo os mesmo erros que me faziam ficar mal. Talvez o idiota fosse eu!

Olhei pra Lorena quieta durante todo esse tempo e vi que precisava superar, ou pelo menos fingir que superei tudo aquilo, pois sabia que ela ficava verdadeiramente preocupada comigo.

-Você não disse que precisava ir embora? – Perguntei a ela depois de um tempo.

-Posso ficar contigo. – Ela disse se deitando novamente do meu lado.

-Pode ir, é serio, eu vou ficar bem. Aliás, eu já estou bem... – Parei quando recebi o olhar de reprovação dela. – Alem do mais, eu tenho que dar uma passadinha na universidade mais tarde, preciso me encontrar com o orientador do meu TCC.

Fui firme e deixei que ela fosse pra casa, depois disso eu me permitir chorar um pouco, chorei até que as lagrimas cessassem por completo.

Tentando parecer determinado, eu levantei da cama, vesti algo que não deixasse muito a mostra minha magreza e peguei o carro em direção a universidade. Se quisesse me formar com êxito não poderia mais adiar aquilo, faltava tão pouco agora que eu nem acreditava que finalmente tinha conseguido. Por cansativos quatro anos da minha vida, cursei e me especializei em informática e ciência da computação. Sempre gostei muito da área tecnológica e quando ainda adolescente descobri que poderia ganhar dinheiro com isso, não pensei duas vezes. Hoje trabalhava fazendo meu próprio horário desenvolvendo aplicativos, software e ás vezes, quando me faltava inspiração ou precisava de grana rápida, formatava os computadores da galera.

Estacionei na frente do meu campus e procurei pela sala do meu novo orientador, já tinha ouvido comentários de que ele era muito exigente e que gostava de pegar no pé dos alunos, sendo assim, tentei melhorar minha cara e colocar um sorriso no rosto para não criar uma antipatia logo de cara.

-Henrique Campos, certo?

Ele disse assim que bati na porta e entrei. Confirmei para o senhor que estava sentando do outro lado da mesa, deveria ter mais ou menos uns cinqüenta anos e a cara de ranzinza dele era perceptível, teria problemas, pensei. Calmamente, e sem vontade alguma, ele começou sua aula de como eu deveria proceder quanto ao meu trabalho para a conclusão do curso. Ouvi-lo falar me dava tédio e meus olhos piscavam mais lentamente pelo sono. Anotei tudo que precisava e me esforcei dobrado pra entender tudo e não precisar visitá-lo tão novamente por causa das duvidas.

Sai daquela sala com uma enxurrada de informações e disposto a começar o mais rápido possível. Sempre fui muito de impulso e gostava de aproveitar quando minha cabeça fervilhava com as novas idéias. Caminhei pelo corredor que ia em direção a biblioteca da universidade já pensando nos livros que precisaria, mas parei em frente ao mural de recados para olhar os anúncios que eles colocavam diariamente para os alunos. Num desses papéis anunciava que a universidade estava disponibilizando ônibus para os alunos que estivessem interessados na grande feira das profissões que aconteceria em outra cidade, e que seria em breve, tudo que precisávamos era pagar estadia.

-Oi... Tá pensando em ir?

Falou uma voz calma parada ao meu lado. Quando me virei pra ver de onde vinha, dei de cara com um rapaz totalmente desconhecido por mim, nunca tinha o visto por aquelas bandas. Ele fitava o panfleto na parede muito concentrado e parecendo já ter desistido de uma conversa comigo, mesmo assim achei melhor responder.

-Não sei. Parece ser bastante interessante.

-Ah, é sim. Eu não perco por nada.

Ele me falou abrindo um sorriso enorme de dentes muito brancos, o sorriso me chamou a atenção, comecei então a reparar no resto. Tinha mais ou menos a minha altura e minha idade, mas quase o dobro do meu peso, era malhado e na sua orelha tinha um pequeno alargador. Não seria considerado bonito pelos padrões de beleza, mas seus grandes olhos pretos o deixavam bem charmoso e seu jeito jovem combinava com o resto.

-Rafael. – Ele disse estendendo a mão.

-Rick... Na verdade, Henrique. – Disse me atrapalhando todo.

-Então “Rick na verdade Henrique” como eu estava falando, vai ser demais essa feira. Todas as novidades da área em que você pretende atuar vão estar expostas lá, sem falar as inúmeras palestras com profissionais renomados, deveria ir.

Algo na sua voz tranqüila e seu jeito pausado de falar tentava me convencer de todo jeito a ir. Pelo seu entusiasmo e pela forma que falava, fiquei tentado a aceitar e dizer que iria, mas me lembrei que ele era apenas um desconhecido ainda.

-Então, Rafael, você estuda aqui? O que faz?

-Arquitetura... Comecei ano passado e logo de cara vi que acertei na escolha. Você é um dos nerds da informática, né?

Fiquei espantado por ele já saber o que eu fazia, sempre tive a leve impressão de que, alem da Lorena, ninguém mais sabia quem eu era ou prestava atenção em mim.

-Sou sim.

Respondi não achando muito legal ser reconhecido como o nerd, mas ainda era melhor que nada, tentei pensar. Depois disso o silencio se instaurou, eu não tinha mais nada pra falar e me parecia que ele também não. Fixei meu olhar no papel a minha frente refletindo se iria ou não, enquanto o sentia parado e extremamente quieto no mesmo lugar. Se não fosse pelo som da sua respiração, poderia até falar que já tinha ido embora dali.

-Rafa? O que você tá fazendo aqui? A galera tá te procurando.

Uma garota de voz estridente apareceu quebrando o silencio e fazendo perguntas, dei espaço para que eles pudessem ter uma conversa com mais privacidade. Presumi que fossem bem íntimos pela forma com que ela o tocava enquanto falava com ele. Antes de ser puxado pelos braços, ele se virou pra mim, deu um sorriso de quem pedia desculpas pelo jeito da menina e se despediu:

-Bom, tenho que ir. A gente se vê na feira, beleza?

-Tá.

Respondi num impulso pra não prendê-lo por mais tempo ali. Depois que eles se foram, eu ainda fiquei um tempinho ali parado dando risada daquela tentativa de conversa. Definitivamente eu era um idiota, tanta coisa eu poderia ter dito, tantos assuntos poderiam ser iniciados, teria sido muito melhor que aquele silêncio ridículo. Com certeza ele deveria estar me achando um retardado. Mas decidi que a opinião de um estranho, e que provavelmente eu não iria ver mais, não iria me causar nenhum efeito.

Voltei pra casa praticamente no automático, as novas informações que tinha na mente me deixavam alheio a tudo a minha volta, seria muito aliviador chegar em casa, pegar meu computador e colocar todas as idéias pra fora. Virei a esquina e de longe já pude ver o Lipe sentado naquele mesmo lugar, mas dessa vez sozinho e de cabeça baixa. Não queria ter que olhar pra cara dele tão cedo, era certo que alguma hora eu cairia em tentação outra vez, mas naquele momento eu precisava de um pouco de amor próprio. Quando ouviu o barulho do carro, percebendo que era eu, ele ergueu a cabeça e se levantou dali vindo em minha direção. Que inferno! E pior que nem daria pra dar ré e voltar, teria que enfrentar.

-Eai Rick...

Ele me abordou pela janela aberta do meu carro quando estacionei em frente de casa. A presença dele ali falando comigo era tão improvável que eu me atrapalhei em pegar minhas coisas no banco de trás e na retirada do cinto, respirei fundo e ainda consegui sair com um pouco de dignidade.

-Beleza? – Ele perguntou com um sorriso de quem sabe que pode conseguir tudo o que quiser. Senti raiva porque, na verdade, eu tinha grande parte de culpa nisso.

-Tudo tranqüilo. – Respondi indiferente.

-Quer ajuda?

Ele perguntou embora eu só tivesse com uma bolsa e alguns cadernos na mão.

-Não. - Respondi com um pouco de pressa e ávido em entrar logo.

-Espera... o que você vai fazer agora? Tá livre?

-Não. – Pela segunda vez no dia eu disse não a ele, me surpreendi com aquilo. - Tô cheio de coisas pra fazer agora. – Acrescentei com firmeza na voz.

-Poxa, mas não tem nenhum tempinho pra mim?

Ele me acompanhava ao mesmo tempo em que tentava fazer uma voz dengosa e sedutora. Tentei não dar risada do seu desespero.

-Não sei se você sabe, mas estou terminando meu curso, e como ele vem o TCC. Ficarei muito ocupado com isso e não poderei perder meu tempo e meu foco, fica para uma próxima vez.

Minhas negativas cada vez mais faziam sua cara se fechar, também pudera, ele estava sempre acostumado comigo dizendo sim pra tudo. Vi que estava no caminho certo, eu precisava fazer isso por mim mesmo.

-Tá, mas quando?? – Ele perguntou deixando evidente seu desconforto.

-Quando eu estiver com vontade, quando eu quiser.

Antes de fechar o portão na sua cara, ainda deu tempo de ver seu rosto confuso e sem entender nada. Pra mim aquele era o fim. Foi difícil recusar, mas quando fiz valeu a pena só em vê-lo daquele jeito. Estava cansado de ser feito de trouxa. Agora quem ditaria as regras daquele jogo seria eu.

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Bom dia \o/ ME SIGAM NO WATTPAD: allanacprado

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Marc01CL: Obrigada, mas vale deixar claro que nada disso reflete minha opinião o sobre o assunto, eu apenas escrevo de acordo com que acho que vai ficar interessante. Eu também não compartilho da idéia que gays devem aceitar ser inferior e agradecer por alguém querer, deixando a auto-estima de lado, mas iremos ser sinceros, isso infelizmente ainda acontece e era isso que eu queria retratar um pouquinho. O Henrique representa todos aqueles que um dia se deixaram envolver e caíram numa situação dessas, mas a mudança será em breve. Abraços!

Lobo azul: Não acho que ele se faça de coitado ou tão pouco se vitimize, o Henrique é apenas sozinho, carente, não tem família e isso acarretou nesse lado mais sentimental/melancólico dele. O personagem vai passar por um processo de mudança, o título refere-se e, definitivamente, ele vai ser o mocinho kkk. No mais espero que goste. Beijos.

P!ATD: Obrigada! Beijos.

Atheno: hahaha não acho que ele se corte, vamos ver haha e ele já começou seu processo de mudança, foi mais rápido que vc imaginava né? Kkk PS: o nome dele é Henrique haha

HHAB: Obrigada :)

Allex Silva: hahahaha não é pra tanto kkkk obrigada monamur, beijos!

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Comentários

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Show!!! Assim que se faz! Chega de ser humilhado!

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Olá minha querida..Boa noite que bom que voltou com esse novo conto!Saudades de você . Bjos

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Allana ficou otimo, Henrique é um cara q ama a pessoa errada (pelo menos nesse primeiro momento não faz por merecer ser chamado de cara certo) e que atire a primeira pedra o durao q nunca se deixou ser um "brinquedo" na vida da pessoa errada. Adoro o fato do rick ser uma pessoa normal e não um super humano com emoções de ferro.

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Super te entendo. E só quis ressaltar meu ponto de vista. Sei que mudanças nao acontecem do dia para a noite. Mas o importante é dar um pontapé Inicial. Amando o conto já. E continua logo. Please!!!!!! Bj moça. :)

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Super te entendo. E só quis ressaltar meu ponto de vista. Sei que mudanças nao acontecem do dia para a noite. Mas o importante é dar um pontapé Inicial. Amando o conto já. E continua logo. Please!!!!!! Bj moça. :)

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kkkkk. Não se preocupe, a minha observação foi exclusivamente com o Henrique kkkkk. Ainda bem que ele começou a reagir, sei que não deve ser nada fácil pra ele. Principalmente por se tratar de uma paixão antiga, mas ele nunca iria ser levado a sério se continuasse assim e além do mais na vida tem outras paixões kkkk. Isso pode até mesmo ajuda-lo a descobrir se realmente ama o Felipe ou não.

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Glória a Deus ele tá se dando o devido valor só espero que ele ñ seja fraco é caia denovo nos encantos do Felipe encubado. Seja forte Rick. Ancioso pelo próximo capitulo

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Caraca Allana, esse conto é muito bom. Comecei a ler hoje os capítulos e já vou adicionar a minha lista de textos favoritos. Já disse uma vez e se não disse vou dizer, sua narrativa e escrita me encanta. E o que mais me agrada é o conteúdo dos seus contos, sempre com um hetero mal resolvido. Esse conto é muito interessante, não só pelo conteúdo em si, mas por resumir o que muitos gays passam, que é se apaixonar por heteros que só querem sexo. Claro que em casos raros, o hetero acaba se apaixonando e se envolvendo. Sobre o conto, gostei de ver que o Henrique começou a evoluir sobre seus conceitos, no primeiro capítulo ele estava muito preso ao que sente pelo Rafael e ver que ele está so o esnobando esta o desgastando, já nesse segundo capítulo, a sua atitude foi muito importante, pois mostra que ele está quebrando uma submissão antiga, de anos atrás e que pode mudar e conhecer novas pessoas. Sobre o Felipe, esse cara vai sofrer muito quando cair sua ficha. Ainda acho que o Felipe fará uma besteira, na verdade penso que ele ira gravar ou mostrar ao vivo uma transa entre ele e o Henrique aos demais amigos, Fernando e Luis. Sobre o Rafa, esse cara chegou em boa hora e parece que ele já anda vigiando nosso ruivinho à algum tempo, gostei dele de cara e torço pra ele ajudar nosso ruivo magrinho, tanto em se erguer, como fazer o Felipe enxergar o óbvio, ou até mesmo namoraren os dois, Rafa e Rick. E falando em magrinho, acho que o Henrique deve mudar um pouco seu jeito de ser, ganhar corpo e mudar o estilo. E que bom que estas de volta, senti falta de tê-la novamente à casa.... Um grande abraço e sou seu fã!

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Consultor Sexual

Tenho 49 anos, magro, alto, bonito, estudante de pscocologia e ex macho, ex marido, ex corno e com muito now

how para aconselhar e ajudar homens e mulheres a se realizar em materia de sexo.

Hoje moro no interior de sao paulo e duas vezes por semana estou na capital tenho um escritorio na av. paulista onde dou assitencia aos interessados.

vamos la a uma das experiencias:

Certa vez depois de ensinar a minha esposa a me comer o cuzinho com o dedo, depois ensinei ela a dar para

amigos meus e assim ela durante 8 anos, deu para mais de 60 machos, alem de troca de casais e mulheres. tive

muitas namoradas e todas elas ensinei menage e swing para elas.

mas na ultima relação minha foi um senhor q queria ser corno e me pediu para ajuda-lo, ele veio no meu

consultorio e durante varias sessoes eu lhe orientei e ajudei ele a fazer a cabeça da esposa, ela que era timida

estava dancando com estranhos e na hora da tranza contava para ele que sentia o pau duro dos machos na coxa

dela e isso deixava ela muito tesuda e gozava com o marido contando o tesao que tinha por outros homens na

danca.

essa mulher tá a um pulo de ganhar pau de estranhos, quase pronta.

teve outro marido que me pediu ajuda so que esse duro quando via os videos que eu mostro nas minhas

consultas e tirou para fora um lindo pau e eu poz para fora meu lado feminino que é muito aflorado na intimidade e cai

de boca no pauzao dele e mostrei para ele como a esposa dele iria fazer com outros machos ele louco de tesao

gozou na minha cara.

ficou fregues. vem toda semana agora.

outra vez foi o contrario, um cara queria ser corno para ver a mulher dando para outro, o maior tesao dele era ver

a mulher chupando o pau de outro, quando coloquei os videos no pc. para ele ver , ele pediu para ver meu pau e

caiu de boca, e engoliu todinho desesperadamente meu pau, e disse:

Dr; é assim que eu quero ver minha mulher fazendo Dr. e com a boca cheia de porra, pagou a consulta e saiu feliz da vida e nunca mais voltou.

certa vez um casal me procuro de Curitiba , eles queria que eu me encontrase com eles e seduzisse a esposa num

restaurante dancante e me bancaram todoa a viagem e meu servicos.

la fui eu.

a noite sentei na mesa ao lado da deles,ela nao me conechia mas sabia que eu existia e ia ataca-la discertamente.

quando os casais comecaram a dancar eles dancaram varias musicas e certa hora eu esperei ele ir ao banheiro e fui

atras dele, quando vijamos um aolado do outro ouvi dele:

me mostra o pintao que vai comer a minha mulher, mostra, eu mostrei e ele pegou no meu pau dizendo:

uallllllllll que maravilha, ela vai amar isso dentro dela, quero ver ela abocanhar isso. e alisando meu pau disse

tambem:

pode atacar ela, pois ela ja me perguntou , cade o rapaz que vc chamou para dancar comigo?

voltamos do banheiro, dei um tempo e quando ela se lavantou para ir ao banheiro eu esperei ela voltar e interceptei

na volta e a chamei para dancar, ela aceitou,

loira linda, alta, magra cabelos longos, aceitou...

dancamos algumas musicas, sem me indentificar como quem seria fiz um carinho na sua nuca, ela se derreteu

todanos meus braços, na proxima musica roube um biejo dela na boca, e que delicia, como beijava bem aquela

mulher, ela me pegou pela mao e disse:

Vou te apresentar meu marido!

meia hora de bate papo ela me perguntou, onde vc esta hospedado?

Disse o nome do hotel e ela disse que sabia onde era, entao eu perguntei:

Voces querem conhecer meu quarto ?

ela sorriu e olhando para o marido disse:

Sim, queremos!!!

ele foi dirigindo e eu e ela nos beijando no banco de tras, enfiei a mao embaixo do vestido e achei uma

bocetinha ensopada de excitação, me pedindo:

ME COME, ME COME PELO AMOR DE DEUS, ME COME!!!

subimos no meu quarto, e ele sentou no sofa e ela se deitou na cama eu leventei seu vestido e cai de boca, ouvia ela gemer e dizer ao marido:

_ ta vendo amor, sua mulher dando para outro?

Nao era isso que vc queria ver?

meu corno manso lindo!

tirei sua roupa e a minha e puz a camisinha e meti naquela buceta ,meti gostoso, meti o dedo no cuzinho dela e ela disse nunca dei ai , eu repsondi a ela:

_ vou te ensinar a dar , nunca mais vai parar de dar ocuzinho.

deposi que a fiz gozar umas 5 vezes na buceta, coloquei ela de ladinho e meti no cuzinho dela, e mandei o marido chupar seu grelo.

ela se abriu toda para mim e meus 20 cm de pau entrou deslizando suaviamente, cm por cm naquele cuzinho virgem.

gozei nas costas dela para o marido ver a limpar com as maos.

as 8 da manha do domingo, quando ela se arrumava para ir embora, eu a cantei para uma saideira no cuzinho ela me deu um sorriso e ficou de quatro para mim e disse:

_ ME COME ASSIM, SEMPRE QUIS DAR ASSIM MEU CUZINHO, COME!!!

interessados me procure no e-mail paidoscornos@outlook.com

Dr. Fernando

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Finalmente a bixa tomou atitude, kkkk.tomara q continue assim. por favor descreve o Henrique e o enrustido

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Aleluia, gostei muito da atitude dele, Rafael sentido cheiro de novo amor será? Kkkk

Ansioso pelo próximo capítulo

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