Será que vou conseguir te mudar? Capítulo 3

Um conto erótico de Allana Prado
Categoria: Homossexual
Contém 3722 palavras
Data: 09/04/2016 10:51:57
Última revisão: 23/12/2016 23:42:47
Assuntos: Homossexual, Gay, Sexo, Amor

Mudanças são necessárias. Desde a marca do condicionador que já não dá mais resultado, ou sua vida que já não atinge mais os objetivos esperados. Tem momentos em que você simplesmente precisa fechar o ciclo e partir pra outro, pois de nada vai adiantar esforços desnecessários pra resolver uma situação totalmente perdida. O medo vai fazer parte desse processo de mudança do começo ao fim, é natural, provém do ser humano se sentir mais confortável com o que já está habituado. Traz sensação de segurança. Mas a vida é curta e cobra com juros os momentos desperdiçados tentando insistir no mesmo erro, por isso eu resolvi mudar, cuidar da minha felicidade e tentar recuperar todo o tempo jogado fora com coisas e pessoas que não me acrescentavam.

Finalmente havia chegado o dia e eu tinha decidido ir a tal feira de profissões. Ia ser legal sair, espairecer e ver coisas novas, foi isso que pensei quando confirmei minha presença, mas confesso que agora eu já pensava totalmente o contrário. Sentando em cima da minha mochila abarrotada com minhas coisas eu observava o pessoal chegando. Era sábado de manhã, me espantava ver a disposição de cada um que chegava ali com um sorriso no rosto, pra mim havia sido um sacrifício sair da cama. Mas eu conhecia alguém que deveria estar no mesmo humor que eu, presumi isso pela cara que ela se aproximava de mim.

-Oi Lolo.

-Aaah Rick, eu quero minha cama! Nunca mais prometo nada a você, porque depois eu tenho que cumprir.

É claro que eu não iria pra lugar nenhum sem levar a Lorena junto comigo, por isso, fiz ela me prometer que também confirmaria presença e que se fosse possível dar um jeitinho para sentarmos um ao lado do outro no ônibus. Ela, claro, não conseguiu me negar nenhum dos pedido.

Ao longe via cada vez mais pessoas chegando e, em meio a essa multidão, vi se aproximando alguém que eu jamais poderia imaginar que apareceria, alguém que eu daria tudo pra não ver aquele momento. Juntamente com sua turma, o Lipe parava do outro lado do pátio com sua mochila nas costas e esperava pra embarcar.

-Você sabia que ele também ia? – Lorena me perguntou em voz de reprovação, certamente deveria estar imaginando que eu só estava indo por causa dele.

-Claro que não!

Pensando bem era de se imaginar que ele se interessaria pela viagem, apesar de dar pouca importância às outras coisas, ele até onde sabia levava muito a sério o curso de engenharia que fazia. Pensei se deveria desistir de ir ou não, já não estava muito animado mesmo, agora sabendo que teria que olhar pra cara dele algumas vezes, eu tinha desaminado completamente. Mas por que deixar que a simples presença dele tivesse tanto efeito e interferisse em minha vida? Não era exatamente isso que eu havia decidido mudar?

Na hora marcada todos os ônibus estavam prontos pra sair, antes de entrar em algum deles, primeiro tive a certeza de que o Lipe iria entrar no veiculo vizinho e não no mesmo que o meu. Só depois disso eu pude relaxar e pelo menos tentar curtir a viagem. Olhava as nuvens correndo através da janela, o sol brilhando, o borrão das arvores ficando pra trás devido à velocidade e me permiti esquecer o quão estava sendo difícil pra eu esquecê-lo.

Sempre que podia, e quando conseguia arrancar forças, eu tentava evitá-lo o máximo possível. Estava conseguindo, tinha que confessar que me surpreendi comigo mesmo, mas é claro que isso exigia um grande esforço. Deixei de freqüentar os mesmos lugares que ele freqüentava, caí na real e parei de andar com aquela turma de idiotas, eu não fazia e nunca iria fazer parte daquilo. Os telefonemas, mensagens e até mesmo encontros por “coincidência” na porta de casa eu fazia questão de ignorar. Tomei vergonha e decidi que nada seria mais importante que meu amor próprio, mesmo que isso me custasse muita saudade.

Em algum determinado momento da viagem eu consegui dormir e só acordei quando a Lorena me chamou pra descermos do ônibus. Tudo estava como da ultima vez, desde que entrei na universidade, já estive em algumas dessas feiras, as novidades eram sempre as mesmas, me arrependi de não ter me lembrado disso antes. Com a mala na mão, tratei de procurar o quatro em que ficaria hospedado, agradeci mentalmente por ter feito a reserva com antecedência e estar fugindo do caos que se formava no balcão atendimento.

-Ruivinho! – Uma voz não muito familiar falou em meio às outras vozes, só poderia ser comigo.

-Rafael.

Ele pareceu se surpreender quando disse seu nome. Desvencilhei-me das pessoas que bloqueavam meu caminho até ele e me aproximei. Como da outra vez, ele sustentava um sorriso largo em um rosto amigável, daquela vez eu tive que mudar minha opinião sobre ele não ser bonito. Ele era!

-Que bom que você veio. Depois que nos despedimos aquele dia fiquei pensando que deveria ter pegado teu numero... sabe, pra te induzir a vir.

-Haha então que bom que esqueceu, eu odeio pessoas me dizendo o que fazer. – Respondi rindo

-Nossa! Não sabia que você era assim... Então, o que vai fazer mais tarde?

Me surpreendi com aquela pergunta, porque ele estaria tão preocupado com minha agenda, porque essa súbita preocupação com que eu iria fazer? Olhando pra mim, ele esperava uma resposta a sua pergunta mexendo no colar de coco do seu pescoço.

-Não sei... eh... provavelmente ficarei com minha amiga. – Respondi me lembrando que as palestras mais interessantes só começavam amanhã pela manhã.

-Na verdade. – Lorena chegou entrando na nossa conversa, nem reparei que ela estava prestando atenção. – Rick, eu não vou poder ficar contigo hoje, encontrei um pessoal e combinamos sair... Vocês deveriam marcar algo, assim você não fica sozinho. – Ela terminou de falar com um sorrisinho diabólico no rosto, eu conhecia muito bem quando ela estava armando algo.

-Então, se tiver tudo bem pra você, a gente sai ao cair da tarde. Conheço um lugar bem legal por aqui, pode ser? – Ele perguntou com alguma expectativa.

-Pode ser.

Confirmei a ele que deu mais um dos seus sorrisos pra nós dois, logo depois marcamos hora e ele se despediu, deve ter indo pro seu quarto guardar suas coisas. Me virei para a Lorena e ela já sabia que tomaria uma bronca:

-O que foi isso? – Perguntei bravo

-Ah Rick desculpa, mas eu tive que dar uma empurrãzinho. O garoto claramente estava de convidando pra sair e você sem entender nada.

-O Rafael? Nunca! Ele deve ser hétero, bom, pelo menos meu radar não apita quando o vejo. – Busquei em minha memória algum indicio de que ele fosse gay.

-Tão ingênuo você Henrique. – Ela estava rindo da minha cara de confuso.

-Tá. Mas se ele for mesmo e estiver esperando algo mais desse encontro o que eu faço?

-O que estiver com vontade, te liberta, no mundo não existe só aquele traste do Lipe. O Rafael parece ser legal, mesmo que seja só por uma noite, vai com tudo viver coisas novas... Conhecer paus novos!

Aquelas palavras dela ficaram repercutindo em minha mente por um bom tempo, tive que lembrar a mim mesmo que não precisava ter tanto medo assim do que estaria por vir. A ansiedade me consumia e eu quase não consegui fazer nada até à hora em que eu havia marcado com ele, então achei melhor me precaver e tomar um bom banho antes de encontrá-lo. Antes de sair do meu quarto no hotel ainda tive tempo de praguejar com a Lorena por ter me metido nessa. Ele me esperava onde nos encontramos mais cedo:

-Oi

-Oi, para onde vamos?

-Não é muito longe daqui, dá pra gente ir a pé, vamos?

Ele perguntou e eu fiquei surpreso por ele estar planejando sair do hotel, na minha cabeça todas as alternativas me levaria pro seu quarto.

-Quem é ruivo na sua família? – Perguntou caminhando devagar para acompanhar meu ritmo.

-Não sei, acho que meu pai, ou a família dele. Minha mãe sempre foi bem branquela, mas não tinha esse tom ruivo que eu tenho... talvez algum familiar distante, eu realmente não sei. – Tagarelei meio sem jeito sempre com seus olhos atentos em mim.

-Dizem que ruivos são mais quentes na cama, é verdade? – Ele me perguntou, não de um jeito safado, mas de um jeito brincalhão.

-Bom, não sei, nunca transei com um.

Ele abriu um sorriso largo que na hora me pareceu bem bonito. Caminhamos por mais uns vinte minutos passando por diversas ruas e nos afastando cada vez mais do hotel, ficava pensando para onde ele estava me levando, mas suas perguntas sobre minha vida faziam me distrair um pouco.

Fomos parar numa espécie de terreno baldio, amplo e que possuía uma das vistas mais bonitas que eu já tinha visto na vida. Ali poderíamos ver claramente o sol da tarde fraco, amarelado e os pássaros voando pra bem longe, ele logo se sentou em uma das pedras no chão.

-Vem, senta aqui.

Ele me chamou abrindo as pernas e pedindo para que eu me sentasse ali no meio. Hesitei por um longo tempo parado em sua frente sem saber o que fazer, seus olhos estavam fechados e ele parecia já bem distante daquela dimensão, então, resolvi entrar naquela sua bolha. Me sentei e imediatamente ele passou seus braços pelos meus ombros e assim ficamos .

-Olha esse por do sol, gatinho, já viu coisa mais bonita que isso? Sente essa energia, essa paz, relaxante e revigorante... É como se o sol quisesse nos tranqüilizar dizendo que vai, mas volta amanhã.

Achei muita viagem aquilo que ele falava, mas de alguma forma era tão poético que me fez parar pra pensar. Fechei meus olhos e deixei minha mente viajar em sentido aquilo que ele falava. Não pude deixar de pensar que aquele era o contato mais próximo que eu tinha com um cara sem nada ter a ver com sexo, era novo, era diferente e era acima de tudo muito bom. Pela primeira vez, eu me sentia valorizado, alguém que finalmente está recebendo nada além do que merece.

Ficamos curtindo à tarde silenciosamente, acho que qualquer palavra seria desnecessária, mas a cada minuto eu o sentia cheirar meu congote e beijar minha nuca. A partir daquele momento tão único, o sol ganhava mais um eterno admirador.

-Tá a fim de ir para um lugar mais tranqüilo? - Ele me perguntou assim que a noite caiu e nós tivemos que nos levantar pra ir embora.

-Pode ser, mas, posso te fazer uma pergunta? – Algo estava me incomodando, sempre fui acostumado a desconfiar quando a esmola é demais. Ele fez que sim com a cabeça e eu continuei. – Porque tudo isso aqui se o único objetivo era me levar pra “um lugar mais tranqüilo”.

Terminei fazendo aspas com a mão. Ele sorriu antes de responder:

-Eu preciso ter uma conexão com a pessoa antes de qualquer envolvimento, seja um cinema, um jantar... Contigo eu dividi esse belo espetáculo de por- do- sol. Pra mim não rola se as energias não sincronizarem.

-Então, acho, que nossas energias sincronizaram, né? – Perguntei caminhando ao seu lado.

-Você ainda tem duvidas?

Continuei caminhando, dessa vez em silêncio, do lado dele pensando em muitas coisas e confesso que a expectativa para o que viria a seguir era grande. Em poucas horas ao seu lado, ele já tinha se mostrado totalmente diferente de todos os outros com quem já fiquei.

-Bem vindo ao meu quarto de hotel. - Ele disse sorridente como sempre e abrindo caminho pra eu entrar.

-Aiii - Gemi ao senti-lo me abraçar por trás e morder minha orelha.

Fui forçado a me virar de frente pra ele numa velocidade incrível, ele então passou os braços pela minha cintura e ficou me olhando. Podia sentir sua respiração quente e acelerada batendo em meu rosto, não demorou muito até que ele me puxasse para um beijo. Seu beijo, assim como seu jeito de ser, era calmo, suave, mas ao mesmo tempo marcante e que me fez ficar entregue. Trouxe-o para mais perto de mim e abri minha boca, transformando o simples selinho em um beijo ardente.

Me afastei um pouco e o olhei. Tão diferente de todos! Seus olhos permaneceram fechados enquanto eu tracei meus dedos pela penugem rala que ele tinha no rosto, mas ele abriu um sorriso de canto quando meu toque chegou ao seu pescoço.

De forma rápida nos atracamos num beijo outra vez e subitamente me bateu a vontade de ir com aquilo até o fim, meu desejo por ele naquele momento me guiava, não importava as conseqüências mais tarde. Suas mãos por toda a parte do meu corpo logo começaram a se desfazer das minhas roupas com uma rapidez impressionante, auxiliei-o com minhas calças que ficaram presas no tênis e fiquei apenas de cueca. Ele pareceu parar por um segundo e observar cada pedacinho do meu corpo, podia apostar que fiquei mais vermelho ainda, mas isso não o fez parar de me olhar.

Repentinamente, ele me empurrou na cama e eu caí de costas assustado pela surpresa do ato, ele sorriu e jogou seu corpo em cima do meu. Fechei os olhos suspirando de desejo enquanto seus beijos iam descendo pelo meu pescoço e sua língua parou para circular envolta dos meus mamilos, nesse momento contrai sentindo o tesão se apossar de mim. Suas roupas também foram tiradas e eu finalmente pude ver seu corpo nu, não era nada definido, nem tão pouco malhado, o abdômen e os ombros eram largos como de um nadador, mas a barriguinha evidenciava que provavelmente ele não perdia horas e mais horas na academia. Achei gostoso. Quando ele desceu a cueca, eu levei um susto com o pau monstruoso que saiu de lá, era simplesmente um dos maiores e mais grossos que eu já tinha visto em toda a minha vida, aquilo faria um estrago em mim.

Perdi todos os fios de pensamento que tinha quando ele, com a ajuda de um lubrificante que até então eu não tinha visto, introduziu um dedo em meu buraco e começou a brincar naquela região, gemi profundamente o sentindo por todas as partes. O vai e vem do seu dedo em mim já me enlouquecia e eu mordia o lábio inferior lutando para não gritar a plenos pulmões.

-Rafa, por favor!

Choraminguei quando seu segundo dedo foi parar nas minhas entranhas, eu já não agüentava mais aquela tortura. O ritmo com que ele conduzia tudo estava me deixando desejoso por mais. Entendendo o que eu queria dizer, ele se esticou até a mesinha do abajur, pegou uma camisinha do seu pacote, abriu com os dentes e encapou seu pau. Me surpreendi com agilidade com que ele fez tudo.

Foi impossível segurar meus gemidos de dor enquanto sentia seu pau enorme me rasgar no meio e abrir caminho, nem todo o lubrificante do mundo facilitaria o processo. Ele teve toda a calma do mundo, sempre parando, esperando que eu o aceitasse, falando coisas pra me excitar e só depois voltava a meter. Suspirei de alivio quando senti que o saco bateu na minha bunda e finalmente estava tudo dentro de mim, só então pude relaxar. Os movimentos começaram a se fazer presentes ao mesmo passo em que a dor foi diminuindo, segurei um gemido forte quando seu pau me tocou numa parte mais sensível.

-Tão lindo gatinho. Isso.

Ele dizia baixo e de forma pausada no meu ouvido enquanto suas estocadas ganhavam força, ritmo e me levavam a loucura. Ele sabia como foder, já não era mais possível me manter de boca fechada cada vez que ele, percebendo do jeito que eu gostava, socava bem fundo seu pau em mim. Às vezes ele alternava girando o quadril sem tirar muito seu cacete de mim e eu o apertava com minhas pernas e braços com a necessidade de me prender a algo. Ouvia-o gemer no mesmo ritmo das suas investidas e me incentivar a fazer o mesmo. Eu fiz. Dei tudo o que ele queria.

Rafael me colocou de lado na cama, levantou minha perna e me penetrou novamente com mais facilidade dessa vez. Seus braços passavam pelo meu pescoço e eu sentia-o fungar na minha orelha. Ele voltou a foder com força, com tanta força que eu sentia um leve ardor no meu cu, mas só conseguia gemer de prazer. Ajudei-o rebolando na pica descontrolado e louco por mais, ele me deu mais, muito mais do que eu sequer imaginava receber. Em todos os sentidos.

Perdi a conta de quantas vezes gozei sentindo o vai e vem da sua pica dentro de mim, eu não agüentava mais, estava perdido em minhas próprias sensações. Sentia que as horas passavam, mas eu estava entorpecido demais pra ter uma idéia de quanto tempo estávamos ali. Passando uma mão pela minha cintura, ele ainda me masturbou uma ultima vez até eu gozar e logo em seguida senti seu pau pulsando dentro de mim, ele estava gozando também.

-Ual Ruivinho! Tu é quente demais, o que foi isso?

Disse e eu não consegui responder devido ao meu estado ofegante, ele também estava igualmente cansado. Esperei até que nossas respirações se normalizassem e me virei para encará-lo, aquele tinha sido um dos sexos mais intensos da minha vida, a forma como ele conduziu tudo, o jeito como se preocupou com meu prazer tanto quanto o dele, as palavras que em nenhum momento foram de ofensas gratuitas. Tudo. Absolutamente tudo tinha acontecido de um jeito tão deliciosamente louco que eu estranhei cair na realidade de que era apenas um sexo casual.

Mas eu sabia que agora que ele tinha conseguido o que queria tudo podia ser diferente, ele não precisava mais de mim e, se eu fosse levar em conta meu histórico, sabia que era exatamente isso que iria acontecer. "Não me pede pra pagar de seu namorado" assim disse o outro da última vez que quis dormir com alguém. Era melhor ir embora.

Sem saber dos meus pensamentos, ele levantou e foi até o banheiro se livrar da camisinha usada, me levantei também, ainda com as pernas bambas, e comecei a procurar minhas roupas. Queria vesti-las e sair antes que ele voltasse, pressumi que assim seria melhor.

-Aonde você vai? Olha só como essa cama tá, parece que um furacão passou por ela. Vem, me ajuda a tirar os lençóis pra gente poder dormir num lugar descente.

-Acho que é melhor eu ir pro meu quarto né. – Respondi meio sem jeito e com minha calça no meio das pernas.

-Fica aqui, ué. Que foi? Não curtiu?

Ele perguntou parando pra me olhar

-Não. Não é isso...

-Então pronto, dorme comigo.

Ele disse de modo que eu não pudesse mais negar, isso facilitou meu trabalho, por que na verdade eu não queria dizer outro não. Ajudei-o a quase destruir o quarto do hotel na tentativa de tirar os lençóis da cama e assim que terminamos nos deitamos lado a lado. Tinha gostado da companhia dele, por essa razão resolvi ficar, depois de um tempo só recebendo migalhas era bom finalmente poder encontrar alguém legal, mesmo que só por uma noite. Aquilo me fez ver como as coisas poderiam ser diferentes, não era só o grosso modo como eu vinha lidando a muito tempo. Foi bom dar de cara com o abismo de diferença.

A última coisa que vi naquela noite foi ele se virar pro meu lado, tirar uma mecha de cabelo do meu olho e me olhar com aquele sorriso de quem tava em paz.

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Bom dia :) ME SIGAM NO WATTPAD: allanacprado

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Nara M: Sim, ele ama o cara errado e bora errado nisso hahaha. Adorei a percepção que você teve do conto, foi perfeita! Obrigada!

Sr. Critico: Opa, mais um capítulo saindo!

Esperança: Oi! Que bom que gostou, fico feliz. Obrigada!

Lobo Azul: Sim, levam tempo hahaha, mas parece que o Henrique resolveu que era de dar um passo adiante haha, tomara que ele siga com isso e resista. Continuando... e obrigada!

Marco1CL: Outras paixões hahaha olha, será que o Rafael vai se encaixar nisso? Hahaha torço pra que sim e ele supere, como vc disse, essa paixão antiga pelo Lipe. Que pra falar a verdade nem o merece hahaha. Acho que agora o serio problema de auto-estima que o Rick tem melhore.

FlaAngel: hahahaha gostou, né? kkk

Regi1069: Rick precisava acorda, né? hahaha, nesse capítulo ele fez mais que isso. Obrigada!

Martines: Oooh menino, que susto que levei quando vi teu nome hahaha, sim, to te volta, queria me testar e ver se eu sabia escrever outra coisa hahaha. Que analise perfeita foi essa? Hahaha adorei! Só acho que o Lipe não seria tão idiota assim de filmar uma transa, afinal, tudo que o encubado menos quer é ser descoberto, né? E sim, acho que esse conto foi meio que inspirado em alguns relatos que ouço de encubados que só “usam” os gays, acho meio ridículo isso e, pra mim, eles são tão gays quanto os que eles usam. Nosso ruivinho não, viu, MEU ruivinho tá? Sou ciumenta hahaha, mas também acho que Rafael não surgiu do nada e vou adorar se ele pelo menos incomodar o conforto que o Lipe tem em relação ao Henrique e tomara que ele também ajude o Rick nessa questão da baixa auto-estima e submissão que ele tem. Time Rafael! Hahaha. Oia, será que ele ganhara corpo até o final? Será que o Lipe vai se apaixonar? Adorei suas teorias hahaha, mas não perca as cenas dos próximos episódios hahaha, sempre quis falar isso! Abraços bebê!

Atheno: hahaha ele tomou uma atitude e que atitude! Só acho que esse Rafael apareceu pra dar trabalho e dificultar a vida do encubado do Lipe hahaha. Então, Rick se descreveu no primeiro cap., mas como ele não é muito bom nisso eu posso ajudá-lo: ele é ruivo, com cabelos na altura da orelha, magro, 1,60 mais ou menos e ele tem olhos meio acinzentados. Já o Lipe é alto, alguns músculos de academia, cabelos arrepiados pretos e olhos castanhos claros.

Zé Carlos: Eeeeei \o/ voltei sim, não agüento ficar sem escrever hahaha, tudo bem? Obrigada!

P!ATD: Novo amor? Será? Hahahaha só acho que algum trabalho ele vai dar em relação ao que o Lipe e o Rick tem hahaha. Beijos!

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Comentários

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Perfeito minha linda!! eu torço sinceramente por lipe, pois vejo nele o cara que nem sabe verdadeiramente que ama o outro, apenas está tão acostumado com a situação e sua posição de "macho" que não ver a necessidade de mudanças. Adorei o rafa, o vejo como alguém de extrema importância na vida de rick para que esse se descubra e se ame, mas não o vejo como aquele que dará o amor que rick precisa, o coitado já passou por tantas coisas ruins e de algum modo lipe é a pessoa certa, mas há muito ainda que precisa descobrir sobre si msm e amadurecer. Tá incrível!!

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Demais esse capítulo, cara sinceramente se não rolar amor entre Rafael e Rick tudo bem, já valeu pro Rick se sentir melhor e perceber que tem pessoas que podem dar carinho, atenção mesmo sem namorar e ainda levantar a moral dele kkkk. E não um encosto chamado Lipe como o que ele tinha. Concordo com a Lorena ele tem que transar sim com outras pessoas não é necessário ficar a vida toda esperando o grande amor da vida dele, afinal vai que numa dessas transa ele descobri o grande amor dele não é mesmo? kkkk. Mais uma vez está excelente!!!

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Show...Tomara que ele possa recuperar a auto estima e mostrar pro felipe q pode ter alguem BEM melhor que ele

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Cara como senti tua falta, de verdade, você é uma das escritas mais interessantes aqui, mas muitos leitores nem perceberam. Sobre a análise que fiz, até eu me assusto com o que escrevo, pois nem parece que fui eu quem acabou de escrever, mas isso me faz me orgulhar sempre. O vídeo pode sim ocorrer, é só tampar a cara do ativo, no caso o Felipe encubado. E sobre o Ruivinho, não o prive de mim kkkk eu tenho uma queda por gente ruiva, no caso ruivos. No meu face tem uns ruivos filé kkkk. Sua inspiração pro conto foi fantástica, pois como disse, muitos gays sofrem com essa subordinação ou submissão vinda dos heteros, e sabemos que é muito difícil pra um gay livrar-se de um sentimento assim. Gostei da vinda do Rafa nessa história, me parece que os planos dele com o Rick são os melhores, mas o que me intriga é a menina sorridente que o puxou no capítulo dois, sei não hein. E que foda o Felipe ir na mesma feira que ele hein kkkk gosto demais dessa Lorena. A auto-estima do Rick é um problema muito grande, ele meio que não percebeu ainda, e a submissão não anda tão forte como antigamente. Ainda não sou time Rafael, vou esperar uns capítulos pra mim ver qual lado deve seguir, o lado da ordem ou o lado do mal kkkk esqueci a porra da ordem do mal do Star Wars, sei lá também se tem lado da ordem naquilo kkkk. Eu espero que ele ganhe um corpinho, o Rick é um cara apaixonante e isso não tenho dúvidas, ele irá se apaixonar sim. Você já é a terceira autora que fala que gosta das minhas teorias, dizem que minha imaginação é muito fértil, tem um desses autores que amam quando eu comento, e isso me deixa com o ego nas alturas kkk. Não pretendo perder mais capítulos desse conto. E como não esqueci que a gente conversava nos comentários do seu conto anterior, quero saber como vai a sua vida? Seu namoro? Qual o nome do seu namorado? esqueci o nome dele. O que ele achou desse conto? Se gostou ou não! E quero desejar um abraço a ti e a ele, que sejam muito felizes....

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Quem é elaaa? Com a sobrancelha levantada. Toda beiçudinha! Gata, o que foi esse capítulo? Tô em êxtase. Maravilhoso! Será que já estou apaixonado por esse conto? Sim ou claro? Kkkk... Sério! Amei esse capítulo. Continua logo. Posta hj outro. Please, nunca te pedi nada... ❤❤❤

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Tomara que o Rick fique com o Rafael, o Lipe não está merecendo o Rick. Nossa Mano seu conto está perfeito

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