OLHA ELEEEEEEE, cheguei de novo, saudades? Se sim também senti, se não... Senti do mesmo jeito kkkkkk. Bem, chega de enrolação.
Narrado Por Darren.
Dias foram passando como se não importasse mais, tudo sempre do jeito que eu e o Matt gostávamos. Passamos os dias que se seguiram sempre do mesmo jeito...
Segunda-Feira.
Matt e eu estamos deitados olhando um para o outro depois de termos feito amor, me senti estranho, como se algo ruim fosse acontecer...
Terça.
Eu fui acordado pelo Matt me beijando, era de manhã, passamos o dia quase todo enfurnados no quarto, saímos apenas para comer e ir pro colégio...
Quarta.
Eu ria enquanto Matt me beijava no pescoço, e ia subindo ate minha boca, era noite e novamente senti aquela horrível sensação... Meus pesadelos estão ficando piores....
Quinta.
Matt estava em cima do meu peito ressonando em um sono tranquilo, senti sua respiração no meu peito era uma ótima sensação...
Sexta.
Matt se aconchegou no meu colo, eu fazia um cafune nele enquanto assistíamos The Last Song, ele ria quando a Ronnie foi para no chão quando o Will a derrubou...
Sábado.
Matt me balançava tentando me acorda do quinto pesadelo que tinha só essa semana, ele sacudiu-me ate que despertei com um dos meus gritos, ainda bem que nossos pais estão na casa de um amigo e só voltam segunda, Matt me abraçou tentando me acalmar...
Domingo.
Olhava pra orbes castanhas meio esverdeadas que me olhavam de volta, senti um misto de excitação e vergonha, mesmo que ele e eu já tenhamos nos olhado completamente nus ainda ficava tímido o olhando. Ele estendeu a sua mão, como se pudesse ler meus desejos, deixando aberta na minha frete, pousei a minha mão na sua e ficamos nos olhando, sei que ele esta preocupado, entrelacei nossos dedos e beijei sua mão dando-lhe um leve sorriso que foi retribuído...
Agora.
Eu olhava pra rua que o nosso ônibus percorria, deixando nossas casas, medos, afetos e desafetos para trás, olhava para a janela vendo pessoas desconhecidas olhando de volta com curiosidade, e sempre assim que olhavam para dentro de um ônibus escolar mesmo. Matt me puxa para perto de si afastando meus devaneios, olho seu rosto sereno, ele parece mais calmo hoje. Oque aconteceu semana passada nos deixou mais unidos, agora ele teme por sermos descobertos, ainda não falamos com Samantha. O Ian ficou cerca de uns três dias com um ar de tristeza, mesmo assim a voltou ao normal, graças ao Davi, eu pedi pra ele ficar perto do Ian pois ele precisava de um ombro amigo. Jared não olhava nos meus olhos e momento algum, eu também não me atrevia a comentar o acontecido. Estávamos quase chegando ao colégio.
Quando chegamos a primeira coisa que noto e Sam que estava falando com um garoto e de repente olha pra mim, respirei fundo e apertei a mão do Matt que pareceu que entendeu o que eu ia fazer. Já tinha adiado demais essa conversa. Matt me virou em sua direção e plantou um beijo na minha testa, me dando um olhando que compreendo como um “boa sorte amo”, lhe retribuo com um sorriso e solto sua mão sentindo como se o chão sobre meus pés tivesse fica irregular, caminho vagarosamente em direção a Sam que dispensa o garoto assim que me aproximo:
Eu- precisamos conversa – disse logo que fiquei de frente consigo – e acho que você sabe qual e o motivo.
Sam- talvez saiba, mas ate que em fim você resolveu falar – disse ela claramente satisfeita.
Eu- vamos pra um lugar mais tranquilo.
Comecei a andar ate a biblioteca, não tinha ninguém a essa hora, ele deveria esta trancada mas não estava e aproveitamos o local vazio. Posicionei-me em uma cadeira e pedi pra que ela se sentasse, ele ficou de frente pra mim, esperando pacientemente que eu começasse, caramba, eu não sei nem por onde começar:
Eu- bem... Eu... Eu... Eu não sei por onde começar – disse por fim.
Sam- que tal pela parte que o Matt te beijou?! – ele falou sem desdém, reprovação ou nojo, apenas falou como se aquilo fosse algo... Normal.
Eu- bem... – limpei minha garganta tentando me concentrar – o Matt me beijou, e ao que parece isso não e novidade pra você, pois bem, isso também não e novidade pra mim – disse a deixando furiosamente curiosa – eu amo o Matt muito além do já sonhei em amar alguém, muito mais do que a mim mesmo, e recentemente eu descobri que ele sente o mesmo por – soltei um sorriso – cara se você soubesse como essas férias foram estranhas, como foi difícil convencer Matt de que o amava de verdade.
Sam- Darren eu realmente não me importo que vocês sejam irmão, ou gays, podiam ate serem sapatões que eu não tava nem ai, acima de tudo vocês são meus amigos – ela disse pegando minha mão, agora pra mim vem a pior parte.
Eu- eu sei...
Sam- como assim você sabe? – perguntou quebrando o pescoço para o lado.
Apertei sua mão e olhei no fundo dos seus olhos, me curvando para frente para ficar mais próximo dela:
Eu- Sam, oque eu vou te falar agora vai ser a maior loucura que você talvez tenho ouvido – fechei meus olhos tomando coragem – Sam, eu descobrir o porque que eu tinha algumas vozes na minha cabeça – sim ela sabia das vozes, eu tinha contado, mas ele tinha me dito pra ignorar e foi o que eu fiz, ate agora – Sam, eu consigo ouvir os pensamentos das pessoas.
Ela me olhou, seu rosto meio estático, mas logo foi se desmanchando, e quando percebi ela tava deitada no chão se acabando de rir, quase chorando, a buceta, só o que me faltava era isso:
Eu- levanta dai sua bicha – falei rindo da reação dela – agora e serio, e verdade, eu consigo escuta os pensamentos das pessoas, bem... Menos do Matt – falei depositando alguns fios de cabelo de saíram de detrás da minha orelha.
Sam- hahahah, ai Darren desculpa mais e meio difícil de acredita, cara isso e...
Eu- loucura? – falei rindo da ironia, as mesma palavras do Matt e as mesma que eu falei pro Ian – e você vem dizer isso pra mim? Cara isso e irônico, foi a mesma coisa que eu falei pro Ian e também a mesma coisa que o Matt falou pra mim.
Sam- isso e impossível – “pensei que você ia me contar se você e o Matt já tinha transado”, quando eu ouvi aquilo fiquei vermelho.
Eu- Samantha isso coisa pra se pensa no momento desse? – falei virando de costas extremamente vermelho.
Sam- oque? Eu não disse nada – sua confusão e frustração eram palpáveis.
Eu- eu ouvi o que você tava pensando, e sim, eu o Matt já transamos – falei virando pra ela de supetão, e como se ainda fosse possível, fiquei ainda mais vermelho.
Sam- como você...?
Eu- a cara eu já te disse o porque, não se faça de sonsa que não combina com você.
Sam- duvido se adivinha oque eu tô pensado – ela me olhou com olhos semicerrados “ o Ian e o Davi deviam namora e o professor novo e um absurdo de gostoso, e eu quero dar pra ele em todas as posições possíveis e impossíveis” – e então?
Eu- quer que eu repita exatamente como você pensou?
Sam- quero – falou ela arrebitando o nariz.
Eu- tá legal, o Ian e o Davi deviam namora e o professor novo e absurdo de gostoso, e eu quero dar...
Sam- CHEGAR! Ok era verdade – falou ela vermelho que nem uma pimenta – se você contar pra algum eu corto teu bilau.
Eu- não conto nada.
Sam- cara você e telepata, isso e tão... tão... maneiro, quer dizer, quem diria que algum dia alguém iria conseguir ler o pensamento dos outros e... esperai, você tava lendo meus pensamentos o tampo todo? – falou ela revoltada vermelha de raiva.
Eu- não, eu e o Ian fizemos uma promessa, prometemos nunca entrar na mente de nossos amigos, ele nunca faz isso tenho certeza.
Sam- e você?!
Eu- eu tento, e tento muito mas... meus poderes são muito fortes, as vezes sai do controle.
Sam- você? Forte? Fala serio se eu tivesse que dizer de quem dos dois, sendo você e o Ian, diria que você perderia.
Eu- engano seu, eu sou mais forte, mas também mais descontrolado – respirei fundo – agora chega desse assunto, por que essa historia tomou um rumo muito estranho.
Sam- verdade.
Nos levantamos e fomos saindo da biblioteca, Sam permaneceu calada com um ar de pensativa:
Eu- pensado em que? – perguntei despreocupadamente.
Sam- pra que pergunta? Poderia ver por si mesmo.
Eu- já falei que não faço isso – bufei com a ironia dela – então quer dizer que você quer transar com o professor Jared ne sua safadinha.
Ri da cara dela, ela baixou a cabeça extremamente vermelha mas mesmo assim falou:
Sam- ah vai nem, admiti, ele e absurdo de gostoso.
Eu- se você gosta desse tipo de ser humano – falei pensando no jeito as vezes bruto de me tratar, mas pior que e só comigo, tenho que falar com ele também.
Sam- o tipo de ser humano gostoso? – ele riu daquilo, claro que e fácil gosto do tipo de ser humano gostoso, ainda mais com aqueles olhos, pensando bem... – acorda pequeno.
Eu- desculpe, estava pensando no professor Jared – os olhos dele, agora que vim presta atenção, aqueles olhos...
Sam- por que? Já que enfeitar a cabeça do Matt? – ela riu.
Eu- claro que não, e que... os olhos dele... são...
Sam- lindos? – falou ela batendo os cílios três vezes rapidamente fazendo uma cara de apaixonada.
Eu- sim mas também...
Sam- ah e falando nisso, o que foi aquilo na enfermaria?
Eu- sinto muito, mas isso eu não posso contar.
Sam- tudo bem – bufou ela – vamos que já estamos atrasados.
Fomos pra sala, e logo no primeiro tempo seria sociologia logo seriam mais dois tempos de espanhol. Logo que entramos senti no meu lugar, perto da janela, onde poderia ver os meninos praticando educação física. Agora que reparei direito na minha sala. Olhei ao redor, agora eu tô me sentindo diferente, não sei ao certo o que e. olhei pras cadeiras, todas com feitas de ferro pintado de brando com acento e encosto azul, mesas brancas com as bordas azuis. Os alunos quase todos sentados conversando, uns sentados nas cadeiras, outros escorados nas paredes brancas, escrevendo alguma banalidade, com “Viado” ou “GUSTAVO GAY” ou “filho da puta” e por ia vai, os poucos alunos que estão estudando nunca nem se manifestam durante a aula. Tem os que chamam atenção com palhaçadas, outros chamam atenção naturalmente por serem bonitos, carismáticos ou simplesmente, gentis, a maioria precisa se mostrar pra fazer parte de algum grupo. Observo tudo mais uma vez. Coisa idiota eu penso, por que sempre tem que fingir, por eu não podemos simplesmente sermos... Nos mesmos, que mal isso faria?
Olho novamente para a janela, e lá estava ele, lindo com aquela camisa regata e short pronto pra “bater uma bolinha” como ele diria, suspiro ao pensa que ele me ama.
Narrado Por Matt.
Não posso vê-lo, mas sei que ele esta por perto, e esta me olhando. Meu Darren. Olho ao redor pra ver se o encontro, mas nada, e de supetão me lembro. Olho pra cima em direção a uma janela no segundo andar, e lá estava ele, me olhando, não posso ver seu rosto direito, mas sei que ele esta feliz que o vi, aceno pra ele que acena de volta. Sai do meu devaneio e me concentro na aula, hora de bater uma bolinha.
Uns quarenta e cinco minutos depois a aula acabou e todo mundo foi pro vestiário, tipicamente todo mundo ficou pelado, ninguém tem vergonha de nada. Comecei a tomar banho e logo acabei, vesti minha roupa e comecei a fazer meu caminho pro prédio pra aula de matemática. Subi as escadas ate o segundo andar, minha sala fica no terceiro, já ia começar a subir, mas me detive quando vi o tal de Jared e um garoto que não parecia ter mais de 19 anos, Jared parecia que nem notava sua presença em vez disso ficou parado na porta da sala do Darren, como se estivesse tomando coragem. O garoto colocou a mão no ombro de Jared que nem pareceu notar, pareceu que alguma coragem tinha lhe sido entregue e ele entrou na sala. O garoto permaneceu lá, apenas... lá, sem se mover, estranhei e fui ate ele, que pareceu não ter me notado:
Eu- está perdido? – perguntei a ele.
Ele desviou o olhar da porta, olhando pra mim, parecia surpreso, por que eu não sei. Apenas fiquei o olhando, um lindo sorriso apareceu no seu rosto meio branco, parecia brilhar, os olhos dele, tão azuis, tão intensos, transmitindo tanta paz, tanto amor, parecia um anjo:
Ele- não, não estou.
Eu- está procurando algum?
Ele me olhou de forma que pareceu que tinha ficado mais feliz ainda, seu rosto pareceu iluminar mais, ele sem duvida parecia um anjo:
Ele- não, apenas vim acompanhar... um velho amigo, eu já estava e saída.
Falou ele vindo em minha direção, tocando meu cabelo e o bagunçando levemente, seu toque era tão suave, parecia uma brisa da primavera com cheiro de flores e o calor aconchegante do sol. Me virei pra encara-lo mas... ele havia sumido deixando apenas um pequena sensação boa do seu toque, espantei esse pensamento da cabeça e voltei pro meu caminho. Passei o resto da aula pensando do garoto, ele parecia tão sereno, tão... bom, de alguma forma sei que o verei de novo, mas o que eu senti quando o vi foi tão... forte... fraterno, quase a mesma sensação que eu sinto em relação ao Darren, digo, quase, o amor que eu sinto pelo Darren e maior que qualquer outro, mas o garoto... parece meu anjo da guarda, não! Meu não! Do Jared talvez. Só não entendi o por que ele não ter se despedido dele, ou mesmo, pareceu que ele nem tinha o visto, estranho. Me voltei para o professor, esperando ansioso as aulas acabarem para ter o Darren nos meus braços. Venho andado tão preocupado, os poderes dele tem aumentado de forma absurda e os pesadelos dele tem ficado cada vez piores, tenho uma sensação ruim sobre isso. Espante isso da minha mente e fiquei pensando no Darren, naqueles olhos azuis como o céu, me perco naquela imensidão, tão lindo, transmitido tanto amor, mal posso espera pra beija-lo de novo.
Continua.
Oi gente, sei que esse não foi um dos melhores capítulos, mas ele, como os outros, e preciso. Quem será aquele garoto? Só lendo pra saber.
®Red®- menino/na, você me deixou extremamente curioso em e é verdade, o tema incesto e bem... delicado, honestamente, eu gosto de ler, gosto de escrever mas eu não sou do tipo de pessoa que praticaria o incesto, mas e que eu não consigo sentir sei lá, apatia ou mesmo descrença, não to nem ai se são irmãos primos, pai e filho, poderia se ate um cavalo casando com um coelho que eu não to nem ai, se tiver amor de verdade pra mim e normal, e não o pai dele e filho da p!@#, mas ele só vai interferir um pouquinho, kiss.
Alipkl- agora entendi, teclado burro ne? Tu faz certo e ele vai la e fo@# com o negocio.
FlaAngel – obrigado por ler, e por comentar, continue comigo tá? Beijo.
Obrigando todo mundo e até a próxima. Beijos.