O filho do patrão. 14

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1504 palavras
Data: 10/04/2016 11:25:36
Última revisão: 10/04/2016 11:49:14

Junior - Voce tava mesmo gamado hen mim, não tava?

Eu demorei, mas balancei a cabeça que sim.

Junior sorriu.

Vitor - Pedro. Vamos sair dessa chuva, eu ja chamei a policia, e também chamei por socorro.

Pedro - Não. Eu vou ficar aqui. A chuva não me incomoda.

Junior - vai la playboy. Vai cuidar do teu pai. Eu estou indo encontrar com o meu.

Junior fechou os olhos, e Vitor tentou me arrastar para um lugar coberto.

Pedro - Já falei que eu nao vou Vitor. Eu vou ficar aqui ate chegar o socorro.

Chovia forte, e a água ia lavando o sangue de Junior.

Pedro - Junior. Abre os olhos po.

- Junior. (falei desesperado).

Comecei a movimentar seu corpo.

Junior - tou aqui ainda. (disse ele com a voz cansada).

Eu me ajoelhei, e encostei minha cabeça em seu peito.

- Me desculpa. (suplicava).

Junior - Não tenho nada que te desculpar não. Estamos quites, meu amigo.

Junior tentava rir, mas sentia muita falta de ar, ao faze-lo.

Pedro - Vitor. Liga novamente para a ambulância.

Vitor - já deve estar a caminho, Pedro. Essa demora é normal.

Pedro - então me ajuda a leva-lo a um hospital.

Vitor - ajudar em que?

Pedro - a carrega-lo. Não estamos muitos longe.

Vitor - movimenta-lo seria pior.

Pedro - deixar ele morrer, sem fazer nada, seria o pior.

Junior - Tu ta preocupado comigo, playboyzinho? (Dizia Junior rindo).

Eu não consegui responder, pois estava muito emotivo, mas confirmei com a cabeça que sim.

Ouvimos barulho de sirenes se aproximando.

Junior - são os homens? - Vão me enjaular neh!?

Pedro - não consigo ver quem é ainda. Parece que é a ambulância.

Com o volume da chuva os carros pareciam ficar embaçados.

Pedro - É a ambulância cara. Voce vai ficar bem logo.

Assim que os paramédicos chegaram, ja foram logo isolando a area, e em seguida removendo Junior daquele chão, gelado.

Já dentro da ambulância, Junior começou a gritar meu nome.

Os paramédicos informaram que ele queria que eu fosse junto.

- Eu posso? (perguntei na porta da ambulância).

Paramédico - sim. Apenas um de vocês.

Pedro - então eu vou.

Fui ate próximo ao Vitor, e lhe pedi um grande favor.

- eu vou na ambulância com o Junior. Assim que a policia chegar, tu diz que foi tudo um mal entendido. Inventa uma desculpa qualquer, mas salva a pele dele.

Vitor - eu não irei fazer isso.

Pedro - por que não?

Vitor - eu não compactuo com isso.

Pedro - Ele não fez nada comigo. Foi tudo um mal entendido.

Vitor - como é que é?

Pedro - depois eu te explico. Por hora só faz isso por mim.

Vitor pensou um pouco.

- vou ver o que eu consigo fazer. (disse ele).

Entrei na ambulância, e os paramédicos realizavam os primeiros socorros em Junior.

- Pedro? (disse ele com um tubo na boca).

Pedro - Tou aqui cara.

A ambulância ia em alta velocidade, e rapidamente chegamos ao hospital. Passamos pela entrada de emergência, e eu fui barrado na porta do centro cirúrgico.

Naná - Pedrinho. O que aconteceu? - eu estou aflita.

Pedro - uma longa estória Naná. Tudo esta desmoronando.

Naná - Como assim menino? - Me explica isso direito.

Pedro - deixa do jeito que ta Naná. É complicado demais pra explicar, e mais complicado ainda para entender.

Fiquei trocando palavras com a Naná por um tempo, ate ser surpreendido pelo Vitor.

Pedro - e ae. Deu tudo certo?(perguntei assim que ele entrou na sala de espera).

Vitor - mais ou menos.

Pedro - o que aconteceu?

Vitor - o elemento terá que testemunhar.

Pedro - sem condição. Ele esta na sala de cirurgia.

Vitor - Não precisa ser agora. A justiça aguarda pela recuperação.

Pedro - entendi. Mudando de assunto eu queria que voce nos levasse em casa.

Chamei a Naná, e fomos em casa. Desde que o dia amanheceu, eu estava na rua.

xxXXX

Ao entrar no banheiro varias lembranças me vieram a mente. Lembrei da primeira vez que Junior invadiu meu quarto. Um misto de alegria e dor me invadiram, e eu soltei um sorriso amarelo.

Entrei no banheiro, e lembrei daquele corpo tomando banho, pelado, ali.

- Afinal quem era aquele cara?

Com esses pensamentos, entrei debaixo do chuveiro e deixei a água lavar meu corpo.

xxxXXX

Pedro - Vitor. Vamos voltar? (falei, saindo do quarto).

Vitor - voce não quer descansar um pouco?

Pedro - não tou cansado.

Vitor - tudo bem então.

Pedro - voce sabe cade a Naná?

Vitor - Não sei dizer.

Procurei pela Naná, e informei que estava retornando ao hospital. Ela não concordou, mas eu fui mesmo assim.

xxxxXX

Pedro - Voce pode voltar, Vitor. (falei assim que o carro estacionou).

Vitor - ficarei com voce.

Pedro - Não necessita. Vai descansar. Quando o dia amanhecer, voce volta.

Vitor - Vou ficar, Pedro.

Pedro - Voce quem sabe.

Saímos do carro, e fomos direto a sala de espera.

Sentei em uma das cadeiras, e fiz companhia a outros familiares.

xxxxXXX

O dia amanheceu, mas eu não tinha pregado o olho.

Os médicos informaram que Junior havia feito uma cirurgia, e que aguardava em observação.

- como ele ta? - Como foi a cirurgia? (Perguntei angustiado).

- Vamos aguardar. (foi o que o médico respondeu).

Eu chamei o Vitor para tomar café, e nos dirigimos ate uma lanchonete.

xxXXX

Já estava quase terminando de comer a tapioca que eu havia pedido, quando Antonio entrou no local.

Pedro - Antonio?

Antonio - oi, Pedrinho.

Antonio - bom dia. (disse ele cumprimentando Vitor).

- bom dia. (respondeu Vitor)

Antonio me deu um abraço carinhoso.

Antonio - como ele está?

Pedro - Mal. Continua na uti. (falei cabisbaixo).

Antonio - E a Naná?

Pedro - deixamos ela em casa.

Antonio - eu queria que voce me levasse ate os médicos que estão responsáveis pelo seu pai. Quero ter uma conversa com eles. Ficar por dentro da situação.

Pedro - levo sim. Só terminar o meu café. - Já comeu?

Antonio - tou sem fome.

Antonio - Suponho que voce seja o segurança substituto.(disse Antonio para o Vitor).

- Sim. Vitor. Prazer.

Antonio - Vitor. Voce esta dispensado. Daqui pra frente eu retomo meu serviço.

Vitor - mas não é assim que as coisas funcionam. Voce não pode me dispensar.

- Vitor. (Eu falei). Voce pode ficar a disposição. Pode juntar-se aos outros seguranças da minha casa. Só que o meu segurança particular é o Antonio. Voce me acompanharia ate que ele retorna-se. Esse não era o combinado?

Vitor não concordou muito comigo, mas retornou a casa, me deixando com Antonio.

xxxXX

Antonio conversou com os médicos, e o quadro do meu pai continuava o mesmo.

Antonio - mas vamos manter a calma. Seu pai vai sair dessa Pedrinho.

Pedro - quando Antonio?

Antonio - vamos rezar para que seja o mais rápido possível.

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Os dias foram passando, e minha rotina era casa e hospital. Me revezava entre meu pai e o Junior. O mais estanho é que nenhum familiar deste ultimo, havia procurado por ele ainda.

=======

Era um dia de quinta feira. Os caras do colégio, haviam acabado de sair la de casa, quando eu resolvi ir ao hospital com Antonio.

Passamos pela identificação, e em seguida fomos ate uma sala, aguardar o horário de visitas dos pacientes da uti.

Fizemos a higiene nas mãos, e em seguida, colocamos as roupas descartáveis apropriadas.

A funcionaria começou a chamar, e fomos entrando aos poucos.

Antonio foi primeiro. Eu fiquei aguardando. Assim que ele retornou foi minha vez.

Aquele lugar era gelado. Varias camas, uma ao lado da outra, mas era bem organizado. Aparentemente bem higienizado também.

Cheguei ate aonde estava meu pai.

Ele dormia devido estar sedado.

- por que pai? (eu me perguntava). Por que tudo isso está acontecendo com a gente?

Passei a mão pelo seus cabelos grisalhos, e fiz uma breve oração.

O tempo da visita era curto, então eu resolvi passar parte com meu pai, e a outra parte eu iria ver o Junior.

Caminhei ate a parte de baixo, aonde Junior se encontrava.

Assim que cheguei a sua cama, me aproximei lentamente. Seus olhos estavam fechados, e tinham vários fios em seu corpo.

Eu me sentia culpado. Junior era minha responsabilidade.

Passei a mão em seu rosto, em seguida, segurei sua mão, e tentei passar um pouco de calor humano.

Ajoelhei no chão, e comecei a chorar, segurando sua mão em meu rosto.

Do nada, algo acariciou meu rosto.

Levantei a cabeça voluntariamente, e a mão do Junior se mexia.

Meu instinto me levou ate seus olhos. Eles estavam abertos.

Pedro - Junior? pode falar comigo?

Junior não falou nada.

Pedro - tenta falar comigo cara. Voce sente dor? sente alguma coisa? consegue me ouvir? move o dedo polegar, se voce estiver me ouvindo.

Olhei para a mão do Junior, e ele me mostrou o dedo do meio.

Fiquei revoltado, e olhei de volta em seu rosto. Dessa vez ele sorria, e era o sorriso mais lindo que eu ja tinha visto na minha vida.

♫♫♫♫

Faz tanto tempo mas não me esqueci,

Do teu carinho tão grande por mim,

Eu sei que um dia eu quis te esquecer,

Outros caminhos eu quis percorrer,

E a gente pensa que vai ser feliz,

Que para tudo há uma solução,

Mas solução não existe sem ti,

Preencha agora o meu coração.

por amor teu amor modificou o meu viver.

♫♫♫♫

Continua...

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Comentários

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Meu Deus, eu não acredito que me atrasei em dois capítulos, tudo perfeito Berg

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Hahahahaha.... Mostrou o dedo do meio.... Morrer de rir ele nem doente deixa de ser tinhoso....

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seila mais pelo nome do conto ja podemos deduzir com quem o pedro ficara

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ai n gente eu n quero quero q o pedro fique com o antonio ele tem uma familia e filhos gente destruir uma familia so pro uma rapidia é foda e mais o pedro nem gosta dele e o junior ele ponde ser o q for mais parece q ele ta falando a verdade n foi ele n. o pai do pedro acumulor muitos inimigos ao logo do caminho dele na politica entao a gente m sabe kkk e o junior deve ter os motivos deles pra querer fazer isso n eu n acho o junior tão mal assim n. vamos espera as mascaras cairem pra gente ter certeza ne. to amando ta bjs lindo

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