Inversão nota 10
Plinio e Ana se conheceram na sala de inversão do UOL. A identificação foi rápida. Trocaram endereços do Skype, fone e passaram a compartilhar intimidades, desejos, fotos e aplicativos. Tornaram-se cumplices. Ele é um tipo comum, grisalho, 1m70, engenheiro, 55 anos, solteiro, frequentou a cama de muitas mulheres depois que se separou de um casamento de quase 20 anos, mas aos poucos viu aflorar um desejo incomum de ser possuído por uma mulher. Já foi “montado”. Mas nunca namorou com inversão:
-- Por que você nunca namorou uma mulher ativa? -- perguntou a nova amiga por telefone.
-- O homem que gosta de inversão assume mais riscos – justificou, acrescentando que teme sofrer retaliações caso ele coloque ponto final na relação.
Em outra ocasião, Plinio confessou que tem verdadeira adoração pelo “falo” (do latim phalllus – pênis ereto) e, eventualmente, frequenta saunas e faz sexo com homens. Costuma ver vídeos gays e tem até uma coleção de fotos de homens pelados que ganhou de um amigo e outras que baixou na internet.
Ana é uma mulher negra de 39 anos, 1m60, opulenta, seios fartos, cabelo crespo, gosta de roupas coloridas e de caprichar na maquiagem. Trabalha como cozinheira numa ONG. Tem dois filhos adolescentes e deixa claro, desde o início, que deseja apenas sair eventualmente e só ser ativa. Experiente na arte da inversão, conta também que tem uma “amiga” CD. Até mandou fotos intimas dela para o novo amigo.
Passaram se falar com frequência por fone, sempre no final do dia, na volta dela do trabalho para casa. Um dia, ele revelou que costuma usar apelido feminino e que, às vezes, abre a câmera e se exibe de calcinha e sutiã para amigas que curtem inversão. A conversa, aos poucos, ficou mais quente:
-- Vou fazer explodir essa mulher, essa fêmea que vive escondida dentro de você – comentou Ana para delírio do amigo.
Em outra oportunidade, usou palavras ainda mais chulas:
-- Você vai ser minha “cadela”, minha “puta”. Vou te enrabar bem gostoso.
Plinio rendeu-se às evidencias. Estava, de fato, à mercê da tara daquela mulher-macho e pronto para se entregar. Marcaram um encontro para um sábado de manhã em frente de uma igreja muito conhecida no Jardim Paulista, na Zona Sul, perto do trabalho dela. Antes de sair de casa, ele ligou para o celular da amiga. Ela já estava no ponto do ônibus e não perdeu tempo de lhe cobrar uma promessa feita no dia anterior:
-- Quero que você vá de calcinha. Não esqueça. Você prometeu...
Plinio assentiu. Mas logo que desligou o telefone, um pensamento ficou martelando sua cabeça:
-- Se bato o carro no meio do caminho e vou parar no Pronto Socorro. Já pensou? Os médicos, as enfermeiras, vão me ver de calcinha. Que vergonha vai ser!...
Chegou ao encontro na hora marcada. Ana apareceu cinco minutos depois. Plinio lhe deu um selinho na boca e agradeceu quando ele abriu a porta do carro. Ela indicou o caminho do hotel no meio da avenida Nove de Julho. Quando parou num farol, ela virou para o seu lado e lhe perguntou:
-- Tá de calcinha?
Não esperou a resposta. Esticou a mão esquerda para trás e tratou de conferir pessoalmente. Abriu um sorriso largo quando notou que, por baixo do jeans, o rapaz estava com uma calcinha de fio dental, rendinha preta. Até viu a marca DuLoren.
No quarto, Ana dominou a situação. Colocou um roupão branco. Observou os objetos que seu acompanhante levou numa caixa vermelha: três calcinhas, um sutiã rosa, consolo de cintura, luvas de silicone, tubo de gel e uma porção de camisinhas. Depois, esparramou-se na cama e ordenou:
-- Fica só de calcinha. Rebola. Desfila. Se solta. Mostra a bunda pro seu macho...
Meio sem jeito, Plinio tirou toda a roupa e ficou só de calcinha. Improvisou alguns passos e foi se soltando. Uma música embalou ainda mais o início da festinha.
-- Coloca essa aqui, adoro calcinha pink – pediu, lasciva.
Logo depois, aproximou-se e, sem pedir licença, bolinou os mamilos dele. Na hora, o mamilo da direita ficou duríssimo. Sentiu sua respiração ofegante e quando fechou os olhos, ficou latente o desejo dele de ser possuído.
Ela deu um sorriso maroto, ajeitou o consolo de 15 centímetros na cintura gorda e gritou:
-- Chupa o pau do seu macho. Chupa gostoso...
Ele já tinha confessado que adorava chupar. No começo, de forma tímida, mas aos poucos foi acostumando e sorvendo com mais desenvoltura, com mais gosto, passando a língua na cabeça, imaginando que estava diante de um macho de verdade.
Em seguida, as mãos dela deslizaram para o cuzinho até alcançar a próstata. Ele respondeu primeiro com gemidos curtos e que foram se intensificando à medida em que os carinhos eram maiores, mais intensos. Os dedos dela eram ágeis, primeiro um, depois dois, foram abrindo seu canal que depois foi umedecido com gel para facilitar a penetração.
Quando a brincadeira estava ficando mais gostosa, ela viu no canto do quarto uma cadeira erótica e resolveu que seria lá que tudo iria acontecer. Ele ficou de 4, pernas bem abertas, arreganhadas, de forma totalmente passiva e relaxada. De seu lado, a moça se esticou no carpete e passou a chupar o cuzinho dele. Foi um delírio. Ele se esticou, se contorceu, facilitou o mais que pode as investidas daquela poderosa língua quente. Em dado momento, não se conteve, virou pra ela e implorou:
-- Por favor, me faça! Me fode!
Depois de tirar uma gota de suor do rosto, a moça levantou-se. Com calma, ajeitou o consolo na cintura e foi penetrando aquele macho transformado em fêmea no cio. Foi primeiro de leve, depois de forma mais intensa. Quando as estocadas aumentaram, ele gemeu, berrou, urrouSafado, gosta de levar pica, né!
Ana socou ainda mais e só parou quando o consolo se soltou. Suada, ela deu três passos para trás e se atirou na cama. Deu tempo para ver que ele tinha gozado sem sequer tocar no pau. De sua parte, ele também viu a buceta dela toda molhada. Ela ficou em pé e apontando para sua xana, mandou:
-- Chupa aqui. Vem experimentar o “leite” de seu macho. Lambe essa buceta agora. Isso...
Os dois amantes depois se abraçaram e prometeram repetir tudo outra vez.
Aydée