— Que foi filha, cadê teu tio e tua avó?
— Tão conversando... Mãe?... É... É... Tu... Tu é... É casada com o tio, não é? – sentou do lado da mãe.
— Não filha, casada, casada não, por quê?
— Mas... Tu não mora com ele e... E faz aquilo?
— Aquilo o que, minha doidinha? – Valéria sorriu.
— Ora o que? Tu dá pra ele, não dá?
— Dou o que filha? – continuou instigando a garota, queria ver até onde iria aquela conversa.
— Ah! Mãe, tu sabe...
— Pode ser que saiba, mas quero que você me diga... – olhou para a filha imaginando o que se passava naquela cabecinha, Inês sorriu.
— Isso... – apontou para a vagina da mãe cuja calcinha branca molhada não escondia nada.
— Como você abe que eu dou pra ele? – riu e abraçou a filha.
— Ora mãe? Eu já vi... Lá em casa no teu quarto...
— Quando foi isso filha?
— Não foi só uma vez não, teve uma vez que a vovó me viu vendo e brigou comigo... Porque ela brigou mãe?
— Filha é feio espiar as pessoas em sua intimidade... – ouviu passos corridos – Depois a gente conversa sobre isso, está bem?
— Mãe? É... Será que cabe em mim?
— O que filha?
— A piroca do tio...
— Você... – riu – Depois a gene fola também sobre isso... Mãe, que estavam fazendo? – riu molecamente – Escurinho danado de bom né titio?
— Porque você não me falou sobre a gravidez? – sentou ao lado da sobrinha.
— Sei lá... Queria ter certeza...
— E... Já contou a novidade para a pererequinha?
— Não, só tinha contado para a linguaruda de minha mãe – olhou para a filha – Vai mergulhar com ela e... Conta você... Filha, leva teu tio para tirar o azedume do ano...
— Êba! Vamos tio? – puxou a mão do tio e correu para as ondas cada vez mais fortes.
— Nunca ouvi falar numa coisa assim... – Dolores levantou o vestido e sentou na areia molhada olhando admirada para aquele estranho e feliz casal furando as ondas.
— Nunca ouviu falar em que, mãe?
— Vocês duas... Mãe e filha apaixonadas pelo mesmo homem...
— Nem eu sobre uma avó, filha e neta, né sua santinha?
— Meu tempo de paixonite já passou... – estirou as pernas e tentou elevar o corpo para que a língua d’água não molhasse, de todo, o vestido branco.
Valéria sorriu e levantou correndo em direção aos dois, Dolores preferiu não cair no mar, mas continuou olhando a alegria dos três.
— Mãe, diz pro tio me levar lá no fundo... Ele não quer me levar...
— Leva tio e da uns escaldos nessa moleca... Vamos?! – levantou e mergulhou furando uma onda que quebrava.
Claudio não conseguiu seguir a sobrinha e terminou sendo jogado rolando com Inês em seus braços.
— Puta merda, tio! – a menina sorria abraçada ao tio – Essa foi de lascar... Ixi, olha... – largou o pescoço de Claudio e, sempre rindo alegre chamou a mãe – Vem cá mãe, aconteceu um acidente...
Valéria tinha visto o bolo de gente enrolando na maçaroca d’água e, preocupada, estava quase ao lado deles.
— Que foi filha, machucou?
— Não, mas... – soltou as mãos que segurava o corpinho – Olha!
— Ah! Menina? Pensei que tivesse sido algo grave... – riu e tirou o corpinho da filha que, despudorada, passou as mãos nos biquinhos dos pequenos seios infantos – Poxa tio? Eu tava brincando quando falei pra dar uns escaldos nela, viu?
—Qual’é garota? Quase me afogo para que essa pestinha não fosse bater na areia – puxou o rosto da sobrinha e deu um beijo, de tirar o fôlego, em sua boca – Agora vamos que onda do mundo vai impedir agora...
Colocou Inês nos ombros e entraram mar a dentro até o ponto que achou ser seguro para a menina.
— Tio? Se tu namora minha mãe e tu é tio dela, o que tu é pra mim?
— Ixi, cacá? Lá vem a perguntadora língua de trapo...
— Sou eu tio avô, não sabia? – Claudio cortou Valéria.
— Que tio avô que nada amor, tu é muito novo pra ter uma neta desse tamanho... – Valéria riu e empurrou o tio que mergulhou e, sem que a sobrinha conseguisse ou quisesse impedir, tirou sua calcinha – Faz isso não se taradinho, me dá minha calcinha...
Ainda brincou de perseguir o tio até que se abraçaram e se beijaram, Inês também ria feliz por estarem juntos, só não sabia era que aquele não foi um simples abraço, foi mais.
— Porra amor, estava sedenta... Hun! Hun! Mete tudo tio, mete... – abraçou forte com as pernas e fechou os olhos mordendo o lábio inferir para não gritar – Ui! Tio, ui... Merda... Teu pau é muito... Hun!... – um gemido prolongado se misturou com o zoar de ondas quebrando na areia.
— Mãe, tu tá sentindo alguma coisa? – Inês se assustou.
— Não filha, a mamãe está feliz... – olhou para o tio e sorriu – Vem cá, fica com a gente...
— O que é isso Valéria, tu estais doida?