Amor Sobrenatural. Ep. 01

Um conto erótico de Hugo - Isaac
Categoria: Homossexual
Contém 1343 palavras
Data: 14/04/2016 16:40:06

Olá pessoal, o conto que trarei a vocês será um romance sobrenatural, pra quem gosta de uma ficção esse conto será legal rs.

Amor Sobrenatural. Ep.01

Olá eu sou o Vicent, tenho 25 anos. Sou branco, olhos azuis, corpo normal, cabelos loiros lisos. Sempre fui meio largado na vida, nunca fui de me apegar a ninguém; sempre gostei de aventuras e por isso sempre me envolvo com homens e mulheres, apesar da minha preferência ser homens. Moro sozinho em um apartamento no centro da cidade, sou presidente de uma empresa de automóveis.

Sempre gosto de sair para baladas, curtir a noite e sempre acordo com alguém na minha cama no outro dia. Tenho alguns amigos que freqüentam minha casa e que trabalham comigo também, a empresa em que trabalho é típica dessas empresas de porte internacional em que as posses da mesma são divididas em ações, temos acionistas em todo o mundo. Anualmente temos uma convenção em que todos os acionistas se reúnem para estabelecer metas e tudo mais dessas coisas do mundo corporativo. A convenção desse ano estava marcada para o inicio do mês de Julho.

Enfim não contei a vocês, mas carrego comigo um grande segredo. Todos vivemos em um mundo moderno, onde as crenças e lendas antigas estão praticamente abolidas, isso chega a ser bom para mim; pois assim posso ter uma vida normal como qualquer outro humano. Já sofri muito no passado, fui perseguido e boa parte da minha família foi morta há séculos passados, os familiares que estão vivos hoje vivem espalhados pelo mundo tentando esquecer um passado tenebroso e ao mesmo tempo levando uma vida normal.

A empresa que hoje sou presidente foi herança do meu pai, antes de ser caçado e morto. Quando ele morreu nossa família começou uma guerra contra aqueles que haviam matado nosso pai, em meio a essa guerra uma mar de sangue foi derramado.

A guerra entre Vampiros e lobos começou quando o primeiro vampiro da minha linhagem se envolveu com uma loba filha do Alfa da matilha, nós vampiros nos transformamos quando somos mordidos e acabamos morrendo por causa de uma toxina que é liberada no corpo do humano não transformado, somos naturalmente gelados e pálidos, não conseguimos andar no sol sem ter algum amuleto criado por um bruxo. Para que possamos ter a aparência de humanos: Coloração da pele normal, calor no corpo. É necessário que tomamos sangue. No inicio os primeiros vampiros eram descontrolados e tomavam sangue humano eles dizimavam vilas inteiras ao se alimentarem, quando o Primeiro vampiro da minha linhagem (Lucien) se transformou ele namorava Ruth uma jovem índia, ele já sabia que nas luas cheias ela e o seu povo se transformavam em uma fera, logo que ele se transformou ele contou a ela sobre o que tinha acontecido, e que ele teria que se alimentar de sangue para permanecer humano, ele sempre soube das histórias dos vampiros antepassados e ele disse que nunca tomaria sangue de humano, ele se alimentaria de animais. Ruth o ajudou a conseguir um amuleto do sol com um clã de bruxos que ficava na vizinhança. Eles estavam vivendo normalmente até a uma noite de lua cheia. Ruth e a sua matilha se transformaram e estavam no alto de uma colina devorando alguma presa, Lucien ouvia os uivos e algo dentro dele começou a mudar, ele começou a sentir uma fome insaciável, como se houvesse um monstro dentro dele, ele tentava se controlar, mas aquilo era mais forte que ele, Lucien saiu correndo ao alto da colina, Ruth ao sentir o cheiro dele foi ao seu encontro para não o deixar subir, os lobos são temperamentais e não se controlam quando estão transformados. Eles se encontraram no meio da floresta e Lucien estava transformado os olhos dele estavam vermelhos e as presas afiadas; Ruth se aproximou dele como querendo o mandar embora, mas Lucien a atacou e ferozmente sugou todo o seu sangue. No fundo ele não queria fazer aquilo, mas era mais forte que ele...

Ao se dar conta do que tinha feito ele fugiu pela manhã o povo de Ruth encontrou o seu corpo no meio da floresta, viram o que havia acontecido e começaram uma busca desenfreada para encontrar e fazer Lucien pagar pelo o que fez... Lucien já estava a quilômetros de distancia, eles não viram alternativas e passaram a se vingar da família... Muitos conseguiram fugir, outros foram mortos em combates sangrentos entre lobos e Vampiros.

Os séculos se passaram e até hoje a rixa se estende entre lobos e vampiros, claro que não mais com tanta violência como antes, hoje em dia é meio que apenas uma indiferença entre ambas as partes, existem hoje lobos e vampiros que convivem normalmente entre si, eles não compraram pra si uma briga de séculos passados, mas os mais conservadores ainda guardam o ódio dentro de si.

Enfim, estamos no século XXI tempos novos. Tenho alguns amigos que trabalham em hospitais e eles sempre me fornecem sangue, assim eu passo despercebido, Chegara os dias de convenção e lá estávamos nós em uma sala com uma mesa imensa e todos sentados. Acionistas de diversas etnias...Estava faltando o Sr. Martin das Filipinas um dos acionistas de maior voz na empresa era o mais velho dos acionistas e também o de idade mais avançada.Não demorou muito e ele entrou e logo atrás veio um rapaz alto, moreno, cabelos pretos e lisos, e um corpo que mesmo embaixo do terno dava para ver que era escultural.

Sentaram-se e logo começamos a reunião, Sr. Martin pediu a palavra e anunciou que aquele era seu filho Julian, que ele seria o responsável pelas ações a partir daquele momento, Sr. Martin disse que já estava velho e que já era hora dele passar o bastão pra frente. Julian acenou com a cabeça positivamente e todos demos as boas vindas a ele. Continuamos a convenção, o dia foi corrido e passou rápido. Cheguei em casa exausto, Alexandre um amigo meu me ligou chamando pra irmos na balada, não estava afim, mas com muita insistência ele conseguiu me arrastar, chegamos lá comecei a beber e a dançar... Logo vejo um cara sentado no balcão do bar e ele estava me olhando, me aproximei dele.

Eu: Opa, e ai tudo bem?

Ele: Tudo sim delicia, aceita um drink?

Eu: Manda ai, quero um bem forte.

Ele: Estava reparando em você e você dança bem pra caramba.

Eu: aah valeu, se quiser te ensino... – falei puxando ele pelo braço e levando ele até para o meio da boate.

Ficamos dançando um de frente pro outro até que ele me puxa para um canto da boate e me beija, confesso que o cara tinha pegada. Ficamos um tempo ali nos pegando.

Ele: Quero te ter carinha, nossa você esta gelado, será se é o ar da boate?

Eu: aah hoje não tou muito afim não cara, por falar nisso já estou indo. Toma aqui meu numero depois você me liga pra marcarmos alguma coisa... Sai às pressas tinha lembrado que havia saído de casa e não tinha tomado nenhuma bolsa de sangue.

Falei com Alexandre que estava pendurado no pescoço de uma loira muito bonita, e já fui saindo correndo da boate, a pressa tava tão grande que esbarrei em alguém e cai na entrada da boate, quando olho era Julian que logo me deu a mão para levantar.

Julian: Nossa, desculpa ai... – falou ele me erguendo.

Eu: Relaxa cara, eu é que não olho por onde ando, ué mas você fala português?

Julian: Tive que aprender, já que serei o novo acionista...

A voz dele era grossa meio rouca...

Eu: ah sim, cara já vou indo... Amanha vamos continuar a convenção tenho que acordar cedo, aproveita ai a balada...

Julian: ah pensei que ficaria pra me apresentar... mas tudo bem vai lá até amanhã.

Falei saindo ainda com pressa eu já deveria estar pálido e gelado...

#Continua#

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