Beto e eu... nossos corpos em chamas. (últimos episódios)

Um conto erótico de Berg
Categoria: Homossexual
Contém 1852 palavras
Data: 22/04/2016 01:59:25
Última revisão: 22/04/2016 02:30:15

Beto me jogou na cama, e subiu encima de mim, beijando todo meu corpo.

Beto - mo. Eu vou tentar pagar um ''ket'' em tu.

Berg - como é?

Beto - vou tentar te chupar, só quero que tu tenha um pouco de paciência comigo.

Berg - Vou ter toda a paciência do mundo. (eu respondi com um sorriso safado no rosto).

Beto me deu um beijo apaixonado. Eu passei as mãos por suas costas, e fui descendo ate seu glúteo.

Beto passou as mão de leve por minha bermuda e começou a abrir o zíper. Depois foi descendo de leve, me deixando apenas de cueca.

Eu mordi meus lábios de tanto tesão que sentia.

Beto começou a beijar meu pau por cima da cueca. Depois foi abaixando de leve, e deu uma lambida na cabeça da minha rola. Eu sentia que Beto estava desconfortável, e ele parecia muito acanhado.

Berg - Tu não ta a vontade pô?

Beto - eu não sei se levo jeito pra isso. Eu não curto rola, mo. Desculpa.

Aquilo me desanimou.

Berg - e tu acha que eu curto te dar toda vez que transamos? - Eu faço isso por ti cara. Porque te amo.

Beto - eu também te amo Berg. Mas tem coisas que não dá. (Beto falava lamentando)

Eu respirei fundo. O amor que eu sentia pelo Beto era verdadeiro. Nunca havia amado alguém como amava aquele cara. Mas como ficaria as minhas necessidades?

Beto me abraçou.

- Como é que a gente fica? (falou em meu ouvido).

Berg - Sinceramente eu não sei. (falei cabisbaixo).

Beto - poxa Berg, por que tem que ser tão complicado? Eu não te satisfaço como macho?

Eu levantei da cama.

Berg - Não é isso pô.

Beto - claro que é. Tu ta me forçando a algo que eu não curto. Coloca uma coisa na tua cabeça, eu não curto homem... Eu curto voce.

Berg - eu também te curto pô, mas eu queria poder ser ativo contigo. ( toda vez que eu ficava nervovo, começava a gaguejar).

Beto - pra voce o que é ser ativo?

Berg - eu quero poder penetrar em voce também.

Beto - Voce quer me comer? - É isso?

Eu confirmei com a cabeça.

Beto soltou um ''porra''.

- Aqui nada entra... Apenas sai. (disse ele referindo-se a sua bunda).

Berg - porra velho o que custa tentar?

Beto - bem que eu queria Berg, mas isso não rola.

Berg - ta certo pô. Se tu quer assim eu não vou forçar a barra com voce.

Beto - Amém. (disse Beto levantando as mãos para o alto).

Beto me deu um abraço, e eu fui frio com ele.

Beto - qualé Berg? - vai ficar me tratando assim?

Berg - Bora da um tempo pô.

Beto - tempo? Pra que mané tempo?

Berg - sei la Beto. Ta tudo muito rápido.

Beto - mas se agente se gosta, não tem porque ir devagar.

Berg - nós nao sabemos se realmente nos gostamos. (eu fui direto e enfático).

Beto - fale por voce. Porque eu tenho certeza do que sinto.

Beto foi em direção a porta.

Berg - aonde tu vai pô?

Beto - tu não quer um tempo? - tempo concedido!

Berg - mas assim?

Beto - assim como? Tu quer assinado?

Berg - Deixa de babaquice pô.

Beto - Quem ta sendo babaca aqui é tu. (Beto parecia um misto de tristeza e fúria. Seus olhos estavam da cor de sangue). Porra velho, tava tudo indo tão bem. Por que voce tinha que começar com isso agora?

Berg - eu não comecei nada cara, eu só queria que voce...

Beto - que eu fizesse algo que não estou disposto. (disse ele cortando minha fala).

Berg - eu só achei que voce fosse curtir.

Beto - não cara. Eu não curto.

Beto passou pela porta batendo- a com muita força.

No pensamento eu iria atras dele, mas meu orgulho era maior que tudo. Sentei na cama, e despenquei a chorar.

Beto era perfeito demais, pelo menos essa era a minha opinião.

Beto era o tipico cara que todos queriam ter por perto, fosse para uma partida de futebol, para uma rodada de cerveja, ou para um sexo bem louco. Eu sentia que Beto supria as minhas necessidades como pessoa. Com o tempo eu fui aprendendo que o que mais fazia eu querê-lo perto de mim era o meu próprio ego. Eu gostava de saber que aquele cara era meu.

Assim que Beto saiu eu liguei para o Rafa. Ele disse que sempre quando eu precisasse poderia ligar, então foi isso que fiz.

******

- OI Berg. (atendeu ele com uma voz de sono).

Berg -Oi Rafa.

Rafa - que voz é essa mano?

Berg - Ta tudo um caralho mano aqui.

Rafa - como assim pô? -Me explica essa historia direito. Tu ta chorando?

Berg - O Beto mano, é o Beto. (eu falava palavras desconexas).

Rafa - o que ele fez?

Berg - ele ta sendo egoísta pô. Só ta pensando nele. E eu que me phoda.

Rafa - tu ta muito nervoso mano. Eu não tou conseguindo entender o que tu diz, ta muito confuso. Tu ta bêbado?

Berg - ah pô. Esquece, outra hora eu te ligo.

*********

Rafa tentou argumentar, mas eu desliguei o celular.

Estiquei-me na cama, e minhas lagrimas rolaram sem parar.

Meu celular tocou e era o Rafa novamente.

*********

Berg - desculpa Rafa. Eu descontei em tu cara. (falei entre soluços).

Rafa - ta tudo bem. Agora me explica o que ta acontecendo.

Berg - eu acho que eu e o Beto terminamos.

Rafa - como assim terminaram?

Berg - nós brigamos feio. Ele foi embora pisando fundo.

Rafa - Nada mano. Namoro é assim mesmo. Depois da briga vem a reconciliação.

Berg - mas daí vem as brigas novamente.

Rafa - so é tentar evitar. Voce gosta desse cara?

Berg - gosto pô.

Rafa - gosta mesmo?

Berg - eu acho que gosto.

Rafa - voce tem que ter certeza. Tem que gostar dele pra poder arriscar.

Berg - arriscar o que?

Rafa - como assim arriscar o que? - Namorar é um risco. Voce se arrisca pelo outro, e contra os outros.

Fazia sentido o que o Rafa dizia.

Berg - eu não sei se tou pronto pra fazer isso.

Rafa - tu tem que ta. Tu abriu mão de muita coisa por aquele cara, e agora vai desistir assim?

Berg - ele me deu um tempo pra pensar sobre nós dois.

Rafa - tempo é fria mano. Vai por mim. Se vocês derem um tempo talvez não voltem nunca mais.

Eu senti um frio na espinha.

Falei por muito tempo ao celular com o Rafa, e depois caí no sono.

xxxxxXXX

- Gutemberg. (ouvia a voz da minha mãe me chamando).

Berg - Oi mãe.

Mãe - ta dormindo?

Berg - não.

Mãe - ta doente?

Berg- tou não mãe. Tou bem!

Mãe - ta ficando rouco.

Berg - deve ser resfriado.

Minha mãe passou a mão pela minha testa.

Mãe - ta quentinho. Ta com febre.

Berg - tou não mãe. estou me sentindo ótimo.

Mãe - tem certeza?

Berg - tenho sim. Que horas são?

Minha mãe olhou no pulso.

Mãe - vai caminhando para as 7.

Berg - caralho. Tenho que sair.

Mãe - vai pra onde boca suja?

Eu dei uma risada sem graça.

Berg - tenho um compromisso.

Mãe - hummm. Garota nova é?

Berg - é.

Na verdade não tinha garota nenhuma. Eu só queria sair pra beber um pouco, e esquecer daquela tarde.

Eu sempre acreditei que a cachaça curava tudo. Sempre foi assim. Fui criado em uma família muito festeira, quando estávamos assando uma carne e tomando umas gelas, era como se os problemas não existissem.

Após tomar um banho demorado, comuniquei a meus pais aonde eu iria, e pedi o carro emprestado.

- Não vá beber. (meu pai disse antes de eu sair de casa).

Berg - pode deixar pai.

Saí por aquela porta, e senti uma sensação estranha, era como seu eu nunca mais fosse ver o Beto.

Entrei no banco do motorista e segui para o ''club de esquina bar''. Coloquei o som do carro no ultimo. Passei por uma distribuidora, e comprei uma latinha dei uma aquecida antes de chegar a meu destino.

xxxXXXX

Quando cheguei ao local, que ja estava cheio por sinal, estacionei o carro, e entrei no bar.

Vi vários conhecidos, cumprimentei todos, mas preferi sentar separadamente.

Levantei o braço, e chamei pelo garçom.

- Pois não? (disse ele).

Berg - Me trás um chopp sujo.

- Que mais? (perguntou ele).

Berg - Ta vendo essa chave aqui? (disse mostrando a chave do carro).

Garçom - estou sim.

Berg - guarda ela pra mim. Por mais que eu peça, voce só me entrega se eu tiver condição de dirigir.

Garçom - deixa comigo.

Berg - Valeu. Agora trás la o meu chopp.

O garçom se retirou, e eu fiquei na sofrência.

xxxXXX

Cada vez que meu celular vibrava, eu olhava com esperança que fosse o Beto, mas nunca era.

xxxxXXX

- Obrigado. (disse eu quando o garçom trouxe outra bebida).

As horas passavam, e nem noticias do Beto. Eu não respondia as pessoas do whats. O único que eu queria que falasse comigo era o Beto, mas este havia sumido.

Nós tínhamos um grupo da faculdade. O Beto sempre postava alguma babaquice, mas naquele dia nem sinal dele.

Resolvi puxar papo com o Kadu pra ver se descobria alguma coisa.

*****

Berg- boa noite mano.

Kadu - fala cumpade. Blza?

Berg - Beleza e por ai?

Kadu - Aqui ta phoda, nenhuma bucetinha pra eu comer.

Berg - kkkk. Phoda hen!?

Kadu - nem me fale. E tu, qual é a boa?

Berg - tou sem boa. Achei que vocês fossem fazer uma resenha hoje. (resenha era como chamávamos as festas feitas em cima da hora).

Kadu - não, não. Os caras saíram, e me deixaram sozinho. Vem pra cá pô pra gente tomar umas.

( Os caras saíram significava dizer que o Beto havia saído também. Mas pra onde?).

Berg - Porra, quer dizer que tu ficou só? - E os caras foram pra onde?

Kadu - Gustavo saiu com a Cecilia, o Beto eu acho que foi pra obra dos pais dele. Ele saiu todo equipado.

(caralho, ele não tinha nem me chamado).

Berg - tou ligado.

Kadu - vem pra cá pô. Tem uma caixinha aqui na geladeira.

Peguei o celular, e comecei a digitar o número do Beto. Fiz isso varias vezes, mas nunca cheguei a completar a ligação.

Depois de mais uma pá de copos sujo finalmente criei coragem de ligar.

- sua chamada esta sendo encaminhada para a caixa de mensagem -

- porra. (falei pra mim mesmo).

Estava tocando musica ao vivo. Daquelas faz o cara querer arar o asfalto quente.

Ao longe eu via a miragem do Beto se aproximando. Dei uns tapas na minha cara, esfreguei o rosto.

Era uma miragem perfeita.

Aquele cara parou na mesa de alguns amigos, e trocou algumas poucas palavras.

Eu estava tão viciado no Beto que começava a ver ele nas outras pessoas.

Chamei o garçom. Ele demorou um pouco, mas veio ate minha mesa.

- Manda outro sujo pra mim. (disse ja meio alterado).

- Manda um pra mim também. ( respondeu Beto sentando a mesa junto comigo).

♫♫♫♫

Com o sorriso de sempre

E mais de uma garrafa na mente

Sou eu!

pensando em você

Vem cá!

"Bora" beber!

E quer saber deixa a vida pra lá!

São águas passadas

Com o sorriso de sempre

E mais de uma garrafa na mente

Sou eu pronto pra dizer

Vem cá!

"Bora" beber

E quer saber?

Deixa a vida apagar

cicatrizes e marcas.

♫♫♫♫

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Comentários

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Como eu adoro esses dois, principalmente o Bergzin. E entendo o lado dele, pois é meio frustrante ter um cara, namorado, que de certa forma não curte seu corpo por inteiro. Fico triste só em pensar q vai acabar. Gosto tanto dessa história, ela é tão bem contada, tão fluida, que eu ficaria lendo horas e horas. Adorei mais esse capítulo! Não acaba não! rsrs bjs

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agora meu coração tá na mão, espero que não estejam separados.

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Adorei o capítulo! Pena que tá quase no fim! Espero que os dois tenham se acertado! Abraços!

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Complicado, mas para tudo tem jeito. Vcs formam um belo casa e vão se intender

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Queria que esse conto não tivesse fim.

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Que foda, ótima história. Fazem um grande casal...

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Ai espero que eles se entendam quando ha amor ambos tem q ceder

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