Tentei por algum tempo ser um marido fiel, mas infelizmente tenho uma esposa recatada e cheia de pudores. Da última vez em que a procurei, usou a desculpa manjada da dor de cabeça e dormiu pesadamente enquanto meu corpo queimava de desejo não satisfeito por longos 6 meses. E assim, com a frustração dos mal amados, me vi iniciado na sem-vergonhice do adultério. Fui seduzir logo uma mulher também casada, embora liberal. Ela, Flávia, 37 anos, executiva de uma multinacional; ele, Orlando, 35, cardiologista, cada qual com suas aventuras em separado e mútuo consentimento e respeito. Mas então, naquele dia em que a cama era dela, ele apareceu de surpresa, a tempo de nos pegar ainda vestidos no sofá. Disse:
- Que sorte. Um puto fazendo serviço de graça hoje.
Achei que fosse brincadeira, mas o sorriso dele era ameaçador. Sua mão pesada me puxou pelo braço e me arrastou até a cama. Choraminguei, tentando me desvencilhar:
- Não, por favor. Eu não sou puto. Sou casado.
Ele riu e me deu um tapa na cara que fez meus óculos voarem longe.
- Um puto casado. Esses é que são merdinhas melhores de abusar.
Flávia sorria e achei ter caído num jogo novo (ou antigo, vai saber) daquele casal. Minha cara ardia do tapa e de vergonha. Temi levar para casa as marcas do adultério e não saber explicar à minha esposa. Mais três tapas merecidos de Orlando, seguidos da mão dele passando por todo o meu corpo, abrindo meu cinto e expondo minha bunda branca com marca de sunga. Eu estava entregue às minhas mais obscuras vontades, bem como às daquele casal que abusava de meu corpo em sua cama conjugal. A imagem de minha esposa só reapareceu no redemoinho que era minha mente quando Orlando apertou minhas bolas inchadas e fez nova referência:
- Muito leite acumulado, vacão? Quando olhei tua cara de puto já vi logo que era falta. Mas não se preocupa não, que hoje tu vai ganhar mais do que barganhou. Vai ter o corretivo que precisa, e vai levar as marcas para casa para tua esposa saber o vadio com quem divide a cama.
- Não, por favor. Não faz isso. Minha família é tudo para mim.
- Se fosse, tu não estaria aqui, vagabundo.
Meu tesão acumulado só me fazia querer engolir a pica de Orlando por um buraco ou por outro. Desavergonhadamente tentei enfiar a mão na calça dele e resgatar daqueles jeans apertados meu objeto de desejo, mas Orlando me deu outro tapa e rosnou entre os dentes:
- É pica que tu quer?
Seu hálito aquecia minha orelha e eu, por medo de tomar uma mordida ali, não respondi. Estava surpreso e excitado demais com aquele casal dominador para esboçar qualquer reação. O próximo tapa veio de Flávia e de novo me deixou apavorado quanto ao resultado daquela traição. Pensei em várias coisas, meus filhos, meus pais, meus sogros.
- Ai! Isso dói!
- Vadio não sente dor - Orlando disse. - Responde, seu merda. Quer pau?
Fiz que sim com a cabeça, alucinado por aquela pica. Ainda segurando meu pescoço, Orlando terminou de arrancar minha calça num puxão violento.
- Sabia que tu era um vagabo, Felipe. Não usa cueca. Quando te vi se esfregando na Flávia soube que tu tava no cio como um cachorro.
Aquelas palavras doeram mais que os tapas. Uma coisa era minha esposa, uma pessoa íntima, me ignorar. Outra coisa era um estranho me tratar daquele jeito. Uma coisa excitantemente humilhante... Eu não entendia por que, mas sentia meu pau cada vez mais duro, com baba já pingando no colchão. Sem saber como, tomei coragem e pedi o que mais queria:
- Orlando, me deixa mamar. Não dá mais para esperar.
Flávia pareceu gostar do que ouviu. Sentada no sofá, tinha as pernas abertas e se masturbava sob o short, excitada com a situação. Ela disse:
- Sabia que tu era mal amado. Maria Clara não é fêmea suficiente para te fuder como deve.
Era um ataque injusto à minha esposa. Eu sempre soube que a culpa pela morneza de nossa vida sexual era toda minha. Que eu mesmo, em minha fobia de levar um par de chifres como esses que lhe metia agora, e até como pretexto para minhas próprias puladas de cerca, escolhi por livre e espontânea vontade uma mulher sexualmente complexada.
Apesar do engano da acusação, a menção do nome de minha esposa fez minha mente excitada imaginá-la ali, no meu lugar, ou no de Flávia, ou no de Orlando, realizando suas próprias fantasias, se é que sua cabecinha reprimida era capaz de criar alguma. Pode parecer paradoxal, mas toda fobia é parte desejo. E meu desejo era tamanho que, antes mesmo da ordem devida para chupar, me levou a passar a língua pela lateral do pau de Orlando, que reagiu com um tapa forte em meu queixo, por pouco não deslocando meu maxilar.
- Mandei chupar, adúltero de merda?
Engoli a saliva abundante que a mera visão de sua pica gorda, cheia de veias salientes, produziu em minha boca. Foi Flávia que me tirou daquele suplício, ordenando que eu voltasse a passar a língua pela lateral do pau, e só pela lateral, da base à cabeça. Elogiou minha obediência e permitiu que eu lhe punhetasse o mastro enquanto lambia a cabeça em círculos.
- Puto que é puto adora uma garganta profunda. Se não sabe fazer, vai aprender agora.
E segurou minha cabeça com as duas mãos. Desci e subi até a metade, depois um pouco mais, num progresso lento e laborioso, subitamente interrompido por forte pressão para baixo. Era Flávia forçando minha cabeça até meu nariz se enterrar numa pentelheira vasta e fedida a suor. Engasguei, tossi, busquei ar. Ela forçou de novo e senti aquele mastro me rasgando a garganta. Quis xingar a mulher de tudo que é nome. Puro recalque, inveja da fêmea exuberante e determinada que tinha em sua cama o macho que eu desejava não só ter como ser, enquanto eu dormia numa cama de casal que poderia muito bem ser substituída por duas de solteiro. Além disso, devo admitir que toda aquela agressividade era muito mais excitante que incômoda. O boquete mal tinha começado e já era mais tesudo que todos os que ousei imaginar em minhas mais delirantes bronhas. Minha vontade era me punhetar até esporrar enquanto me banqueteava naquele cacete avantajado tanto em comprimento quanto em calibre. Mas, não tendo recebido qualquer instrução sobre me tocar, refreei o impulso. Em vez disso, Flávia me mandou ficar de quatro no sofá, me empinar e abrir bem as pernas. Minha bunda ficou arreganhada para a penetração com que sempre sonhei, e minhas roupas resumidas a uma camisa enrolada até o meio das costas. Os dois me ladearam e estapearam cada qual uma banda, até deixá-las bem vermelhas.
- Esses são para marcar. Tu é um putinho adúltero e tem que se lembrar disso.
Dito isso, Orlando iniciou nova série de tapas e Flávia espremeu meu pau melado. Fez cara de nojo da baba e esfregou a mão em minha boca para que eu limpasse com a língua.
- Camisinha! - Orlando ordenou.
- Eu não trouxe... - balbuciei.
- Tu é pior tipo de puto. O puto burro. Como sai para atender uma mulher sem levar camisinha? Já vi que precisa ser educado... Só Flávia e eu vamos gozar hoje. Amanhã tu volta com as camisinhas. Se for obediente, te deixo gozar. Tu tá tão carente, que se eu quisesse tu gozava na minha mão em 10 segundos. Isso é para aprender a ser puto de forma profissional. Agora ajoelha e chupa.
Fiz o que me era ordenado. Mamava olhando nos olhos de Orlando, entre tapas e insultos como “vagabundo infiel” e “biscate barato”, enquanto Flávia se masturbava com o incentivo visual daquele boquete que me castigava e me excitava na mesma medida. A respiração de Orlando já pesava tanto quanto a minha e resolvi provocar. Antes que ele gozasse, tirei a boca e apertei-lhe as bolas com força igual ou maior à que usou nas minhas.
- Gostou? - desafiei. - Se eu não gozo, você também não.
O resultado foi o soco no olho que eu esperava e fez meu pau dar um salto. Ali estava a prova definitiva. Ia ter que inventar uma briga de trânsito ou coisa parecida.
- Ah, não gozo não? Quer apostar?
Me segurou pelos cabelos, bateu a parte de trás de minha cabeça na parede e fudeu minha boca com raiva e tesão redobrados. Flávia gozou primeiro, com gemidos deliciosos que não demoraram a fazer Orlando soltar fundo em minha garganta seu primeiro jato de leite, seguido por outros que escorreram por meu queixo. Ouvi a voz de Flávia, lânguida do gozo, sussurrar que eu lambesse tudo e não lavasse o rosto ou a boca. A ordem era levar porra para o beijo de minha esposa, para ela saber o puto completo que sou agora.
De cabeça baixa (e a de baixo erguida como nunca), me vesti e saí. Ia ter que terminar sozinho, abandonado às minhas próprias mãos como um verdadeiro profissional, enquanto o casal certamente já se preparava para novos gozos apimentados por nossa aventura.