Sonhei com minha amiga

Um conto erótico de Persephone.P
Categoria: Heterossexual
Contém 1244 palavras
Data: 26/04/2016 00:48:31

Num dia da semana passada, acordei em brasa. Eu explico. Na noite anterior, sonhei com minha amiga Silvinha. É verdade que já ficamos algumas vezes, mas não, ultimamente. Ela casou e isso nos afastou um pouco. Acredito que o problema é que a gente não consegue ficar muito tempo perto uma da outra sem que acabemos ficando.

Fazia alguns meses que eu não falava com ela. Sem mais nem menos, sonhei que estávamos num lugar que não conheço, ela com as pernas abertas, sentada numa cadeira, exibindo-se para mim. Como temos um lance de olhar, no sonho, ela fazia a mesma cara safada de sempre, eu sabia o que ela queria. Eu caí de boca e a chupei até vê-la gozar...O gemidinho que ela faz quando goza é muito gostoso, super excitante. Acordei completamente molhada. Não resisti à toda aquela excitação e me masturbei, pensando nela.

Mais tarde, quando tive oportunidade, falei no bate-papo do Facebook, contei que havia sonhado com ela, mas não revelei o conteúdo. Ela escreveu; "Sério? Eu pensei em você hoje o dia todo." Sorri comigo mesma, ao ler esta frase. Ficamos falando amenidades e ela me ligou com a voz manhosa de sempre. Falamos um tempo considerável (Quase a tarde toda) E quanto mais nos falávamos, mais eu queria estar com ela. Combinei de encontrá-la depois do expediente sem muita certeza do que iríamos fazer, mas certa do que queria fazer com ela. Ansiosa, cheguei uns 15 minutos antes do horário e a avisei que estava no carro, esperando. Ela falou que só poderia sair no horário, mas conseguiu se antecipar. De repente, sem mais nem menos, aparece Silvinha na porta do empresarial, estava vestindo uma calça preta de alfaiataria e uma camisa de botão azul marinho, salto alto e o cabelo solto. Andou alguns metros até o carro, abriu a porta e entrou, com a postura super decidida de sempre. Eu quis agarrá-la e dar um beijo, mas me contive, ali não era local nem hora, mesmo sabendo que já tivemos um momento quente no banheiro do escritório que ela trabalha, eu realmente me contive. Havia muita tensão no ar. Minha pele estava em brasa, os bicos dos seios endurecidos de tesão e a sensação de estar super molhada dentro da calcinha, eu realmente queria estar à sós com aquela mulher. Olhei para ela já imaginando-a nua e perguntei:

-Para onde iremos?

-Ué?!? Não é o motel? - Ela retrucou com a sinceridade característica.

Eu ri e respondi que não precisaríamos ir se ela não quisesse, mas ela respondeu, já pondo a mão na minha coxa, que queria ir para o motel. No caminho, a tagarelice de sempre. Ela perguntou porque eu sumi, eu dizendo que não sumi. Ela falando que está fazendo natação... Coisas assim. Quando chegamos no motel, a gente continuou conversando e foi se despindo uma para a outra, eu abri os botões da camisa dela, ela abriu o zíper da minha calça jeans justinha, eu sentei na cama para desabotoar a sandália, ela tirou o cinto e jogou longe, eu tirei minha blusa de zíper nas costas com a ajuda dela, ela tirou a calça, eu prendi meu cabelo num rabo de cavalo, ela ficou só de calcinha, eu a puxei para junto de mim de uma vez, ela me beijou... Como sempre, ela ficou admirando nossos corpos abraçados pelo reflexo do espelho.

-Mas é linda - Ela não parava de dizer.

Eu a beijei novamente e fomos para uma chuveirada. A gente estava em ebulição. No chuveiro, já nuas, a gente começou as carícias. Silvinha tem os menores mamilos que já vi na vida, quase inexistentes, mas são lindos, eu não canso de procurá-los com a língua. Já eu, diferentemente dela, tenho bicos bem pronunciados que ela chupa como bebê, ao mesmo tempo que me chama de gostosa. Nossos dedos buscavam o clitóris uma da outra numa dança sensual, ora eu a masturbava, ora ela me tocava. Terminamos o banho e fomos para a cama. Primeiro ela começou a me lamber inteira, beijos intensos, chupadas nos seios até que a língua dela encontrasse minha buceta. De olho nas minhas reações, ela sugava meu clitóris como num beijo de língua, suas mãos apalpavam meus mamilos e seus polegares acariciavam meus bicos num arrepio de prazer que passava por todo o meu corpo. Com as pernas bem abertas, eu sentia suas carícias intensas e a vontade de me fazer gozar. Não demorou muito, eu havia gozado na boca dela.

Silvinha ergueu o rosto, com um sorriso babado nos lábios, eu a puxei para cima de mim, para que me beijasse e eu pudesse sentir o meu sabor. Enquanto nos beijávamos, ela roçava a buceta peluda dela na minha depilada, num rebolado gostoso. Eu sentia sua excitação encontrando a minha. Nossos seios se encontrando, sua boca na minha. Eu a desejava tanto, queria estar com ela. Num movimento rápido, inverti a posição e a coloquei deitada na cama para que eu ficasse por mim.

-Minha vez- Com um sorriso, mordendo o lábio inferior, falei.

-Safada!-Ela falou em tom de brincadeira.

Revelei o teor do meu sonho e demonstrei como eu queria que ela ficasse: Semi sentada na cama, pernas abertas. Primeiro, eu rocei o nariz sobre sua buceta, sentindo o cheiro inebriante do tesão dela, depois afundei meu rosto entre seus grandes lábios com fome de quem estava em jejum. Ela arquejou e, num instinto quis fechar as pernas, eu segurei seus tornozelos e continuei a chupá-la constante e vigorosamente. Silvinha gemia tão gostosinho, que só me fazia querer chupá-la mais e mais. Ela gozou na minha boca e, mesmo depois disso, continuou a se masturbar com dois dedos. Ainda com as pernas abertas e olhos fechados, eu sentei sobre sua buceta, com as pernas entrelaçadas nas dela, formando uma tesoura. A gente rebolava uma para outra, friccionando nossos clitóris cada vez mais rápido e mais intenso até que ambas gozaram. Eu deitei do lado dela, exausta, para me recuperar um pouco. Ela se aconchegou junto de mim e nos beijamos por um tempo, sem falar nada, só nos beijávamos. As nossas mãos passeavam pelos nossos corpos, ora tocavam nossas bucetas, ora acariciavam nossos seios. As bocas sempre coladas, mesmo quando chupávamos nossos dedos melados com nossa excitação. Essa é uma foda cúmplice. A gente está em sintonia tal que nossos movimentos são sincronizados e suaves, mas ao mesmo tempo muito prazerosos.

Entre sorrisos, afagos e beijos, a gente posicionou-se em 69. Eu, por cima, podia concentrar minha língua só no clitóris, enquanto que ela, abriu minha buceta com as mãos e me dava longas lambidas e penetrava-me com um dos dedos. Eu gozei primeiro que ela, mas jamais a deixaria insatisfeita. Inverti a posição e pedi para ela sentar no meu rosto, de frente para mim. Chupei Silvinha por um bom tempo e depois a masturbei com os nós dos dedos. Ela começou a balançar o quadril num movimento de vai-e-vem, o que caracterizou num gozo forte e num grito alto de prazer. Dessa vez, estávamos satisfeitas. Estivemos por quase quatro horas no motel. O marido dela havia ligado durante este tempo, enquanto ela retornava, eu a beijava para tirar sua concentração. Quando ela terminou o assunto, tomamos outro banho, vestimos nossas roupas e fomos embora.

Na porta da casa dela, nos beijamos intensamente. Nosso segredo estava mantido. Eu e ela éramos ligadas pelo desejo...

Espero que tenha gostado. Deixe um comentário.

Beijos da P.

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Comentários

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Como sempre, me deixa louco para realizar todas as minhas fantasias contigo.

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Oi Newton19. Que bom que você voltou a ler meus contos... Esses sonhos são complicados demais... A gente nunca espera. Acaba se envolvendo muito durante o sono e quando acorda, quer mais.. rsrsrsrs.

Cecilia, muito obrigada pelo comentário. Fico feliz com esse feedback. Eu escrevo sobre quase tudo (situações possíveis ou que eu, de fato, gostaria de vivenciar, pelo menos) Não curto violência, incesto, coisas dessa natureza, mas sendo uma situação em que todos estejam felizes, eu compartilho. No fundo, acho que sou uma romântica. Beijos. Obrigada.

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Excelente! Não costumo ler contos homo, mas esse achei muito delicado e real. Dá para sentir o desejo de vocês e a harmonia de uma amizade de longa data. Parabéns!

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Olá. Obrigada pelo comentário Amizadecomprazer. Eu costumo escrever com certa "classe". Não é todo mundo que aprecia, mas fico tão feliz quando encontro pessoas que gostam. Muito obrigada. Beijos da P.

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Parabéns, coube a mim o honroso prazer de ser o primeiro a postar neste belíssimo relato. Real ou nao, muito bem narrado de tal modo que nos faz sentir como estando no local. Precisamos de mais relatos assim com classe, e sem apelar para baixarias. Minha nota eh dez com louvor. Gostaria de trocar idéias com outros leitores que apreciem o tema. Rui. (fantasiasocial@bol.com.br)

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