Eu estava achando a coisa mais linda do mundo ver minha filha querendo começar a falar. Eu sou loucamente, perdidamente, desesperadamente apaixonado pela minha Sophie. Ela não é do meu sangue, mas não há dúvidas de que somos pai e filha. A moleca é tão parecida comigo, mas também é muito parecida com o Bruno. Somos pais! Não há quem diga o contrário.
- Amor, tu já falaste com a dona Yolanda? – Ele me perguntou enquanto estávamos a caminho da escola, ele sempre ia me deixar e me buscar.
- Já, sim!
- E aí?
- Tu não queres falar sobre isso mais tarde? – Eu disse com um sorriso amarelo
- Pode falar, quanto vai ser o rombo nas nossas contas?
- Tudo bem! Se a gente morrer a culpa é tua!
- Vira a boca pra lá, eu hein! Temos uma filha linda para criar!
- Verdade! Bom, mas ela fez o orçamento. A festa que ela organizou, e eu juro que eu ainda nem dei meus palpites, saiu por 20 mil.
- O QUÊ?????
- Bruno, cuidado!!! – O carro deu uma guinada para o lado
- TUDO ISSO?
- Eu te disse que sairia caro!
- MAS EU NÃO IMAGINAVA QUE SERIA TANTO ASSIM.
- Tu sabes que tu estás gritando, né?
- Ah, desculpa! Amor, isso tá muito caro!
- Eu te falei que seria...
- Antoine, eu já sei que tu me falaste...
- Amor, festa de criança é consideravelmente mais cara.
- Nossa, nós vamos sentar juntos e analisar direitinho o orçamento. Vamos ver o que ela organizou, talvez possamos cortar ou fazer de outra maneira.
- Já vai começar...
- Amor, não é “já vai começar”, tá realmente muito caro.
- Eu sei disso! Eu disse que eu iria sentar com ela para discutirmos. Calma!
- Nossa, ela vai trazer quem nesse aniversário? Sandy e Junior?
Eu quase morri de tanto rir.
- AMOR, QUE COISA MAIS ANTIGA! ELES NÃO FAZEM SUCESSO HÁ DUZENTOS ANOS!!! E ELES NUNCA FIZERAM SUCESSO COM BEBÊS! – Eu ria demais, ri tanto que minha barriga chegou a doer.
- Mas ela só pode estar trazendo eles para tocar na festa, por que tá caro demais.
- Meu bem, 20 mil, com toda certeza desse mundo, não paga nem 10% do cachê deles.
- Que seja... o que eu quis falar é que está caro demais! – Ele disse estacionando o carro – Tu vais sair só as 18h?
- Sim!
- Às 18h estarei aqui, então!
- Tudo bem! – Eu dei um beijo nele
- Vamos jantar na casa da tua mãe, hoje?
- Ah, não! Vamos jantar em casa! Quero chegar cedo em casa.
- Ok! Bom trabalho, amor! – Ele me deu um beijo
- Obrigado! Pra ti também! Até mais tarde!
- Até! – Ele me deu mais um beijo
- Até! – Ele me deu mais um beijo
- Até! – Mais um
- Eu tenho que ir...
- Tá bom! – Mais um beijo
- Brunoooo, eu tenho que ir!
- Tá, tá bom! Vai lá! – Ele me deu outro beijo
- Tchau, amor! – Eu disse me soltando dele, senão eu não sairia daquele carro nunca
- Tchau, mozão!
Eu peguei minha mochila/mala na mala e entrei na escola. Foi só eu chegar na escola que os alunos vieram me ajudar a carregar meus bagulhos. Eu andava com a mochila de livros e computador, uma outra com meu projetor, livros nas mãos e mais a minha marmita dos lanches. Era muita coisa para poucos braços, então os alunos sempre me ajudavam.
- Fala, prof! – Um menino chegou primeiro
- Fala, Marcos!
- Quer um help aí?
- Com certeza! – Ele pegou a mochila do projetor.
- Oi, prof lindo!
- Oi, Cleize! – Ela pegou os livros
- O senhor vai para qual sala?
- Vou para a BT101.
- O senhor vai dar aula pra gente, agora? – Amanda surgiu ao meu lado
- Vou!
- Ai, que legal!
- O senhor bem que poderia juntar as turmas, prof! – Cleize disse
- O Alexandre não vai dar aula pra vocês, não?!
- Não, ele está doente! Aí, como o senhor vai dar o quarto período pra gente, o senhor poderia antecipar, né?
- Obaaa!!! Vamos unir a turma, então! Vocês levam minhas coisas para o auditório 1 que eu vou lá na coordenação avisar que eu vou dar aula para vocês.
- Sim, senhor!
Eu fui até a coordenação da escola, as coordenadoras, graças a Deus, me amavam. Eu sempre faço questão de conquista-las, por que quando as pedagogas da escola não gostam da gente, nossa vida vira um inferno ali dentro. Eu as conquistava de todas as maneiras possíveis, até lanchinhos eu levava, quando tinha algum bolo em casa, por exemplo. Mas, eu só levava por que elas eram uns amores mesmo, não era suborno, não.
- Oi! – Thi disse entrando na coordenação.
- Oi! O que fazes aqui?
- Vou unir as turmas do 1º ano?
- O Ale faltou, hoje, né? Sacana, tu vais sair mais cedo, hoje.
- Vou mesmo!
- Eu só às 18h!
- Quem manda não ter como antecipar aula... deixa eu ir senão tu já viste o que aquela molecada pode fazer.
- Ei, não esquece que hoje eu vou lá na tua casa. Por favor, esteja lá.
- Sim, senhor!
Eu sorri para ele e fui para o auditório, minhas crianças já me esperavam. Já tinham ligado o data-show e estavam só me esperando.
- O que o senhor vai aprontar hoje, prof?
- Vocês vão já, já descobrir...
Eu terminei de arrumar minhas coisas, conectei meu computador ao projetor, liguei as caixinhas de som e comecei a aula. Eu iria fazer um debate regrado com os meninos, nas próximas aulas, essa aula seria somente para verificar como eles estavam argumentando, então, foi um debate mais livre. Eu primeiro trabalhei com uma música com eles, nós analisamos a letra e o clipe, eu botei todo mundo pra cantar comigo, foi a maior palhaçada. Depois, nós lemos alguns textos e analisamos algumas imagens.
Feito tudo isso, nós iniciamos o debate. Os alunos levaram a coisa a sério e debateram de verdade. Dava gosto de trabalhar com aquela molecada. Quando a gente planeja uma aula, e os alunos respondem às atividades propostas, isso só estimula cada vez mais o professor a produzir aulas melhores.
Eu terminei as aulas às 17h, eu acabei pegando o horário da outra turma, e por incrível que pareça, os alunos não reclamaram. Eu liguei para o Bruno e pedi para que ele viesse me buscar, como ele estava de “folga”, ele veio me buscar rapidinho.
- O senhor já está indo, prof?
- Já, sim!
- Galera!!! – Carlos gritou – Vamo ajudar o professor!
Quando eu vi, lá vem minha turminha me ajudar a carregar meus bagulhos. Eu achava tão bonitinho...
- Quem é esse que sempre vem lhe buscar, prof? – Amanda perguntou
- Meu marido!
- Seu o quê?
- Meu marido!
- O senhor é gay???
- Sou! – Eu sorri
Eu não iria esconder quem eu era, a aluna perguntou e foi automático. Não iria dizer que era meu amigo, meu irmão, etc. Disse o que o Bruno de fato era para mim.
- Aqui suas coisas! – Eles foram me dando e eu fui colocando no carro
- Que gato!! – Eu ouvi as meninas cochicharem sobre o Bruno, eu só fiz rir
- Obrigado, meninos! Até amanhã!
- O senhor vai dar aula pra gente amanhã de novo?
- Vou! Vocês não têm os horários, não?!
- Temos, mas são várias disciplinas, né prof? Como eu vou lembrar de tudo...
- Eu tenho mil turmas e lembro do horário de cada uma...
- Ah, mas o senhor já está velhinho, né?!
- E por estar “velhinho” eu teria menos memória que vocês que estão aí na flor da idade. Bom, tchau, meninos.
- Tchau, prof!
Eu entrei no carro e minha turminha voltou para onde eles ficavam esperando os pais virem lhes buscar.
- Essa tua turminha anda contigo pra cima e pra baixo?
- Pior que anda mesmo... – Eu sorri
- Eles gostam de ti, hein?
- Pois é, eu faço minhas maluquices em sala e acabo conquistando os alunos sem querer.
- Conquistar sem querer é tua especialidade...
- Engraçadinho! Cadê nossa filha?
- A Ange foi lá em casa roubá-la de mim.
- E tu deixaste, amor?
- É que eu tinha que terminar de analisar uns exames, tinha que dar uma olhada nos relatórios do pessoal do mestrado, aí eu não ia conseguir fazer isso com a Sophie em casa. Aí, eu deixei ela ir com a tua mãe.
- Amor...
- Foi só dessa vez...
- Olha, olha... Nós vamos busca-la agora?
- Vamos!
- Eu tenho quase certeza que a Maman não vai deixar ela vir... Ai, lá vai eu ter que me indispor.
- Não, deixa que dessa vez eu resolvo.
Ele falava isso, mas no final sempre era eu quem tinha que bater o martelo, senão a Maman não ouvia.
- Amor... – Ele chamou minha atenção passando a mão na minha perna
- Oi?
Ele passou a mão mais ainda na minha perna e foi passando a mão no meu membro.
- Bruno!!!
- Eu tô com um tesão enorme!
- Bruno, a gente tá indo buscar a Sophie.
- Vamos primeiro em casa? Não tem ninguém lá!
- Bruno...
- Por favor, vai? Olha como eu estou! – Ele me mostrou o membro rijo que aparecia muito mais volumoso na bermuda que ele estava usando.
- O que tu estavas fazendo em casa pra ficar assim, hein?
- Nada! Eu só pensava em ti, em nós, na cama, tu bem empinadinho para mim...
- Só tu mesmo, amor...
Eu percebi que ele estava pegando o caminho para ir para a nossa casa, eu não reclamei, deixei ele ir.
- Amor... – Ele abaixou um pouco o short e colocou o membro para fora.
Aquilo tudo estava me dando o maior tesão também. Então, eu comecei a acariciar o membro dele.
- Me chupa?!
Eu adorava quando ele ficava safado daquele jeito. Eu estiquei mais o cinto de segurança e me abaixei (Eu não retirei o cinto, não, viu?! Sou um rapaz que preza pela segurança...). Eu comecei a chupar e ele a gemer, minha preocupação era que se ele fechasse os olhos para curtir o momento, nós poderíamos acabar gravemente com aquela brincadeira. Eu o chupei até chegar em casa. Ele estacionou o carro, na nossa garagem, de qualquer jeito e já foi logo descendo com o membro pra fora. Eu desci do carro e ele me puxou, me encostou no carro e me beijou. Ele me enlouquecia...
Ele saiu me levando para dentro de casa aos beijos. Na sala, ele me jogou no sofá. Eu estava confiando no que ele tinha me falado: não havia ninguém em casa. Ele tirou rapidamente a roupa e, totalmente nu, ele veio para cima de mim e continuou me beijando. Ele retirou minha camisa e minha calça rapidamente também e começou a passar a mão no meu membro, eu ainda estava de cueca. Ele retirou meu membro para fora, me beijou, se abaixou. Primeiro, ele lambeu e depois foi chupando devagar. Após me chupar por um tempo, ele ficou em pé em cima do sofá. Ele me olhou nos olhos e sorriu, eu sabia o que ele iria fazer.
Ele foi descendo aos poucos, sentando. Meu membro foi entrando aos poucos, e o Bruno foi rebolando. Após ele estar sentado completamente sobre mim, ele começou a subir e descer em um ritmo de louco. Eu não fazia nada, era ele quem estava controlando tudo. Depois de ficar um tempo assim, ele se levantou e ficou de quatro no tapete da sala, como era um tapete bem fofinho, ele não machucaria os joelhos.
Eu entendi o recado, me levantei e fui até ele já o penetrando. Eu não tive pena, as estocadas eram fortes e variava entre rápidas e bem lentas. Ele gemia, se tivesse alguém em casa com certeza já teria chamado a atenção de quem estivesse lá. Ele ergueu as costas, tirando as mãos do chão. Eu o abracei e o beijei. Nós nos separamos.
Ele sentou no sofá de pernas abertas, pegou no seu membro e começou a acaricia-lo, era uma forma de pedir para que eu o chupasse novamente. E o fiz. Não demorou muito e ele segurou meu queixo e me beijou. Eu me levantei, e assim como ele, eu fiquei em pé no sofá. Mas, antes de descer e fazê-lo me penetrar, ele me chupou. Eu o fiz engolir tudo, o que o fez lagrimar. Se ele queria ser safado, nós seriamos safados.
Após fazê-lo me chupar por um tempo, eu fui sentando aos poucos e enquanto o membro dele entrava em mim, eu ia olhando nos olhos dele, ele sorria do jeitinho safado que eu amava. Eu sentei totalmente e comecei a me movimentar. Nós gemíamos em sintonia. Aquela posição não estava muito confortável, e percebendo isso, ele se levantou me carregando e me colocou deitado sobre a mesinha da sala. Ele ficou de joelhos e começou a me penetrar com a mesma força que eu o penetrei minutos antes. Não demorou muito para que ele gozasse e ele fez isso dentro de mim. Ele pegou meu membro e começou a me masturbar freneticamente e em questão de segundos eu gozei também. Ele colocou os dois braços ao meu redor e, se apoiando sobre eles, ele desceu e me beijou.
- Vamos tomar um banho?
- Vamos!
Eu me levantei e nós fomos pelados até o banheiro do nosso quarto. Tomamos nosso banho trocando caricias, não fizemos mais nada demais.
- Posso te falar uma coisa? – Ele disse enquanto nos secávamos
- Claro que sim!
- Eu estava com saudade de poder transar onde a gente quiser, aqui em casa. Nunca mais conseguimos ficar a sós em casa, sempre tem alguém aqui.
- Eu sei, amor. Mas, os meninos já vão sair.
- Nós temos que aproveitar, por que daqui a pouco a Sophie já está grandinha e a gente não vai mais poder ter nossas aventuras.
- Isso é verdade! E falando nela, vamos busca-la.
- Vamos! A gente poderia jantar fora, né? Eu tô morrendo de fome.
- Ah, pode ser! Mas, e a Sophie? Ela vai comer o que? Nesses restaurantes não dá...
- Como se a Ange fosse deixar ela sair de lá sem jantar.
- Ah, mas eu não vou esperar até o jantar da casa da Maman ficar pronto, senão ela vai fazer a gente jantar lá, e aí eu vou chegar tarde em casa e amanhã eu dou aula de manhã.
- Então, a gente vem pra casa e pede alguma coisa. Uma pizza, por exemplo.
- Pizza, Bruno?
- É, amor! Tô com vontade de comer pizza.
- Os meninos vão querer com certeza, vamos ter que pedir umas 5 só pro Dudu.
- A gente pede... e ele paga, é claro. – Ele sorriu
- Acho bom!
- Bom, já que vamos vir pra casa, eu não vou me arrumar.
- Eu também não.
Nós nos vestimos rapidinho com roupa de usar em casa mesmo e fomos até a casa da Maman buscar nossa princesa.