A BARANGA DO ZAPZAP

Um conto erótico de ww
Categoria: Heterossexual
Contém 2345 palavras
Data: 04/05/2016 11:21:10

A BARANGA DO ZAPZAP

“Oi Fabi. Só pra dizer que quero comer você. Sei que tu anda na maior seca, sei que faz muito tempo que não entra um pau nesse teu bucetão.”

Respondi ao numero desconhecido que apareceu no meu Wathsapp com uma mensagem irritada: “Tá me tirando? Vá se foder!”

Na realidade, o que o meu correspondente secreto dizia era a mais pura verdade. Fora os vários vibradores que eu colecionava e usava todas as noites, tivera muito pouco pau dentro da minha buceta. Bucetão, aliás, porque sou grande, gorda, e não sei se seria bonita se fosse magra. Acho até que não sou feia, muito menos repulsiva, mas me acostumei com a ideia de que os esforços que faço para melhorar minha aparência têm pouco sucesso em atrair o sexo oposto, incluindo também pessoas do mesmo sexo, ideia que passou a me ocorrer de um ano para cá. Mesmo assim, até para alimentar meu amor próprio, compro roupas, vou ao cabeleireiro, faço as unhas, me arrumo e uso maquiagem.

“Você não está com essa bola toda para mandar se foder a única pessoa que quer te comer. Ou tu baixa a tua bola ou vou te deletar da agenda do meu celular.”

A mensagem era absurdamente hilária, ainda mais com a ameaça no final. Porém despertou minha curiosidade, e minha esperança, e me deu um pouco de tesão. Vou brincar também, resolvi. Perguntar “quem é você?” seria óbvio demais, e não daria qualquer resultado. Ao contrário, colocaria meu correspondente secreto, a quem vou chamar de Hunter, em uma conveniente zona de conforto. Sou psicóloga clínica, bastante experiente, e acredito que consiga fazer uma correta leitura das pessoas e suas atitudes. Resolvi jogar aquele jogo, tentando valorizar os momentos em que eu tivesse a vantagem de inverter os papéis, apesar da pouca informação que eu dispunha.

“Agora que você criou coragem pra falar comigo, então não vai me dar block.”

“Olha só a psicóloga falando, kkkkk”

Ele me conhecia, sabia o meu numero de telefone, sabia minha profissão, sabia da minha vida sexual. Sabia muito sobre mim. Uma hora ele se entregaria. Tinha que deixá-lo seguro.

“Então você me conhece bem. Fico mais tranquila sabendo que você é alguém conhecido. Fica tranquilo também: você pode ser tanto uma boa trepada como um caso clínico interessante. As duas coisas me interessam.”

A resposta foi um “rsrsrsrsrs”. Ficou surpreso e sem palavras, possivelmente intimidado. Mas já havia se estabelecido um elo de confiança que eu deveria saber usar.

“Fala de você.” Provoquei.

“Você quer saber quem eu sou? Curiosa?”

“Não iria ser óbvia a ponto de te perguntar quem você é, até porque você não iria dizer.” Então arrisquei: "Diz então o que você quer.”

“Eu quero te comer. Quero que tu chupe meu pau, quero gozar na tua boca e limpar minha pica na tua roupa. Quero te ligar quando estiver com tesão e você me esperar com o cu arregaçado pra eu te meter.”

“Nossa, que chique você é! Seria tua amante, então?”

“Amante o caralho. Amante tem que namorar, dar presente, mandar flor. Eu só quero te comer, gozar e ir embora."

Ele estava recobrando o domínio do jogo. Mas eu estava fantasiando demais com aquela história toda. Tive que pensar em algo mais estratégico e me colocar em uma posição favorável. Provoquei: “E se eu não gostar? e se tu tiver pau pequeno, ou pau mole? Ou se tu gozar rápido?”

Ele acusou o golpe: “Nossa, como tu é ninfomaníaca! kkkkkk”

“Assim. Eu sou boa de cama. Fodo feito uma louca. Tem que ter muita energia e pau duro pra me comer e me deixar satisfeita.”

“Então porque você está sozinha, sexmachine?”

Era o momento decisivo: “porque eu enjôo, homem sem sal me dá tédio.”

“Uiiii, poderosa!”

A intimidação já tinha surtido efeito. A hierarquia já se estabelecera, e eu estava no topo. Era hora de consolidar minha posição.

“Tenho paciente agora. Não quero mais falar pelo zapzap porque eu uso toda hora e alguém pode ler as baixarias que você escreve. Baixa o Telegram, que eu só vejo de vez em quando, e me adiciona. Bye, Hunter.” E bloqueei o número.

O resto do dia e a noite foram de tensão e de excitação, mas resisti à tentação de abrir o Telegram, para não dar a chance dele saber o quanto tudo aquilo me empolgava. No dia seguinte, atendi normalmente meus pacientes, e quando dois deles desmarcaram as consultas, deixando livre o resto da tarde, lembrei de Hunter. Abri o app e tinha no mínimo umas 10 mensagens dele sem resposta. Conferi os horários e certifiquei que o último post fora as 18:30 horas do dia anterior e os daquele dia começaram as 9:00, dando a entender que meu admirador era casado. Fora os maridos das minhas amigas, conhecia poucos homens casados. Esperei que ficasse on line, e disparei: “Hunter, você é casado, possivelmente com uma amiga minha.”

A resposta demorou: “talvez”.

Estava dando certo. Resolvi mentir, aproveitando o fato que eu sempre usava decotes muito, mas muito, ousados: “Como os homens mal me olham, quase sempre percebo quando sou observada. Então, entre os maridos das minhas amigas, sobram dois tarados que ficam vidrados nos meus seios. Você gosta de teta grande?”

“Adoro".

“Tenho quase certeza que sei quem você é.” Menti novamente. “Como eu gosto muito da tua mulher, a última coisa que eu quero na vida é que ela descubra essa nossa conversa.”

Hunter se entregou: “Então a gente não vai se ver?”

“Hahahahahaha” Era a minha vez de rir. Minha estratégia era deixá-lo seguro, mas pouco à vontade. “Das duas possibilidades que restaram, uma me interessa muito, outra nem tanto. 50% de chance de me dar bem. Vou pensar.”

Vi pela tela bloqueada que Hunter tentou vários outros contatos. Na verdade, não fazia ideia de quem pudesse ser. Repassei todas as minhas amigas e respectivos maridos e nada parecia possível, quanto menos provável. A curiosidade traz riscos, e esses riscos molhavam a minha calcinha GG.

Contribuía também a ideia de trair qualquer das minhas amigas, todas elas tão solícitas, meigas, carinhosas e piedosas da amiga gorda e feia, que jamais seria qualquer ameaça. Afinal de contas, sempre estava pronta para ajudar com as crianças, para ouvir as reclamações da vida conjugal, para passear no shopping e opinar sobre roupas elegantes que jamais me serviriam, tudo isso com um sorriso afetuoso no rosto, como se eu devesse ser grata por me franquearem as suas augustas companhias. Fodam-se suas Beth-Frígidas. - ai, que saudades da Blitz de raiz, que tinha Lobão na sua melhor formação - seus maridos têm desejos pela gorda Fabi.

Era meio dia, estava saindo para o almoço e convicta de levar adiante minha aventura. Peguei o celular, abri o Telegram. “Tá on line, Hunter querido? Esperando uma mensagem da tua gorda? Faz o seguinte: sai agora, vai na farmácia e compra um Cialis. Não quero saber de pau mole. Aguarda mais instruções.”

As respostas foram xingamentos que, em homenagem ao profundo respeito que nutro pela decência dos meus leitores, não ouso reproduzir neste texto. Mal almocei. Hunter ainda vai me fazer emagrecer. Peguei o celular, abri o Safari, entrei no Google, busquei por GNC Cinemas. Abri o Telegram, busquei Hunter e digitei: “Hoje, 14:30, Cinema do Moinhos Shopping, Sala 3” Bloqueei Hunter. Fechei o aplicativo. Se quisesse me comer, gozar na minha boca, meter no meu cu, pelo menos seria eu quem diria das regras, a hora e o local.

O mal estava feito. Fosse o que Deus quisesse. Voltei para o meu consultório, a três quarteirões de distancia do local do encontro. Fiquei nua, deitei no chão, sob uma nesga do sol de inverno que entrava pela janela e acariciava a pele do meu corpo redondo, e me toquei. Pelo espelho do pote de blush, via meus dedos da mão esquerda, com as pontas pintadas de roxo, entrarem e saírem da minha buceta, fazendo voltas e voltas no meu grelo. Pensava em todos os maridos das minhas amigas s revezando em me comer, sob os olhares horrorizados das respectivas esposas. Tudo aquilo me satisfazia. Deitada, arrastei pelo chão até a poltrona onde sentavam os pacientes e apoiei os pés no encosto, mantendo minhas pernas erguidas, Apesar de gorda, eu era ágil, e me foi fácil focar o espelhinho no rego da bunda, para assistir as almofadas das minhas falanges entrando pelo cu. Primeiro o indicador, que logo recebeu a companhia do dedo médio, que à medida em que se sentiam confortáveis reto adentro, faziam movimentos circulares. Gemi alto de tesão. Já tinha feito sexo anal algumas vezes, todas elas para atender o fetiche dos meus parceiros eventuais, porém, apesar de não sentir dor, não tinha propriamente gostado.

Naquela posição, com a cabeça no chão e os pés no alto, podia ver os meus seios, que eram o orgulho da minha auto-estima. Grandes, duros, contrastavam com a imagem que se tem das tetas das obesas, que mais parecem pedaços de filé pendurados nos ganchos do açougue. Com o espelho, admirei a pele lisa dos meus peitos, o rosa das aureolas grandes, e os bicos enrijecidos, enrugados de tanto tesão que eu sentia. Sem tirar os dedos de dentro do cu, com a outra mão toquei meus seios, cronometrando mentalmente o tempo para que um não ganhasse mais carinho que outro. Perdi a noção da hora nesta masturbação, e só parei quando o sol desapareceu sob uma nuvem, e senti frio. Já era duas e dez da tarde. Vesti a saia e a blusa, sem as roupas de baixo. Apliquei uma maquiagem leve e gloss nos lábios. Putas e amantes não devem usar batom nem perfume, a não ser que queiram ser descobertas, o que ainda não era o caso.

Sai à rua, respirei fundo e o frio do inverno porto-alegrense em meio às minhas pernas me fez recobrar a calma. Decidi não reabilitar o contato de Hunter no Telegram. O que viesse a acontecer de agora em diante seria surpresa para ele e para mim. Caminhei resolvida até o Shopping, subi as escadas rolantes controlando os batimentos cardíacos, comprei o bilhete para o filme e, exatamente as duas e quarenta, entrei na sala 3. Era uma terça feira fria, o filme era ruim, e havia poucas pessoas, na maioria sozinhas, todas tristes, buscando passar o tédio das suas tardes.

Hunter estava ali, sentado em uma poltrona do corredor, com o olhar fixo na porta. Era a última pessoa que eu supunha que fosse. Cinquentão, um pouco fora de forma, sempre contido, humor inteligente, marido da colega que alugava o consultório comigo. Faziam um casal feliz e perfeito. De todas as minhas amigas, talvez a esposa de Hunter fosse a que menos merecesse a traição minha e do marido Nós. psicólogas, aprendemos nos primeiros dias da faculdade que a culpa é o sentimento mais inútil que existe, e em observância a essa regra, segui direto para a última fila, encostada na parede do projetor, e escolhi a última poltrona da fileira, no ângulo da parede lateral. Sentei, avaliei que ali jamais seria vista pelos demais espectadores e em menos de um minuto recebi a poltrona ao lado já estava ocupada.

“Surpresa?”

“Nem um pouco. Estava torcendo para que fosse você!” Menti.

Esperei que Hunter tomasse a iniciativa de me beijar, o que durou uma eternidade. Em contradição, o beijo, que foi profundo e demorado, pareceu um segundo. Hunter beijava com calma, cada lábio de cada vez. Minha língua, como se independente do resto da boca, também se sentia beijada. Era habilidoso com a boca, e cada beijo era diferente do outro, mas todos transmitiam a mesma vontade, o mesmo carinho e a mesma pegada. Eu não tinha experiência nem destreza para retribuir, e insegura sobre o que ele estaria sentindo, busquei seu pau com a mão. Era mais grosso que grande, e estava duro.

Assumo o controle ou deixo por conta de Hunter? Eu me conhecia, convivia comigo há 32 anos, e sabia que se escolhesse a opção dois, estaria apaixonada, e perdida.

Quebrei o romantismo do momento: “Viemos aqui para outra coisa, não é?”. Já havia calculado o espaço entre as poltronas, de forma que foi fácil agachar e enquanto desafivelava o cinto, desabotoava as calças, abria a braguilha e punha o pau de Hunter para fora. Ajoelhada, comecei a chupá-lo, torcendo que ele colocasse a mão sobre a minha cabeça a fim de controlar a velocidade dos movimentos. Afinal de contas, eu era uma vagabunda, que chupava o pau da minha talvez melhor amiga dentro de um cinema, e não merecia outro tipo de consideração.

Ele estava sendo gentil demais, esquecendo a personagem mal educada que na tarde anterior havia mandado mensagens chulas pelo whatsapp. Levantei a cabeça de propósito, olhando diretamente nos seus olhos como os clientes gostam que as putas olhem quando são chupados, até que ele, entendendo a senha, depositou a mão espalmada sobre a minha nuca e passou a ritmar meus movimentos. Lembrei de como é delicioso o toque da boca na ponta dos dedos, e pus aqueles mesmos que havia enfiado no cu dentro da sua boca. Só agora, ao recontar essa história, lembro que não havia lavado as mãos ao sair com pressa do consultório.

O comprimido afrodisíaco, se é que tomou, fez seu efeito, e demorou a gozar. Não teve a decência de me avisar antes de inundar a minha boca de porra, e lhe sou grata por me tratar desta forma, evitando que eu tivesse ilusões desnecessárias, que resultariam no meu sofrimento.

Aquela gosma deu ânsia de vômito, e eu cuspi tudo ali mesmo, no chão, ao lado dos sapatos de Hunter. Levantei, dei-lhe um beijo na face esquerda, desejei bom filme e fui direto para casa. Acendi a lareira, servi um copo de vinho, liguei a televisão, aluguei um filme pornô no Now, despi a roupa, deitei no chão, pus os pés sobre o sofá, repetindo a posição do consultório, enfiei um consolo no cu e comecei a me masturbar.

walfredo.wladislau@hotmail.com

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Comentários

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Muito boa psicóloga a ação por VC ser uma gordelicia acho que vc merecia muito mais pois sei bem o potencial de uma delícia como vc

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