Romances Proibidos 36
(DUDA)
Antes mesmo de me virar em direção a voz que já se demonstrava exaltada respirei fundo, em nenhum momento imaginei que seria desta forma que tudo iria acontecer. Já tinha ciência que seria uma conversa difícil, mais nunca assim, principalmente fazer isso em público, tive milésimos de segundos pra me concentrar antes do meu pai gritar novamente e eu me virar pra ele com minha mãe ao seu lado com um olhar de surpresa.
PAI: Que tipo de safadeza é essa Eduarda?
Implorei por dentro pra que a Isa ficasse calada neste momento.
DUDA: Pai aqui não é o lugar para conversarmos.
PAI: Mais é o lugar para você ficar se agarrando com essa sapatão?
Vi a Isa se segurando pra não falar um monte com meu pai.
DUDA: Pai posso explicar.
PAI: Explicar o que? Que em vez de estar na casa dos seus pais você anda por ai de safadeza com essa...
ISA: Cuidado com o que você diz senhor.
DUDA: Por favor vida não.
Saiu de forma impensada, depois que falei vi que eu tinha piorado mais ainda tudo, e a Isa me deu a mão e apertou me transmitindo confiança para continuar.
DUDA: Pai e mãe jamais imaginei que vocês iria descobrir desta forma.
MÃE: Filha...
PAI: Cala boca mulher.
DUDA: Não precisa tratar ela assim.
PAI: Se você é assim é por culpa dela. É do sangue ruim da família dela.
DUDA: Para de falar besteira pai.
Ele veio em minha direção com ódio nos olhos.
PAI: Não me chame de pai, não sou pai de S.A.P.A.T.Ã.O
DUDA: Vamos sair daqui então, assim conversamos de maneira civilizada.
MÃE: Ela tem razão.
O olhar de ódio que meu pai estava lançando pra mim foi transferido todo pra minha mãe.
PAI: Já mandei calar a boca, tenho certeza que você sabia desta safadeza. Essa sua filha ingrata.
Agora eu tinha perdido a paciência.
DUDA: Agora eu sou ingrata né pai...
PAI: Já falei que não tenho filha sapatão.
DUDA: Infelizmente sou sua filha sim, você seu infeliz querendo ou não. Agora você diz que sou somente filha de minha mãe, mas na hora de tentar me vender aos filhos dos seus patrões ai sim eu era somente sua filha...
Isa tentava me acalmar mais não adiantava de muita coisa estava engasgada com muitas coisa que meu pai fazia, somente depois que ouvi a minha mãe foi que me calei.
MÃE: Filha por favor...
Os olhos dela já estava cheios de lagrimas naquele momento percebi que ela estava triste com toda a situação.
PAI: Isso mostra as asinha Eduarda, mostre-me quem você realmente é... Uma sem vergonha desqualificada igual os parente dessa mulher que te pariu.
MÃE: Querido vamos embora...
Em volta de nós já se encontrava uma boa quantidade de gente.
MÃE: Em casa conversamos melhor.
PAI: Na minha casa essa zinha não põe os pés nunca mais, e se você mulher se dirigir uma única palavra te coloco pra fora da minha casa.
MÃE: Por favor querido...
Foi quando ele segurou minha mãe pelo braço com força, Isa me segurava pela mão depois disso já sabia o que vinha, fazia muito tempo que não via meu pai daquela forma, mais durante boa parte da minha infância vi meu pai fazer aquilo. Fazia muito tempo que não acontecia mais naquele instante sabia que em seguida viria os tapas...
MÃE: Você está nervoso, depois que se acalmar vai ver as coisas com mais clareza.
PAI: Clareza? Está louca mulher?
Seus olhos eram puro ódio e desprezo antes dele levantar a mão, me soltei das mãos da Isa empurrei meu pai antes que a mão dele chegasse na minha mãe, ele caiu no chão em choque perante minha reação.
DUDA: Na minha mãe você não bate, se você fazer essa besteira vai sair daqui em um camburão.
MÃE: Minha filha, por favor.
Em quanto minha mãe falava segurava meu ombro, meu pai se levantava do chão com mais ódio ainda. Isa já estava no limite percebi no exato momento que meu pai se levantou e cruzou o olhar dele com o dela. Meu pai veio em minha direção, não tive tempo de reação alguma ele me deu uma bofetada que me fez cair no chão no mesmo instante com o canto da minha boca começou a sangrar.
(ISA)
Amo a Duda procuro respeitar as vontades dela na grande maioria das vezes, mas naquele momento vendo ela caída no chão com a boca sangrando sabia que não poderia ficar calada como ela queria.
ISA: Quem você pensa que é?
Falei já chegando e dando dois empurrões nele para que se afastasse da Duda caída ao chão, deixando assim ela entre a mãe e eu.
PAI DA DUDA: Você é a próxima.
ISA: Pra isso vai ter que nascer homem primeiro.
DUDA: Meu amor, agora não adianta falar com ele.
ISA: Quem disso que eu quero falar com esse...
Ela segurou minhas mãos tentando me acalmar, para que assim não falasse o que não deveria e me arrependesse depois, acabei por não concluir o meu pensamento.
PAI DA DUDA: Tá vendo Eduarda, é com esse tipo de pessoa que você anda envolvida?
ISA: Que tipo de pessoa?
PAI DA DUDA: Isso é jeito de tratar uma pessoa mais velha, com essa falta de respeito?
Não acreditei no tamanho da cara de pau dele.
DUDA: Vida por favor... Não.
Agora já era tarde por que minha paciência já tinha se esvarrido por completo.
ISA: Falta de respeito? Olha bem pra você, vem aqui no meu estabelecimento ofende minha namorada...
Nisso fui aumentando a voz e indo em direção dele o empurrando na altura do peito fazendo assim ele andar para traz.
ISA: Grita com sua esposa que tenho pra mim ser o ÚNICO ser humano que te suporta...
Tinha já ultrapassado meu limite.
DUDA: Para Isa por favor.
ISA: Ainda por cima bate na MINHA NAMORADA me ameaça e ainda por cima quer exigir respeito, você não é digno de respeito de ninguém seu babaca...
NANDA: Por mais babaca que seja a pessoa devemos ter respeito por ela...
Quando a Nanda chegou já se pôs entre eu e o pai da Duda me deixando sem reação, eu já sabia que ela não me deixaria fazer mais nada contra ele.
DUDA: Graças a Deus.
NANDA: Se não for por merecimento dela, fazemos isso por pena então.
ISA: Esse cara não é digno de pena de ninguém.
Falei apontando para o pai da minha namorada.
DUDA: Mãe leva o pai daqui.
MÃE DA DUDA: Filha você vai ficar bem?
Foi quando me virei e olhei para as duas, e falei com a voz mais mansa que pude naquela hora.
ISA: Vou cuidar da sua filha senhora.
MÃE DA DUDA: Obrigado.
NANDA: É melhor o senhor e a senhora saírem daqui agora.
PAI: Quem é você pra falar comigo assim?
NANDA: Alguém que está a ponto de chamar a polícia.
PAI DA DUDA: Pois chame, que eu quero fazer uma denúncia contra essa zinha que me agrediu.
Quando falam que a Nanda sabe lidar de forma mais diferenciada nas situações mais improvável é a pura verdade, não sei onde muito menos onde ela aprendeu, lançou um olhar tão ameaçador para o pai da Duda que até quem estava em volta ficou com receio dela, falando com a voz mais mansa que já vi.
NANDA: Não sei se o senhor percebeu, sua filha está com a boca sangrando não vi qual foi a causa, mas devo concluir que foi causada pelo senhor perante a reação da minha amiga...
MÃE DA DUDA: Vamos embora querido.
NANDA: Tem mais, se caso a polícia aparecer aqui o que o senhor pode dizer em sua defesa? Que uma mulher te empurrou, depois que o senhor agrediu a companheira dela? As coisa não estão ao seu favor.
Enquanto a Nanda falava eu o encarava com a Duda ao meu lado tentando não me deixar ir pra cima daquele infeliz
CAROL: Isa vamos sair daqui, pra cuidar da Duda?
Olhei para minha namorada que estava com o olhar assustado com a situação toda.
ISA: Só um minutinho meu amor, vamos acabar com isso de uma vez está bem?
Ela concordou com um aceno de cabeça.
MÃE DA DUDA: Vamos embora...
CAIO: Se eu fosse o senhor escutaria a sua senhora.
PAI DA DUDA: Quem é você?
Em tom ameaçador meu primo disse.
CAIO: Se o senhor não for embora agora serei simplesmente o cara que te deu um conselho na hora certa, mas se o senhor não for serei um dos donos e ainda por cima primo da namorada da sua filha. Ai é o senhor quem sabe, quem sou. Vou ser quem?
O que a Nanda tinha começado meu primo concluiu deixou o homem apavorado, mas como é típico deste tipo de gente ele não queria sair por baixo na situação pra ele a última palavra teria que ser a sua.
PAI DA DUDA: Não se preocupe já estou de saída, já você Eduarda espero que nunca mais precise pôr os olhos em você, porque à partir de agora deixa de ser minha filha.
Ele saiu com a cabeça erguida como se o que ele fez foi motivo de orgulho arrastando a esposa pelo braço.
CAIO: Será que ele vai fazer algo com sua mãe Duda?
Quando olhei pra minha amada ela estava com os olhos em lagrimas segurando um pano onde o sangue saía da sua boca, a puxei no mesmo instante para meus braços apertei forte para que assim se sentisse segura comigo.
NANDA: Galera o circo já foi, cada um voltando para suas devidas e entediantes vidas.
Ela falou batendo palmas e fazendo gestos como se afastasse todos dos lugares onde presenciaram a cena toda, Caio ajudou também colocando a galera pra circular. Carol não saiu de perto da Duda um só segundo apesar de sempre a pegar com os olhos na Nanda poderia apostar que as duas se acertaram.
DUDA: Quero sair daqui.
ISA: Quer ir pra casa meu amor?
Ela me olhou por um segundo como se tivesse esquecido de onde ela ficou nessas últimas semanas, respirou fundo como se ajudasse a pensar melhor e ver as coisas de outra forma.
DUDA: Sim rs
CAROL: Cuida dela viu.
ISA: Pode deixar.
Gostei de saber que a Carol se preocupava com a Duda ela jamais teve uma amiga assim, ficou combinado que a Carol ficaria com o carro da Duda e levaria a Nanda e o Roberto embora e eu já ia embora com a Duda para poder cuidar dela melhor em casa. Antes de sair vi que a Carol ficou abraçada com a Nanda, sorri com a imagem cutuquei a Duda pra que ela visse também, da mesma forma que gostei ela também gostou.
DUDA: Agora teremos que sair de casal.
Retribui com um sorriso fomos até o carro em silencio, assim que entramos no carro ela começou a chorar.
DUDA: Não queria que tivesse sido assim.
ISA: Eu sei meu amor.
DUDA: Pelo meu pai não dou a mínima mais pela minha mãe...
ISA: Vem aqui.
A puxei para abraçar e conforta-la, eu sabia bem o que ela estava passando. Também fui expulsa de casa em circunstancias diferente, mas com o mesmo peso.
ISA: Sei o que você está passando, mas vou estar ao seu lado vai dar tudo certo.
DUDA: Sabe vida, passei minha vida toda vendo ele bater e se desfazer dela como se ela não fosse nada, agora que minha vida estava tomando um rumo para que eu pudesse tirar ela das mãos dele...
Ela afundou seu rosto no meu pescoço.
DUDA: Ele vai fazer de tudo para me afastar da minha mãe.
ISA: Pelo o que vi lá dentro sua mãe te ama, ele pode até tentar mais não vai conseguir.
DUDA: Vamos embora quero descansar esquecer que este dia existiu.
Não pensei duas vezes sai com o carro dali fui direto pra casa, ficamos em silencio o caminho todo sabia que nestas horas o melhor é o silencio. Assim que chegamos no apartamento ela me olhou ainda da porta.
ISA: Eu te pegaria no colo, mas não aguento moh.
DUDA: Rs
Foi um sorriso forçado com um olhar triste.
ISA: Sei que está com medo, mas vou estar aqui quando precisar de mim.
DUDA: Eu sei.
Não foi dito de forma confiante era como se meu amor fosse acabar de uma hora pra outra. Ela me abraçou encaixou seu rosto no meu pescoço, senti suas lagrimas saírem dos olhos dela não sabia o que dizer nem o que falar pra ela, simplesmente a conduzi para nosso quarto, a levei pra cama me sentei colocando sua cabeça em meu colo e fiquei ali até que ela adormeceu.
Bônus relâmpago
Meninas é mais um relato do que um bônus, mas como gosto de manter vocês leitores por dentro das coisas vamos lá...
Primeiramente devo dizer que tive problemas com a patroa em casa por causa do bônus já que ela sismo em falar para mim a todo instante que não baba de raiva, pois bem leitores tenho me corrigir já que minha adorável amada ela realmente leitores não baba de raiva, mas porém, toda via minha amada ela espuma quando está com raiva. E foi bem isso que ela fez esses dias depois do meu bônus, mas mesmo ela tendo esse pequinino defeito que aos meus olhos a torna perfeita pra mim.
NADA QUE EU DIZER AQUI PODERÁ DEMOSTRAR O QUANDO EU TE AMO MEU AMOR E MUITO MESMO TAMANHA MINHA ADMIRAÇÃO POR VOCÊ. VOLIM TE S2
AGRADECIMENTOS
Gostaria de estar pedindo desculpas pela demora em estar postando para vocês, mas é que a Cah está trabalhando e eu voltei ao trabalho também ou seja a mordomia acabou de vez. Como estamos meio que remanejamentos da nossas rotinas
ficamos atrapalhadas e acabamos ficando em falta com vocês, espero que este capitulo tenha remedido a mim e a Cah...
Aos leitores que nos contata pelo e-mail tenham paciência responderemos a vocês amados logo, logo.
Já os leitores fantasminhas que somente leem o contos fico extremamente impressionada quando vejo a quantidade de leitores do contos que a cada dia mais cresce *~* fico toda boba aqui.
ANA-23; Não precisa agradecer? Mais é o minimo para vocês leitores e comentaristas kkkk e tem mais é também uma forma de mostrar o quando é importante os comentários de vocês.
JDANTASMG; O melhor está por vim ainda ;-) Só uma curiosidade J o MG do seu pseudônimo significa o quê?
S.VENENO; Adorooooooo saber que ficam ansiosas pelos capítulos seguintes do conto :-)*
DEIIA; Também fico na mesma ansiedade na expectativa dos capítulos do seus conto #FICA-A-DICA ;-)
ANNY 22; Perfeito são os comentários de vocês leitores *-*
VIVI 23; Sem comentários... Segundo a nova chefe da Cah ela sofre de neurônios atrofiados kkkkkkkk. Sinto de informar você deve estar no mesmo barco que a Cah kkkkkkkkkkk.
Para aqueles que quiser entrar em contato com a gente é só mandar um e-mail que assim que possível responderemos.
cahefercontos@gmail.com
Beijos e até o próximo conto ;-)