BELEZA MORTAL XII
O delegado parou seu carro particular na frente do Motel Paraíso. Não viera numa viatura, mesmo sabendo se tratar de uma ocorrência policial. Seu amigo Antônio havia ligado, dizendo haver capturado um sujeito suspeito, na incursão que fizera a uma clínica médica onde haviam se tratado duas pacientes que explodiram misteriosamente. A recepcionista reconheceu o delegado:
- Boa noite, senhor. Estão no quarto 33. Não hospedamos nenhum cliente nas vizinhanças, como foi pedido pelo sr. Antônio. Fiz mal?
- Boa noite, agente. Vou passar a chama-la assim, pois não quero saber teu nome, caso haja complicações mais tarde. Você sabe que esta operação é clandestina. Portanto, esteja à vontade se quiser abandonar seu posto.
- Vou permanecer, senhor. E pode contar comigo para o que for preciso. Para mim, basta saber que o sr. Antônio está envolvido. Devo minha vida ao filho dele, se não sabe...
- Ouvi falar – foi a resposta seca do delegado. Ele entrou e encaminhou-se direto ao quarto 33. Não bateu na porta, pois sabia que esta estaria apenas encostada. Quando girou a maçaneta e olhou para dentro do aposento, avistou primeiro o homem vestido de policial, que tinha o rosto massacrado por murros.
- Boa noite a todos. Você tem razão, Antônio. Esse homem não faz parte do quadro de policiais da minha delegacia. E duvido que faça parte de alguma outra. Ele já cuspiu alguma coisa interessante?
- Só alguns dentes quebrados. Disse apenas o que já sabíamos: que o padre Lázaro está vivo e é o responsável pela morte da garota, lá no estacionamento da clínica. A missão deste policial era resgatar a fita com as imagens do crime. Foi contratado por uma mulher cuja fisionomia não bate com a foto da madre superiora. Jura que nunca soube da existência dela. Mas tenho certeza de que é um clone, pois eu fui arrastado por dois policiais idênticos a ele. Teve notícias da viatura que levou este sujeito até a clínica, na qual estavam seus comparsas?
- Investiguei, antes de vir. Realmente, existe uma viatura na minha delegacia de placa idêntica, mas ela não saiu de lá durante todo o dia – afirmou o delegado.
- Então, adulteraram a placa para se passar pela viatura verdadeira, caso houvesse algum contratempo.
- Quem é o seu companheiro? - Perguntou o delegado.
Só então, Antônio lembrou-se de apresentar o taxista, seu amigo. Mas não disse seu nome verdadeiro, nem a praça onde trabalhava. O delegado apertou a mão de Adriano e depois se aproximou do prisioneiro. Este estava fortemente amarrado a uma cadeira do hotel e tinha o rosto desfigurado, de tantos murros recebidos ali.
- Se quer sair com vida, diga o que precisamos ouvir. Não temos tempo a perder, e a cada minuto que se passa corremos o risco de ter outra pessoa morta por aquele assassino frio – falou entredentes o delegado. O policial choramingou:
- Já disse que recebo ordens direta do ex-padre e da sua companheira, mas ela não é nenhuma das que me mostraram fotos. A viatura nos foi cedida especialmente para o resgate do disquete da clínica. Meus amigos devem tê-la deixado no mesmo lugar onde a pegamos: num estacionamento de um shopping.
- Meu amigo taxista já foi no tal shopping. A viatura não está mais lá – informou Antônio.
- Então, precisamos ir ver se existe alguma imagem interna do estacionamento do shopping. Quero ver quem estava na viatura e quem a resgatou depois.
- Também já fizemos isso – disse Antônio, entregando um DVD ao delegado – reeditaram o vídeo, cortando um bom pedaço das gravações. Estávamos esperando você aparecer para pressionar o funcionário do shopping. Ele entregou o disco ao meu amigo sem muito lenga-lenga, como se já o esperasse. Então, deve estar conivente com quem pegou a viatura lá.
- Entendo – disse o delegado, levando seu aparelho celular ao ouvido, depois de discar um número. Deu algumas instruções e depois chamou Antônio para ir com ele. Antes de saírem, o delegado disse ao taxista, que tinha ficado incumbido de vigiar o falso policial:
- Fique de olho nele e atento ao teu telefone. Quando ouvir o chamado, atenda e escute o que iremos te dizer. E execute o que for dito sem titubear.
- Deixa comigo – falou Adriano. Estou com ódio por terem assassinado minha esposa e minha amiga, além da moça do estacionamento. Esse filho da puta não colaborou, então não vou ter escrúpulos com ele – afirmou o jovem taxista.
O falso policial resignou-se a encostar a cabeça no peito. Teria um pouco de descanso da sova que Antônio lhe aplicava. Sabia que sua vida estava em risco, mas ainda contava ser resgatado pelos amigos. Ou, pelo padre Lázaro. Mas não esperava que o patrão se desse ao trabalho de resgatá-lo pessoalmente. Decerto, mandaria alguém fazer isso. Aí, bateram à porta do quarto.
Adriano sobressaltou-se. Não estava preparado para aquela situação. Sequer deixaram uma arma com ele. Não era um sujeito muito corajoso. Apavorou-se. O falso policial, percebendo seu aperreio, sorriu vitorioso. Adriano correu para o banheiro e trancou-se lá. O outro gritou:
- Ele está desarmado. Correu para o banheiro. Pode entrar.
Mas o sujeito estancou quando viu a mulher, de arma em punho, adentrar o quarto. O olhar que ela lhe dirigiu não foi animador. Temia que estivesse ali para mata-lo. Enquanto isso, nervoso, Adriano tentava ligar para Antônio para que este lhe dissesse o que fazer. Então, ouviu o falso policial gritar:
- SOCORRO! ESTÃO QUERENDO ME MATAR. EU NÃO QUERO MORRER!...
Adriano ouviu um barulho seco e depois silêncio. Esperou imóvel, no banheiro, o coração querendo sair pela boca. Maldizia-se por não ter pedido uma arma a Antônio. Achou que o amigo tinha certeza de que ele portava uma, talvez por causa da sua profissão de risco, como taxista noturno. Mas Adriano tinha pavor a armas de fogo. Depois de uns dez minutos, arriscou-se a sair, todo desconfiado, do banheiro. O falso policial estava inerte, de garganta cortada e de olhos arregalados. Ligou, novamente, para o amigo. Desta vez, Antônio atendeu. Depois que ele contou o ocorrido, recebeu instruções de sair imediatamente dali e avisar a recepcionista. Ela cuidaria da sua segurança. Ele deveria seguir as instruções dela para permanecer ali, ou então voltar para casa. Antônio entraria em contato, mais tarde. Mas Adriano não suportaria voltar para a sua residência, onde a esposa havia sido morta de forma horrenda. A recepcionista apareceu depressa, de revólver em punho. Encostou dois dedos na jugular do sujeito, constatando seu óbito. Então, pegou Adriano pela mão e o retirou dali.
- Você fica trancado no meu quarto. A porta tem um mecanismo que só abre com a minha voz. O assassino deve estar ainda neste motel, então vou procura-lo. Quando resolver essa bronca, volto para junto de você...
- Tenha cuidado – disse Adriano à recepcionista, achando-a muito corajosa. E bonita, também. Ela afastou-se rebolando, como se adivinhasse que ele a seguia com o olhar. Antes de dobrar o corredor, voltou-se e mandou-lhe um beijo na ponta dos dedos. O taxista sorriu. Mas estava assustado demais para pensar em sexo. No entanto, quando se trancou no quarto indicado por ela, viu as fotos afixadas por tudo quanto era parede: todas de homens nus, normalmente destacadas de revistas pornográficas. A mulher deveria ser ninfomaníaca. Aí, seu pau ficou ereto na mesma hora. Esperou-a voltar por mais de uma hora, e acabou adormecendo. Acordou sentindo cheiro de sabonete e ouvindo barulho de água escorrer do chuveiro. Pouco depois, ela saiu do banheiro nua, se enxugando. Tinha um belo corpo. Sua vulva era enorme, apesar da racha parecer pequenina.
- Conseguiu achar o assassino?
Ela não lhe respondeu. Jogou a toalha no chão e aproximou-se dele, despindo-o devagar. Sorriu maravilhada quando viu seu cacete já duro. Empurrou levemente seu peito em direção ao encosto da cama. Abriu-lhe as pernas e massageou seu caralho pulsante. Masturbou-o, enquanto mordiscava levemente sua glande inchada e rubra. Sussurrou ao ouvido dele:
- Você gosta de comer um cuzinho?
Antes que ele respondesse, no entanto, ela se esfregou em seu pau. Agachou-se sobre o corpo dele, deitado na cama, e apontou a glande para o buraquinho. Empalou-se quase de uma vez, fazendo o taxista gemer e quase gozar. Aí, de repente, ela meteu a mão e retirou de sob o travesseiro um punhal de lâmina afiada:
- Se gozar antes de mim, estraçalho sua garganta!
O homem engoliu em seco. O simples toque da lâmina feriu sua carne. O taxista ficou estático, prendendo o gozo. Ela se movimentava lentamente, com toda a sua rola metida no cu. Não tinha pressa. Ele ficava mais nervoso a cada movimento da pélvis dela. Então, ela começou a “morder” seu pau com o ânus. Era uma sensação muito gostosa e o taxista gemeu que não aguentaria nem mais um minuto sem gozar. Ela apressou o galope. Ele sentiu a lâmina, novamente, lhe fisgar a garganta. Encheu-se de coragem e, num movimento rápido, segurou a mão dela e aumentou o ritmo da foda. Ela explodiu, imediatamente, em repetidos gozos. Mas não soltou a faca. Ao contrário, pressionou-a mais contra ele. Ele desviou os pensamentos da foda e preocupou-se em se livrar da lâmina. Deu-lhe um murro potente no rosto, querendo desacordá-la. Aí, ela soltou a lâmina e tratou de cavalgar a pica dele com gana, pedindo que ele gozasse junto com ela. Seu pau, no entanto, tendia a amolecer por causa da tensão. Ao perceber isso, ela lhe deu um murro potente no rosto, que o pegou desprevenido. Ele lhe devolveu o sopapo e finalmente gozaram juntos.
FIM DA DÉCIMA SEGUNDA PARTE