Levar o jovem Ficher elevador acima nos oito andares que nos separava de um bom banho e descanso foi fácil, o difícil foi ter que tirar quase toda a sua roupa dentro do meu quarto e leva-lo em seguida para o banheiro da suitede cueca vermelha e praticamente pendurado em mim.
_ Sei que você ta meio alto por conta da quantidade de alcool que esta em seu corpo, amigo, só que preciso da sua ajuda pra poder te dar um banho frio e depois colocar você pra dormir.
_ Faço o que você quiser, Dr. Freire mas por favor Dimitri, banho frio não, cara. Eu vou morrer se você fizer isso... Confesso que pra juntar as palavras que ele dizia até formar essa frase foi uma das coisas mais terriveis pela qual já passei na vida pois ele me encarava bem serio e depois me deixava louco com os apertos que dava em minha cintura fazendo nossos corpos colarem de um jeito que tava ficando difícil me controlar...
_ Tudo bem Rômulo prometo que a água fria será só o início do seu banho e depois mudo a temperatura da água, ok? E o olhei fixamente prendendo o seu olhar no meu.
_ Posso confiar, Dr. Freire? Acho bom dizer que sim porque gosto de você, cara. Você pra mim é o cara, entende? Por favor não decepciona não, beleza? E enquanto ele falava isso quase estourando meus tímpanos entramos no boxe. Ele ficou embaixo da ducha e ao me olhar disse...
_ Assim não vale, parceiro. Se a gente vai tomar banho juntos você tem que ficar sem roupa que nem eu, rapah. E começou a tentar abrir o botão da calça que eu ainda usava a qualqurr preço... Sedi e sem pensar duas vezes tirei a calça e ele me olhou demoradamente o corpo... Acho que vi desejo no brilho do seu olhar. Juro que tava louco pra chutar o pau da barraca de vez só que era ético demais e o garoto apesar de tudo mostrava uma ingenuidade atrevidamente sedutora.
_ Preparado, Rômulo? Vou acionar o dispositivo da água...
_ Abre logo essa droga de chuveiro, doutor. Tô louco pra terminar logo isso e dormir... Não me leve a mal pois seria capaz de passar o resto da minha vida aqui com você, entende? Então acaba logo com essa tortura ô malvado favorito... Após essas palavras ele me abraçou e eu finalmente o tive em meus braços enquanto a água caia do chuveiro feito uma cascata.
O jovem Rômulo Ficher tremeu agarrado a mim e assim que fui mudando a temperatura da água ele foi lentamente separando de mim e me encarou demoradamente antes de dizer...
_ Tô louco pra te beijar desde a hora que cheguei naquele bar ontem e tô confuso, cara, porque não sou gay... E acho que você também não é... E se eu fizer essa loucura tenho medo de perder você e sua amizade...
_ Não precisa temer nsda, jovem Ficher, pois quis fazer a mesma coisa com você assim que te conheci...
Sentir Rômulo vir em minha direção após me apertar um pouco mais e me deixar sentir o bater do seu coração enquanto sua ereção machucava a minha foi a sensação mais incrível que pude sentir na vida... Sua respiraçao estava calma e seu teor alcoolico lhe deixou mais seguro do que queria fazer pois antes do dialogo ser retomado novamente senti meus lábios entreabertos serem chupados levemente pelos dele e em seguida a maciez de sua língua me preencheu a boca totalmente e por um longo tempo ficamos embaixo da cascata de água quente nos entregando ao nosso primeiro beijo.
Foi algo arrebatador a nossa entrega nesse beijo pois desde o momento inicial até seu término sequer ousamos em nos separar e ver todo esse encanto desfeito. Rômulo foi saindo de dentro da minha boca fazendo sua língua deslizar lentamente por cima da minha até me fazer conhecer o vazio de sua presença pela primeira vez. Ele estava de olhos fechados e apenas encostou nossas testas para em seguida virar de costas, levantar o rosto em direção a água, me pedir o sabonete, se lavar por completo - após se livrar da cueca molhada - ainda se apoiando muito a parede espelhada do boxe, pegar uma toalha que estava no cabide ao lado da ducha, sair sem nada dizer e me deixar sem ação dentro daquele banheiro que repentinamente me pareceu uma prisão que não me deixaria escapar de jeito nenhum.
Meu espírito de conservação ligou o automático uns vinte minutos após a saída do garoto e assim que me libertei daquele lugar e cheguei ao quarto a visão de sua nudez em cima da minha cama - ele estava completamente nú e largado no meio da mesma - me deixou extasiado. Rômulo Ficher era simplesmente belo. Seu rosto estava sereno e o subir do seu peito enquanto respirava tranquilamente em seu sono mostrava uma vulnerabilidade que jamais era demonstrada no nosso dia-a-dia. Sua pele era lisa, branca e levemente rosada e em toda ela havia viço e saúde. Seu membro ainda estava semi-ereto e pendia para o lado esquerdo repousando livremente em cima de sua coxa. Não havia quase marca de sunga em seu corpo e isso me fez a boca encher d'água enquanto meus olhos provavam do deleite que o corpo desse garoto me mostrava... Eu saberia esperar.
Cobri a nudez do jovem Ficher, juntei suas roupas e pus na poltrona com seus sapatos próximos a elas, coloquei uma cueca da mesma cor que ele usava tirada de um embalagem em cima da sua calça, serrei as cortinas, regulei o Ar e saí dali sem pressa e sem fazer barulho. Fui ao quarto de hospedes e la apaguei após tirar a toalha da cintura, vestir outra cueca e regular o Ar. Não temi o mais tarde naquele começo de manhã de sábado pois esse era o meu dia da semana favorito e aos sábados sempre aconteciam coisas boas para mim.
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Meus queridos amigos, tô sem noção do tamanho do texto. Por favor me digam se tá satisfatório pois escrevo até a vista cansar.As coisas ruins começarão a acontecer em breve e o passado ainda vai demorar um pouco mais em nossas páginas. Obrigado pela companhia e desculpem todo esse incomodo que possa estar causando pir conta principalmente dos erros de grafia. Beijo grande em todo o meu Povo do Lado Esquerdo e demais amigos que sempre estão por aqui. Nando Mota.