Estou com a cabeça encostada no peito do meu namorado. Agora estamos calmos, com os corpos mais frios. Ponho a mão no pênis dele e fico brincando mais de uma maneira carinhosa do que sexual.
Ele adora quando faço isso.
Enquanto seguimos flashes do sexo que acabamos de fazer vão surgindo e eu vou me divertindo com eles.
Marcos nunca tinha me comido com tanta vontade. Eu sou meio masoquista e gosto de sentir dor junto com prazer. Marcos fez o que queria de mim. Inclusive o que eu amava, me carregar e me pôr de todas as posições possíveis. Primeiro me virar de ponta-cabeça e fazer 69. Eu chupando o pau dele e ele caindo de boca no meu cu. Agora ele tinha essa mania de cuspir. Me pergunto se havia alguma coisa que o Marcos gostasse e eu não, mas acho que tudo o que não somos compatíveis compensamos no sexo. É como se nos encaixássemos. Literalmente.
– Engole.
Ele batia na minha bunda e o som ecoava pelo recinto. Meus olhos lacrimejaram e eu engasguei várias vezes sentindo o membro dele indo e vindo violentamente.
Então ele me mudou de posição. Se tem uma coisa gostosa em namorar um cara mais forte que você é ele te carregar de te fazer de boneco inflável. Adoro estar nas mãos do meu macho.
Marcos me segura pela bunda, enquanto eu me firmo no seu trapézio. Me come por um tempo assim, metendo até suar. Os filetes de transpiração escorrem pelo peito gostoso dele e eu fico tarado na forma como o peito dele roça no meu. Nossos corpos se fundem e ficamos suados juntos.
– Por favor, moço, para. Meu namorado não vai gostar disso.
Marcos solta os braços de mim e eu meio que caio. Mas ele segura minhas pernas e fico de cabeça pra baixo. Como se tivesse caído de cabeça, com as pernas flexionadas. Ele abre minhas pernas e mete. Seu saco dança no meu cu enquanto as bombadas seguem.
– Vou gozar na tua cara.
– Não! Por favor! – Forço um gemido.
– Eu vou.
– Não.
Marcos está chegando lá. Ele continua faminto, prestes a ejacular. Sem diminuir a frequência das bombadas um segundo sequer.
Ele tira a pica do meu cu e se masturbando projeta o membro pra que o sêmen caia na minha cara.
É difícil continuar na posição que me encontro, mas me esforço. A gala cai sobre minha barriga, peito e lábios. Mesmo que minha boca esteja escancarada, o líquido só lambuza ao redor, mais suja do que de fato eu consigo engolir. Eu preferia assim.
E agora estamos chegando na casa do Marcos.
Ele está deitado na cama e eu me olho no espelho. Marcos assiste a qualquer luta na tv e eu observo os roxos e vermelhidões ao redor do meu corpo. O ruim de ter uma pele tão alva era que qualquer aventura sexual mais ousada parecia um estupro. Teria que me explicar quando chegasse em casa.
– Acho que estou assado – choramingo pra Marcos.
Ele me olha com um sorriso sádico, satisfeito. Acho que quando eu falava algo assim alimentava o ego dele. Talvez ele achasse que o pau dele fosse grande o bastante pra me assar.
– Deixa eu ver.
Ele se aproxima e segura as duas bandas da minha bunda. Abre e só o movimento brusco me causa ardor no ânus. Marcos observa sua obra-prima como um pintor que acaba de pintar. Ele quase sorri de satisfação.
– Você gosta de me maltratar, né? Choramingo mais uma vez.
– Vem cá, deixa eu beijar que passa.
Marcos junta os lábios e dá um selinho estalado no meu cu. Isso me exicta, mas estou cansado demais pra provocar a fera.
– Todo meu – ele diz me puxando pra si.
Estou nu e me deixo levar. Marcos me abraça com mais ternura do que de costume. Ele sempre fazia isso depois que me massacrava no sexo. Hoje em especial já que ele tinha me colocado em posições que nem mesmo eu sabia que podia aguentar. Mas valia a pena, afinal, aquilo também me satisfazia.
Até então eu me perguntava o que nos mantinha juntos e eu acho que era essa nossa dinâmica. O prazer mútuo de dar e receber.