O que a vida me ensinou - Parte 22

Um conto erótico de Juca
Categoria: Homossexual
Contém 4376 palavras
Data: 08/05/2016 22:38:52

OOOOOOOOOOiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii....

Meus lindos, saudades muito grande de vcs. Bem quero agradecer primeiramente aos leitores que continuam por aqui mesmo com essa falta de assiduidade de minha parte, juro gente que se meu oficio fosse a escrita já estaria na quinta história, mas como meu trabalho é outro todo meu foco nos últimos meses foram para ele. Tenho trabalhado, muito, meu amigo imperador briga comigo (beijo para ti jardon), mas é meu vício. Tenho amigos maravilhosos que estão cobrindo minha reta guarda e ostaram os últimos dois capítulos. Quero agradecer os meninos da edição que são uns fodinhas maravilhosos.

Gente até terça eu vou postar minhas respostas a todos os comentários feitos anteriores, porque sinto uma falta do caralho de falar com vcs ( pri amiga to com saudade, mas não to podendo usar o face diariamente) e até quarta solto outro capitulo. Os menios provavelmente vao continuar postando por mim, mas vou dar umas olhadinhas aqui para ir respondendo vcs assim qndo mandar o texto já mando nossas conversas. Já disse que sinto falta pra caralho de vcs?? Pois é eu sinto e muito.

bjossssssss

*

*

*

*Seu pai caleb? - diz franzindo a testa - não havia me dito que ele era tão jovem.

Caleb a olha com se estivesse intrigado - mas ele é adulto e grande e forte! – diz como se quisesse me defender, só faltou dizer "e gay".

- Algum problema quanto a minha idade? - pergunto tentando soar o menos grosseiro possível, mulheres grávidas podem ser como a bomba que destruiu yroshima.

- Eu não me lembro de ter dito que havia algum problema. E se puder ficar quietinho eu agradeço, estou no fim da história.

Bruxa! Ouço só as risadas das crianças que acompanham a narração da pequena demônia loira.

Fico quieto em outro banco aguardando o fim da história. Ela conta até bem, mas sei que sou melhor.

No fim levo caio e Caleb para o quarto para que possam terminar a lição de casa.

- Eu não gosto de lição de casa - diz Caleb com seu jeito dengozinho.

- Não reclame Caleb, suas lições são apenas desenhos e colagem - fala Caio com um sorrisinho.

- Pai quando formos mora lá na sua casa ainda vai ter lição de casa?

Vejo caio para com o lápis sobre o papel e aperta-lo forte. Meu menino ainda está inseguro, mas como sempre é tão reservado que não consegue se abrir, meu pequeno marrentinho. Suspiro com a sensação deliciosa que é ouvi-lo me chamar de pai com tanta naturalidade.

- Vai sim meu bebê, e se conheço bem Mel, é capaz de ele criar novas lições, irá querer ensinar outros idiomas. E outra coisa, não é minha casa, será nossa. - digo e vejo despontar o sorrisinho no rosto de Caio.

Ouço o resmungo de Caleb e vejo o sorrisinho pequeno de Caio sob a cabeleira castanha que já cobre quase seu rosto por inteiro.

- Porque ele nunca vem ver a gente? Ele não gosta de nós, pai? - fala meio tristonho. Oh diabo.

- Não filho. Na verdade a culpa é minha, estamos meio brigados, mas já já nos acertaremos e vai ser muito legal porque vocês terão dois papais que amam muito vocês e se amam bastante.

- Com licença, posso falar com você?

- Claro, já volto meninos - dou um beijo em cada cabeça enquanto escuto um tá.

- É interessante ver sua interação com os meninos.

- Como assim? Acho tudo normal. - falo enquanto andamos pelo corredor em direção aos bancos externos.

- Estou por aqui como contadora de histórias oficial há dois anos - senti que ela quis me dar um recado com o "oficial". - os meninos vieram para cá sob a guarda da irmã Adeilza, eles não são como os outros que estão "disponíveis" para adoção. Caio é um menino que já deu problemas quando descobriu que tentaram adota-lo, mas não queriam o Caleb, o achava um peso morto.

Ouvir aquilo gelou meu estômago e uma raiva absurda me tomou.

- Não fale assim de meu filho!

- Não sou eu que falo. Adoro os meninos e Caleb é meu xodó, mas foi isso que escutei diversas vezes, que seria exaustivo cuidar de uma criança imperfeita, trataram não como um ser humano, mas sim como um brinquedo quebrado.

- Eu tenho vontade de matar cada pessoa que pensa assim quando se vai adotar. Porra não é amor que deveria se sobrepor?

- Infelizmente não é assim. Você se assustaria com o que visse das exigências. Tem de ser menino, bebês de preferência, não negros, ter olhos em tons claros, não pode ter traços indígenas, não pode ter deficiência física ou mental. São essas coisas que estão escritas na maioria das fichas e por isso o caso deles é diferente, dona Adeilza é tutora deles e sei perfeitamente que ela não entregaria a guarda para qualquer um.

Fala sentando-se e aguardando que eu faça o mesmo.

- Quero te conhecer melhor porque não irei me afastar deles. Sou prima de prima da mãe deles.

- O que???? - que porra é essa? Levanto-me e fico a encarando, que essa filha da puta ta pensando? – Você não está pensando em...

- Nada. Nunca pude cogitar a ideia de ficar com os meninos, eu não tenho condições financeiras e nem psicológica para ser mãe. Agora senta vai, só quero te pedir que me deixe ficar perto deles.

Aquilo me intrigou. Não vou baixar a guarda, ninguém me tirará meus filhos.

- Eu não tenho nenhum laço sanguíneo com eles, e bem eles não sabem que de alguma forma temos uma ligação e prefiro assim - fala olhando para área aberta.

- Prossiga.

- Quero poder visita-los, sair com eles e estar nos momentos importantes.

- Está me pedindo em casamento moça? Desculpe, mas já sou muito bem comprometido. - falo sorrindo.

- Nãaaaao! Eu sei que você é companheiro do Mel.

- O conhece? - pergunto intrigado já que Mel nunca frequentou o lar e nem me falou dela.

- só por terceiros. Sei que ele ajuda em um centro comunitário e agora também ajuda na escola dos meninos e por consequência aqui também.

- Hadassa certo? - ela acena afirmativamente - não vejo problema em estar perto dos meninos, mas sair com eles e está em momentos íntimos no seio de nossa família é um pouco demais. Eu não lhe conheço e junto a Mel eles são minhas maiores preciosidade, não posso ser relapso quanto a isso.

- Eu entendo e fico de verdade contente pela proteção, por isso sugiro nos aproximarmos, pois eu me nego a ficar sem o contato que estou acostumada. Não quero me enfurnar em sua casa, mas eu já convivo com eles há tanto tempo e de certa forma sou a figura familiar mais antiga que eles conhecem. Por favor.

Olho para as piscinas azuis e elas são tão cativantes, tão submissas contradizendo em tudo o que essa mulher se mostrou, porque posso defini-la como qualquer outra coisa menos submissa.

- Você tem lindos olhos.

- Obrigado.

- E você é uma filha da puta de usa-los assim. - digo sorrindo.

- hahaha... Devo confessar que Caio tinha dito que você fala muitas palavras impróprias.

Voltamos para o quarto já que os meninos precisavam de ajuda. Fiquei conversando com Hadassa por quase uma hora, ela soube me prender, pois me contava histórias dos meus filhos.

Algo que fiquei curioso foi sobre a sua imensa barriga. Hadassa agia como se não tivesse uma bola enorme acoplada ao seu corpo. Não vi em nenhum momento ela acariciando nem pelo instinto, não tocou no assunto, e olha que toda mulher grávida é chata pra caralho porque realmente não é fácil carregar aquilo tudo. Mas ela não, até me questionei se ela estava grávida mesmo ou era alguma doença.

Dessa vez dona Adeilza não me deixou por os meninos para dormir e ainda me alertou que só teria mais três visitas. Está certo que ela está me ajudando pra porra, mas também não aliviava quanto as suas regras.

- Meninos, só irei vir novamente na quinta, por favor, se precisarem de qualquer coisa peçam para dona Adeilza me ligar, já somos uma família, mas precisamos seguir umas regras para que isso se torne oficial.

- O é que oficial?

- É algo legal. – falo e vejo Caleb fazer uma carinha de quem está muito compenetrado naquilo que lhe foi dito.

- Mas eu já acho legal ser seu filho. - mordo minhas bochechas internamente para não me contorcer de tanto rir.

- Bem, quer dizer que precisamos que um homem que estudou muito sobre as leis, ele é um juiz, nos dê um documento que diga que somos uma família, isso é ser legal.

- Mas porque outra pessoa que nem conhece a gente é que tem que achar legal eu ser seu filho? Eu não gosto do juiz. – diz cruzando os bracinhos. Fico todo bobo com esses momentos que tenho com meus pequenos, não conseguiria mais viver sem isso.

Quando estou saindo decido tomar as rédeas dessa putaria que está minha vida. Vou em direção ao condomínio encontrar meu amor. Não sei quem vou ter que derrubar por lá, mas não vou desistir de falar com ele.

Assim que chego não tenho problemas para entrar já que tenho permissão de morador. Sigo até a casa onde vivi com meus irmãos por um tempo.

Assim que chego decido bater na porta, não quero entrar e pegar o casal transando na sala como já aconteceu diversas vezes.

Toco a campainha e uma morena baixinha atende se pondo de forma que obstruísse totalmente minha passagem. Claro que seria muito fácil passar, mas isso me custaria ver a cara do capeta mais tarde.

- Me deixa falar com ele Ju, porque vocês estão sendo assim tão mau comigo, não acredita em mim? – já fazem cinco malditos dias que tudo aconteceu cinco dias que não o vejo, que não toco sua pele, que não sinto sua boca e que não como aquele cu vermelho e gostoso!

- Lógico que acreditamos Juca. A questão não é você e sim Mel, queremos respeitar a vontade dele em não te ver. Deixa ele te procurar assim você terá a total atenção dele além da vontade de acreditar em ti.

- Porra Julia falando assim parece que nem acredita que vamos ficar juntos um dia. Caralho será que não entende que podemos acabar com esse sofrimento mais rápido? – olho para dentro do hall da casa e vejo Quim de braços cruzados, percebo o mover de seus lábios me dizendo “ele está no quarto amarelo, eu vou distrai-la”. Apenas confirmo com a cabeça, para que ela não perceba.

- Jujuba, você não acha que deveríamos parar de tratar o Juca como culpado? – fala atraindo a atenção da baixinha – falamos que não, mas você nem permite que ele chegue perto.

Quando Julia move o corpo inteiro em direção ao Quim aproveito e vou correndo para o corredor. Não ouço Julinha atrás de mim, isso quer dizer que Quim está a prendendo.

Assim que chego à porta do quarto amarelo respiro fundo para me situar de tudo que quero falar antes de beija-lo e fazer amor com ele. Sim, sinto falta de fazer amor, sentindo seu corpo não pela necessidade carnal de aliviar meu saco, mas pela necessidade de saber que ele é tão meu que está totalmente entregue para que eu o sinta da forma mais íntima que se pode num laço de corpos e alma e isso sim é fazer amor, independente de ser lento ou bruto.

Quando giro a maçaneta meu coração falta se quebrar em perceber que está fechado.

- Mel, amor – digo encostando-me a porta com a cabeça baixa. A decepção de saber que ele não ira abrir é tão fodida quanto ficar com as bolas roxas sabendo que tem o cú mais gostoso do mundo para comer e não pode por que o cara está com dor de barriga.

Vejo uma sombra pela fresta entre o piso e a porta. Decido que esse é o momento, não terei outro mais próximo para lhe falar, não pelo menos hoje.

- Amor, eu não transei com ela, eu sei que é difícil de acreditar quando se vê a cena que você viu, mas, por favor, acredite em mim eu nunca, jamais faria algo assim. – digo da forma mais rápida possível, sei que é uma questão de tempo para a ju vim e me arrastar porta a fora. – eu não fiquei com mais ninguém desde que você entrou em minha vida. Me diz bebê porque eu faria uma tolice dessas, hein? Eu tenho, sim tenho você ainda é meu! Eu tenho a pessoa mais perfeita que poderia existir para mim, eu não preciso de mais nada, você me preenche de uma forma sublime em todas as coisas e na cama não seria diferente, para quê eu iria querer outra pessoa? – digo afobado, sinto a vontade de rachar a cabeça dele para garantir que essas palavras entrem em sua mente.

- Não sei como isso aconteceu, eu apenas sai que nem um louco ao saber que você passaria a noite com o filho da puta do teu primo, eu apenas bebi tudo tinha pela frente, e não pense que a bebida me teria feito comer ela e depois apagar porque definitivamente isso é impossível de acontecer.

Fico quieto esperando algum sinal, e a única coisa que percebo é a sombra afastando-se da porta e em seguida um estrondo de porta sendo fechada. Não sei explicar, mas aquela reação me desestabilizou. Toda confiança que tinha desmoronou.

- EUGENIO MELANIO ABRA A PORRA DESSA PORRA DE PORTA, VOCE ESTÁ PENSANDO O QUÊ???? – falo dando o primeiro chute na porta – EIIII, ESTÁ ME OUVINDO MELANIO? EU DEVERIA ESTAR PUTO COM SUA ATITUDE DE QUERER DURMIR COM O PRIMINHO, MAS NÃO CARALHO, EU TO AQUI ME ACABANDO MEDO DE TE PERDER POR ALGO QUE EU NÃO FIZ!

Dou mais dois chutes na porta e sinto que está perto de ceder, mas antes de acerta-la mais uma vez sinto braços fortes me agarrar pelo braço e pescoço, me imobilizando.

- ME SOLTA SEU IDIOTA EU TENHO QUE ENTRAR LÁ E SURRAR AQUELA BUNDA GRANDE GOSTOSA, ME SOLTA JOAQUIM! – falo tentando me livrar inutilmente de Quim – PORRA CARALHO ME SOLTA QUE EU TENHO QUE POR JUIZO NA CABEÇA DAQUELE IMBECIL DO MEU NAMORADO...

Sinto um leve toque no meu rosto, e em seguida mais outros.

- Tá doida Julia????

- Você que perdeu a razão! Onde já se viu – fala com uma cara nada amistosa. – Mel nunca te viu desse jeito, quer que ele fuja daqui com medo de você igual ele fez com Miki? Eu sei que ele te contou a história, a mim também.

Aquilo caiu como uma bomba no meu colo.

- Nunca o machucaria, nunca levantaria para feri-lo. – digo olhando nos olhos daquele pingo gente. – Julia.

- Então pare de se descontrolar. – fala soltando a respiração com força. – Mel ainda não pediu para Pat vir, então eu te peço tenha paciência até isso acontecer, a única pessoa que conseguira fazer Mel enxergar com a razão é ele, mas tenha paciência deixe Mel solicita-lo.

- Eu vou embora. – digo simplesmente fugindo dali.

Cheguei atordoado em casa, não consegui encarar ninguém apenas percebi que todos estavam na cozinha e ouvia as ameaças de Dan para Pat.

Fui direto para o quarto tirando a roupa e jogando por onde desse.

Fiquei mais de uma hora sentado embaixo do chuveiro, ali onde não dava para ver minhas lagrimas eu chorei. Chorei porque nada nesse mundo me abala mais do que saber que alguém poderia machucar minha família e de repente saber que Mel me enxerga como aquele verme fez me sentir um lixo de ser humano, um nada, uma doença.

Ouço uma batida. – só bati porque o Dan disse para eu bater antes de entrar. – fala Patrick entrando no meu banheiro.

- Eu não havia fechado a porta do quarto?

- Assim como não tem pernas que se fechem para mim, também não a portas. – diz com um sorriso lascivo. – vamos, sai daí já basta à fortuna que irá pagar seu idiota.

Levanto-me sem me importar com minha nudez, pego a toalha que me oferece e o sem vergonha olha para o meu pau sem cerimonia alguma.

- ai aiai – diz soltando o ar. – retiro o que disse há alguns anos, o boy de ouro é você e não Marcos. – no mesmo momento fecho a cara. – ok senhor tripé – fala pondo as mãos para cima – não existe esse nome mais, principalmente dentro desta casa. Agora vamos, Julia me ligou querendo saber se você veio para cá e se estava bem.

Fomos para o quarto e eu visto uma cueca e camiseta e sento a cama, me sinto tão sem energia até mesmo para falar.

- Me conte tudo.

- Para que? Julia já deve ter te falado. – digo sem animo, apenas querendo me afundar nos lençóis.

- Ela me falou do ponto de vista dela. Quero saber do seu.

Não sei bem se por Pat ter feito disciplinas voltadas a psicologia ou se é dom dele mesmo, mas falar com ele de como eu me senti e de como eu estava me martirizando por algo que só Mel poderia confirma era bobagem e se ele realmente se sentiu ameaçado caberia da parte dos dois reconstruir a confiança.

Mais tarde ele me convenceu a ir jantar e foi ótimo, pois foi muito engraçado ver como Diego endeusa Patrick e como isso deixa Dan possuído de raiva e por sua vez deixa Pat com uma cara mais pervertida ainda.

No dia seguinte seguimos todos cada qual sua rotina, a mudança é que jantávamos todos juntos e no café da manhã procurávamos fazer juntos o máximo de vezes possível. Todas as manhãs mandava um “eu te amo a cada dia mais” para Mel e as noite o “eu te amo”.

Nos dias marcados iria ver meus filhos e numa dessas chamei Hadassa para assistir um filme e depois jantar, decidi que ela estava certa, não posso afasta-la do convívio dos meninos, mas precisávamos nos conhecer melhor. Na semana seguinte todos os dias que ia ver os meninos fazia algum programa com ela, e sinceramente era maravilhoso, porque ela me contava histórias bobas dos meninos e isso me distraia, até havia perguntado se ela queria ir junto comigo na primeira consulta de Caleb e ela negou veemente, disse que era tia apenas para os momentos legais.

Assim se passaram duas semanas longe do meu amor, mas a noticia boa era que ele enfim havia chamado o Pat há três dias.

Estava eu sendo submetido a encher a barriga de todos hoje.

- Caralho! Porque eu fui inventar de cozinhar? - falo comigo mesmo – porque PORRA? Porque queria provar que sabe fazer um mísero arroz com bife!

Fico resmungando enquanto continuo tentando salvar o que restou do arroz. Vou chama-lo arroz a la fuego del Julio.

Ouço a campainha tocar e acho estranho já que todo que podem subir sem serem anunciados tem a chave do apartamento.

- Pra atender o caralho porta não tem ninguém, mas se fosse para comer os três apareceriam. – falo resmungando.

No momento que abro a porta meu coração para por um segundo e retorna bater tão forte quanto de um corcel a galope.

Ele estava na minha frente, um pouco mais magro com ossos do rosto mais protuberantes, mas nem por isso deixou de ser lindo e perfeito aos meus olhos.

- Mel. – digo e ouço minha voz sair cansada

Sinto o impacto do seu corpo com o meu, suas mãos agarradas ao meu pescoço e seus lábios tomarem o meu. Nosso beijo não é doce e nem cheio de saudades, é bruto e duro e isso até me assusta, porém minha excitação já está muito alta para questionar as implicações disso.

- Amor – digo no momento em que ele abandona minha boca e começa a sugar meu pescoço – senti tanta saudade, aahhhh... Delicia – falo e ele pula no meu colo enrolando as pernas na minha cintura, tomo sua bunda em minhas mãos e puxo para que me agarre com mais firmeza. Que sensação maravilhosa ter ele assim.

- Mel, amor... – ele me encara e tapa minha boca com um das mãos.

– Eu preciso de você dentro de mim, agora! Não quero falar, quero apenas sentir, quero que meu corpo pare de implorar pelo teu, quero que pare de ter febre de tanta saudade dos teus toques em mim. Só me foda.

Depois de ele falar isso não tenho o que dizer então ataco seu pescoço chupando, lambendo, demarcando que aquilo ali era e é só meu. Viro-me para ir em direção ao quarto e quando dou alguns passos vejo três pares de olhos me encarando com seus dedos fazendo o sinal de legal e ok. Apenas dou um olhar duro e eles somem para seus quartos sem fazer barulho.

Entro no nosso quarto sem fazer muita questão de trancar a porta.

Deposito meu precioso na cama e me abaixo. Tiro seus sapatos e começo a beijar todo o contorno de seu pé, seu calcanhar. Repito o mesmo com o outro. O simples toque dos meus lábios fazem os poucos pelinhos dele eriçarem.

Levanto um pouco ainda sobre os joelhos, e desfaço o botão de sua calça e abrindo seu zíper em seguida sempre o encarando, fazendo o ciente do quanto de desejo por ele tem em meu olhar, quero incendiar sua pele, queima-la só com meus olhos.

Desço sua calça até seus pés, em seguida faço o mesmo processo com sua cueca, mas com os dedos fincados em sua pele deixando um rastro vermelho por onde eles passam.

- aaaahhhh – geme jogando sua cabeça para trás com as mãos apoiadas no colchão.

Levanto-me e ataco seu pescoço com mordidas e assoprando em seguida em cada lugar que marco. Retiro sua camisa e vejo o quanto meu amor ficou mais magro ainda. Isso me dói, mas não deixo transparecer, esse momento é para mostrar o quanto seu corpo me excita.

O empurro para que deite na cama e fico pairando sobre ele.

- O desejo tanto meu amor. – digo tentando encara-lo, mas Mel apenas fica com olhos fechados e respiração ofegante. Percebi que ele não quer conversa, apenas quer que nossos corpos se comuniquem, então é isso que darei a ele.

Desço novamente sobre seu pescoço e começo a deixar um rastro quente por sobre seu peito até sua barriga.

- Ooooohhh deus como isso é... ahhh... tão boomm – mordo a lateral de sua barriga enquanto arrasto minhas unhas por sua coxa. Enfio minha língua em seu umbigo e a deixo dura como se estivesse fodendo seu buraquinho, olho lascivamente para Mel e o prendo no meu olhar. – ahh.. isso.. é erooti-tico. – diz sôfrego lutando para não perder o contando visual comigo. Levo minha mão direita até o períneo e começo a beliscar sutilmente, mas o suficiente para liberar choques por todo corpo de Mel.

-OOOOOHHHH CEUS... – diz erguendo seu quadril e me forçando a perder o contato com sua barriga. Vejo-o agarrar os lençóis com força. Volto minha atenção para a cabeça de sua pica que está implorando por minha boca. Dou a primeira lambida – aaaahhhhhhh – e um assopro e mais uma vez belisco seu períneo e então o engulo.

- EEEuuu euuu.... – diz sem conseguir firmar uma frase realmente. O sugo por uns poucos minutos e vou para a parte que minha boca estava salivando. O viro sem nenhum cuidado e totalmente de surpresa.

- aaauu... – diz com o movimento brusco. Vejo aquele cú maravilhoso que tem atormentado minhas noites e me feito acordar todo gozado. Meu cuzinho vermelho piscante! Enfio a língua sem dó – aaaahhh...uuunnnnhhhhhhhh...

Começo a comer o cú do meu Mel. Abro-o com os dedos, adoro alarga-lo para depois enfiar a língua o mais profundo possível.

- AAAAAhhhh – geme levantando a cabeça com o peito colado ao colchão. É a cena mais sexy que poderia ver meu namorado, meu homem de quatro com a bunda totalmente empinada e aberta para mim se contorcendo com cada toque dado dentro do seu botão do prazer. Não consigo descrever como é a sensação de dar prazer ao meu homem, de vê-lo se contorcer e chorar igual a um animalzinho vê-lo entregue ao prazer. – vou enlouquecer... por favor...

Num movimento rápido me desfaço do calção e cueca e em seguida joga a camiseta fora.

Apesar de ter babado bastante no meu botãozinho vermelho o encho mais ainda de saliva e me ponho atrás dele. Coloco a cabeçona e ouço os resmungos do Mel, mas não demora nada e seu cuzinho começa a me comer, me puxando para dentro e eu vou.

- Meu amor, meu homem... – falo ofegante pelo prazer de estar finalmente dentro do cara da minha vida, sendo abraçado por suas paredes quentes. – sinta cada centímetro de pica do teu macho.

- sim.. sim... sim... me dá pica, a sua pica – fico enlouquecido quando ele se torna tão guloso – ooohhh Juca, isso, aaahhh mais.. mais for-rte.

Fico vários minutos metendo lento para atormenta-lo até que não resisto mais.

Sem a mínima consciência se era saudável ou não começo a estocar como louco e vejo o Mel em lagrimas, mas gritando – NÃO OUSE...AAAHHH... DIMINUIRRRR... AIII VOU GOZARRR...

Seguro o seu pau e começo a masturbar freneticamente... Sinto Mel se retorcer sem controle embaixo de mim e meu pau ser destruído por seu buraquinho.

- CARALHO AMOR... OOOOHHHHH – e num urro esporro tudo dentro dele.

Caímos na cama abraçados e sujos.

- Eu te amo tanto meu Mel – digo o prendendo em meus braços o vendo cair no sono.

Eu simplesmente apago.

Acordo no dia seguinte ouvindo barulhos vindo do banheiro e quando estou me levanto vejo Mel saindo dele com suas roupas de ontem.

- Amor porque está usando essas roupas? As suas estão no closet, não quer por algo mais confortável para tomar café?

Mel não me encara quando fala comigo.

- Eu tenho que ir. Eu te amo tanto, mas ainda não consigo aceitar o fato de ter me traído, não consigo passar por cima disso... eu...

- EU NÃO TE TRAÍ!!

- vou embora. Outra hora conversaremos.

- Não, Mel você não está me dando o beneficio da dúvida. – falo vendo-o seguir até a porta.

- Se sair esqueça-se de mim. – digo sem nenhuma convicção. – esqueça a família que formaríamos, esqueça que eu te amo.

- Outra hora, eu prometo que te escutarei, só não posso ficar aqui agora.

- Você está me abandonando pela segunda vez. Mel eu juro que não vou te esperar. – digo com um nó na minha garganta.

Ele simplesmente vai embora e eu não consigo me mover para nada.

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Comentários

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Olha estou apaixonado pelo conto, vc não imagina o quanto o Caleb e o Caio me fizeram chorar... Tá maravilhoso mesmo! Espero que tenha continuação logo! Bjos!

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Tas querendo me destruir com esse final senhora?????? Pq essa tarefa foi finalizada com sucesso! Eu to morto que até aqui tu me chama assim, pelo amor né amiga! Aff Julia comparar Juca com aquele filho a puta que já maltratou do meu Mel, foi ridííííííículo! Fiquei puto nessa hora, e não era para o Quim ter ido retirar ele de lá, deveria ter deixado se humilhar, para Mel vê quão na merda ele esta sem o corpo deles juntos, sem eles estarem bem, juntos e se amando. Até que fim Mel chamou o amigo tarado para conversar, afffff já to estressado com esse viado viu hahahha "brinks amiga" to nada amo demais o Mel. Não vejo a hora de Calebe e Caio serem adotados finalmente por Juca. Esses dois já me conquistam de uma forma. Agora vamos para o final viu moçA, QUE PORRA FOI ESSA DO MEL SAIR SEM DÁ 10 CENTAVOS DE ATENÇÃO AO JUCA????????????????? Eu estou me tremendo de raiva, PUTA QUE PARIU, depois de se jogar com as pernas entrelaçadas na sala, os meninos todos verem o que iria rolar, quando eu penso que eles iriam conversar, Mel sai como se não tivesse rolado nada durante a noite! Se eu encontrasse com essa viaaaado na rua eu quebrava a quera dela e iria pegar o macho dele para mim. hahahahahahahaha.Amiga maravilhoso como sempre, ri e chorei no final de raiva, volta logo, pois faz uma falta do caralho ficar muito tempo sem MelUca. Xeroooooooo

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Sdds desse conto, ainda bem que voltou. Continua

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Mds continua logo! Caralho esse conto é muito foda! Não demora por favor!

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Amei. Oi linda tbm to morrendo de saudades de ti. Eu te entendo amiga nao se preoculpe. Esse final do cap foi bem triste. Espero que esses dois voltem logo a estar juntos. bjos

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Pelo que entendi, ate o juca mesmo teve duvidas se traiu ou não. A final gente bebada com estímulo fica excitado...Vai q,né....

Parece q o amor era mais fogo,e esta meio q esfriando.

Sera?

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