NO CAPITULO ANTERIOR:
L: primo, o tio Oswaldo ligou e disse que quer falar com você.
R: mas que droga ele quer agora?
...
RICARDO:
L: Não sei, só sei que ele queria muito falar com você.
Eu: eu não quero falar com ele, depois daquela tapa que ele me deu no rosto, não quero nem olhar para a cara dele.
D: amor, liga para ele e acaba logo com isso, nem eu quero olhar para a cara daquele monstro, mas ele é seu pai e se ele ligou é porque tem algo importante pra falar – Diego falou me abraçando e beijando meu rosto.
Eu: esta bem, eu vou ligar para ele, vou me sentar lá no terraço, e ligar para ele.
D: vai, eu vou ficar aqui com minha mãe, a Laura e o Gui – ele falou isso sentando no sofá e logo o Guilherme se deitou no mesmo, deitando a sua cabeça no colo do irmão.
Eu: esta bem, daqui a pouco eu volto pra ficar com vocês – falei isso, assanhei o cabelo da minha prima que me deu um murro no braço e fui para o terraço.
Me sentei no degrau do batente da saída do terraço e fiquei olhando para além das luzes dos postes que iluminavam vários pontos do sítio, fiquei olhando para o escuro da noite e imaginando na reviravolta que toda a minha vida tinha dado. Ainda podia me lembrar quando eu disse para a minha mãe que eu tinha passado para medicina na faculdade, tudo o que ela me disse foi “aproveite bastante, faculdade é uma das melhores fazes da vida, mas curta tudo com sabedoria e sabia controlar sua liberdade bem, não se exceda, faça tudo certo e verá como sua vida vai mudar. Sempre te apoiarei em tudo desde que você não saia da linha”.
No meu primeiro dia de aula eu estava todo besta, no dia do trote eu entrei de cabeça em todas as brincadeiras que nos submeteram, eu e a Laura chegamos em casa podres de lama e tinta kkkkkkkkk a minha tia quase nos deu uma surra por estarmos sujando toda a casa de lama, ela nos jogou para fora de casa e jogou uma mangueira encima de nós para encaixarmos numa torneira e tomarmos banho ali mesmo, como sempre, minha tia super simpática.
Enfim, minha vida iria mudar a partir desse momento, no segundo dia, minha tia me acorda com um balde de água fria e logo eu e minha prima saímos para a faculdade, logo eu fiz amizade com uns caras por lá, bom, olhando para eles, logo percebi que eles são do tipo que fazem parte do grupo da “bagaceira” então foi fácil me juntar a eles, enquanto estávamos em frente a sala conversando no corredor, alguém esbarra em mim e quase me fez cair no chão, quando nossos olhos se cruzaram pela primeira vez, não sei o que me deu, mas aqueles olhos assustados me olhando despertaram um sentimento em mim que a muito tempo havia esquecido. Lembrei dele, aquele que a anos havia sido meu primeiro sexo, meu primeiro amante e principalmente o primeiro a quem direcionei a minha paixão.
Aquele sentimento que estava adormecido dentro de mim voltou a me possuir mais uma vez, fiquei assustado e não sabia o que fazer, acabei sendo grosso com ele, o ameacei, bati nele. Mais uma vez ele esbarrou em mim, dessa vez ele vinha correndo e me pegou de surpresa enquanto eu estava indo para o restaurante universitário e quando ia virando no corredor ele vinha na direção oposta e se chocou contra mim fazendo nós dois cairmos no chão. Quando me virei para dizer poucas e boas na cara dele, percebi seu choro e a única coisa que pensei foi que ele precisava de ajuda e eu tinha que ajudar, então pela primeira vez eu fui gentil com ele.
Minha paixão por ele aumentou quando na casa dos meus tipos, aquele garoto desastrado e todo cheio de marra mais uma vez tropeçou e caiu por cima de mim dessa vez, como eu estava desprevenido, nossos rostos se chocaram de frente e nossos lábios se uniram pela primeira vez me fazendo sentir um arrepio imenso. Um medo me consumiu naquele momento,tão gr4ande que ao invés de abraça-lo e beija-lo, eu quase lhe bati e ele fugiu de mim, sob ordem e conselho da minha prima e de nosso amigo, eu fui atrás dele e acabei beijando ele de novo. A partir desse momento começou a nossa história.
Eu: Seja o que Deus quiser – falei isso para mim mesmo enquanto pegava o celular do bolso do meu short e procurei o número do meu pai na lista.
Celular tocando...
O: Você tem que casar com aquela garota e esquecer esse negocio de viado!
Eu: pai, é o Diego que eu amo...
O: esquece essa porra dos infernos, merda! Eu te criei para ser macho e não uma frutinha. Tu engravidou aquela menina, isso quer dizer que tu ainda tem conserto.
Eu: que conserto o que pai? Eu não tenho nada de errado e eu não sou “viado” eu sou bi.
O: que porra de bi! Tu é viado sim, eu e tua mãe estamos muito desgostosos, já falei com os pais dela e depois de amanhã vamos para o Recife resolver esse casamento...
A: me dá esse celular agora Oswaldo! – ouvi minha mãe reclamando com meu pai.
O: mulher, não te mete que eu...
A: não me meter o que homem? Me dá esse celular agora se não você vai dormir no sofá.
O: Duvido, só se você tiver louca.
A: pois estou louca sim – nessa hora ouvi um som de uma tapa.
O: ai mulher, o que é isso?
A: aprendi com a sogra do meu filho e me dá essa porcaria agora, se não eu saio na porrada com você!
O: toma merda.
A: é assim que eu gosto, obediente. Oi filho.
Eu: Mãe!
O: vou pedir o divórcio.
A: pede! Quero ver o que um velho como você vai fazer sozinho na vida.
Ouvi meu pai sair resmungando...
A: filho, não ligue para o que o seu pai disse, eu só quero ver você bem, eu te amo muito viu.
Eu: eu sei mãe e de onde a senhora tirou tanta coragem assim hem?
A: sei lá filho, eu cansei de baixar a cabeça para seu pai e com o tempo a gente a prende a não temer mais os nossos medos, já tive muito medo dele nessa vida, mas hoje em dia não.
Eu: entendo, queria ter essa coragem que a senhora tem para enfrentar ele, mas ele é meu pai né, não posso desrespeitar.
A: deixa que com ele eu me resolvo com sua defesa e esse negócio de casamento, se depender de mim, não acontece.
Eu: e principalmente se depender de mim, acho que meu pai não falou para os pais dela que eu sou bi né? E estou com namorando com um cara.
A: realmente ele não contou – ouvi o risinho da minha mãe do outro lado da linha, eu ri também.
Eu: mãe, eu tenho que desligar, meu celular vai descarregar.
A: esta bem filho, fica com Deus e saiba que sempre estarei do seu lado.
Eu: fica com De...
Não consegui terminar de falar a frase e o celular descarregou. Guardei o celular no bolso, triste por tudo o que o meu pai me falou e feliz pelo apoio da minha mãe, feliz por saber que ela sempre vai estar ali para mim.
Mais uma vez voltei a encarar o nada, só ouvindo o som da natureza e sentindo o frio da noite que começava a esfriar excessivamente, voltei a pensar no meu passado e mais uma vez me lembrei dele e de como crescemos juntos e nos descobrimos juntos...
Eu: Espero que você esteja bem Jackson – falei mais para a noite enquanto pensava em seu rosto de anos atrás.
D: quem é Jackson? – ouvi sua voz um pouco rouca atrás de mim, quando olhei para ele, ele estava com um casaco na mão.
Eu: senta aqui - dei um tapinha no chão do batente ao meu lado.
Ele seguiu minha ordem sem êxito.
D: trouxe o casaco pra você, vi que estava ficando frio, achei que fosse precisar.
Eu: obrigado.
Peguei o casaco, abri meus braços para ele e ele que estava sentado do me lado, jogou seu corpo sob o meu, eu nos cobri com o casaco e logo depois lhe abracei.
Eu: Jackson era o filho do trabalhador da fazenda do meu pai, aquele que eu ficava.
D: ei! E Por que esta pensando nele e não em mim? – ele fez bico demonstrando não esta falando com raiva.
Eu: É que tudo o que esta acontecendo, esta fazendo eu me lembrar de tudo o que eu já passei até chegar aqui.
D: Vocês se gostavam muito, não era?
Eu: sim, não era amor, mas era forte, a gente cresceu juntos e era os como irmãos, tudo começou quando batíamos punheta juntos, vendo vídeos pornográficos, logo a gente começou a ficar mais íntimos e com o tempo, acabamos ficando, tínhamos 15 anos quando fizemos sexo pela primeira vez. Foi a primeira pessoa com quem fiz sexo.
D: E como foi? Vocês foram legais um com o outro? – ele perguntou entre um bocejo, demonstrando real interesse e não raiva. Eu estava prestando total atenção na reação dele.
Eu: foi tudo tranquilo, bom, quem foi o ativo da relação fui eu, mas em todas as vezes eu me preocupei em dar prazer a ale também, fazendo sexo oral e tal. Foi legal, enquanto durou, um dia meu pai chegou mais cedo em casa sem avisar e nos pegou enquanto nos beijávamos e ele estava com a mão dentro do meu short. Ele deu uma surra em nós dois, literalmente jogou o Jack para fora de casa e depois voltou para continuar me batendo. Depois desse dia, ele conseguiu fazer com que Jack e sua família desaparecessem da fazenda e eu passei a comer o pão que o diabo amassou nas mãos do meu pai, sempre via minha mãe querendo me ajudar, mas ela sempre teve medo do meu pai então nunca fez nada. Depois de tudo isso eu aparecei em casa com uma namorada e meu pais acreditou que eu tinha me “concertado” e que nunca mais iria voltar a ser um viadinho como ele sempre falava.
D: nossa você passou mó barra em casa, sinto por você – ele se virou para mim e me deu um beijo na ponta do nariz.
Eu: passei, e você, como foi sua vida?
...
DIEGO:
Percebi que a noite estava ficando fria, resolvi pegar um casaco para o Ricardo que ainda estava lá fora depois de quase uma hora, retirei a cabeça do Guilherme do meu colo que havia pegado no sono com o cafuné que eu lhe fazia e coloquei um travesseiro debaixo de sua cabeça. Quando cheguei no terraço, avistei meu namorado sentado no degrau do batente de entrada, ele olhava para o escuro da noite e pela sua falta de expressão no rosto fazia com que eu não tivesse certeza do resultado da conversa que ele teve com o pai. Foi aí que resolvi me aproximar dele, quando cheguei perto, ele falou...
R: Espero que você esteja bem Jackson.
Jackson? Quem é Jackson? Fiquei com essa martelada em minha cabeça, quando cheguei perto dele e com a voz mais calma que eu tinha falei...
Eu: quem é Jackson? – minha voz saiu mais rouca do que eu esperei, acho que fiquei com ciúmes por ele estar pensando em outro cara, mas não iria fazer nada precipitado antes de saber o que estava acontecendo.
Ricardo me contou tudo o que tinha acontecido em sua vida e principalmente quem era esse tal de Jackson, eu obviamente entendi toda a situação e vi que não tinha motivo para ciúme nessa situação. Conversa vai, conversa vem, ele toca no meu ponto...
Eu: nossa você passou mó barra em casa, sinto por você – ele se virou para mim e me deu um beijo na ponta do nariz.
D: passei, e você, como foi sua vida?
Eu: Eu sempre fui um garoto bem reservado, comecei a olhar para os garotos logo quando eu tinha 11 anos, tinha um garoto que eu sempre queria estar perto dele na escola, esqueci o nome dele agora, aquele ridículo - sorri com esse pensamento – meu Deus, como eu era idiota – ele também riu.
R: nessa idade todos somos.
Eu: verdade. Enfim, sempre fazia tudo para ele e por ele, até trabalho a gente fazia juntos porque ele sabia que no intuito de ver ele se dando bem, eu faria todo trabalho sozinho, então essa falsa amizade dele por mim foi se tornando cada vez mais forte, com o tempo fomos crescendo e quando os sentimentos começaram a ficar mais fortes em mim, foi aos 13 anos que descobri que o amava, sempre o amei.
R: e o que vocês fez?
Eu: já vou contar, não me atrapalha porra!
R: desculpa, é que eu tenho esse mal habito de ficar perguntando essas coisas quando estou ouvindo uma história.
Eu: sem problema – ele deu um beijo atrás da minha orelha e cheirou o meu cabelo – Então, como éramos muito amigos e às vezes dormíamos um na casa do outro, até trocar de roupa na frente um do outro nos trocávamos, sempre adorei ver ele pelado...
R: não to gostando dessa história.
Eu: amor, deixa de ser besta, isso já faz anos, eu hoje em dia, quero que aquele idiota se exploda.
R: nossa, quanto ódio, o que ele te fez?
Eu: é o que eu estou tentando contar e você não deixa seu cabeção.
R: desculpa, já te falei do meu péssimo hábito?
Eu: já, te amo seu idiota.
R: também te amo, ele me abraçou mais forte.
Eu: Continuando... Eu resolvi contar para ele que eu o amava, não como amigo, mas amor verdadeiro mesmo, amor de amantes, aquele amor verdadeiro que a gente vê nos filmes. Quando o contei tudo, ele brigou comigo, me esnobou e quase me bateu, no outro dia na escola ele contou para todo mundo, depois disso, ele e mais um grupinho de garotos ficaram pegando no meu pé todo dia, já estava sendo difícil para mim ser motivo de chacota pelos outros alunos todos os dias e ainda por cima ter que aguentar a brincadeira deles e dos seus amigos, um dia, depois de um mês desde que ele contou a todos na escola que eu era gay, ele se seus amigos vieram tirar sarro da minha cara, os outros alunos já haviam me deixado em paz, embora eu estava sendo isolado porque ninguém queria andar com o gay, só uma menina ficou perto de mim e até hoje ela é minha melhor amiga, a Marcela, ela foi a única que ficou do meu lado para tudo. Então nesse dia eles vieram me zoar e eu não aguentei mais ficar calado e parti para cima deles, apanhei, mas garanti uns murros e chutes neles, logo fomos para a direção e o diretor queria me expulsar por ter “começado” a briga, mas Marcela apareceu por lá e disse que havia visto tudo de longe e me protegeu dizendo que já fazia um mês que eu estava sofrendo Bullying nas mãos deles e hoje foi o dia que eu explodi e que se ele não me liberasse, essa história de um aluno gay esta sofrendo esse tipo de preconceito durante tanto tempo na escola e nada ter sido feito logo, ia vazar e ia ser muito ruim para a escola que era particular e principalmente para o diretor é claro. Ele me liberou, mas chamou meu pai para conversar, enquanto os garotos, foram expulsos da escola...
R: nossa amor, que barra, e seu pai, o que ele fez?
Eu: é isso o que eu ia começar a falar agora!
R: desculpa, força do habito.
Eu: tranquilo. Bom, quando meu pai chegou à escola eu estava sentado fora da sala do diretor esperando por ele e acompanhado de Marcela que não saiu do meu lado em nenhum momento, quando ele chegou perto de mim, ele logo segurou meu rosto e passou o dedo levemente por cima do meu hematoma roxo no olho direito, eu esta estava chorando com medo. Sem dizer nada e visivelmente furioso ele entrou na sala do diretor. Eu estava morrendo de medo, estava soando frio e tremendo. Eu me lembro daquele dia como se fosse hojeANOS ATRÁS:
Eu: Meu Deus Marcela, eu não sei o que vou fazer, ele vai descobrir tudo da pior maneira, já faz quase meia hora que ele esta aí dentro – falei colocando as mãos no rosto e chorando.
M: não fica assim amigo, eu to aqui contigo.
Eu: meu pai vai me matar! – meu choro ficou mais forte.
M: Xiiii, calma, vai ficar tudo bem – ela tentava me confortar, mas pela sua voz eu podia perceber que nem ela mesma sabia o que fazer.
Nesse momento, ouvimos a porta sendo aberta e meu pai sai da sala do diretor, a Marcela me solta e ele vem em minha direção e se agacha na minha frente e simplesmente me abraça. Eu o abracei com força e escondi meu rosto em seu pescoço, comecei a chorar com força e a soluçar.
Eu: pai, desculpa pai, eu não queria ser assim – foi ai que ele começou a falar.
P: Diego, filho, eu...
Eu: desculpa, me desculpa.
P: Diego me escuta.
Eu: eu não queria pai, eu... eu... desculpa – já estava ficando sem ar e respirando desesperado e com medo. Também, o que esperar? Uma criança de 13 anos que esta na frente de seu pai que até então sempre foi visto como totalmente contrario aos gays, eu estava desesperado e acho que em estado de choque com tudo o que aconteceu naquele dia e em todos os outros, a dor estava aparecendo agora. Eu não sabia o que fazer, estava com muito medo e desesperado.
P: Filho, Para! – Com dificuldade ele separou nosso abraço e me balançou pelos ombros – Filho se acalma!
Eu: pai, por favor...
P: Diego você esta ardendo em febre – falou isso colocando a mão no meu pescoço, eu já não sabia o que estava fazendo, estava totalmente desorientado quando comecei a sentir meu corpo mole e fui caindo devagar, meu pai me pegou nos braços e correu para a saída da escola, a Marcela nos seguia. Chegando na saída da escola ele me colocou dentro de seu carro e correu para o hospital.
...
AGORA:
Eu: Então foi isso, a história com meu primeiro amor, depois quando acordei no hospital, a Marcela já tinha ido para casa, seus pais vieram lhe buscar no hospital e meu pais estava lá, do meu lado, segurando minha mão e esperando eu acordar. Conversamos por um tempo e ele disse que estava tudo bem, que nada ia mudar e pra falar a verdade mudou, só que para melhor, acabamos ficando mais próximos.
D: nossa, se eu pegasse esse moleque agora eu dava uma surra nele.
Eu: tranquilo – dei um risinho – já faz tanto tempo, nem lembro mais o nome dele. Eita, lembrei! Lucas Gabriel, esse era o nome dele.
R: pronto, agora eu posso dar uma surra nele.
Eu: agora pode – continuei rindo e ele também – você me faz feliz, sabia?
R: acho que já sabia, agora tenho a confirmação – ele se calou por uns segundos – e seus outros relacionamentos?
Eu: isso é história para outra noite, por hora vamos dormir que amanhã a gente vai voltar para o Recife e é bom estarmos descansados né?
R: realmente, vamos dormir, acho que sua mãe, seu irmão e minha prima já estão dormindo, também hora a hora, meia noite e vinte, Já esta muito tarde, vamos dormir mesmo.
Nos levantamos, entramos e trancamos a casa e fomos para o nosso quarto...
<3 Queridos leitores, peço desculpas pela minha excessiva demora, dessa vez eu demorei a postar por causa do trabalho, realmente eu estava muito ocupado e esse mês foi barra, a bruxa da minha patroa pegou pesado no meu pé então eu demorei por causa disso, espero que vocês me entendam, fiz esse capítulo mais longo para me redimir com vocês. Muito obrigado por estarem aqui lendo meu conto e até a próxima! <3
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