Existia um ritual, um protocolo a ser seguido mas dessa vez não. Entrei no apartamento dele, joguei minha mochila no sofá e ele me pegou pelo braço e me levou pro quarto.
Adorei perceber a pressa dele é não entendi de onde ela veio. Passamos a tarde toda falando sobre o quanto seria o máximo ele gozar dentro do meu cu mas falar putaria também era parte desse protocolo e não garantia nenhuma estripulia, só o sexo de sempre.
Não se engane achando que só o sexo de sempre é algo monótono. O sexo de sempre é maravilhoso, por isso é de sempre.
Entrei no quarto e ele trancou a porta atrás de mim. O cheiro daquele ambiente é muito particular. É um quarto de homem extremamente bagunçado, roupas pelo chão, que muitas vezes vi ser depositadas lá para liberar espaço na cama, roupas de cama, quando existentes, precárias. Porque não ia na porra de um motel? Porque ali existia intimidade. Ele nunca entrou no meu quarto. Não sentiu o cheiro, não conhece minha bagunça, meus costumes e onde eu me recolho. Eu sei que não era a única a entrar ali mas talvez fosse a que entrasse com mais frequência... Isso não tem importância.
Ele colou o corpo atrás do meu e apetou meu seio por cima do vestido de alcinhas branco e rosa de linho fino. A mão dele é pesada e eu adoro isso! Minha pele sempre reage. Não usava sutiã e meu mamilo respondeu rápido. Virei de frente pra ele e o beijei.
Ele nunca foi de dar beijos muito longos e raramente tomava a iniciativa de beijar mas fazia muito bem, com uma língua molhada e macia. Apertou minha bunda e me colou no corpo dele. Passei minhas mãos pelas costas e subi a camisa enquanto procurava o botão da bermuda jeans. Meu vestido também foi pro chão e nessa hora eu sempre precisa prestar atenção porque se ele sumisse no meio daquela pilha de roupas, provavelmente iria pra casa com alguma roupa larga masculina emprestada.
Tirei meu All Star e deitei na cama com uma calcinha rosa de fios nas laterais e não muito pequena na bunda. Não precisa ser pequena porque meu rabo é enorme e engole qualquer coisa mesmo... Minha cabeça estava na direção da janela e meus pés da porta. Ele subiu na cama, entre minhas pernas e abaixou minha calcinha. Eu não estava molhada mas sabia que ele iria providenciar isso.
A primeira linguada foi uma pincelada do buraquinho de entrada até a testa da minha buceta. Esse primeiro contato da língua dele com a minha buceta sempre causava um choque na minha espinha. Ele me olhou e começou a massagear meu grelo com a língua, vez ou outra descendo até perto do meu cu e voltando. Eu estava com as pernas arreganhadas pra ele. Amava ver a cara dele enfiada ali. De vez em quando, segurava o cabelo e mexia o quadril pra cima e pra baixo, aproveitando a boca.
Meu grelo mudava de textura e tamanho e uma espécie de agonia, tensão, tesão -não existe palavra apropriada- começava do centro dele e se estendia até meu cu. Essa sensação era alimentada junto com uma pressão no meio das minhas costas e meu coração descompassado na garganta. Minhas pernas perdiam o controle e os músculos se contraiam com força e tudo isso era delicioso. Um choque e um alívio então vinham e ele me olhava orgulhoso com a cara toda gozada. Sem descanso, minha vez.
Troquei de posição com ele, me ajeitei sentada nas minhas pernas pra que ele pudesse ver minha bunda pra cima enquanto chupava ele. Passei a língua da base da rola dele até a cabeça, dando atenção pra curva que ela tinha pra baixo. Circulei toda a cabeça da rola dele com minha língua até engolir tudo. Olhei pra ele e vi de cabeça encostada na cama e olhos fechados. Continuei engolido, brincando. Hora com mais força, hora sem pressão nenhuma e sempre com muita atenção na cabeça. O gosto da rola dele é uma delícia. Tem gosto de pele limpa e não cheira forte. A porra dele é um pouco salgada e não muito grossa mas dessa vez ele não gozou na minha boca.
Minha buceta estava bem quente, sensível e muito molhada pela mistura de saliva e gozo. Sentei na rola dele. A porra da curva da rola dele... Puta que pariu! Ela empurra a parede da buceta e quando entra fundo, da pra sentir a pressão no cu. Sempre na primeira vez que entra consigo perceber isso com total clareza. Subi e desci um pouco e abaixei meu tronco pra perto do dele, mexendo o quadril. Ali, algo foi diferente.
Não estava chapada mas meu corpo todo estava muito sensível e receptível ao toque dele. O ambiente estava completamente absorvido e senti sua mão passear nas minhas costas. Quando lembro dela deslizando da minha nuca até meu quadril, a respiração falha. Meus olhos estavam mergulhados nos olhos dele e nunca vou saber o que eles me diziam direito. Ele estava sério e me olhava de volta. Eu sou toda caras e bocas mas estava desarmada, olhava pra ele sem conseguir desviar e apenas mexia meu quadril num ritmo lento, montada na rola dele.
Minha buceta estava muito sensível mas ali o que mais me excitava era aquele toque constante nas costas. Um pequeno vinco se formou na testa dele e a boca se abriu um pouco mas o olhar se manteve firme. Estava tão mergulhada nele que não vi meu gozo chegar. Meu abdômen se contraiu com força me avisando que meu corpo me traia e me tirava do vínculo daquele olhar. Gozei.
Ele gozou em seguida, sobre a barriga dele.
Se levantou sério, se limpou e se vestiu e saiu do quarto.
Ainda não me recuperei daquele olhar...