Alexandre olhou para Caio e Gabriela quando ele Valentina se manifesta.
Valentina: Não, quando você tem ideias eu me ferro! Seu playboy!
Alexandre:- Você não tem vez aqui papudinha!(todos riram). Caio você é a Gabriela vão num carro e eu e a Tina em outro, vamos pra casa de praia dos meus pais no meio do caminho compramos algo, e passamos o fim de semana por lá! E não me trate assim!(falou sério para Valentina)
Caio:- Amei gatinho!
Gabriela:- A tá e a idiota aqui?
Caio puxa Gabriela no canto.
Caio:- Olha aqui sua racha, pelas merdas que você já me fez passar. Não me venha de dar o fora, to gostando dele.Apesar de ser assim, eu me apaixono!
Gabriela:-Tá, pela nossa amizade!
Valentina que estava encostada no carro ali mesmo ficou, não sentir-se bem, não tinha costume de beber e já nem sabia quantos copos e vodka havia tomado. Sabia da casa, Alexandre e ela tinha a casa como refúgio. Apesar de simples Alexandre tinha boa qualidade de vida .
Foram o caminho em silêncio e sempre observando se tinha alguém os seguindo, pararam no posto compraram cervejas, doces, sorvetes e remédios. Seguiram agora diferente, Alexandre foi no carro com Caio e como Valentina dormia puseram Gabriela para ir com ela no outro carro, mesmo a trancos e barrancos ela foi, pouco tempo depois chegaram.
Gabriela:-Tua amiga papudinha não vai tirar ela dali?
Caio:-Ajuda a menina Gabi! Vem gatinho!
Gabriela fuzilou o amigo. Foi até o carro abriu a porta do carona e deu leve batidas no rosto de Valentina. Demorou um pouco pra ela acordar mais ao acordar.
Valentina:- Mãe, mãe não, por favor eu não fiz nada! Por favor eu fiz nada!(chorando forte)
Gabriela:- Calma! Calma ta tudo bem!
Ela abriu os olhos ainda vermelhos e cheios de lágrimas, deu suspiro aliviado e abraçou Gabriela como se tivesse sido salva.
Alexandre:- Valentina!
Acordou ambas do transe.
Valentina:-Alexandre posso ficar dentro do carro?
Alexandre:-Não vamos vou te levar no quarto!
Pegou-a nos braços e foi em direção a casa, enquanto isso Gabriela continuava ali parada acordando aos poucos depois daquele abraço carinhoso que recebeu. Parece que aquele abraço de socorro foi mais que isso. De volta ao estado normal ela vai a te a casa, Alexandre estava saindo de um dos quartos.
Alexandre:- Pega leve com ela, sei que curti meninas e que sabe que ela trabalha no hotel que é dos seus pais mas não tenta deixar ela pra baixo não ta não hoje, se quiser tem um quarto aki do lado a roupas de cama estão no armário, neste quar que ela tá tem duas camas é do mesmo jeito, não liga se ela chorar a noite ela costuma ter pesadelo, somos amigos a muito tempo e depois que meu irmã morreu ela foi a minha única companhia! Bom fica a vontade qualquer coisa estou no primeiro quarto com Caio!
Gabriela:- Ta! Alexandre não ouse machucar o Caio apesar do pouco tempo ele tá se apegando a você!
Ambos riram e Alexandre foi para o quarto, Gabriela entrou no quarto onde Valentina estava, não sabe por que mais não ia conseguir dormir longe dela. Entrou devagar para não acorda-la e ouviu soluços de choro profundo.
Gabriela:-Valentina? (O soluços pararão de imediato).-Pode continuar, finja que não estou aqui!
Valentina não falou nada apenas voltou a chorar, Gabriela tirou os calçados ao seu lado havia um pijama tinha cheiro de novo, um sabonete e uma tolha de banho.
Valentina:- Pode tomar banho e se vestir o Alê deixou pra voce!
Gabriela:-Quer conversar?
Valentina:-Não!
Gabriela:- Posso te perguntar se má coisa?
Valentina:-Fala!
Ela sentou ao lado de Valentina, tirou os cabelos que cobriam seu olho e falou:
Gabriela:- O que te dou tanto? Por que me deu aquele abraço?
Valentina:- Escolha uma resposta?
Gabriela:- Por que o abraço?
Valentina:- Por que veio dormir aqui?
Gabriela:- Algo em mim disse que era pra cuidar de você!
Valentina:-Algo em você me fez saber que podia confiar, que você me protegeria!
Aí de novo os olhos se encontraram...
Continua...
