Paulo Cabral Cap.2

Um conto erótico de Gustavinho
Categoria: Homossexual
Contém 753 palavras
Data: 02/05/2016 05:32:48

Cap.2

Fiquei intrigado a ouvir aquilo.

-Que lugar é esse ? - imaginei diversas coisas, mas algumas eu não queria ouvir.

-Você vai ver...

TEMPO DEPOIS

Para minha alegria não era nada degradante. Era uma agência de modelos.

-Bem, aqui não é necessário assinar contrato. Quase sempre eles precisam de rostos bonitos, e o primeiro que aparecer eles aceitam e pagam um cachê.

-Sério ?

-Sim- eu estava realmente precisando de dinheiro. Não tinha formação nenhuma, tinha um “filho-irmão” para criar, então se me aceitassem, eu aceitaria qualquer coisa, até tirar fotos pelado.

MINUTOS DEPOIS

Entramos em uma sala, de escritório. E logo um homem apareceu.

-Oi Jorge – meu amigo falou.

-Ah, Marcelo. O que faz aqui ?

-Você disse para mim que tinha vários ensaios semana passada...

-Ah sim. E continua tendo... Quer participar de algum ?

-Sim, claro. Trouxe meu amigo, Paulo. Ele também gostaria de participar...

-Ah é ? Tem alguma experiência com a câmera garoto ? - ele me olhou de cima a baixo. Imediatamente minha vergonha apareceu.

-Não. Mas tenho certeza que não vou me sair mal...

-Você é bem bonito ein... Tem um ensaio que é a sua cara...

TEMPO DEPOIS

Era um ensaio de uma marca de cuecas. Obviamente eu fiquei envergonhado antes de tudo aquilo começar, mas valeria a pena. O valor do cachê é ótimo. Fui maquiado, assinei um termo de imagem, e lá fui eu para o set. Nem pensei muito. No mesmo dia que cheguei, tirei as fotos.

-Faça uma pose qualquer – o fotógrafo falou. Lá fui eu, tirar diversas fotos, em diversas poses. Todos me olhavam de um modo estranho, como se eu fosse uma carne bem passada, suculenta e macia. Aquilo me deixava envergonhado, mas eu não dava para trás no meu trabalho. Eu fiz todas as fotos, da melhor forma que pude.

MINUTOS DEPOIS

-Posso ver ? - perguntava eu, para o fotógrafo.

-Claro... - olhei uma a uma as fotos, e como eu esperava, estava bem sensual, de uma forma que nunca tinha me visto ontem, ostentando diversos tipos de cuecas. Quando de repente ouvi uma voz no meu ouvido.

-Pode me acompanhar ? - me assustei. E quando virei-me, era Jorge. O acompanhei... Ele me levou até a sala dele novamente – Jorge me falou que você estava precisando de dinheiro, não é ?

-É...

-Não quer me ajudar com uma coisa ?

-Uma coisa... - ele virou, e ficou de frente para mim.

-É, uma coisa... muito deliciosa – falou, se aproximando de mim, e deslizando o dedo em meu abdomen, por cima da camisa – gostaria de ir a minha casa ? Eu pago 500 reais para você me ajudar com isso – eu não era idiota. Ele estava querendo transar comigo, e para isso pagaria. No início eu fiquei meio indignado sabe ? Mas depois eu pensei melhor. Estava precisando de dinheiro, era um bom dinheiro, e o esforço não seria tão grande. Decidi aceitar.

-Tudo bem – falei, sorrindo. Ele sorriu de volta.

NARRADO POR MARCOS SILVA

Me chamo Marcos Silva, tenho 29 anos. Sou branco, alto, olhos castanhos, cabelos lisos também castanhos, corpo malhado. Trabalho em uma grande empresa, como diretor. Meu trabalho me trás uma tranquilidade financeira que muitas pessoas não podem ter. Eu sou casado, a quase 6 anos, com minha esposa Flávia. Fui feliz até o quarto ano de casamento. Depois disso ela começou a parecer estar mais longe de mim. Isto me incomodava pois eu a amo muito. Ah, tenho uma filha, Leandra, que foi o maior presente que Flávia me deu.

“Chegava em casa após mais uma dia de trabalho, alegre como sempre...

-Cheguei ! - gritava, fechando a porta. Moro no Rio, no Leblon.

-Pai... - logo ouvi aquela voz estridente de criança ecoando pela casa, e o sorriso imediatamente vinha ao meu rosto.

-Oi minha filha ! - falei, abraçando ela fortemente e a levantando – como foi na escola ?

-Foi bom, estamos aprendendo a tabuada...

-Ah é ? Trate de estudar ein.. Para dar orgulho ao seu pai.

-Tá bom, papai !”

Eu amava a minha família. Amava a vida que eu levava. Era feliz com ela, e assim fui durante os 6 anos de casamento. Até aquele dia...

“Chegava em casa bem tarde. Já era quase 01h da manhã quando eu entrei pela porta. Minha filha estava em Petropólis, com uma tia, visitando a avó por parte de mãe. A casa estava toda escura, então julguei que Flávia já estava dormindo. Fui entrando dentro de casa, com afrouxando a gravata. Quando abri a porta do quarto, a surpresa.

-Flávia ! Que merda é essa ?!”

Continua

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Comentários

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O enredo está bom mas śo tem um problema, o conto está curto. Tente focar em mais detalhes que isso torna o conto maravilhoso, abracos man...

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acredito que esse novo personagem acabou de descobrir que eh traído pela esposa, e qto ao Paulo, td bem ele ter tirado as fotos e tals mas por mais que ele precisasse de dinheiro não achei legal ele aceitar os 500 reais pra ir à casa de Jorge...

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