Não era a primeira vez que eu sentia tesão por um macho. Certamente já tivera meus momentos de sonhos com homens gostosos e sonhava também com o dia em que poderia de fato sentir o contato com outra pele masculina. Há muito tempo eu imaginava como seria segurar um pau que não fosse o meu, tocá-lo, acariciá-lo, sentir-lhe o calor. Nada inédito num garoto que aos quinze anos já sabia do que gostava em matéria de sexo.
Inédito era o objeto de meu desejo. E tudo começara no dia uma visão inusitada me despertara o tesão por um dos homens mais gostosos que eu tive o prazer de conhecer e que, até aquele dia eu jamais sonhara em desejar: meu próprio pai.
Estávamos no roçado, observando os imensos campos de feijão que meu pai plantava todos os anos. Ele e mais uns amigos, entre os quais se incluía um tio dele, saíram para admirar o feijão que começava a nascer no campo, ainda tímido, alguns pés mal saídos da terra. E eu, que adorava aquela vida de roça e de contato com a terra como se ela fosse uma extensão de meu próprio corpo, juntava-me a eles nessa contemplação dos campos recém semeados.
Enquanto eles falavam de quão promissora parecia a safra daquele ano, de quantas sacas colheriam, de que preço o grão alcançaria, de quanto papai provavelmente ganharia e do que poderia ser comprado com a pequena fortuna que se esperava, eu acabei me deixando levar por pensamentos nada agrários.
Havia perdido totalmente a concentração no exato momento em que o tio do meu pai, que também chamávamos de tio, agachou-se para mostrar que terra boa como aquela só poderia mesmo dar um excelente feijão. E ele fez isso de cócoras, pegando um torrão e desfazendo-o até virar um pó que deixou deslizar por entre os dedos.
Eu, pobre rapaz curioso que sempre fora, não pude deixar de notar que meu tio, ao agachar-se, fez com que o tecido da calça marcasse bem o formato de seu pau e dos testículos. Aquilo me causou uma espécie de arrepio e de calor que eu não sabia explicar, pois o tio não era um homem atraente, era um pouco velho demais para o meu gosto e eu jamais tivera qualquer interesse nele.
Mas um pau é um pau. E um garotão cabaço como eu, em plena efervescência hormonal, ao ver um cacete, que ainda por cima não era dos pequenos, tão nitidamente marcado sob o tecido, era praticamente como se pudesse enxergá-lo desnudo. Naturalmente eu não teria com não me deixar afetar.
Fiquei como que hipnotizado por aquela visão. E mesmo quando os outros homens imitaram o movimento do tio e, como que instintivamente, fizeram o mesmo gesto de apanhar e amassar a terra, como se quisessem comprovar com as próprias mãos o quanto ela era boa e fértil, eu permaneci de pé, ainda de olho nas intimidades do tio, como se aquele caralho fosse uma das cobras de Medusa, que me houvesse transformado em estátua.
“Realmente não existe terra melhor do que esta aqui na região. Se o tempo continuar ajudando, a safra vai ser boa, não é filho?”
Eu mantinha os olhos tão fixos na minha serpente particular que isso me tapava os ouvidos para qualquer som, pois só depois de ouvir pela terceira vez a frase “Não é filho? Filho? Filho?” despertei do meu estado de imobilidade para dar ao meu pai alguma resposta qualquer, todo atrapalhado.
Eles sorriam da minha distração, comentavam como eu andava aluado ultimamente e que essa distração provavelmente se deveria a alguma buceta adolescente na qual eu estaria interessado. Será que eu não estava nos meus primeiros amores? Bem que haviam notado o quanto eu estava amarelo. Devia ser de tanto bater punheta pensando na namoradinha. Quem era?
Eu me fiz desentendido e ruborizei até sentir o sangue a ponto de saltar do meu rosto, que esquentava como se o sol estivesse na força do meio dia. Aquele rubor todo não se devia à alusão a uma suposta garota em que eu estivesse interessado. E se ri juntamente com eles também não foi de alegria, mas de vergonha pela possibilidade de que algum deles houvesse percebido para onde se dirigia meu olhar no momento em que fui flagrado bancando a estátua.
Por fim eles me deixaram em paz, continuaram as conversas amenas sobre o preço do feijão no ano anterior, sobre a futura safra, sobre trabalhadores para a colheita e um monte de outras conversas próprias da fazenda, com as quais eu estava familiarizado e de que fazia questão de participar.
Tomar parte nessas conversas havia sido este o meu comportamento regular até ali. Mas a visão do cacete do tio me despertou como por milagre para outros objetos de interesse. E nesse dia mesmo eu tratei de verificar se outros daqueles homens também tinham algo a “mostrar” quando se agachavam.
Foi então que eu percebi a vantagem das calças de tecido mais fino que as pessoas usavam naquela época em relação às jeans que se usam hoje em dia. Uma calça de tecido menos encorpado acabaria sempre por revelar algo mais do que uma de tecido grosso, desde que o observador estivesse disposto a pesquisar.
Era justamente o meu caso. A visão do pau do tio despertou em mim o cientista perspicaz e atento outrora adormecido. Eu me tornei um verdadeiro perdigueiro em busca de novas visões que me revelassem que outras serpentes os homens podiam esconder entre as pernas.
Tornei-me explorador atento das intimidades masculinas. Como não poderia deixar de ser quando se pesquisa com o afinco adequado, descobri outras novidades deliciosas, entre elas um dos empregados de meu pai, vaqueiro moreno e atarracado, que toda vez que montava a cavalo projetava para a frente um volume tão assustador quanto desproporcional num homem tão pequeno. Sonhava em vê-lo um dia ao vivo, embora soubesse quão remota era essa possibilidade.
Justamente essa vida de observador de paus alheios, cujos donos fossem distraídos o suficiente para não me notarem em minhas pesquisas, acabou me levando a perceber, de todos eles, o mais próximo de mim: meu próprio pai.
Estávamos na varanda da sede da fazenda, ele conversando com um fazendeiro vizinho, ambos sentados em grandes cadeiras de vime, quando eu notei quase sem querer que meu pai talvez fosse uma das melhores visões que eu poderia ter. Embora há vários dias eu viesse observando com bastante cobiça qualquer cacete incauto, jamais me passara pela cabeça observar o do meu próprio pai. Mas uma vez que ele ali exposto e tão acessível ao meu olhar, como não sucumbir?
Além disso, não havia como resistir ao fato de que, embora meu pai não fosse desproporcional como nosso jegue em forma de vaqueiro, algo nele me chamava mais atenção até do que o vaqueiro, do que o tio dele e do que os outros homens que eram alvos regulares do meu olhar atento.
Talvez não só o volume do cacete, mas o fato de ser ele meu pai, o fruto proibido entre todos os homens que eu poderia querer, despertava-me sentimentos tão assustadores quanto intensos, não só pelo ineditismo quanto pela ilicitude. Eu sabia que não me era permitido desejar meu próprio pai. Mas quanto mais eu me concentrava nessa impossibilidade, mais meu pau, como se tivesse ele mesmo seu próprio guia, latejava enlouquecido, livre de limites e de barreiras.
Eu olhava aquele pau bem desenhado no meio das pernas de papai e minha consciência gritava o quanto aquela visão me era vedada. Contudo, tão clara em minha mente quanto essa ideia de impedimento era a imagem do que eu pensava que poderia ser aquele belo caralho duro.
A partir daí a possibilidade de um dia avistar o cacete de papai duro virou minha obsessão. Se antes o povo da fazenda achava que eu andava amarelo de tanto pensar em buceta e de tanto bater punheta, agora começavam a se preocupar de verdade com o fato de que minha palidez era cada vez mais notória. Os peões ainda caçoavam de mim, que não era só deus que matava, que eu deveria parar de descabelar tanto o palhaço ou acabaria morrendo de inanição, mas meu pai, e mais ainda que ele, minha mãe, começavam a se preocupar seriamente com meu estado de saúde.
E não adiantava eu argumentar que estava bem, pois os pais não acreditam nos filhos quando o assunto é saúde. Ainda mais porque, a despeito de eu dizer que estava tudo certo comigo, andava com fastio, encolhido pelos cantos e magro feito um caniço. Assim, embora eu reiterasse com veemência meu bom estado físico, minha aparência e meus hábitos demonstravam o contrário.
Evidente que meus pais não poderiam jamais sonhar com o motivo de minha palidez, tampouco eu poderia ousar contar-lhes que estava apaixonado pelo meu próprio pai.
Minha obsessão de vê-lo ao vivo e em cores, porém, permanecia intacta. Eu sonhava com isso e me masturbava mais do que nunca. A cada mínima oportunidade, lá estava eu a olhar para a braguilha do meu pai e a correr logo em seguida para o banheiro ou para qualquer mato próximo a fim de me aliviar na punheta salvadora.
Mais que tudo, martirizava-me saber que o objeto de minha paixão jamais poderia ser um dia sequer contemplado por mim. Eu definhava a olhos vistos, até que as evidências do meu mau estado tornaram-se tão patentes que numa segunda-feira, quando eu me preparava para voltar à cidade, mamãe resolveu que me acompanharia e me levaria ao médico.
Eu protestei, esperneei, argumentei o quanto exageravam, mas não houve remédio. Ela me seguiu e passamos a semana numa via sacra entre o consultório do médico de confiança da nossa família e vários laboratórios onde eu fui espetado, examinado, radiografado e verificado pelo avesso de várias maneiras até o diagnóstico: nada.
Isso mesmo, eu estava ótimo de saúde. O meu problema, se é que se poderia chamar de problema na minha idade, provavelmente era paixão, segundo o doutor. E ainda tive que ouvir dele a piada: “mandacaru, quando fulora na cerca, é um sinal que a chuva chega no sertão…”, que cantarolou baixinho antes de dizer:
“Se você fosse uma mocinha, eu diria que este é um sinal claro de que o amor chegou ao seu coração. Mas creio que a essência dessa música se aplica a um rapazinho também. Pois vá à luta, homem.”
Deu muitas risadas juntamente com minha mãe, comentaram sobre as dificuldades dos amores adolescentes, trocaram as palavras amistosas de sempre, entre um convite para dela que ele visitasse a fazenda e outro dele para que ela fosse à sua casa na cidade, e saímos do consultório, ela, aliviada por saber que eu não estava à beira da morte, e eu pensando no que o médico dissera: “vá à luta…”
Pois então que fosse. O que eu poderia fazer para resolver aquela situação? Iria só esperar voltarmos à fazenda para botar em ação o plano que traçara já no caminho entre o consultório e nossa casa na cidade.
E como se os deuses conspirassem a meu favor, os planos de minha mãe não incluíam retornar à fazenda naquele fim de semana. Na sexta à noite, quando o motorista apareceu para levar-nos de volta ao campo, decidiu que já que estava na cidade iria aproveitar o fim de semana para ir ao teatro e ao cinema e para colocar a cultura em dia, além de visitar alguns amigos, a família do nosso médico inclusa.
Infelizmente sugeriu que eu passasse o fim de semana com ela na cidade. Mas eu argumentei que não tínhamos interesse pelos mesmos filmes e peças de teatro, muito menos pelos mesmos programas sociais, como ela estava cansada de saber, que o ar da fazenda me faria bem, por recomendações médicas, como ela bem havia ouvido, e que por tudo isso era melhor eu voltar para a fazenda o quanto antes a fim de aproveitar os bons ares rurais.
Diante da impossibilidade de refutar meus argumentos ela aquietou-se e despachou-me com o motorista e um rosário de recomendações a ambos. Minha ansiedade era tanta que mal troquei palavras com ele o caminho inteiro, embora fosse costume nosso conversarmos, ele me contando as novidades da semana na fazenda e eu, as minhas peripécias na cidade.
Nesta mesma noite, com o coração aos pulos e o corpo trêmulo como poucas vezes na vida eu experimentara, decidi que colocaria meu plano em prática imediatamente. Ora, eu havia decidido, depois do sábio conselho do médico, que daria um jeito de estreitar o contato com meu pai a qualquer custo.
Depois que ele se recolheu ao seu quarto eu esperei no meu, na escuridão, imóvel sobre a cama como se esperasse pela morte. Mal respirava e transpirava em bicas apesar da noite fria. A expectativa do que estava prestes a fazer era suficiente para meu corpo alvoroçar-se. Meu coração disparava, querendo escapara do peito, e meu pau erguia-se destemido sob o pijama a ponto de doer. Eu tentava com todas as forças ser paciente; paciência esta que durou mais de uma hora, até eu ter certeza de que meu pai estaria mergulhado no seu sono pesado, conhecido por todos e motivo de piadas da família, que comentavam que mesmo se as cercas da fazenda arrebentassem e a boiada estourasse no quarto ainda assim ele não acordaria.
Quando entrei no quarto meu coração vinha à boca como se eu caminhasse para a forca e meus sentidos estavam tão aguçados que eu seria capaz de ouvir um alfinete cair a cinco quilômetros de distância.
Na penumbra do quarto avistei-o, mergulhado no seu simulacro de morte, ressonando alto. Estava descoberto e só com a parte de baixo do pijama curto de verão. Estranhei aquela visão. Jamais havia visto meu pai com outros trajes que não fossem calças compridas e camisas fechadas quase até o pescoço, o uniforme costumeiro do sertanejo, além do chapéu. Enquanto vestido, eu percebia pelos seus braços que ele era peludo. Mas avistar os pelos fartos sobre o peito, a barriga e as pernas dele causou-me um arrepio, quase como se eu observasse outra pessoa que não o meu próprio pai.
Parei diante dele e observei-o por alguns momentos. O peito largo movia-se para cima e para baixo ao ritmo da respiração pesada. Ele dormia de barriga para cima, com uma perna esticada e a outra meio dobrada, quase como se fizesse um quatro com as pernas. Aquela posição deixava o formato do pênis bem visível, um monte que se erguia em relação ao resto do corpo. Pela perna da bermuda curta do pijama, era possível avistar uma parte pequena do saco dele apesar da pouca luz.
A visão do seu corpo seminu me deu a coragem de que eu necessitava para confiar de vez nas histórias familiares sobre a profundidade do sono de papai. E fui direto ao assunto, sem rodeios. Meu primeiro gesto foi levar a mão direto ao meio das pernas dele e deslizá-la pelo vão que a bermuda fazia até alcançar-lhe o saco. Ele mexeu-se um pouco e eu retirei depressa a mão dali assustado.
Esperei um pouco. Ele não acordou. Então retornei a mão para o mesmo lugar e senti-lhe os pentelhos macios e o calor do saco. Ousei um pouco mais e segurei-lhe o saco, de leve, com carinho, afagando as bolas com cuidado, mas ainda sem pegar-lhe no pau. Ele não se movia.
Retirei a mão de dentro da bermuda, acariciei-lhe a barriga e em seguida enfiei-a pelo cós do pijama até alcançar-lhe o cacete. O membro mole e gelado era maleável na minha mão e eu o sentia macio, ao contrário do meu, que estava a ponto de furar o tecido do meu próprio pijama.
Mas minha posição não era confortável, sentado à beirada da cama e com a mão por dentro do pijama dele eu me entortava todo para alcançá-lo. Então subi na cama e, ajoelhado de frente para ele, puxei-lhe o pijama para baixo e expus o conjunto aos meus olhos, que agora, acostumados à penumbra, enxergavam-no quase com tanta nitidez quanto se estivéssemos à luz do dia.
O pau pendia para a esquerda e descansava sobre o saco pesado, que lhe caía entre as pernas meio abertas. Eu observei-o apenas por alguns instantes, pois a vontade de segurá-lo era irresistível demais para que eu desperdiçasse tempo só em observá-lo. Com um deleite quase sobrenatural eu segurei em minhas mãos aquele belo cacete, postado de joelhos diante dele, quase como se agradecesse aos céus pelo presente divino.
Passei a manipulá-lo, ora o pau, ora o saco, ora acariciando-lhe os fartos pentelhos negros e macios. Aproximei o rosto daquele monumento e senti o cheiro de homem que os pentelhos exalavam, puxei o prepúcio para baixo e observei a cabeça, uma chapeleta respeitável e alargada apesar do pau mole.
Para minha suprema realização, porém, ele não permaneceu mole por muito tempo. Apesar de meu pai estar profundamente adormecido, como me demonstrava claramente sua imobilidade quase total, exceto pela respiração, seu cacete correspondeu à manipulação.
E quando ele começou a crescer na minha mão eu pensei que jamais fosse parar. A cabeçorra se alargava, o corpo do pênis se encorpava e engrossava e até o saco parecia que inchava mais. Eu observava aquele monstro crescer diante de mim e erguer-se em minha direção e pensava no quanto todas as minhas expectativas de observador passivo há longo tempo haviam sido superadas por aquela deliciosa pujança masculina.
Outrora eu temera não saber o que fazer, ou não ter coragem de fazê-lo, diante de um cacete erguido quando chegasse essa hora. Mas as escassas revistas pornográficas que contrabandeávamos e folheávamos pelos cantos recônditos do rigoroso colégio católico onde eu estudava continham lições valiosas que eu havia aprendido mais efetivamente do que as de matérias que me eram ensinadas há anos na sala de aula.
Eu me lembrava com nitidez de uma imagem que me marcara profundamente, a de uma mulher com a boca num caralho. Essa lição resolvi por em prática naquele momento o mais rápido possível. Primeiro cheirei o pau de papai, tal qual um animal no cio cheira o sexo do objeto de seu desejo. Cheirei-lhe outra vez os pentelhos e mais uma vez o odor do macho genuíno. Em seguida levei os lábios à cabeça do cacete e coloquei-a de uma vez só inteira na boca.
A chapeleta preencheu minha boca. Eu chupei-a, sorvi o sabor levemente salgado, depois lambi-a e chupei mais um pouco, ainda me concentrando apenas na cabeça, robusta e larga, maior do que o corpo do pênis, como um cogumelo gigante.
Mas assim que me acostumei com o sabor e com o tamanho da cabeça, abri bem a boca e engoli um bom pedaço do pau. Desta vez a cabeça foi fundo em minha garganta, invasora e atrevida. Eu engasguei um pouco, engulhei, tirei-o da boca. Em pouco tempo me recuperava. Alguns segundos depois, mantinha-o outra vez quase inteiro enfiado na boca.
E suguei-o por vários minutos, com gosto, com vontade, com a ânsia de quem esperava há meses por aquele sabor. Teria continuado a mamá-lo pela noite inteira. Eu não me cansava, ele não reclamava, a vida era boa. Mas depois de vários minutos que o chupava, senti-o estremecer inteiro e o pau inchar e retesar-se ainda mais.
Mal tive tempo de me dar conta do que estava prestes a acontecer quando senti o jato quente invadir-me a boca. Arranquei-a do pau com a rapidez de quem é pego de surpresa e observei como a porra saltava em jatos vigorosos do cacete dele, o creme espesso indo cair abundante nos pentelhos e no abdômen.
Desta vez ele se mexeu com mais vigor sobre a cama e me assustou quase ao infarto. Ao vê-lo praticamente se revirar na cama, arranquei dali com a velocidade da luz e corri para o meu quarto, sem me dar conta do que ele pensaria no dia seguinte quando acordasse com o pijama arriado e os pelos melados de porra seca.
Mas eu não tinha tempo de pensar nisso. Minha necessidade maior era também me aliviar da carga de porra que fazia meu saco latejar de dor. Bati uma curta, porém intensa, como ordenava o imenso tesão que sentia, verti um mundo de porra como jamais pensei que fosse capaz de despejar, com tanto prazer que teria gritado de tesão se a situação permitisse, e caí na cama como uma pedra. Em poucos segundos perdia-me num sono tão pesado quanto o de papai.
No dia seguinte acordei ressabiado para o café da manhã, com medo de enfrentar o olhar dele. Mas fui recebido com o sorriso franco de sempre. Alegre como poucas vezes eu o vira nas primeiras horas do dia, ele me convidou para ver a vacinação do gado, que aconteceria justamente naquele fim de semana.
Aceitei o convite, comi muito no café da manhã, com um apetite que há meses não demonstrava, e saímos em direção aos currais, cada um em seu cavalo, à frente do vaqueiro maludo e de alguns peões da fazenda.
Ele conversava, sorria e contava piadas como eu não o via há muitos anos. Até mesmo o vaqueiro estranhou aquele bom humor todo tão cedo e questionou-o sobre a razão de tão alto astral.
“É que tive um sonho muito bom ontem à noite”, respondeu.
Então, enquanto me olhava de canto de olho, abriu-se num sorriso que quase me derrubou do cavalo, feito uma descarga de alta tensão
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