BELEZA MORTAL XIII
Antônio havia desistido de ir com o delegado pressionar o funcionário do shopping. Pegou um táxi e voltou, preocupado com Adriano, depois do telefonema recebido deste. Quando chegou à recepção, estranhou não haver ninguém. Dispensou o táxi no qual viera e entrou no motel, sacando uma arma da cintura que havia sido emprestada pelo delegado. Foi direto para o quarto, onde estava o falso policial. Encontrou-o morto, com a garganta dilacerada. Voltou depressa para a recepção e teve a curiosidade de olhar por trás do balcão. Como já esperava, o corpo da recepcionista jazia no chão, também com a garganta dilacerada. Antônio gelou. Seu amigo estaria em perigo. Pensou rápido onde ele poderia ser encontrado. Talvez, no cômodo reservado para os funcionários do motel descansarem entre uma jornada e outra. Foi até lá e bateu com os nós dos dedos na porta. Uma voz feminina gritou, perguntando quem era.
- Sou um cliente. Quero pagar minha conta. Interfonei várias vezes para a recepção e ninguém atendeu. Fui lá e também não encontrei ninguém. Então, me disseram que poderia encontrar a recepcionista aqui... – mentiu ele.
A voz feminina pediu que ele aguardasse um pouco e logo abriu a porta. No entanto, ficou surpresa quando Antônio lhe apontou a arma. Quis dizer alguma coisa e levou um murro potente no meio da testa, caindo no chão como um saco de batatas. O taxista tinha os olhos arregalados de surpresa.
- Porra, a moça acabou de me salvar. Por que fez isso com a pobre recepcionista?
- Esta não é a recepcionista – disse Antônio, procurando algo para amarrar a mulher. Rasgou um dos lençóis em tiras e prendeu suas mãos para trás – A “pobre recepcionista” está morta atrás do balcão, lá na entrada. O falso policial também está morto, lá no quarto. Como ela conseguiu te enganar?
Aí Antônio viu os cortes na garganta do taxista. Imaginou que ele estivesse sendo torturado, mas quando percebeu que o cara estava nu e de bimba mole e melecada, ficou confuso. Então o amigo contou tudo o que ocorrera, desde que lhe havia ligado do celular.
- Ela te enganou. Matou a recepcionista e fingiu que era ela, para ter você por perto. Deve estar esperando o parceiro, que pode estar bem próximo. Preciso te tirar daqui. O cara é perigoso e pode estar vindo com comparsas.
- E você, vai ficar para enfrenta-lo sozinho? - perguntou o taxista.
- É o jeito. Nem Santo, nem o delegado chegariam a tempo. Vamos embora logo, vou te pôr em segurança em algum lugar fora daqui.
Mas aí, a mulher deitada no solo começou a gemer. As carnes do seu rosto tremiam, como se estivessem sofrendo alguma mutação. E, realmente, estavam. Primeiro, o rosto dela ficou muito deformado. Mas quando parou as transformações, Antônio e o taxista estavam perplexos:
- Nossa, essa é Domenica, a vizinha de Poliana, a tal que explodiu, assim como minha esposa – Exclamou Adriano.
- Não, essa é uma versão da madre superiora, amante do assassino que estou procurando há tempos. Não sei como ela consegue transformar as próprias feições, mas esse será um mistério para a polícia descobrir. No entanto, já não vamos mais sair daqui. Não vou deixar escapar a oportunidade de capturar o padre assassino.
O taxista engoliu em seco. As palavras do amigo davam a entender que eles esperariam o cara, que talvez viesse com comparsas. Temia pela sua vida. Mas Antônio parecia muito seguro de si e disposto a protege-lo. Aí, o celular do coroa tocou. Ele nem olhou para o visor, para atender. Sabia que era o seu filho, Santo, pelo som emitido pelo aparelho. Dizia estar na recepção do motel e tinha encontrado o cadáver da recepcionista. Antônio o advertiu da possível presença do padre assassino. Mas aí, já era tarde. A ligação foi interrompida e Antônio escutou um barulho seco, como um baque no chão. Não era difícil adivinhar que o jovem havia sido nocauteado. Menos de um minuto depois, a voz do padre se fez ouvir ao celular:
- O garoto está bem, por enquanto. Acho que não preciso dizer o que quero.
- Terá que carregar tua amante nos braços. Ela está desacordada - Respondeu Antônio.
Fez-se um silêncio do outro lado da linha. Mas logo o ex-padre falou:
- Estamos empate, então. Teu filho também está desacordado. Façamos o seguinte: você traz minha mulher até aqui e eu te entrego teu filho. Mas venha desarmado. Se eu perceber que está armado, atiro antes que possa fazer alguma coisa contra mim, entendido?
- E o que me garante que você não atirará em mim assim que tenha em mãos a tua comparsa?
- Então, estamos num impasse. O que propõe?
Antes que Antônio respondesse, no entanto, o ex-padre ouviu o barulho do motor de vários carros parando diante do motel. Deixou Santo lá caído e fugiu, corredores adentro, pulando um muro que dava para uma outra rua da vizinhança. O mesmo lugar por onde tinha vindo e pego o jovem Santo de surpresa. Quando ouviu o falatório dos policiais, na portaria, Antônio apareceu armado. Um dos policiais ordenou que ele largasse a pistola, mas outro o reconheceu e assumiu o comando.
- Este é o Sr. Antônio, que colabora conosco há anos. Deve estar trabalhando junto com o nosso amigo delegado, não é mesmo?
Antônio guardou a arma na cintura, antes de responder:
- O padre assassino estava aqui ainda agora. Precisamos captura-lo. Espalhem-se e revistem todos os quartos do motel. Mas, a essa altura, acredito que já tenha fugido. No entanto, tenho sua cúmplice imobilizada em um dos quartos.
Foi um verdadeiro alvoroço no motel, com casais tendo que abandonar os quartos apenas cobertos por lençóis. O delegado logo apareceu, trazendo o funcionário do shopping com ele. Inteirou-se dos acontecimentos com Antônio e assumiu as diligências. Num instante, havia uma ambulância na frente do estabelecimento. Cuidaram de Santo, do taxista, da amante do ex-padre e a levaram, algemada. Não conseguiram encontrar o ex-padre assassino. Aí, Adriano teve uma excelente ideia:
- Eu encontrei a mulher do cara no apartamento onde levei a paciente que explodiu. Com certeza, estavam escondidos por perto. Quem sabe, até, no mesmo bloco de apartamentos?
Antônio sorriu feliz, agradecendo ao amigo. Chamou o delegado e este destacou uma viatura a seguir com ele e Adriano. Logo estavam na frente do prédio onde morava Poliana. Cercaram todo o bloco, para espanto dos moradores. Avisaram aos policiais que o recepcionista havia desaparecido, sem mais nem menos. Alguém disse que ele costumava visitar o apartamento de uma das moradoras. Uma que residia com um coroa de cabelos esbranquiçados. Batia com as características do ex-padre Lázaro. Antônio e o taxista foram imediatamente para lá, seguidos do delegado e um policial. Encontraram o corpo do padre no meio da sala, com um estilete cravado no coração. Estava morto havia algum tempo, já que o seu corpo estava frio. No banheiro, encontraram o cadáver do recepcionista com várias punhaladas por todo o tórax. Havia algumas fotos afixadas nas paredes, atestando que o casal procurado vivia naquele apartamento. Antônio, no entanto, não estava convencido de que o caso estivesse encerrado. Fez uma ligação. Meia hora depois, um jovem bonitão e bem vestido apareceu no prédio à sua procura.
- Oi, Cassandra, é um prazer revê-lo – disse Antônio apertando a sua mão – Este é o delegado Dantas, encarregado deste caso. E o meu amigo Adriano, que nos ajuda nesta investigação.
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Cassandra não precisou olhar mais de uma vez para chegar à conclusão de que o defunto estendido no apartamento não era o padre assassino. Mesmo assim, pediu para alguém colher uma amostra do sangue do cadáver. Um morador do prédio reconheceu o recepcionista. Não havia mistério quanto à sua morte: fora flagrado pelo assassino e esfaqueado no banheiro. Cassandra deu uma vasculhada minuciosa no apartamento, mas não encontrou indícios de quem o ocupara. Disse, finalmente:
- Vamos ter que esperar os resultados da análise do cadáver do clone do padre assassino. Enquanto isso, vou voltar para o hotel e tomar um bom banho, além de descansar um pouco. Quando me ligou, acabara de chegar de viagem.
- Agradeço a sua vinda imediatamente. Cadê tua irmã gêmea? – Perguntou Antônio.
- Está numa missão internacional. Deve passar uns meses fora. E o meu amigo Santo?
- Está hospitalizado, mas nada de grave. Sofreu uma pancada na cabeça e está em observação no hospital. Disseram-me que já acordou.
- Bem, depois faço uma visita a ele. O que vocês vão fazer, enquanto isso? – Falou olhando interrogativamente para o delegado Dantas. Este respondeu:
- Deixarei as diligências ao cargo de Antônio. Isso, se ele vai querer continuar com as investigações, já que encontrou o filho desaparecido.
- Continuarei, sim. Antes, porém, vou ao hospital onde está Santo. Alguém precisa de condução?
Adriano preferiu ir embora sozinho. Cassandra, no entanto, insistiu em dar-lhe uma carona.
Pouco depois, Antônio estava no quarto reservado para o filho. Este estava sendo auscultado por uma bela enfermeira. O jovem foi logo dizendo:
- Tenho uma surpresa para você, papai.
- Uma surpresa boa, assim espero... – respondeu Antônio. – Já estou farto de más surpresas, por hoje.
- É uma ótima surpresa. Antes, porém, tire-me daqui e leve-me de volta à clínica da doutora Bauer, por favor. – Pediu santo.
A enfermeira, no entanto, foi rápida para intervir:
- Recebi uma ligação da doutora de quem estão falando para retê-lo no hospital. Ela está vindo para cá. Pediu que não o deixasse sair de jeito nenhum.
Meio desconfiado, Antônio olhou melhor para ela, antes de perguntar:
- Você também é um dos clones da doutora?
- Sim, senhor. E espero também poder contar com o esperma do seu filho, já que ele parece estar bem. A pancada não lhe causou nenhum dano grave, além do pequeno corte na cabeça.
Antônio sorriu. A bela enfermeira estava querendo ficar a sós com o jovem, para usufruir do seu esperma. Achou melhor deixá-los sozinhos. Despediu-se do casal e disse que estaria esperando na recepção do hospital. Caminhou tranquilamente para lá. Aí, viu um carro parar no estacionamento e dele descer uma figura conhecida. Aliás, duas. Achou que seus olhos o estavam enganando quando viu a mocinha que descia do carro junto com a médica Maria Bauer. Pensou tratar-se de um clone da jovem, mas viu a cicatriz recente na sua garganta e não teve mais dúvidas: era Mirtes, a mocinha encontrada morta no estacionamento da clínica, assassinada pelo padre Lázaro. Ainda estava estupefato quando ela se abraçou a ele.
- A menina está reagindo muito bem. Normalmente, os ressuscitados perdem a memória por vários dias. Vejo que ela se lembra claramente de você...
- Como isso pode ser possível? – Perguntou o coroa, beijando carinhosamente a mocinha na testa. Ela, no entanto, levou imediatamente a mão ao seu caralho.
- Ela está faminta – disse a doutora – e precisando mesmo de esperma. Senão, sua saúde pode complicar-se. Leve-a para algum lugar e dê-lhe o que necessita. Pode deixar que eu cuido do seu filho.
Antônio ainda esteve indeciso, mas não queria perder a mocinha pela segunda vez. Mesmo a contragosto, pois não queria deixar Santo com ela, aceitou o conselho da médica.
- E evite deixa-la forçar a garganta. O ferimento ainda demora a cicatrizar e ela não o pode estar forçando. – Foram as recomendações finais da doutora Maria Bauer, antes dele se afastar de carro com a bela garota Mirtes.
No entanto, quando Antônio dobrou uma esquina perto do hospital e cruzou com um carro vindo em sentido contrário, a mocinha tomou um susto. Voltou-se imediatamente para trás, acompanhando o outro veículo, como se não estivesse acreditando nos seus olhos. Antônio ainda não havia notado o seu desconforto. Ela o puxou pelo ombro, apontando o outro carro. Só então, o coroa percebeu o pavor em seus olhos. Fez a volta ainda em movimento, cantando os pneus. Mesmo sem a garota ter dado um pio, adivinhou o que estava acontecendo. O outro veículo já havia dobrado a esquina, cuja rua dava em frente ao hospital onde Santo estava internado. A médica Maria Bauer estava entrando no prédio, sem perceber o perigo às suas costas. Só então, Antônio reconheceu o condutor do outro carro: era o suposto defunto padre Lázaro. Este apontava uma pistola Parabellum Luger P.08 para as costas da doutora. Antônio aumentou a velocidade do seu carro e abalroou o outro por trás. Pego de surpresa pelo impacto, o padre assassino foi lançado de encontro ao volante do próprio automóvel, batendo com a cabeça. Mesmo zonzo, não soltou a arma. Antônio desceu depressa do seu carro e correu em direção ao assassino. Este virou-se rápido e apontou a pistola para ele. O ex-padre atirou duas vezes seguidas. O velho motorista teve o corpo sacudido pelos projéteis e caiu ajoelhado no chão.
Tudo aconteceu muito rápido. Maria Bauer havia se voltado com o barulho do abalroamento, a tempo de ver o coroa ser alvejado. A garota Mirtes também foi pega de surpresa com o impacto do veículo em que estava contra o do padre assassino e por pouco não desmaiou da pancada recebida na testa, ao ser lançada contra o para-brisa. É que ele não estava usando cinto de segurança. Gritou de terror, quando viu Antônio cair alvejado. O padre assassino levou apenas dois segundos para pôr o seu veículo em movimento, fugindo depressa dali. Acreditava que havia dado cabo da vida do seu maior inimigo. Depois cuidaria da médica. Não tinha visto Mirtes, senão teria atirado contra ela também, matando-a como queima de arquivo.
A médica correu para pedir ajuda dentro do hospital, enquanto a mocinha acudia Antônio. Um dos seguranças requisitou uma maca e levaram o ferido para dentro. Com pouco tempo, Santo soube do ocorrido e correu para junto do pai. A própria médica Bauer prestou os primeiros socorros ao coroa, mas era preciso extrair as duas balas que perfuraram o corpo do ex boxeador. Por pura sorte, Antônio não corria perigo de morte.
- Ele é robusto, logo reagirá aos ferimentos – Disse a médica a Santo, depois que o coroa foi atendido ás pressas por dois cirurgiões. Aí, lembrou-se da garota Mirtes, que ainda estava aflita perto deles.
- Dê-lhe esperma. Ela está precisando com urgência.
Só então, Santo reconheceu a mocinha:
- Uau, você conseguiu mesmo ressuscitá-la? Então, já que cumpriu com a promessa, eu estarei à disposição para continuarmos seu projeto. Mas precisamos encontrar o padre, antes que ele faça mais vítimas.
Cuide primeiro da mocinha. Não quero perde-la novamente. Teu pai parece estar gostando dela.
- Você também gosta dele? – Arriscou perguntar o jovem.
A médica demorou a responder. Esteve pensativa por uns instantes. A mocinha também estava ansiosa por sua resposta.
- Não. Confesso que já gostei muito dele. Mas parece-me que a recíproca nunca foi verdadeira.
A mocinha sorriu, satisfeita com a resposta. Santo, no entanto, tinha certeza de que a médica escondia a verdade. Talvez para não deixar a mocinha chateada. Aí Mirtes dobrou as pernas e caiu no chão.
- Depressa, livre-se do pijama. Ela precisa urgente do seu esperma.
A própria médica despiu a mocinha, depois de trancar a porta da enfermaria onde estavam. Quando Santo pensou que ela iria aproximar a boca de Mirtes do seu pau, a médica deitou a garota na cama, de pernas bem abertas.
- Ela não vai poder me chupar?
- Claro que não. Está com a garganta comprometida pelo enorme corte, que ainda não está cicatrizado. Além de estar desmaiada. Vai ter que meter na xoxota dela.
- Vou precisar do meu elixir esverdeado – disse ele, se referindo ao composto que aplicava no corpo para ficar mais tempo com ereção, além de aumentar sua quantidade de produção de esperma.
- Eu trouxe o composto comigo, já que achei que iria precisar para alimentar a ressuscitada – disse a médica, retirando duas ampolas guardadas entre os seios. Preparou uma seringa e aplicou todo o líquido na coxa de Santo.
Ele já estava acostumado com a dor que advinha da aplicação, por isso apenas gemeu por um instante. Seu pau ficou imediatamente duríssimo. Apontou a cabeçorra para a racha da mocinha e enfiou com cuidado. A médica ajudou-o com a penetração, lubrificando a xoxota da garota desacordada. Mas ficou excitada só de ver o enorme caralho do jovem. Levou a mão à própria vulva e se tocou na racha, enquanto ele metia na outra. A boceta de Mirtes era muito apertada, e Santo apreciava a foda quando sentia a médica abraça-lo pelas costas. Sentiu seus seios desnudos, de biquinhos duríssimos, tocar-lhe a espádua. A doutora Bauer passou a lambê-lo, aumentando o seu tesão. Não demorou a gozar na racha da garota, porém querendo dar inteira atenção à médica. Já havia fodido algumas vezes com ela e a achava muito sexy e quente. Ela, no entanto, era paciente. Disse que ele gozasse ao menos mais umas duas vezes dentro da outra que ainda permanecia desacordada. Teriam tempo para continuarem a foda, só os dois. Mas aí Mirtes despertou, pedindo mais rola. A cicatriz em sua garganta diminuía a olhos vistos, a cada gozada do rapaz. E ela parecia ter adorado as estocadas dele, pois agarrou-se com as duas pernas ao seu corpo, facilitando-lhe os movimentos de cópula. A doutora Bauer passou a lamber a regada da bunda do rapaz, às vezes lhe chupando o cu, causando enorme prazer a Santo. Ele não conseguiu prender o gozo.
FIM DA DÉCIMA TERCEIRA PARTE