XII
Lentamente fui abrindo os olhos, concomitante a isto o evento da noite anterior foi tomando forma na minha cabeça, evidenciando assim que era real, eu não tinha sonhado. A luz do dia feriu meus olhos, deixando cego, por isso fui acostumando devargarinho e á medida que isso se dava a imagem de Mauricio ao pé da minha cama apenas de calça moletom, com o abdômen e o peito nu também foi se impondo altivo, viril.
“Ufa, Que visão!” Gritei comigo mesmo no pensamento todo gaiato.
Meus olhos analisaram a imagem altiva de um deus grego tanto no porte, quanto na formosura de baixo para cima, sendo, claro, detendo atenção em cada parte daquele corpo que era o caminho da perdição. Detive-me certo tempo na região de sua genitália, porque como a calça era fina, que ele usava para malhar ou correr, no caso em concreto era para correr já que não tinha academia em Nova correia; o contorno do membro dele era notório.
Por conseguinte, reparei que ele estava completamente suado, tão suado que a transpiração formava gotículas de suou que descia pelo seu peito malhado e morria rente ao cós da calça. Subi a visão, e a parei no abdômen definido cuja vontade na hora foi lamber aquele a abdômen.
Depois me detive no peitoral com dois gomos duros como concreto e entre os gomos um rio que ligava as definições implacáveis do abdômen embelezando um corpo perfeito de um deus grego que não sei por que optou viver algo comigo do qual ainda não sabia o nome, sabia que queria viver esse algo fenomenal. Estava decidido a me entregar a esse momento.
- Bom dia, flor do dia. – balbuciou Maurício muito disposto. Também certamente havia acabado de correr, presumir.
- Aí – Enfatizei o aí me espreguiçando. – que tive uma noite muito boa.
- Claro que teve fui eu que proporcionei. Eu sei que eu mando bem. – Disse cheio de si sem demonstra nenhuma preocupação com o pedantismo.
Eu rir.
- Tu te achas moço. – Questionei radiante totalmente transpirando alegria pela entrega de Mauricio a historia que estávamos construindo.
- Tá questionado meu desempenho? – Fez cara de zangado.
- Humm... - Fiz que estivesse pesando a indagação de Mauricio. – Não sei dizer, sinceramente. Talvez, esteja alegre por ter uma boa noite não pelo teu desempenho, mas, sim pela boa noite de sonho. Dormir como um beber.
Ajeitei o travesseiro sob o pescoço, entrelacei as mãos uma na outra e a pus debaixo da minha cabeça e fiquei deitado de peito para cima. E concluir:
- De fato, não foi devido ao teu desempenho. – Quis manter um ar serio, embora tivesse brincando, na verdade provocando Mauricio.
- Ah, é? – Balbuciou baixo, e em seguida de quatro sobre a cama veio em minha direção.
Observei por cima da calça que o pau dele estava duro, porque o desenho perfeito se formou.
- Pois vou te mostra. – Mauricio veio sobre mim suado, cheiro forte. Cheiro de macho. E parou com a genitália próxima ao meu rosto.
Apoiou-se no espelho da cama, sempre mandão como de costume, ordenou:
- Tira meu pau e chupa.
Tirei as mãos de sob minha cabeça e não me fiz de rogado. Enfiei a mão direita na cueca de Mauricio e com a outra mão desci de uma só vez a calça e cueca. O pau dele estava quente, apertei-o com força indo da base a glande. Estava reconhecendo o território, demarcando o meu domínio. Na noite anterior tudo era novo para mim, antes minha inexperiência eu não tive muita ação, mas o fato é que, se era o meu brinquedo, bem como se queria agradá-lo, então de certo teria que saber dá-lo prazer, para tanto o melhor caminho seria gerar intimidade com o instrumento do meu homem, pois deste modo, atingiria meu fim.
24 cm de nervos cuja péle clara e cabeça vermelha convidativa, eu avaliei antes de apertá-lo novamente e ele gemeu fazendo um som curto e agudo.
- Sou teu. Sou todo teu.
Ás palavras dele massageou o meu ego.
- Massa. – Cheio de autoconfiança lambi a glande vermelhinha do pau de Mauricio e em seguida o abocanhei.
Tentei aloja a rola dele por inteira na minha boca, mas não conseguir, por ser 24 cm, ou seja, muito grande. Como vi que não conseguiria engoli-lo por inteiro passei a chupá-lo com vontade, com gosto. Chupava, mordicava, lambia e depois repetia tudo novamente.
Ele não se envolveu na brincadeira, pelo contrario me deixou livre para brincar. É verdade que no momento que veio para cima de mim uma única intenção o trouxe agir, mostra trabalho, mas resolveu deixar eu mostra trabalho. Até porque sabia que quando questionei o desempenho dele o fiz com pilheria. Ele sabia que havia me dado uma canseira, também era ciente que quando relatei do meu contentamento com a noite anterior ao ponto de dormir tão bem, por obvio ele tinha consciência que fora graça ao seu bom desempenho. Por isso, me deixou livre.
Trinta minutos se passaram. A cabeça do pau de Mauricio inchou na minha boca somada a isso sentir ele se contorcendo, o que deduzir que ele iria gozar. Fiquei feliz, pois eu naquele momento era o responsável por ele chegar ao orgasmo.
Minutos depois ele explodiu na minha boca e emitiu uns gemidos agudos resultado do gozo. Nem precisou que ele exigisse que eu engolisse o seu esperma, o fiz por minha conta.
- Enfim, você tá entrando no jogo... Sem pudor, moço. – Deu ênfase na palavra pudor.
Rolou na cama e saiu.
Mudei de assunto:
- Que horas são?
- Nove horas. – Mauricio respondeu tirando a roupa na frente do seu guarda-roupa. Jogou a calça moletom suja no sexto de roupas sujas juntamente com a cueca.
“Que homem lindo.” Pensei lisonjeado por estarmos juntos.
- Nove horas? Porque não me avisou? - Deslizo apressado da cama indo direto ao banheiro. Mauricio entrou na minha frente... Pelado, diga-se de passagem.
- Moço você não vai trabalhar hoje.
- Como assim? Eu preciso.
- Não vai moço, por isso não te acordei.
- O que você tá planejando?- Perguntei olhando nos olhos de Mauricio.
- Hoje vamos passar o dia juntos. Já arrumei tua mochila.Coloquei algumas roupas adequada para o lugar onde vamos.
- O que? – A idéia era boa, mas não tinha como colocá-la em praticar, pois tinha que trabalhar.
- Como considerei que não iria topar se eu tivesse aberto a negociação, por isso optei não levar em consideração tua opinião, ou seja, não estamos negociando. Você vai.
Tentei argumentar contra, mas ele não deu ouvido. Então, decidi embarcar na dele.
- Vamos banhar. Tá com hálito de esperma. – Comentou envolvendo o braço ao redor do meu pescoço e me conduziu ao banheiro.
- Vamos banhar juntos.
No banheiro voltei a chupar Mauricio novamente, o que fez pensar quanto disposição ele esbanjava desde a noite anterior já tinha gozado três vezes.
Uma vez banhados saímos do banheiro e, por conseguinte, nos arrumamos. Escolhi calça jeans, contudo Mauricio não aprovou minha escolha, sugeriu que uma bermuda leve era mais adequada. Acatei a sugestão dele.
- Tá me levando pra onde? – Perguntei curioso já dentro do carro.
- Será que conto? – Deu partida no carro. - Não vou contar. – asseverou com nítida idéia de me deixar vermelho de curiosidade.
- Por quê?
- Porque esse é o plano. Mas posso negociar. – Mauricio falou cheio de segundo intenções.
Saímos de Nova Correia.
Será que ele estava querendo mais sexo oral?
- Negociar como? – Questionei fitando-o.
- Olha moço, nossa viagem até o lugar que vou ti levará dura duas horas, então pensei já que quer muito saber para onde tô te levando poderia contar se por ventura me convencer.
- Como posso te convencer?
- Seja criativo. – Fitando-me completou. – me surpreenda. E devo revelar que sou muito fácil de ser surpreendido. Sabia que gosto muito de beijo no cangote?
Mauricio me deu a dica.
Interessante o nível de comprometimento e envolvimento de Mauricio na historia que a partir da noite anterior estávamos construindo. Interessante como ele tinha a cabeça aberta, em como não se prendia a medo, receio. Desde o momento que topou não veio cheio de exigências, cheio de não pode isso, não pode aquilo. De fato, quem entrou cheio de dedos nesta aventura fui eu.
- E aí vai ficar me olhando ou vai me surpreender?
Rir. Meu sorriso foi um todo de alegria e contentamento que expressava o que passava na minha alma.
- Obrigado.
Agradeci Mauricio. Era a melhor atitude que poderia tomar dada a alegria que transbordava no meu coração. Pela primeira na vida depois de muito tempo eu estava feliz.
- Porque tá me agradecendo?- Ele me perguntou enquanto entrou numa estrada repleta de buracos, de ambos os lados matos.
- Tô feliz.
Ás palavras parece que pularam da minha boca. As cuspir e a sensação depois de ditas forem à melhor possível.
- Bom saber.
- Obrigado, mais uma vez. - Reiterei radiante e embriagado por uma recente coragem. - Adoro teu cheiro, sabia?
Com a mão no rosto dele encostei meu nariz no seu pescoço inalando o cheiro cítrico de macho. Embriagado pelo seu cheiro eu mergulhei no seu pescoço deixando um rastro de beijos por todo o pescoço indo terminar no rosto e depois fazendo o caminho inverso.
Mauricio ficou arrepiado. A marca na bermuda denunciava uma forte ereção.
Regozijei.
Ele parou o carro no meio do nada. E avançou invadindo minha boca com a língua, afoito para dançar perigosamente com a minha língua e tão logo as duas se encontraram, a minha e a dele, bailaram ora se acariciando, ora se violentando. Dançavam numa plena busca de satisfação carnal cujo resultado foi agravar ainda mais não só minha ereção como também a dele que já em pujança agredia a sua bermuda.
Mauricio repousou a mão no meu pescoço e o trouxe mais para junto de si. Enquanto confrontava minha língua, chupava meus lábios, acariciava meus cabelos, meu pescoço me fazendo arfar de volúpia.
Descolei minha boca da dele a fim de falar.
- Era eu pra te surpreender, mas no fim tu me acabaste me surpreendendo.
- Por quê? – Ele perguntou com os lábios babados.
- Na verdade desde ontem tu tá me surpreendendo. Quando decidiu entra nesta aventura comigo, imaginei que só rolaria penetração. Jamais imaginei que me beijaria desta maneira, com essa intensidade. – Confessei roçando o rosto de Mauricio. Sentindo sua respiração.
- Moço, eu sou resolvido com as minhas decisões e como já varias vezes ti disse, gosto muito de sexo. É verdade que jamais passou pela minha cabeça transar com outro cara, mas já que rolou e não foi nada programado, tenho que levar isso a serio. Aliás, sei que tu tens tuas necessidade e tal qual eu tenho que satisfazer essas necessidades, pois do contario, seria muito egoísta da minha parte apena te penetrar como se tu fosse um nada, sem necessidade, como se tu fosse um pedaço de carne. - Ele dosou cada palavra. Tinha o propósito de uma vez por toda me mostra que ele tinha entrado no jogo não pela metade, mas entrado completamente.
E completou com uma pergunta:
- Entendeu?
A declaração de Mauricio foi esclarecedor e eventuais dúvidas ruíram.
Lançou toda atenção no meu lábio inferior, chupando-o.