Amor Sobrenatural. Ep. 14

Um conto erótico de Hugo - Isaac
Categoria: Homossexual
Contém 1222 palavras
Data: 23/05/2016 16:31:50
Última revisão: 23/05/2016 16:45:56

Amor Sobrenatural. Ep. 14

#Julian Narrando#

À tarde Vicent voltou pra me ver no hospital, como tinha combinado com a enfermeira ninguém comentou com ele que eu já havia acordado... ele entrou no quarto e eu pude sentir o cheiro dele, fingi que estava dormindo; ele veio até mim e tocou em minha mão, me arrepiei na hora e agarrei na mão dele segurando forte. Percebi que ele se assustou, mas logo mudou a expressão quando eu abri meus olhos sorrindo pra ele.

Eu: Oi, estava esperando por você rs – como era lindo aquele sorriso...

Ele: Você... acor...dou!!

Eu: Sim, acordei pra você.

Eu definitivamente estava jogando tudo pro alto em troca de uma paixão que poderia ser passageira? Não! Eu estava me libertando e descobrindo o quão feliz e prazeroso é estar do lado da pessoa que você gosta, naquele momento eu o puxei para um abraço e aquilo me fez sentir- me completo. Conheci Vicent a pouco mais de três meses, mas a sensação era que nos conhecíamos há anos.

Aos poucos fomos desfazendo o abraço e mais uma vez nossos rostos ficaram a centímetros de distancia um do outro. Eu olhava em seus olhos, sentia sua respiração quente tocar em meu rosto... Olhava para a boca dele e tudo o que eu queria naquele momento era sentir aquela sensação que eu senti no banheiro quando nos beijamos pela primeira vez. Eu segurei em seu pescoço o puxando para um beijo... Ele logo retribuiu e foi um beijo demorado e cheio de sentimentos.

Ele se afastou de mim e ficou surpreso pelo beijo ao mesmo tempo em que respirava fundo recobrando o ar, eu pedi perdão a ele pela minha forma idiota e tosca de ter sido com ele, me abri a ele, revelei que estava apaixonado e por mais que eu tivesse tentado me afastar ou reprimir o que estava sentindo, tudo o que eu queria era estar ao lado dele... Ele me pediu perdão também pela forma rude ao qual me tratou, e foi bem sincero quanto aos seus sentimentos... eu confesso que queria ouvir uma declaração dele, mas ele ainda não sentia o que eu sentia na mesma intensidade, o melhor foi que ele não encerrou minhas chances ali, e eu prometi que o faria me amar.

O melhor foi quando ele disse que eu não ficaria mais no meu AP, que ele já tinha pegado todas as minhas coisas e levado para a casa dele, mais dois dias no hospital e logo seguimos para a casa dele... quando chegamos eu mal conseguia caminhar sozinho, e logo quando chegamos ao pé daquela escada veio a preocupação, eu tentei bancar o forte tentando subir sozinho... mas quando forçava dói muito, Vicent tentou me ajudar me apoiando de um lado mas foi em vão, vendo que não teria outra solução ele me pegou pelos braços e subiu a escada comigo. Aquilo foi bom e ao mesmo tempo horrível, eu estava morrendo de vergonha e pedia que ele me colocasse no chão que eu conseguia sozinho.

Ele me levou até o quarto e logo que ele me colocou na cama, eu o puxei e o fiz sentar em meu colo e o abracei forte – aquele foi o meu muito obrigado pela ajuda. Ele pediu para a gente ir com calma, eu entendi... afinal aquilo era novo pra mim e para ele... Eu entendi que estava indo com muita sede ao pote, mas tudo o que eu queria era ter ele ao meu lado... Ele saiu do quarto e eu fiquei pensativo, às vezes tinha medo daquela intensidade toda passar, as vezes tinha medo dele nunca se apaixonar por mim.

Ele demorou um tempo e logo apareceu com uma bandeja trazendo meu jantar.

Ele: Olá, trouxe seu jantar... Minha coluna não vai suportar ficar carregando esse bebezão no colo toda hora rsrs.

Eu fiquei sem jeito e morto de vergonha pela forma como ele me chamava

Ele: Muito obrigado Vic! Posso te chamar assim?

Eu: Claro! Fiquei a vontade rs

Conversamos por um tempo e ele saiu para o quarto dele, durante a madrugada tive um pesadelo com minha avó... Vicent estava preso e sangrava... era um local escuro e ele chorava, eu tentava libertar ele, mas minha avó falava que para haver paz era necessário um sacrifício de amor. Eu o via morrendo e não conseguia ajudá-lo. Acordei por Vicent tocando em mim e em seguida me abraçando, eu percebi que tinha sido um sonho... eu me abracei a ele e chorava sentindo ainda a dor de vê-lo morrendo na minha frente e eu não poder fazer nada.... ele perguntou o que era, eu disse que era por causa da minha avó, não contei o resto do sonho a ele, ele me consolava e eu o abraçava como uma criança desesperada...

Praticamente todas as noites eu tinha o mesmo pesadelo, e sempre acordava por ele me consolando e me abraçando... Eu sentia um medo de perder Vicent, e sentir ele ao meu lado me protegendo e provando que estava comigo me fez perceber que eu o estava amando.

Em um desses dias enquanto ele me abraçava apertando-me contra seu corpo eu sentindo o cheiro e o calor do seu corpo comecei a beijar e roçar minha barba em seu pescoço, notei que ele se arrepiou na hora eu levantei meu rosto e segurando em seu queixo o beijei, foi um beijo especial... Carregado de carinho e paixão. Eu sussurrei no seu ouvido que o amava. Na hora ele tomou um susto e olhou pra mim, mais uma vez ele disse para irmos com calma, mas o que me deixou feliz foi que ele disse que estava gostando de mim...

Nos dias seguintes fomos ficando mais próximos, eu já tinha me recuperando do incidente, já tinha voltado a minha rotina na empresa... e meus pesadelos com ele também tinham dado uma trégua, estávamos tão próximos que nos chamávamos por apelidos quando estávamos em casa. Eu o chamava de Vic, e ele me chamava de bebezão pelo fato dele estar de “babá” de mim e por ter cuidado de mim.

Enfim já estavamos meio que juntos, não tinha rolado sexo nem nada ainda o Maximo era beijos bem quentes e alguns amassos, percebi que Vicent era meio tradicional e resolvi esperar pela ocasião e foi ai que tive a idéia de dar um passo a mais na nossa relação, o convidei para um jantar e o levei em um dos melhores restaurantes da cidade, tomávamos um vinho quando eu o surpreendo, tirei do bolso uma caixinha e quando abri tinha um anel.

Eu: Vic, aceita namorar comigo?

Ele se engasgou com o vinho e ficou petrificado olhando pra mim, que fiquei como um bobo esperando a resposta dele.

Eu aquela altura já tinha repensado toda a minha vida, a questão de como ficaríamos pois eu morava em outro pais, sobre a minha família e por fim sobre o segredo da minha vida, pela primeira vez eu não tive medo de revelar quem eu era, não tive medo de enfrentar minha família. Eu me sentia seguro e Vicent me trazia essa segurança...

#CONTINUA#

Pessoal muuito obrigado pelos coments, me divirto muito por cada um... enfim vamos começar a destrinchar esses mistérios e trazer algumas revelações... os próximos capítulos serão bem empolgantes. Bjão ♥

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Comentários

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Agora a chapa vai esquentar de vez. E Vicent não quer namorar exatamente porque não quer contar seu segredo, e agora como fica depois desse pedido? Esses dois vão ter uma surpresa nada agradável kkkkk

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amando a história, porém tu eh mto mal, está nos deixando a dois cap na expectativa de qual vai ser a resposta de Vicente... emocionalmente eh obvio que a resposta eh sim, mas Vicente tem que ser racional, pq pra ele aceitar a namorar alguém significa ele ter que revelar seu segredo...

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Eu amei o seu conto de mais muito da hora

Vc quiser meu email esta aqui joao.matao.feliciano2013@hotmail.com

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