Durmi realmente bem. Tive o sonho mais estranho da vida toda. E, para minha surpresa, não foi transando. Acordei meio desnorteado, a sensação do sonho me causando uma angústia inexplicável. O sonho fora simples. Talvez a simplicidade tenha me deixado abalado. Sonhara que…
Zzzzz. ZZZZZ. ZZZZZZ.
Meu celular vibrava. Era minha mãe me ligando. Atendi e notei que a vós dela continuava desanimada e que ela evitava todas as minhas perguntas a respeito de como estava a viagem. Desliguei e em seguida decidi ligar para minha avó – tinha planos para o dia e não poderia ser interrompido com uma chamada inesperada. Ela atendeu logo e conversamos. Quando estava para desligar, ela soltou:
- Ah, o tio Fabrício está trabalhando aí perto.
Gelei. Será que entendera tudo errado? Insisti, me fazendo de desentendido, e fiquei aliviado com a explicação dela.
- É! A tia passou aqui ontem se despedir, ela foi viajar com as meninas, e me contou que o tio não tinha voltado do trabalho ainda, que era para eu fazer janta para ele. Ela me contou que ele está trabalhando numa construção aí no bairro de vocês. Depois ele passou aqui, nem jantou, fiz janta á toa, mas enfim, ele confirmou mas disse que não sabia onde vocês moravam. Se você sair de casa hoje é capaz de encontrar ele aí por perto.
Nos despedimos, eu mais tranquilo. Bom, então tínhamos um segredo. A mensagem fora interpretada certa. Era hora de atacar. Olhei de relance pela janela e não me decepcionei – titio estava, como ontem, no telhado. Olhei no relógio e eram dez horas. Levantei, sem olhar mais para fora, tirei a roupa e fiquei passeando pela casa pelado, o pau – vocês já devem estar enjoados de saber disso, ou será que não? Rs – duro. Abri todas as janelas laterais – da cozinha, dos quartos, da lavanderia, sempre rápido e olhando só o suficiente para confirmar que ele me seguia com os olhos pela casa. Fui tomar um banho, um banho bem caprichado, dessa vez sem bater punheta, e voltei para a cozinha. Era hora de preparar a comida do meu tio.
De tempos em tempos, lançava um olhar de esguela para fora confirmando que ele ainda estava lá. Quando terminei de arrumar a mesa, fui para o meu quarto e vesti uma bermuda. Olhando pelo janela, notei que ele não estava mais lá. Esperei uns minutos, imaginando que ele teria visto que o almoço estava pronto e viria até em casa, claro, com alguma desculpa para disfarçar. Mas ele não veio. Bom, se a rola não vai até o rabo, então o rabo tem de se esforçar para engolir a rola.
Saí de casa, rápido para que nenhum transeunte notasse minha barraca armada e entrei na construção – ainda sem grades, só com madeiras tampando a entrada. Segui em silêncio, olhando para dentro dos cômodos sem janela, mas não encontrei o Fabrício em nenhum deles. Na cozinha, porém, finalmente estava meio tio. De costas para a parede sem reboco. De camiseta branca, colada no corpo, corrente de prata, boné virado para trás. Olhos fechados. Calça – a mesma de ontem – arriada até os pés. Sem cueca. Batendo uma punheta e gemendo baixo:
- Ai, Pedro, vai, chupa a minha rola… ai… vai, chupa o tio…
Tirei minha bermuda. Pé ante pé, fui até a porta e rezando para não fazer barulho, caminhei até ficar de frente para ele. Devagar, abaixei de joelhos, e com uma bocada só, engoli a rola do meu tio. Ele gemeu alto, assustou e soltou:
- P-pedro?
Eu não me incomodei em responder. Continuei a chupar a sua rola, a cara de surpresa de tesão dele me excitando. Aos poucos ele foi relaxando, até sorrir e fechar os olhos. Eu enfiei a mão por baixo da camiseta dele e fui alisando sua barriga, seus mamilos...
- Puta que pariu, moleque… que boca gostosa… ai… isssssso, chupa com gosto, com vontade… ai delícia…
Era uma delícia. Era perceptível, naquele saco peludo que eu chupava com vontade e naqueles pentelhos que iam até a virilha, o cheiro de sabonete misturado com o de suor e principalmente de rola, provavelmente cheiro impregnado naquela calça jeans. Ele foi forçando o pau na minha boca, socando ele nela, cada vez mais forte, cada vez mais rápido, até me fazer engasgar.
- Nossa, cara… mas como… o quê…
- Eu te vi me olhando ontem – eu respondi.
Dessa vez ele não corou. Abriu mais o sorriso.
- Ah, safado… e nem me falou nada? Me deixou ir embora ontem, me cagando pelo que a gente fez e batendo punheta a noite inteira pensando em você. Mas é um puto mesmo… - e me pegou pelo cabelo, puxando com força.
Eu só ri.
- O que queria que eu fizesse? Enfiasse sua rola à força no meu cú?
- Af, só de você falar eu já quase gozo, mano – e me puxou para perto, apertando minha bunda e brincando com o dedo indicador na beira do meu rabo, receoso, talvez. Peguei o dedo dele e enfiei com força no meu cú. Depois de tanta rola, um dedo não me intimidava mais. Ardeu, mas o tesão era maior.
- Nosssa carinha… que cu gostoso, quentinho… - ele perdeu o controle. Me empurrou contra a parede, se abaixou e começou a me lamber. A língua dele não era grande e habilidosa como a do meu padrasto; não era forte e incisiva como a do meu tio Paulo; ela era macia, quente, úmida – não molhada – e descrevia círculos explorando cada parte do meu rego. Ele então levantou e começou a bater com a rola na minha bunda, no meu rabo, enquanto me apertava e mordiscava minha orelha.
- Quer que eu te coma, quer? Quer sentir ela inteira no seu cú, quer, seu safado? - e forçava a entrada.
- Aí, quero, mete tio…
- Ahh, delício… me chama de tio de novo, chama.
- Mete, tio, mete em mim que nem homem…
- Puta que pariu, moleque, assim você me endoida… - ele pareceu pensar por um momento e então sussurrou no meu ouvido, meio preocupado – quer ir para a casa, sei lá, na cama, mais confortável para você.
Me surpreendi com a preocupação dele. Era visível que ele estava louco de tesão e queria enfiar aquela rola de uma vez em mim. Mesmo assim, parecia dominar o prazer e pensar no que seria mais confortável para mim. A sensação do meu sonho voltou a minha cabeça…
- Não. Mete. Quero aqui, agora.
- Nossa… - ele se abaixou, fazendo menção de tirar a roupa, e eu parei a mão dele.
- Só o tenis, quero você me comendo vestido, do jeito que eu imaginei ontem enquanto tomava banho.
Ele sorriu meio torto, tirou os tenis, subiu a calça e cueca abaixo da bunda e posicionou a rola na entrada. Foi enviando devagar, novamente demonstrando sua preocupação. Resolvi agir ao invés de dizer. Empinei a bunda com força para trás e ele gemeu, começando a socar em mim como fazia antes com a minha boca. O jeito de foder dele era diferente. Tinha pegada, e não força bruta. Ele não tirava o pau todo do meu cu e enfiava de novo; ele forçava para dentro, batendo sua virilha na minha bunda, me imprensando contra a parede, rebolando de cima para baixo para entrar mais e mais com a rola dentro de mim.
Eu estava em delírio e ele também.
Não dissemos nada. Gemíamos, arfávamos, suávamos, e o Fabrício metia em mim com vontade, como que faminto, me fazia sentir desejado, me fazia querer que a rola dele tivesse mais 30cm para poder sentir aquele homem/menino me comendo ali, naquela construção, vestindo jeans e meia branca, eu pelado, em plena luz do dia.
Ele não anunciou o gozo. Começou a meter mais rápido, a gemer mais e a bater punheta no meu pau. Senti a porra dele me enchendo e ele continuando a meter, agora mais devagar, diminuindo também o rítimo da punheta em mim.
- Não goza. Ou melhor, me avisa quando for gozar.
No mesmo instante eu gemi:
- Vou gozar…….
Ele tirou o pau de dentro de mim, entrou por baixo da minhas pernas e começou a me chupar, o dedo enfiado no meu cu. Quando senti minha porra explodindo do meu caralho dentro da boca dele, ele fechou os olhos e continuar a chupar mais rápido, me fazendo me contorcer de tesão com aquela língua percorrendo a cabeça do meu pau, agora sensível pós-ereção. Era incrível.
Ele fechou o zíper da calça e pegou meu shorts no chão, abaixando-se meio sorrindo, meio corado, e pondo ele para que eu vestisse.
- Ah cara, se tá brincando né? Nao precisa dessa putaria…
Quando disse isso, ele fechou a cara mas continuou como estava.
- Veste logo, caralho.
Eu vesti. Disse a ele que o almoço estava pronto e fomos os dois almoçar. Conforme começamos a comer, o clima pareceu a descontrair e a voltar ao estilo “tio e sobrinho héteros”. Trocamos piadas, brincadeiras, lavamos a louça juntos e tudo o mais. Perguntei se ele queria tomar um banho, esperançoso, mas ele respondeu que não, que tinha que voltar a trabalhar. Fiquei chateado e não consegui disfarçar. Ele parece ter percebido, porque deu um sorriso e me disse:
- Pô, não posso matar serviço assim toda hora. Mas fica tranquilo, a gente se fala pela janela… vou ficar de olha hahaha e outra, a noite a gente toma um banho.
Não sabia o que estava acontecendo comigo. “A gente.” Ele percebeu que levantara meu ânimo. Fez mais algumas brincadeiras e se despediu, indo em direção à porta. Eu já ia dando as costas, rumo ao banheiro, quando senti sua mão firma me puxando pelo braço e me virando.
- Pedro, não se assusta, ou estranha ou sei lá… é que… ah, que se foda.
E me beijou.
O sonho que tivera essa noite brotou de volta na minha mente, assim como as sensações de uma plenitude e um desejo profundo, um tremor, uma sensação de impotência e de fragilidade, um tesão que se estendia para além do meu cu e do meu caralho. O sonho que tivera estava acontecendo, da mesma forma, ali na minha cozinha. Sua boca era quente, macia e o beijo, ao mesmo tempo, carinhoso e safado. Quando meu tio Fabrício me soltou, se virando rápido e saindo pela cozinha, a única certeza que me restava era a de que algo mudara dentro de mim. O que, é claro, não me impediu de bater uma punheta em pé, no meio do meu quarto, às vistas do meu tio em cima da casa vizinha, esperando pelo que me aguardava depois das 18h.
CONTINUA