Continuando...
Meus Deus! ele me beijou, E eu estou retribuindo.... Enquanto Rafa me beijava, passava mil coisas pela minha cabeça. Sua língua quente e úmida, tocava o céu da minha boca e aquilo foi incrível. Rafa me abraçou, jogando-se do banco do carona no meu colo. Sentia sua bunda roçar no meu pau que já estava duro. Eu só pensava no que estava acontecendo, Rafa não aparenta ser gay? .... Calma, será que ele está me filmando? .... Porque ele aceitou meu convite de ir na casa do Sandro? Mil perguntas foram se formando em minha mente, até que um desespero me bateu... então o empurrei contra o volante do carro. Rafa me olhou assustado, e tentou aproximar do meus rosto novamente. Então o empurrei novamente só que desta vez tão forte que ouvi ele bater a sua coluna no volante que logo esbravejou em dor, e foi aí que gritei:
- Cara tu é gay?
Antes que ele me respondesse eu disse em voz alta:
- Sai de cima de mim, o que você fez?
Rafa – Uai, te beijei.
Eu – Como assim, me beijou?
Rafa – Não sei! me deu vontade, e eu beijei e você retribui-o.
Eu sem entender nada disse:
- Cara na boa, sai do meu carro!
Rafa - Beleza! Só respondendo a sua pergunta... eu não sou gay, mas você é um tremendo babaca Viadão.
Pensei... É sério isso? Mais um para ferrar meu dia?
Bom galera! A vontade que estava acumulada dentro de mim, para espancar o Rodrigo. (E eu arrependi-me de não estraçalhar aquele medico de bosta naquela cozinha) ... O Rafael só lançou a faísca para que eu explodisse. (Quem leu meus contos anteriores sabe que eu sempre apanhei, afinal eu não malhava, não tinha um corpo atlético... traduzindo eu era magro e fraco, porem corajoso. Depois que completei 17 anos eu comecei a ganhar massa e anos depois... fiquei bombadão. E logico não apanhei mais. E se tem um coisa que me incomoda e me chamar de veado... meu sangue ferver) e foi assim que eu perdi minha cabeça, pois agora eu me achava o fodão. E Ao ver o Rafael abrindo a porta do carro, eu o puxei pelo braço e soquei minha mão direita no seu rosto de tal maneira que ele bateu a cabeça na janela desnorteado. Pronto agora finalizo o que comecei, e antes que ele revidasse... lancei mais quatro murros bem dado. Minha mão pulsava de dor e eu já estava praticamente em cima dele, percebia ele tentando reagir e eu apenas o batia.
Me arrependo até hoje desse dia, mas aconteceu... fazer o quê! Eu realmente perdi o controle e em meios aos socos eu só lembro de ouvir:
- Cara, para por favor!
Eu então parei minha mão em punho fechado e olhei para ele, seu rosto estava ensanguentado. O desespero bateu em mim. O que foi que eu fiz? Pensei bem apavorado, segurando sua cabeça com uma das minhas mãos.
Rafa - Me desculpa?
Eu – Que merda Rafael, olha o que eu fiz com você?
- Vou te levar pro hospital! Me perdoa, Rafa?
Rafa – Hospital não cara! Não me leva, por favor!
Eu – Rafa você tá sagrando para caramba.
Rafa – Claro, porra!! e Foi graças a você.
Eu – Calma, eu vou dar um jeito!
Saí do carro ainda alterado e liguei pro meu socorro!
Eu - Sandro! Socorro fiz merda, preciso de você urgente.
Sandro ao celular – Pedro, você está aonde?
Eu - Na drogaria da rodovia... depois do centro, Não consigo dirigir!
Sandro – Nossa Pedro, que merda você fez? Fica calmo chego ai em cinco minutos.
Desliguei o celular e fui ver como Rafa estava, e meu Deus o garoto estava vomitando sangue. Quase morri junto com ele, mas que merda eu fiz. Abri a porta do carona e segurei sua cabeça e pedi para ele ficar quieto. Nos dois ficamos ali parado agachei na porta do carro segurando seu rosto, Rafa tentou dizer algo mais pedi para ele ficar quieto. Sandro veio a jato, e trouxe a sua enfermeira, o Rodrigo, aff.
Sandro surpreso ao se aproximar do carro perguntou:
- Pedro! O que aconteceu?
Eu- Por favor, me ajuda? Eu fiz merda e Rafa está vomitando sangue.
Sandro – Calma, deixa eu ver.
Rodrigo - Vou pegar a maleta no carro Sandro!
Sandro – OK, rápido!
Eu – Sandro, me desculpa.
Sandro – Caralho Pedro, o que você fez com o garoto?
Rodrigo – Sandro, melhor chamar uma ambulância!
Eu esbravejei - Ambulância não!
Sandro – Rafa consegue respirar ou está com dificuldade?
Rafa- Consigo! Só minha cabeça que doí.
Sandro – Ok, fica parado assim por uns instantes. Sandro levantou e veio até a mim.
Sandro – Pedro temos que leva-lo a um hospital! Não sei como ele está por dentro, principalmente sobre sua cabeça.
Eu - Sandro ele disse para não leva-lo ao hospital, Pediu várias vezes!
Sandro – Deixa comigo!
Sandro foi até o meu carro e falou sabe Deus o quê com Rafael (até hoje ele não me disse o que o Sandro falou, diz ele que não se lembra! Sei!). Sandro pediu para Rodrigo levar Rafael no meu carro para o hospital que eles trabalham, que eu iria com ele por não estar em condições de dirigir.
E assim fomos para BH chegamos no hospital por volta das 01:45hs . Sandro e Rodrigo, fizeram todo atendimento ao Rafa. Fiquei louco naquela sala de espera, horas depois Sandro retornou e me disse que estava tudo bem com Rafa, só que ele teria que ficar em observação até o amanhecer.
Sandro – O Rafael que te ver! Não demora muito pois logo ele vai apagar por causa dos medicamentos.
Eu – Serio?
Sandro- Sim pega leve, com ele. Ah! E depois quero saber o que ele te fez para você ter feito isso com ele.
Eu – Ok, Pai e obrigado!
Abracei Sandro e fomos andando pela corredor. Entrei no quarto e Rodrigo estava conversando com Rafa, foi até estranho ver os dois juntos. Sandro chamou Rodrigo e ambos saíram do quarto.
Eu - Ei cara, perdoa meu descontrole?
Rafa meio drogue – Pensei que você fosse gay! E não imaginei que iria me bater ou tentar me matar.
Eu – Rafa, eu sou gay! Mas não me chama de veado que eu fico puto.
Rafa sorrindo – Bom saber! Gostei do seu beijo e quero outro ago....
Me aproximei dele, e beijei seu rosto. Ele Nem terminou a frase e apagou. Sentei na cadeira que havia no quarto e que ficava ao lado da cama. Segurei em suas mãos e tirei um cochilo, acordei com Sandro dizendo que tinha um homem ao celular querendo falar com o Rafael. Levei um susto e peguei o celular do Rafa e atendi:
- Alo, quem fala?
- Eu que pergunto?
Eu sem jeito - Pedro, senhor!
- Senhor tá no céu! Cadê o Rafa?
Eu - Quem está falando?
- Pedro? É seu nome?
Eu - Sim!
-Então Pedro eu quero falar com o Rafael, e não com você!
Eu – Acontece que eu não sei o seu nome, e o Rafael não está podendo falar no momento.
- Meu querido! É o pai dele que está falando, Jonas... então passa pro Rafa. Quero saber o motivo dele não ter chegado em casa até agora. Já são quase 04:00hs da manhã.
Eu - Me desculpa Sr. Jonas e que o Rafa teve um problema e está no hospital.
Jonas - O quê? Como assim? Aposto que é por causa daquela garota dos infernos.
Eu surpreso– Bom, eu não sei te responder, ele envolveu numa briga e trouxemos ele pra BH.
O pai do Rafa me fez mil perguntas e eu contornava todas(claro). Passei o endereço do hospital e ele disse que viria em seguida. Entrei dentro do quarto e Rafa dormia como um anjo, porém destruído rsrs. (Foi mal) me aproximei dele e fiquei olhando para aquele rosto que mesmo inchado e roxo continuava lindo. Passei minha mão no seus cabelos e Rafa sentiu meu toque e virou-se bruscamente para o outro lado da cama. Rafa estava com aquela camisola hospitalar, provavelmente Sandro fez algum procedimento nele. Mas não estava nem ai pra camisola e sim! para aquela bunda branca, redondinha e empinada virada para mim. Eu só pensava como era linda aquela bunda, pequena mas, linda! Foi a primeira bunda que comi com os olhos... Balancei minha cabeça para sair daquela viajem e aproximei- me mais um pouco da cama e o cobri com o lençol. (Meus Deus estou me apaixonando pelo meu amigo da faculdade)
Me assustei com o bater da porta e fui até lá abrir. Putis que susto, pensei que fosse o pai do Rafael.
Sandro aos risos - Percebe-se pela sua cara de espanto.
- Olá, posso entrar?
Sandro – Pode! Pois não?
- Meu nome é Jonas pai do Rafael!
Misericórdia, o pai dele é mais novo do que eu imaginei pela voz do telefone. Que pai boa pinta, todos estiloso...fiquei com o queixo arrastando no chão.
Sandro – Bom, Sr. Jonas meu nome é Sandro, sou médico e estou avaliando o estado do seu filho.
Jonas- Posso vê-lo. Ele aproximou-se da cama e esbravejou.
- Puta que pariu! o que fizeram com meu filho?
Sandro me olhou tenso. E eu faltei pular pela janela, daquela vigésimo terceiro andar. Então Sandro explicou que Rafael estava bem, e que logo receberia alta.
Jonas - Foi com você que eu conversei pelo celular, não foi?
Eu tremulo - Foi, sim!
Jonas- Desculpa a falta de educação. Mas, Rafael anda fazendo merda, arrumou umas amizades que só está levando-o para o buraco. Você estava com ele?
Eu- Não! Ele me ligou e fui até onde ele estava.
Sandro me olhou em sinal de reprovação pela minha mentira.
Jonas- Obrigado, se eu pegar que fez isso com meu garoto eu mato sem dó.
Sandro arregalou os olhos, e eu engoli a pouca saliva que restava na minha boca, secamente. Tudo que eu queria era sair daquele quarto.
Jonas - Pelo menos não foi tão grave!
Sandro - Pedro pode ir embora quando o Rafael acorda eu aviso ele que você ficou aqui com ele.
Pedro – Obrigando Sandro, eu vou pois estou cansado, e qualquer coisa me liga.
Sandro - Ok, ligo sim!
Jonas - Vocês se conhecem?
Eu - Sim, Sandro é meu primo e meus tios são administradores deste hospital por isso trouxemos ele para este hospital.
Jonas - Muito obrigado, O Rafa precisa de amigos assim!
Se ele falasse mais alguma coisa eu teria um ataque cardíaco na frente dele. Já estava caminhando para porta tentando sair daquele quarto... quando uma garota abre a porta bruscamente.
- Rafa, cadê ele moço?
Oi? Como assim? Quem é essa? Pensei surpreso.
Jonas – A culpa é toda sua! Vagabunda! Me virei com o barulho de um tapa, ops!!
Continua....
Oi galera, desta vez Rafa me ajudou no capitulo. E como podem ver está cheio de detalhes, vou acabar saindo como ruizão neste conto. Mas, logo viram do que o Rafa e capaz. Bem galera! relembrar nossa história dá um frio na barriga mas, é gostoso de escrever.
Vocês perceberam que Sandro é meu socorrista, bom! Eu sei que decepcionei muitas pessoas quando disse que meu relacionamento com Sandro não vingou. Mas, eu tenho Sandro como meu irmão óbvio que de um jeito diferente. E eu fico seguro com ele do meu lado, e nos momentos que eu mais precisei meu primo sempre esteve lá, e sei que sempre estará.
Peço desculpas em rede nacional, pois não sou agressivo, invasivo, cruel, violento e não sou bruto. É que as vezes... eu perco a cabeça, ou melhor perdia rsrs. E sério, Rafa sempre me fazia perder o controle, virão mil motivos pela frente. Aguardem...
Não pense que Rodrigo vai deixar essa ajuda de graça, nos capítulos seguintes ele vai cobrar logo... destilara seu poderoso veneno contra mim.
Até o próximo capítulo!