Família Montegrande - Cap. 05

Um conto erótico de Família Montegrande
Categoria: Homossexual
Contém 2648 palavras
Data: 04/06/2016 09:54:43

- Agora você concorda comigo não é senhorito Montegrande? – 10:55 AM

- Concordo sim Ju, realmente ele me regula. Agora para de mexer no celular e presta a atenção na aula se não o professor vai implicar com a gente. –10:56 AM.

- Belezinha migo. – 10:56 AM

- Oi Caa, como você está? – 10:56 AM – Mensagem do Ricardo.

- Oi Cadu eu estou bem e você? – 10: 56 AM

- To bem, cansado já por ter retornado para o trabalho, mas de boa. – 10:56 AM

- Caramba, reclama não porque eu queria esta trabalhando e você tem essa sorte de já esta. – 10:57 AM

- Sim, isso é verdade. Queria saber se quer sair comigo hoje à noite, vou para casa de uns amigos e queria te apresentar para eles. Vamos? – 10:57 AM

- Não vejo problema, vai ser que horas? – 10:57 AM

- Vai ser depois da faculdade, umas 23 tem problema para ti? – 10:57 AM

- Tem não, meu pai é suave com essas coisas. – 10:57 AM

- Então beleza! Passo para te pegar de noite e vou voltar a prestar atenção aqui no serviço ok? Depois se pá conversamos mais no meu almoço, mas é que agora tenho que dar atenção aqui se não o chefe me mata. Te mais guri. – 10:58 AM

- Té Cadu, daqui a pouco se falamos. – 10:58 AM

Sim, já estávamos em um nível de apelidar um o outro, ele é gente boa isso eu tenho que concordar.

A aula acabou e fomos todos embora, primeiro deixamos a Ju na casa dela e depois o Pedro me acompanhou e meu irmão para a casa. O Caio foi entrando e eu fiquei conversando um pouco com o Pedro na calçada. Ele é muito parceirinho, sempre me ajudou nos apuros e também me lembro dele ter ajudado o Bruno que também é da nossa sala. O Bruno eu não me lembro de já ter chegado a comentar, mas ele também é, porém ele é mais afeminado e acredito que gosta de se montar, nunca cheguei realmente saber, se ele se montou, mas as amigas dele dizem que é o passatempo preferido dele. Acho emocionante como ele tem uma coragem desta a qual nunca pensei em ter. Na verdade nunca tive vontade, mas admiro-o por perceber o quão corajoso a enfrentar o publico ele pode ser, por que querendo ou não muitas pessoas julgam os afeminados, mal sabem é que a maioria desses tipos de “heterossexuais” amam esses afeminados.

Depois de conversamos um pouco eu entrei e fiquei conversando com o Cadu, logo estávamos falando besteira de novo e da vida e ele acabou me colocando no grupo de amigos dele para já poder me inteirar e saber o que eu devo levar. Acabou que eu escolhendo o look e esperando ele por volta do horário combinado, eu tinha esquecido de avisar o pai e meus irmãos e eles me olharam com uma cara de incrédulos por eu esta todo bem vestido e não saber por que eu estava assim para ficar em casa.

- Eu vou sair com um amigo meu. – Disse para tirar a cara dos três que estava idêntica no sofá.

- Como assim você vai sair com um amigo e não me avisa? – Falava o Caio com ar de reprovação.

- Eu preciso de permissão agora é?

- Do Caio nem tanto, mas de mim sim. – Falou meu pai. – Filho meu não deve sair tão lindo assim sem minha permissão. – E o Marcos saiu concordando com o papai.

- Gente calma, é só uma festa, to aproveitando minha linda vida, aliás, pai nenhum desses dois aí te pede permissão não, porque eu tenho que pedir em? – Disse com um sorrisinho para vê se contornava a situação, não podia levar aquilo a sério mesmo que eles estivessem sérios, só daria liberdade deles não me deixar sair.

- Huum, você é um mocinho novo demais para essas coisas.

- Tenho a mesma idade que o Caio viu.

- Caramba, sempre esqueço disto ele sempre parece mais velho que ti. – O Caio caiu na gargalhada com a resposta do pai, mas no final completei dizendo que ele tinha cara de idoso por isso o pai confundia. Aí ele perdeu o sorrisinho na hora.

- Não achei graça viu. – Ele disse. E o Marcos só me encarava com a cara de quem estava querendo saber para onde eu iria e com quem, claro que não ia dizer. Por sinal dei sorte que o Cadu chegou com o carro e sai correndo em direção a porta deixando os três falando sozinho. Vê se eu posso com isso, nenhum deles me pede permissão e só porque eu não costumo sair tenho que pedir. Cada uma!

- Não chega muito tarde viu! – Gritou o Marcos de final.

Fui a caminho do carro e vi que tinha uma menina saindo do banco da frente e indo para trás, logo vi que já tinha três pessoas sentadas atrás então era para eu ficar na frente.

- Olá gente! Tudo bom? – Disse meio envergonhado com a situação, não imaginei que a maioria estaria lá já.

- Belezinha Carlos! – Falou o Matheus, um dos meninos do grupo de amigos dele e que pelo que fiquei sabendo é o melhor amigo do Cadu.

- Até que fim eu conheci você pessoalmente viu, já não agüentava mais o Ricardo falando de você. – Falou a Beatriz, ela é com certeza uma das garotas mais lindas que já vi. Óbvio tirando a Ju. Ele ficou meio envergonhado e eu também, logo ele desmentiu falando que é mentira que ela que é atormentada.

- Não sou nada de atormentada, agora dirigi esse carro aí que quero ficar com meu boy logo.

- Pronto já esta pensando no macho. – Matheus disse dando risada.

- Ela só pensa nisto, ta louca para da à piriquita já. – Falou pela primeira vez a Júlia, uma morena linda capaz de causar inveja.

- Meu Deus o Carlos vai achar que eu sou louco perto de vocês, não vale de nada eu ter me comportado este tempo todo para vocês ficarem fazendo essas besteiras viu. – Agora foi o Cadu que disse todo alegre, sabia que era brincadeira e estava gostando deste pessoal.

Bom, entramos em um prédio maravilhoso, aliás, um prédio que nunca pensei que entraria na minha vida. Para mim estavam claro que eles tinham bastante dinheiro e que somente eu que não possuía tanto assim, afinal nossa família vive bem, mas não é rico é apenas bem de vida.

Entrei e logo vi umas 10 pessoas, algumas que não estavam inclusa no grupo e com certeza deve ser ou namorado ou amigo de alguém que trouxe. Pelo jeito não ligaram tanto assim e parecia até já estar acostumado com a noticia de aparecerem novos e eu também não podia falar muito em vista que eu era novo ali.

Curtimos, dançamos, comemos e conversamos muito. Via que os amigos dele estavam gostando de me conhecer, parecia até que estava junto com os meus. Graças a Deus eu consigo dialogar bem com as pessoas, porque se não nesta hora seria péssimo. O Ricardo foi até o banheiro e eu fiquei com as meninas conversando um pouco. Logo a Beatriz me perguntou.

- Não fica bravo comigo, mas eu tenho que pergunta para ti. Você é gay?

Sério, eu não sabia o que responder naquela hora, não deu nem um minuto que ele tinha saído e elas já me encurralaram. E sinceramente eu não queria dizer minha opinião sexual para ninguém ali, sendo que porque eu não disse nem para o Cadu imagina para elas. Caramba, não sei o que faço para sair desta situação.

- É sério, pode responder normalmente a minha pergunta, não tem porque ficar com medo, juro que nesta sala você não é o único.

- Na realidade eu não tenho problema de falar nada da minha vida não, mas é que não entendi o porquê desta pergunta. – Pronto, fui esperto. Deixei claro que poderia falar normalmente disto, mas deixei claro que precisava saber primeiro o motivo por tal pergunta.

- Na realidade é por questão pessoal mesmo, não ache que irei contar para ele não. É que eu sei geralmente quem é logo de cara mesmo que não tenha jeito e vi que você é. Mas, preferia que você tivesse falado por si só, não liga que eu sou assim mesmo costumo ser direta sempre quando tenho oportunidade de ser.

- Entendi. – Disse vagamente, não a respondi. Mas ela já sabia a resposta, a primeira coisa que um heterossexual faria seria discorda do que foi dito por ela, porém deixei a coisa no vácuo.

- Bia deixa o menino em paz. Não liga para ela por que ela gosta de investigar a vida alheia, mas realmente ela não é de contar nada. Ela sabe cada coisa minha que ninguém nunca soube na vida e não irá saber. Por isso somos muitos amigos, aliás, os quatro.

- Isso é legal, também tenho dois amigos que posso dizer que são a mesma coisa e minha família também, nós não temos problema em falar nada um com o outro.

- Caramba, isso sem duvida é algo fora do normal hoje em dia. – Falou a Julia.

- Sim, isso é verdade. Mas até que nós funcionamos bem.

Acabamos conversando mais um pouquinho e logo depois a Beatriz saiu para ficar com o namorado dela, depois a Julia me acompanhou com o Ricardo e o Matheus para dançar. Vi que tinha um cara de olho no nosso grupo, porém fiquei quieto simplesmente observando porque ele encarava tanto nós. Acabei desistindo de pensar nisto porque no final não daria de nada, estaria curtindo com eles mesmos.

Quando deu umas 03 horas informei para o Cadu que precisava ir embora devido a meu pai não encher meu saco, ele concordou e eu fui no banheiro para me ajeitar para sair alem de aliviar um pouco da tensão que é beber de mais, ou seja, vou ser específico neste caso. Precisava mijar e muito!

Quando estava saindo do banheiro e passando pelo corredor para voltar para o pessoal o cara que estava encarando o grupo estava vindo ao meu encontro, tentei desviar, mas ele me prendeu na parede.

- Você é gatinho sabia? Quer ficar comigo? – Caramba, então é por isso que ele estava olhando direto para nós.

- Não brigado, eu não fico.

- Com homens? Bom, pra tudo tem uma primeira vez então né.

- Não, eu não quero cara.

- Quer sim, nem que seja um pouquinho a força. – Ele disse colocando as mãos dentro da minha blusa e me alisando, eu fiquei tentando me soltar, porém estava claro que a força dele era sem duvida maior que a minha e que isso seria impossível. Ele venho avançando para me beijar quando surgiu do nada o Matheus dando um soco nele e forçando ele a me soltar.

- Sai daqui Eduardo, deixa o moleque em paz. Tu não percebeu que ele não estava querendo nada contigo?

- Porra cara, ele disse que estava afim por isso continuei.

- Para de ser mentiroso Eduardo, vai pra sala e deixa o moleque em paz.

- Beleza, falou gostosinho.

- Desculpa Carlos, ele é idiota esse moleque. – Fiquei parado estático, não consegui responder ele, simplesmente meu coração não parava de bater e não saia uma palavra da minha boca. – Putz você tomou um susto enorme, pêra aê rapidinho, vou chamar o Ricardo.

- Não! – Disse criando força do lugar onde não achei que criaria. – Não precisa disto, eu já estava indo embora com ele e não quero deixar ninguém preocupado.

- Mas, você pretende não contar para ele?

- Fingi, por favor, que nada aconteceu aqui, a noite estava boa demais para ser estragada por causa disto.

- Te entendo, eu prefiro que você fale depois então pro Ricardo porque conhecendo ele como eu o conheço, ele vai sacar que tem algo errado e vai ficar nervoso por eu não ter dito para ele.

- Tudo bem, eu vou contar sim. Sei lá, quando chegarmos lá na porta de casa eu conto, mas aqui não porque evita que tenha alguma briga.

- Por esse lado concordo, o Ricardo ia ficar muito nervoso por ele ter tocado em ti. Ele não te machucou mesmo não né?

- Não, graças a Deus você chegou a tempo.

- Ainda bem então, vamos lá para sala e assim nós vamos embora.

- Vocês irão embora também?

- Sim, vamos todos já. Não tem nem como ficar aqui porque se depender de mim eu também daria uns socos na cara daquele idiota.

- Bom, então é melhor irmos sim.

- Sim, vamos lá.

Entrei no carro e fiquei um pouco quieto, sim não deveria ter ficado, mas acabei pensativo demais com o que aconteceu, com a falta de proteção que eu tive e que não pude fazer nada com alguém que estava passando as mãos em mim. Sinceramente, meio que estava me sentindo um lixo. Percebi que o Ricardo notou um pouco, mas me respeitou e o Matheus continuou falando para tentar disfarçar o clima, o problema é que o Ricardo parecia estar notando tudo nos meus olhos.

- Aqui já é minha casa Cadu.

- Eu sei Caa, mas vou deixar primeiro meus amigos e depois volto aqui contigo. – Agora sim o clima ficou tenso, o Matheus não falou mais nada porque sacou que não ia adiantar e as meninas estavam sem entender nada, percebi que ele estava apertando o volante com um pouco de força. Talvez realmente eu deveria ter dito para ele na hora, mas eu nem sei como aborta esse assunto com ele.

Ficou um por um na sua casa e no meio do caminho estávamos indo quietos, quando chegou próxima a minha casa ele parou na esquina da rua e perguntou para mim:

- O que aconteceu neste final da festa que você mudou?

- Nada demais.

- Carlos, eu sei que somos amigos há pouco tempo, mas pode falar para mim, não tem problema. Confia por favor. – Ele disse calmo, mas via que os olhos dele mostravam que precisava saber o que me atormentava, pois mostrava raiva, pelo jeito ele já sacou que foi algo sério.

- Bom, vou ser direto então. Quando estava saindo do banheiro um cara me jogou contra a parede e me prendeu, tentou me forçar a ficar com ele mesmo eu não querendo e dei sorte que o Matheus chegou para me salvar se não eu estava lascado. – Disse tudo rápido e tremendo, queria chorar, mas segurei tudo para mim mesmo sabendo que não estava adiantando nada.

Ele ficou estático, sem saber o que responder, sem saber o que me dizer e eu também não sabia o que fazer. Depois de uns minutos ele disse:

- Desculpa, não queria que tivesse acontecido isto contigo. – Falava num tom de dor e de ao mesmo tempo raiva, eu estava sentindo que ele iria fazer algo só não sabia o que.

- Você não tem culpa.

- O Matheus devia ter me contado.

- Eu pedi para ele não te contar porque eu iria contar para ti.

- Entendi, mesmo assim. Eu preciso saber quem é.

- Eu imaginei que você acabaria querendo saber, ele tentou ir te falar, mas eu não deixei ele te dizer, desculpa, queria somente evitar que houvesse briga por causa de mim.

- Não Carlos, a culpa não é sua e sim do filho da puta que ousou de tocar. Caramba, eu não posso tirar os olhos um segundo de ti que já vem um desgraçado querendo tocar em ti. – Fiquei quieto, pois não havia o que eu responder para ele. – Carlos, o desgraçado não te machucou mesmo né?

- Não.. não, pode ter certeza.

- Desculpa mais uma vez.

- Não tem problema, essas coisas acontecem.

- Não com meu garoto! – Olhei para ele perplexo, essa frase não saiu de uma forma correta eu acho, ou eu que entendi errado. – Digo, não deveria ter acontecido isto com você.

- Eu entendo.

- A Carlos posso ser sincero? – Ele falou olhando para frente do carro.

- Pode poxa.

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LÁ VEM BOMBA! ;) Obrigado a todos pelo apoio e eu estou amando compartilhar com vocês, não tem noção!!

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Comentários

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MEU GAROTO!!! ISSO ME PARECEU POSSESSIVO DEMAIS. MAS VEREMOS O DESENROLAR DOS FATOS. MUITO BOM. PEÇO Q REVEJA OS ERROS DE ESCRITA.

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Espero que essa bomba seja uma declaração! Essa história por acaso é baseada em fatos reais? Adorei o capítulo! Abraços!

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