Destino (?) - Cap 6

Um conto erótico de LuCley
Categoria: Homossexual
Contém 2979 palavras
Data: 04/06/2016 10:27:07
Última revisão: 04/06/2016 10:29:58

Olá... Pessoal, alguém sabe me dizer o quê está acontecendo com a CDC? Parece que está BuGADa...kkkk, fizeram manutenção essa semana, mas bagunçou o menu Leituras. Não está aparecendo o número de leitores e nem as datas. Só aparece até o diaEnfim...muito obrigado pelos comentários e por lerem...tenham um ótimo fim de semana...bjão.. ;)

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Marcos e eu estávamos cada dia mais apaixonados um pelo outro. Era difícil ficarmos tanto tempo separados que eu dormia em sua casa todos os fins de semana. Eu não podia negar que ele estava me fazendo o cara mais feliz do mundo e isso o fazia e me fazia adiar a tal conversa com meu pai, mesmo depois de sua aposentoria. Já fazia três semanas que meu pai havia se aposentado e eu postergando um encontro com meu velho para dizer que o Marcos e eu estávamos juntos. Eu tinha medo, definitivamente.

Se não bastasse ter que enfrentar meu pai, ainda tive que chegar no trabalho e dar de cara com meu chefe e ele não estava com uma cara muito boa Ele me esperava estava muito estranho, como nunca o vi. Disse que ia terminar de ajudar o Ivan com a contabilidade, mas ele pediu que eu fosse imediatamente.

Eu já previa o que ele queria. Certamente ia me demitir. O escritório estava passando por uma fase ruim e meu pescoço estava a prêmio. Eu era o único ali que não tinha filhos e solteiro. Respirei fundo e bati na porta, ele pediu que eu entrasse e me sentei. Primeiro ele começou uma ladainha dizendo que eu era o melhor assistente que já havia passado pelo escritório e blablablá.Eu não podia negar e nem ele, que eu sempre fiz meu serviço com competência.

— eu nem sei por onde começar... — ele estava meio frustrado.

— Seu Miguel, eu acho que o senhor poderia pular o porquê de estar me demitindo e me mandar direto pro RH. Eu sei que as coisas não vão muito bem e entendo que o senhor não pode continuar comigo se não pode mais pagar pelos meus serviços. Paciência. Eu só preciso agradecer tudo que o senhor fez por mim.

— tudo bem garoto, vem aqui e me dê um abraço. Eu vou fazer de tudo pra te trazer de volta quando tudo melhorar. Você é um garoto de ouro. Eu não vou pagar todo o seu acerto agora, mas mês que vem você passa aqui e a gente acerta tudo, pode ficar tranquilo.

— eu sei que o senhor nunca falharia comigo...por mim tudo bem.

— você nunca falhou comigo, então...

Ele se levantou e me abraçou e fiquei até o final do expediente. Eu não tinha nada de importante na faculdade e peguei um taxi direto pra casa do Marcos.

Tinha chovido durante a semana e a casa estava úmida. Ele parava pouco em casa e como só chegava a noite, não abria toda a casa para o ar circular.

Abri todas as janelas do andar de cima e do andar de baixo também. Até o ar estava melhor para respirar.

Dei uma olhada nos armários da cozinha e na geladeira e peguei tudo que eu podia comer. Eu estava arrasado e teria que arrumar outro emprego rápido se não quisesse voltar para a casa dos meus pais. Peguei toda a comida e fui pra sala ver TV e afogar minha tristeza na comida.

Coloquei no canal de desenhos e fiquei enchendo a barriga de bobeira até que escutei a porta se abrindo e o Marcos colocando o rosto no batente com aquele sorriso que me tirava de qualquer fossa.

— Gezuis me apague...que você está fazendo atrás dessa bandeja de comida? — ele disse quando me viu com toda àquela bagunça.

— fui demitido.

— own, eu sinto muito. Vou pegar um copo se coca pra mim e já venho te mimar.

— eu tomei tudo. — disse levantando a garrafa.

— tomou dois litros de coca? A coisa ta séria, mesmo...vem cá.

Ele se sentou ao meu lado e eu deitei em seu colo. Fiquei quieto por alguns minutos e ele se abaixou pra me beijar.

— tem sorvete aí?

— não meu amor, mas posso mandar entregar, quer?

— de prestígio, por favor. Ah, uma caixa de bombons também. Você não tem essas coisas em casa. Precisa comprar.

— eu não tenho filho pequeno... — ele disse rindo.

— engraçadinho. Você tem eu, é quase a mesma coisa...sou uma criança-grande.

— tudo bem, vou encher os armários com bombons e o freezer com sorvete, só pra você. Agora desfaça essa cara e sobe comigo. Vamos tomar um banho gostoso. Você está cheirando cheetos. Ainda tinha isso em casa?

— sim, comprei da última vez...

— senhor...vê se cresce.

— só lá na cama...lá até minha pica cresce.

— hahaha...amo você.

— eu também te amo. Agora liga e pede o que te pedi.

— tá boooooom...

Ele pediu que entregassem o sorvete e o chocolate e se sentou na cama comigo pra me ajudar a comer. Isso que nem pedi a ajuda dele.

Eu estava meio deprimido e disse que não queria mais comer ou teria uma indigestão. Ele desceu com o que sobrou e guardou na cozinha. Fiquei deitado na cama com a barriga estufada e pensando em o quê fazer da minha vida. Meu celular tocou e era o meu tio. Eu não ia atender, mas se fosse algo importante eu teria que ir pra casa.

— oi, peludão...

— onde você está?

— quem está aí com você?

— Tito, eu preciso que você fique calmo. Estou no hospital com a sua mãe. Seu pai teve um infarto...

— como assim? Como ele está?

— ei, fique calmo. Ele está bem...já passou. Você está com o Marcos, não está?

— sim, estou com ele. Eu estou indo aí. Que hospital vocês estão?

— no São Lucas. Tito? — eu desliguei.

Eu vestia minha roupa quando o Marcos entrou e disse a ele o que tinha acontecido. Ele se vestiu rápido e descemos pra garagem.

Meu pai sempre foi forte como um touro e dificilmente eu o via doente. Como um infarto pode ter pego ele assim? Fiquei em silêncio durante todo o trajeto e o Marcos segurava minha mão tentando me acalmar. Eu me sentia tão mal por não ter dado a atenção que meu pai merecia quando fomos pescar. Independente de qualquer coisa ele sempre quis se aproximar de mim e se preocupava comigo. Se ele tivesse morrido...ah, eu não poderia nem ao menos cogitar essa hipótese.

Chegamos e o Marcos pediu informações na recepção. Andamos pelos corredores e vi meu tio em pé e minha mãe sentada na sala de espera. Quando ela me viu, veio correndo e me.abraçou. Ela estava bem abatida e devia ter chorado muito, seu rosto estava bastante inchado. Perguntei como meu pai estava e ela disse que ele tinha infartado, mas estava bem.

— eu vou tomar um café na lanchonete com seu tio, vocês querem alguma coisa? — o Marcos perguntou e dissemos que não e ele saiu com meu tio.

Me sentei com minha mãe em um dos sofás e ela queria saber onde eu estava e porque o Marcos tinha vindo comigo se ele ainda não sabia. Eu fiquei em silêncio... ela ficou me encarando. Eu tentava falar, mas ela segurou minha mão...

— desde quando, Tito?

— mãe...por favor. — eu comecei a chorar.

— ei, eu não consigo entender certas coisas, mas eu sou sua mãe. Por mim e pelo seu pai você nem teria saído de casa, mas você é tão teimoso. Eu nem vou questionar a diferença de idade porque se vocês dois não se importam, quem sou eu? — nisso o Marcos apareceu com dois copos de café.

— ei, bebe pelo menos um café. Eu vou ficar lá na lanchonete, se precisar de mim, me chama. A senhora também...bebe alguma coisa. — ele me deu um beijo na testa e eu queria sair correndo de tanta vergonha. O gesto dele foi tão espontâneo que pela situação e sua preocupação, acho que ele nem percebeu.

Me afundei no sofá e minha mãe suspirou como se lhe faltasse ar. Se tivesse um buraco no chão, eu teria enterrado minha cabeça ali mesmo. Eu não poderia trazer mais problemas com tudo que estava acontecendo. Ela se sentou ao meu lado e me fez descansar a cabeça em seu ombro e alisava meu cabelo.

— que ele é um homem educado e gentil isso seu pai nunca negou. É sério... vocês dois? Digo...

— sim, mãe. Estamos namorando e é sério. Bom, ele é tão atencioso e um homem incrível. Se fosse por ele o pai já estava sabendo, mas sou eu quem está evitando dizer e pelo visto vai demorar mais um pouco, pelo menos até ele melhorar.

— nossa, eu nem sei o que te dizer. Como isso começou? Foi aquele dia que ele estava em casa?

— por incrível que pareça a gente se encontrou sem querer na praça. Eu tinha saído pra correr...

Contei a ela tudo que tinha acontecido e ela parecia tão calma e sorria me ouvindo dizer como o Marcos me tratava, como ele sempre se preocupou comigo e a consideração que ele tem com o pai e por sempre tentar me fazer dizer a verdade.

Ele e meu tio voltaram e o Marcos perguntou se eu estava bem e se precisava de mais alguma coisa. Minha mãe pediu que ele se sentasse e nunca vi minha mãe tão calma. Ele se sentou ao meu lado e vi suas mãos tremendo. Ele estava nervoso. Ele me olhava na tentativa de me pedir ajuda e sorri e segurei suas mãos.

— está tudo bem...meu bem.

— eu queria que a senhora soubesse... — minha mãe o interrompeu.

— não precisa me dar explicações... se você faz meu filho feliz é o que me importa. Não vai ser fácil conversar com o Enrique, mas eu vou fazer o possível pra ele não infartar de novo.

— que isso mãe... bate na madeira. O pai é durão, sempre foi, isso foi só uma bobagem. Se a senhora quiser ir pra casa tomar um banho, pode ir, a gente fica aqui.

Meu tio disse que a levava e ela aceitou. Ficamos o Marcos e eu no hospital e ele estava mais branco que uma folha sufite. Disse que iria pegar alguma coisa pra ele beber ou ele teria um treco ali mesmo.

— você quer que eu fique como? Seu pai tem um infarto e sua mãe descobre que estamos namorando, tudo no mesmo dia e você segura minha mão na frente dela...senhor...

— não era você quem sempre dizia que a gente tinha que contar logo de uma vez?

— sim, meu amor...mas não assim e nessas condições.

— ah ta. A gente chega junto no hospital. você fica me tratando com essa sua gentileza absurda bem na frente da minha mãe, me dá um beijo na testa e não quer que ninguém perceba? Vê se cresce...

— hahaha, eu te beijei? Caramba...

— pois é...bobão. Pelo menos temos o apoio da minha mãe pra quando o seu Enrique acordar. Eu ainda nem disse que fui demitido. Três coisas no mesmo dia...só pode tá de brincadeira.

— fica calmo. Eu estou aqui. Se não quiser voltar pra casa dos seus pais, a gente pega tudo que é seu e levamos lá pra casa. Eu ia te falar isso esses dias, mas você estava atarefado com a faculdade que resolvi esperar.

Fiquei sem reação. O Marcos tinha o poder de me deixar tranquilo e fazer as coisas parecer serem tão descomplicadas que ir morar com ele seria a solução para todos os meus problemas. Eu queria poder lhe dar um beijo ali mesmo, mas me limitei a segurar sua mão e me encostar em seu peito acolhedor.

Perguntei se ele realmente estaria disposto a me receber em sua casa e ele começou a rir.

— eu não vou te receber em casa. Eu receberia um parente ou qualquer outra visita. Você é a pessoa que eu amo. A gente vai dividir uma vida juntos. É diferente.

— está me pedindo em casamento? — comecei a rir.

— ahhh...cala a boca, garoto. Mais ou menos isso...até porque, esse tipo de coisa não se pede em hospitais.

— não mesmo. Mas eu estou muito feliz pelo seu quase pedido de casamento.

— hahaha, que bom. Porque eu estou com esse quase pedido entalado na garganta já faz um mês...

Não resisti e lhe dei um selinho. Uma mulher que passava pelo corredor sorriu nos cumprimentando e o Marcos dessa vez ficou vermelho. Eu queria tanto que meu pai entendesse e aceitasse que dois homens podem sim amar um ao outro e compartilhar respeito e companheirismo do mesmo modo que um casal hétero.

Meu tio voltou sem a minha mãe e perguntei se ela estava bem. Ele me chamou pra conversar na lanchonete e o Marcos disse que iria ao banheiro e me encontraria depois.

Nos sentamos e pedi um salgado pra comer, estava com fome.

— pedi pra sua mãe ficar, se vocês quiserem ir...eu fico por aqui.

— não... eu fico. O Marcos vai ficar comigo. Só saio daqui quando meu pai acordar. Depois ele me leva pra casa e troco de roupa.

— você quem sabe. Sua mãe está preocupada contigo. Ela tem medo do Marcos te magoar...ele é mais velho e...essas coisas.

— ele não está amarrado a mim e nem eu a ele. Do mesmo jeito que ele pode vir a se apaixonar por outra pessoa, eu também posso. Eu não fico perdendo meu tempo pensando em suposições, eu vivo a vida, cada momento...isso me deixa feliz e creio que a ele também, ou não estaria comigo.

— você ama esse cara?

— amo...eu não te falaria isso se não tivesse plena certeza. Passo afirmar com convicção que amo o Marcos. — ele estava estranho e com um sorriso bobo...eu queria matar meu tio.

— o Marcos está aí atrás de mim, né, seu babaca?

— hahaha, não resisti... não fica bravo..Estamos em um hospital.

— sim, se eu te matar é aqui mesmo que você fica, bestão. — olhei pro Marcos e ele me mandou um beijo e se sentou. Meu tio foi pagar o lanche e nos deixou sozinhos.

— que lindo ver você dizendo que me ama, pro seu tio.

— ahhh, pare. Eu só disse a verdade. Você sabe que eu te amo...

— eu sei, mas te ouvir dizer pra outra pessoa me fez imensamente feliz.

— é só o que eu quero: te ver feliz.

***************

Era sete da manhã quando meu tio me acordou dizendo que meu pai estava acordado. Perguntei ao médico se eu poderia falar com ele só cinco minutos e ele disse pra eu não demorar, pois o horário de visita era só a tarde.

Me vestiram para eu poder entrar na UTI e quando ele me viu, começou a chorar. Pedi que se acalmasse pois podia passar mal, mas que estava tudo bem.

— o pai quase te deixou...

— mas não deixou, pai. Tenta não falar tanto.

— você está bem? Quem está aí contigo?

— o Marcos. O tio foi buscar a mãe em casa, já ela chega.

— o Marcos? Avisaram ele? — eu e minha boca.

— sim, eu avisei. O senhor sempre diz que vocês são amigos...aí eu liguei.

— sim, nós somos...fala pra ele que eu agradeci por ele ter vindo.

— falo sim. Agora sossegue, daqui a pouco chega seu café. Eu tenho que ir. Nem era pra eu estar aqui, mas o médico pediu pra eu ser rápido...

— pode ir...o pai te ama.

— eu também te amo. — dei um beijo no rosto dele e a enfermeira foi me buscar.

Saí da UTI mais aliviado. Ouvir meu pai dizer que me amava me emocionou. Ele nunca foi de dizer essas coisas, mas sempre foi carinhoso, do jeito dele. Fui até a sala de espera e vi o Marcos cochilando no sofá. Aproveitei que não havia ninguém nos corredores e lhe dei um selinho. Ele acordou sorrindo e me fez sentar ao seu lado.

Minha mãe chegou e meu tio disse voltaria no horário de visita. Ela perguntou como meu pai estava e fui chamar o médico. Ele deixou que ela o visse um pouco e assim que ela voltou, perguntei se ela iria ficar no hospital.

— ele está bem e não adianta ficarmos aqui. Voltamos no horário de visitas aí o Marcos e o seu tio podem entrar também. Eu preciso ir pra casa ajeitar as coisas.

— então eu fico lá com a senhora.

— você quem sabe. Porque você e o Marcos não almoçam comigo? Depois voltamos todos juntos.

Perguntei se ele queria e disse que por ele não tinha problema algum, mas que passaria em casa pra tomar banho e trocar de roupa antes de irmos pra casa da minha mãe. Ela disse que tudo bem e fomos pra casa do Marcos.

Esperamos ele se arrumar e ficamos esperando na sala. Minha mãe deu uma boa olhada e perguntou se tinha passado um furacão pelo cômodo e disse que tinha sido eu.

— você? Que vergonha, Thiago. Desde quando te ensinei a fazer bagunça na casa dos outros?

— ai...ai...ai... mãe. Bom, a senhora ia saber de qualquer jeito mesmo. Eu estou desempregado. Fui demitido. Aí eu vim pra cá curar minha depressão e peguei tudo que tinha pra comer e o resultado é o que a senhora está vendo. Não deu tempo de limpar porque o tio ligou e fomos pro hospital. Mas eu juro que ia limpar tudo.

— demitido...eu sinto muito. O que vai fazer agora?

— bom, eu ainda não sei. Depois eu resolvo isso.

Marcos desceu e ele estava tão bonito e cheiroso. Diferente de mim que ainda estava cheirando a éter. Fomos pra casa da minha mãe e a ajudei a arrumar tudo. Na hora do almoço meu tio apareceu e almoçamos todos juntos. Só voltamos para o hospital no horário de visita.

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Continua...

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Comentários

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Adoro a relação desses 2, formam um casal lindo! Ainda bem que a mãe dele aceitou!

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Mais uma história maravilhosa, parabéns Lucley. Esperando o próximo capítulo.Vamos ter mais capítudo do meu chefe? Rrs Abraço!

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A história está cada vez melhor! E sabe o que a faz ficar assim? Essa descomplicação de tudo, pelo menos por enquanto não nada e nem ninguém pra atrapalhar as coisas, a maioria são conflitos internos, mais as coisas vão se ajeitando com diálogo, muito bom mesmo.

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Adorei q a mãe dele tenha apoiado tão fácil assim...

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que legal que a mãe dele apoiou o namoro dos dois....

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