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Oi, Lembram de mim? Serio? Ah que bom, voltei e agradeço que ainda estejam comigo. Bem vamos a próxima parte.
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O Darren dormiu feito um anjo naquela noite e dessa vez sem nenhum pesadelo, fiquei aliviado por isso. Quando a manhã chegou, minha mãe avisou sobre um convite para um jantar na casa da dona Maria, então tudo que eu precisava era me prepara pra fazer o serviço. O Darren quando ficou sabendo, passou o dia quase todo procurando uma roupa pra usar a noite, eu iria de modo bem casual. Pois bem, a tão esperada noite chegou tão rápido que pareceu que o dia nem existiu:
Maria- sejam bem vindos, entrem por favor. – a mãe do Ian abriu a porta assim que batemos.
Mãe- olá, obrigado, bem, eu fiz uma torta, espero que goste. – minha mãe disse.
Maria- claro, obrigado Kate, será que pode me ajudar a por a mesa? – ela perguntou olhando pra minha mãe, senti que ela queria me deixar fazer o serviço o mais rápido possível. – e por favor senhor Jonas, sinta-se à vontade.
Pai- por favor, sem essa de senhor, apenas Jonas.
Maria- tudo bem, bebe alguma coisa? – ele pensou olhando pra minha mãe e depois pra Maria que sorriu. – duas cervejas saindo. – ela saiu com minha pra cozinha, o Darren ficou olhando o jogo que passava na TV.
Ian- olá, como vão? – o Ian apareceu.
Eu- tudo bem, e como vai o jantar? – perguntei de forma inocente e sorrindo.
Pai- Matt tenha modos. – meu pai falou meio com um bico.
Ian- quer um conselho? – Ian falou pra nós. – fujam enquanto a sobremesa não chega.
Todos riram, minha mãe pediu ajuda do Darren, olhei pro Ian que entendeu o sinal e ficou mexendo na cabeça do meu pai, procurando um assunto que o deixasse distraído. Assim que todos se ocuparam, sai de fininho. Assim que entrei em casa olhei pra fora. Lua cheia. Perfeito, corri pra garagem e comecei a arrumar tudo. Coloquei os cristais em circulo e as velas entre eles, fiz um circulo grande de sal, me posicionei:
Eu- bem, e agora. – falei foi quando ouvi um barulho, como se alguma coisa batesse em uma barreira, sabe, aquelas que têm em filmes de bruxas? Aquelas barreiras invisíveis?
Olhei pra cima e lá estava ele parado fora do circulo de sal, pensei em sai correndo desse lugar “durante o ritual nunca sai do circulo de sal”, olhei pra ele que batia em uma espécie de barrei que toda vez que era atingida se mostrava, em uma forma de redoma que cobria todo o local onde me encontrava. Foi ai que percebi, ele não pode entra. Sorri e veio o próximo impacto:
Eu- você vai sair daqui por bem ou por mal. – olhei pra ele que agora estava com os olhos vermelhos.
Ele- você nunca vai salva-lo.
Aquilo me deu um frio na espinha, comecei a fala o tal feitiço, ele batia com mais força à medida que me aproximava do fim. Ele bateu com muito mais força dessa vez, vi o chão com alguns fragmentos de vidro que num passe de magica sumiram, olhei pra cima, a barreira está com algumas rachaduras. Merda! Está quebrando, comecei a falar mais rápido, o cristal branco que estava no centro do circulo começou a se mexer. Os golpes do homem estavam rompendo cada vez mais a barreira. Quando falei a ultima frase ouve aquilo, o circulo se desfez, o cristal começou a flutuar e a irradia uma espécie de energia que o cobria com uma esfera, que ia crescendo, tomando o cômodo o enchendo de luz.
O homem começou a se aproxima, ai eu fiquei entre ele e a luz que cada vez crescia trazendo aquele formato de domo, quando senti a tocar minha pele não aconteceu nada, e assim eu fiquei completamente dentro dela. Merda! Não funcionou? O homem chegou perto do domo, e quando ele o tocou, a energia reagiu de modo nada agradável. Começou a crescer de modo descontrolado, jogando o homem pra fora do lugar, ele rolava no chão contra a força que a energia fazia contra ele, ela o estava expulsando da casa, ele me olhou com fúria, arranhando o batente da porta e foi expulso. Olhei pela vidraça da garagem ele sendo jogado para longe, o jogando para o céu, a energia cada vez crescia mais, e se algum a vir? Não importa mais, ele não vai mais volta. Como num passe de magica ele sumiu, a energia sumiu, o homem sumiu, as velas apagaram e a casa agora estava em silencio. Sorri. Acabou! Agora acabou.
Voltei pra casa do Ian, e assim o Darren me viu pulou em cima de mim:
Darren- que energia foi aquela, Matt? – ele estava com cara de detetive.
Eu- nada, foi apenas uma coisa pra você parar de ter pesadelos. – coloquei uma mexa que escapou do seu cabelo de volta no lugar. – agora acabou, vamos ficar bem.
Ele não perguntou mais nada, quase o agradeci por isso. O jantar foi agradável, meu pai adorou o Ian, e por incrível que pareça ele e o Darren ficaram fazendo piadas e rindo juntos pelo resto da noite.
Voltamos pra casa e tudo estava normal, tinha me livrado das velas e de todo o resto, tinha ficado apenas mais uma coisa que eu tinha que dar pro Darren. Quando ficamos sozinhos eu fui ate meu criado-mudo e peguei uma caixinha roxa:
Darren- o que e isso? – ele sorriu pra mim.
Sentei-me na cama ao se lado:
Eu- um cristal, foi mega caro. – bufei só de lembra quanto tive que dar nisso. – mas foi por uma boa causa. – abri a caixa revelando um cordão, com um cristão de calcedônia. – e pra proteção, ele não vai deixar nada de ruim chegar perto de você.
Darren- acredita mesmo nessa coisa? – ele perguntou rindo.
Eu- depois do que tenho vivido esses meses...? sim! – ele sorriu virando de costas tirando o cabelo do pescoço.
Darren- coloca pra mim? – ele pediu de forma delicada.
Passei o cordão pelo seu pescoço bem devagar, prendi o fecho e beijei seu pescoço, ele virou pra mim, tocou a pedra e sorriu pra mim:
Darren- obrigado.
Ele se inclinou e me beijou e assim deitamos e dormimos.
Narrado Por Darren.
Acordei era quase meio dia, CARALHO. Consegui dormi, sem pesadelos dessa vez, foi ótimo. Levantei com um sorriso tão grande que nem cabia no meu rosto. O Matt dormia comigo, mas assim que sai da cama ele se remexeu e passou a mão no lugar onde eu estava, quando percebeu que eu não estava lá abriu os olhos assustado mas assim que me viu sorriu:
Matt- bom dia. – ele se espreguiçou.
Eu- quer dizer boa tarde ne? – sorri pra ele.
Matt- como? – ele olhou pro relógio e correu pro banheiro. – droga Darren, não podemos faltar hoje.
Eu- porque? – voltei a me deitar me sentido relaxado.
Matt- hoje tem a prova de Química, esqueceu que e metade da nota?
Ele falou e assim me lembrei, peguei minha toalha e fomos nós dois correndo pro banheiro:
Eu- Matt, eu primeiro. - Corri na sua frente mas ele me segurou e passou.
Matt- não, eu primeiro.
Coloquei meu pé na sua frente, ele caiu e corri pro banheiro, mas ele segurou meu pé e nós dois ficamos rolando no chão:
Eu- primeiro eu sua vadia. – fiquei por cima dele.
Matt- não, primeiro eu Fionna. – ele ficou por cima de mim dessa vez.
Eu- não, eu. – fiquei por cima de novo. – Shrek!
Matt- Burro. – ele ficou pro cima.
Eu- leitão. – fiquei por cima, resolvi fala qualquer personagem que me viesse a cabeça.
Matt- pateta. – ele ficou por cima.
Eu- Pluto. – fiquei por cima.
Matt- Fofão.
Pai- antas. – meu pai parou aquela cena sorrindo. – que foi? Também queria brinca. – eu e o Matt caímos na risada.
Eu- perai! Anta não e personagem de filme infantil. – olhei pra ele me fazendo de ofendido. – trapaceiro.
Ele riu olhando pra nós, finalmente estamos todos bem. Me aproveitei da distração do Matt:
Eu- eu venci! – ergui minhas mãos pra cima trancando a porta, ouvi meu pai e o Matt falaram.
- Sid!
Sorri e tomei um banho rápido. Sai do banheiro depois de dez minutos e o Matt correu pra dentro. Olhei meu guarda roupa, peguei uma calça colada azul claro, o uniforme que era banco com detalhes em azul escuro, um all star cano longo preto e por dentro ciano, me vesti, penteei meus cabelos e coloquei meus óculos. Bem ate que não tô de se jogar fora.
Quase uma eternidade depois. O Matt e eu chegamos no colégio. Aquela maldita prova me deixou miúdo, e o Matt também. Chegamos em casa sem fazer charme, apenas comemos, tomamos um banho dormimos.
Continua.