- Ergui o olhar e vi Parker parado na ponta da mesa. Todos os olhares estavam em volta de mim de novo.
- Precisamos conversar – disse ele, parecendo nervosos. Olhei para América, para e depois para Parker.
- Por favor – ele pediu, enfiando as mãos nos bolsos. Assenti, seguindo-o até o lado de fora do refeitório. Ele passou pelas janelas e seguiu até a lateral do prédio, em busca de privacidade.
- Eu não quis chamar a atenção para você de novo. Sei que você detesta isso.
- Então você podia simplesmente ter me ligado se queria conversar – falei.
Ele assentiu, olhando para o chão.
- Eu não pretendia te encontrar no refeitório. Eu vi o agito e simplesmente entrei, então te vi. Desculpa.
Fiquei esperando e ele falou de novo.
- Não sei o que aconteceu entre você e o Travis. Não é da minha conta... você e eu só saímos algumas vezes. No começo fiquei chateado, mas depois percebi não teria me incomodado se eu não sentisse nada por você.
- Eu não transei com ele, Parker. Ele me ajudou enquanto eu vomitava mais de meio litro de tequila. Isso foi o Máximo de romance que rolou.
Ele deu risada.
- Acho que nós dois não tivemos uma chance de verdade... não com você morando com o Travis. A questão, Kevin, é que eu gosto de você. Não sei por que, mas não consigo te tirar da cabeça.
Sorri e ele pegou minha mão, passando o dedo na pulseira.
- Eu provavelmente te assustei com presente ridículo, mas nunca estive numa situação como essa antes. Parece que estou sempre competindo com o Travis pela sua atenção.
- Você não me assustou com a pulseira.
Ele pressionou os lábios
- Eu gostaria de te levar para sair de novo em algumas semanas, depois que acabar o mês que você tem que passar no apartamento do Travis. Então a gente vai poder se concentrar em se conhecer melhor, sem distrações.
- É justo.
Ele se inclinou e cerrou os olhos, pressionando os lábios contra os meus.
- Te ligo em breve.
Acenei para ele em despedida e voltei para o refeitório, passando por Travis, que me agarrou e me colocou no colo.
- Terminar é difícil?
- Ele quer tentar de novo assim que eu voltar parra o Morgan.
-Merda. Vou ter que pensar em outra aposta – ele disse, puxando o meu prato na minha frente.
As duas semanas seguintes voaram. Fora o período das aulas, passei cada momento com Travis, e a maior parte do tempo ficamos sozinhos, só nós dois. Ele me levava para jantar, para beber e dançar no Red, para jogar boliche e foi chamado para duas lutas. Quando não estávamos rindo que nem bobos, estávamos brincando de lutinha ou aninhados no sofá com Totó, assistindo algum filme. Ele fez questão de ignorar todas as garotas e alguns garotos que o paqueraram, e todo mundo comentava sobre o novo Travis.
Na minha última noite no apartamento, América e Shepley estavam inexplicavelmente fora, e Travis se deu ao trabalho de preparar um jantar especial. Comprou vinho, arrumou os guadarnapos de tecidos e talheres novos para a ocasião. Dispôs os pratos no balcão e puxou uma banqueta para o outro lado, para se sentar na minha frente. Pela primeira vez, tive a nítida sensação de que estávamos em um encontro.
- Está muito bom, Trav. Você não disse que sabia cozinhar – falei, enquanto comia a massa com frando à moda cajun que ele havia preparado.
Ele forçou um sorriso, e pude ver que estava se esforçando para manter a conversa leve.
- Se eu tivesse te contado antes, você ia querer que eu cozinhasse toda noite.
O sorriso dele desapareceu, e seus olhos se voltaram para a mesa.
Revirei a comida no prato.
- Também vou sentir sua falta, Trav.
- Você ainda vai aparecer por aqui, não vai?
- Você sabe que eu vou. E você também vai aparecer no Morgan para me ajudar a estudar que nem antes.
- Mas não vai ser a mesma coisa – ele suspirou. – Você vai estar namorando o Parker, a gente não vai ter tempo... Vamos acabar seguindo rumos diferentes.
- Não vai mudar tanta coisa assim.
Ele conseguiu dar uma única risada.
- Quem poderia imaginar, da primeira vez que nos encontramos, que estaríamos sentados aqui agora? Eu nunca teria acreditado, atrás, que ia ficar tão triste de me despedir de uma pessoa assim...
Senti um nó no estômago.
- Eu não quero que você fique triste.
- Então não vá embora – ele disse.
Sua expressão era tão desesperada que a culpa formou um nó na minha garganta.
- Eu não posso morar aqui, Travis. Isso é loucura.
- Quem disse? Acabei de ter as duas melhores semanas da minha vida.
- Eu também.
- Então por que eu sinto que nunca mais vou ver você de novo? – Eu não tinha resposta para a pergunta dele. Seu maxilar ficou tenso, mas ele não estava com raiva. A urgência de ir até ele crescia instantaneamente em mim, então me levantei e dei a volta no balcão, sentando-me em seu colo. Ele não olhou para mim, e abracei seu pescoço, pressionando meu rosto no dele.
- Você vai perceber o pé no saco que eu era e vai esquecer completamente de sentir minha falta – falei ao ouvido dele.
Ele soltou o ar enquanto esfregava minhas costas.
- Promete?
Eu me inclinei para trás e olhei nos olhos dele, tocando cada lado do seu rosto com as mãos. Fiz carinho no queixo dele com o polegar. Sua expressão era de partir o coração. Fecehei os olhos para beijar o canto de sua boca, mas ele se virou e beijei mais do que tinha pretendido.
Mesmo tendo sido pego de surpresa pelo beijo, não recuei de imediato.
Ele manteve os lábios nos meus, mas não foi além disso.
Por fim, eu me afastei e dei um sorriso.
- Amanhã vai ser um dia corrido. Vou arrumar a cozinha e depois vou para a cama.
- Eu te ajudo – ele disse.
Lavamos a louça em silêncio, com Totó dormindo aos nossos pés. Ele secou e guardou o último prato, depois me levou pelo corredor, segurando minha mão com um pouquinho de força demais. A distância entre a entrada do corredor e o quarto dele parecia duas vezes mais longa. Nós dois sabíamos que o momento do adeus estava próximo.
Dessa vez ele nem tentou fingir que não estava olhando enquanto eu trocava de roupa, colocando uma de suas camisetas para ir para a cama. Ele tirou toda a roupa, ficando só de cueca, e se enfiou debaixo do cobertor, esperando que eu me juntasse a ele.
Assim que fiz isso, Travis apagou a luz e me puxou para junto dele, sem permissão nem desculpa. Seus braços estavam tensos e ele soltou um suspiro. Aninhei o rosto em seu pescoço e fechei os olhos com força, tentando saborear o momento. Eu sabia que desejaria ter esse momento de volta todos os dias da minha vida, então aproveitei o máximo.
Ele olhou pela janela. As árvores lançavam uma sombra sobre o seu rosto. Travis cerrou os olhos, e um sentimento pungente e triste tomou conta de mim. Era terrível vê-lo sofre, sabendo que eu era não só a causa daquele sofrimento, mas a única pessoa que poderia fazer com que ele deixasse de senti-lo.
- Trav? Vocês está bem? – eu quis saber.
Seguiu-se uma longa pausa antes que ele finalmente respondesse.
-Nunca me senti menos bem na vida.
Pressionei a testa no pescoço dele, e ele me abraçou mais apertado.
- Que bobagem – falei. – A gente vai se ver todos os dias.
- Você sabe que não é verdade.
O peso da perda que ambos sentíamos era esmagador, e uma necessidade irreprimível de nos salvar surgiu dentro de mim. Ergui o queixo, mas hesitei – o que eu estava pensando em fazer mudaria tudo. Ponderei que Travis via a intimidade apenas como uma maneira de passar o tempo, então fechei os olhos de novo e engoli meus temores. Eu tinha que fazer alguma coisa, sabendo que ambos ficaríamos ali, acordados, temendo cada minuto que se passasse até a chegada do amanhã.
Meu coração quase saiu pela boca quando toquei o pescoço dele com os lábios, sentindo o sabor de sua pele em um lento e terno beijo. Ele olhou para baixo, surpreso, e seus olhos adquiriram uma expressão suave quando se deu conta do que eu queria.
Eles se inclinou, pressionando os lábios contra os meus, com delicadeza e doçura. A quentura de sua boca viajou até meus dedos dos pés e eu o puxei mais para perto. Agora que tínhamos dado o primeiro passo, eu não tinha a intenção de parar.
Entreabri os lábios, deixando que sua língua encontrasse o caminho até a minha.
- Quero você – falei.
De repente, o beijo ficou mais lento, e ele tentou se afastar. Determinado a terminar o que eu tinha começado, minha boca lidou com a dele com ainda mais ansiedade. Sua reação foi recuar até ficar de joelhos. Eu me levantei com ele, mantendo nossas bocas unidas. Ele agarrou meus ombros para me afastar.
- Espera um pouco – ele sussurrou com um sorriso, respirando com dificuldade. – Você não tem que fazer isso, Flor. Não é disso que se trata essa noite.
Ele estava se segurando e eu podia ver em seus olhos que seu autocontrole não duraria muito tempo.
Eu me inclinei para frente de novo e, dessa vez, seus braços me deram espaço suficiente para que eu roçasse os lábios nos seus. Ergui o olhar, demorei um instante para proferir as palavras mas eu as diria.
- Não me faça implorar – sussurrei, de encontro à sua boca.
Com essas quatro palavras, suas reservas se foram. Ele me beijou intensa e ardentemente. Meus dedos percorreram a extensão de suas costas e paravam no elástico da cueca, e eu nervos, percorri com os dedos o tecido. Seus lábios foram ficando mais impacientes, e caí de costas no colchão quando ele se deitou sobre mim. Sua boca encontrou o caminho até a minha novamente e, quando criei coragem novamente para deslizar minha mão entre sua pele e a cueca, ele soltou um gemido.
Travis puxou minha camiseta pela cabeça, e sua mão, impaciente, foi descendo pela lateral do meu corpo, agarrando minha cueca e deslizando-a pelas minhas pernas. Sua boca voltou a minha mais uma vez boca momento em que ele fez correr a mão na parte de dentro da minha coxa, e inspirei longa e hesitantemente quando seus dedos vagaram por onde nenhum outro homem havia me tocado antes. Ele deslizava os dedos do meu cuzinho até minhas bolas, meus joelhos se arqueavam e se contorciam a cada movimento de suas mãos, e, quando afundei os dedos em sua pele, ele veio para cima de mim
- Beija-Flor – ele disse, arfando -, não precisa ser hoje. Eu espero até que esteja pronto.
Estiquei a mão na direção da gaveta superior da mesinha de cabeceira e a abri. Sentindo o plástico entre meus dedos, coloquei o canto da embalagem na boca e a rasguei com os dentes. Com a mão livre, ele puxou a cueca dele para baixo, chutando-a longe como se não pudesse suportar ela entre a gente.
A embalagem de camisinha estalou em meus dedos e, depois de alguns instantes, eu o senti entre minhas pernas. Fechei os olhos.
- Olha pra mim, Beija-Flor.
Ergui o olhar para ele, e seus olhos tinham um ar resoluto e suave ao mesmo tempo. Ele inclinou a cabeça, abaixando-se para me beijar com ternura. Depois seu corpo ficou tenso, ele foi entrando lentamente em mim, parecia que havia uma faca me rasgando por dentro, mesmo ele usando movimentos suaves e lentos. Quando ele recuou, mordi os lábios como desconforto; quando voltou para dentro de mim fechei os olhos com força. Minhas coxas se apertaram em torno de seus quadris e ele me beijou de novo.
- Olha pra mim – sussurrou.
Quando abri os olhos, ele fez pressão dentro de mim mais uma vez e dei um grito com o ardor maravilhoso que isso causou. Assim que relaxei, o movimento do corpo dele de encontro ao meu se tornou mais ritmado. O nervosismo que eu havia sentido no inicio desapareceu, e Travis se agarrou a mim como se nada fosse suficiente para ele. Eu o puxei para dentro de mim, e ele gemeu quando a sensação ficou mais forte.
- Eu te desejei por tanto tempo, Kevin. Você é tudo o que eu quero – ele sussurrou, quase sem fôlego, de encontro a minha boca.
Ele agarrou minha coxa com uma das mãos e se apoiou no cotovelo, ficando a poucos centímetros acima de mim. Uma fina camada de suor começou a se formar em nossa pele, e arqueei as costas quando seus lábios traçaram o caminho do meu maxilar até o pescoço.
- Travis – suspirei.
Quando pronunciei seu nome, ele pressionou o rosto contra o meu, e seus movimentos se tornaram mais rígidos. Os ruídos de sua garganta ficaram mais altos e, por fim, ele fez pressão dentro de mim uma ultima vez, gemendo e tremendo. Gozamos juntos, a sensação dentro de mim era indescritível.
Depois de alguns instantes, ele relaxou e foi deixando que a respiração assumisse um ritmo mais lento.
- Esse foi um primeiro beijo e tanto – falei com uma expressão cansada e satisfeita.
Ele analisou meu rosto e sorriu.
- Seu último primeiro beijo.
Fiquei chocado demais para responder.
Ele tombou ao meu lado de bruços, esticando um dos braços sobre minha barriga e descansando a testa no meu rosto. Percorri com os dedos a pele desnuda de suas costas até ouvir o ritmo já normal de sua respiração.
Fiquei acordado durante horas, escutando as inspirações profundas de Travis e o vento fazendo as árvores oscilarem lá fora. América e Shepley entraram em silêncio pela porta da frente, e ouvi os dois andando na ponta dos pés pelo corredor, sussurrando um para o outro.
Nós já tínhamos feito minhas malas, e me encolhi ao pensar em como a manhã seria desconfortável. Eu achava que, quando o Travis transasse comigo, sua curiosidade seria saciada, mas em vez disso ele estava falando sobre ficarmos juntos para sempre. Meus olhos se fecharam rapidamente só de pensar em sua expressão quando ele soubesse que o que tinha acontecido entre a gente não era um começo, mas uma conclusão. Eu não podia seguir aquela estrada, e ele me odiaria quando eu lhe contasse isso.
Com uma manobra, consegui me desvencilhar do braço dele e me vestir, carregando os sapatos pelo corredor até o quarto de Shepley. América estava sentada na cama, e Shepley tirava a camiseta na frente do armário.
- Está tudo bem, Kevin? – ele perguntou.
- Mare? – falei, fazendo um sinal para que ela viesse até o corredor.
Ela assentiu, me encarando com olhos cautelosos.
- Que foi?
- Preciso que você me leve até o Morgan agora. Não posso esperar até amanhã.
Um dos cantos da boca de América se levantou em um sorriso sagaz.
- Você nunca foi bom em despedidas.
Shepley e América me ajudaram com as malas, e fiquei olhando pela janela do carro em minha jornada de volta ao Morgan Hall. Quando colocamos no chão do quarto a última mala, América me segurou pelo braço.
- As coisas vão ser diferentes no apartamento agora.
- Obrigado por me trazer pra casa. O sol vai nascer daqui a pouco, é melhor você ir – falei, abraçando minha amiga antes que ela partisse.
América não olhou para trás quando saiu do meu quarto, e mordi o lábio, inquieto, sabendo como ela ficaria brava quando percebesse o que eu tinha feito.
Minha camiseta estalou quando puxei pela cabeça, pois a estática do ar tinha aumentado com o inverno que se aproximava. Sentindo-me um pouco perdido, me enrolei que nem uma bola debaixo do espesso edredom e respirei fundo pelo nariz – o cheiro do Travis ainda permanecia em minha pele.
Eu sentia a cama fria e estranha, um contraste evidente com a quentura do colchão dele. Eu tinha passado trinta dias confinado em um apartamento com o cara considerado o mais vagabundo e infame da Eartern, e, depois de todas as brigas e as convidadas da madrugada, aquele era o único lugar onde um queria estar.
As ligações começaram as oito da manhã e continuaram, de cinco em cinco minutos durante uma hora.
- Kevin! – Josh grunhiu - Atende a droga do telefone!
Estiquei a mão e o desliguei. Somente quando ouvi os socos na porta me dei conta de que eu não poderia ficar o dia enfurnado no quarto conforme eu tinha planejado.
Josh puxou a maçaneta com força.
- Que foi?! – Josh nem sabia quem era.
América passou como um raio per ele e parou ao lado da minha cama.
- Que diabos está acontecendo? – ela me perguntou aos gritos.
Seus olhos estavam inchados e vermelhos e ela ainda estava de pijama.
- Que foi, Mare?
- O Travis está completamente maluco! Ele não fala com a gente. Destriu o apartamento, jogou o apartamento, jogou o aparelho de som pela sala... O Shep tentou conversar com ele, mas não adianta!
Esfreguei os olhos com a curva das palmas e pisquei.
- Eu não sei.
- Não sabe porra nenhuma! Você vai me contar que diabos está acontecendo, e vai me contar agora!
Josh pegou a nécessaire de banho e saiu voando, batendo a porta com força. Franzi a testa, com medo de que ela fosse avisar o conselheiro residente, ou, pior ainda, o diretor.
- Fala baixo, América, meu Deus – sussurrei.
Ela cerrou os dentes.
- O que você fez?
Presumi que ele ficaria chateado comigo. Não esperava que ele fosse ter um acesso de fúria.
- Eu... não sei – falei engolindo em seco.
- Ele quase bateu no Shep quando ficou sabendo que nós te ajudamos a ir embora. Kevin! Por favor, me conta! – ela implorou, com os olhos alterados. – Estou ficando apavorada!
O medo estampado em seus olhos me forçou a contar somente meia verdade.
- Eu simplesmente não consegui dizer adeus. Você sabe como despedidas são difíceis pra mim.
- Tem mais alguma coisa, Kevin. Ele está completamente doido! Ouvi o Travis chamando seu nome, depois ele correu o apartamento inteiro te procurando. Ele entrou com tudo no quarto do Shep, exigindo saber onde você estava. Depois tentou te ligar. Várias e várias vezes – ela suspirou – O rosto dele estava... Nossa Kevin. Eu nunca tinha visto o Travis daquele jeito. Ele arrancou os lençóis da cama e jogou longe, fez o mesmo com os travesseiros, estilhaçou o espelho com um soco, chutou a porta do quarto... arrancou as dobradiças! Foi a coisa mais assustadora que já vi na vida!
Fechei os olhos fazendo as lagrimas que se acumulavam descerem pelo rosto.
América me empurrou o celular dela.
- Você precisa ligar pra ele. Pelo menos pra dizer que está bem.
- Tudo bem, vou ligar pra ele.
Ela empurrou o celular na minha direção mais uma vez.
- Você vai ligar pra ele agora.
Peguei o celular das mãos dela e passei os dedos pelos botões, tentando imaginar o que eu poderia dizer. Ela arrancou da minha mão, discou o número e me devolveu o celular, que encostei na orelha, inspirei fundo.
- Mare? – Travis atendeu, com a voz grossa de preocupação.
- Sou eu.
A linha ficou muda por muitos instantes antes que finalmente falasse.
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CONTINUA...
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Bom, acho que tem gente que vai querer me matar, ou não, por eu ter parado bem nessa parte rsrs Mas eu tô mega curiosa pra saber o q vcs vão falar kkk
E como eu não sou tãooooo má assim vou postar amanhã ou hoje mesmo.....
Vamos aos comentários:
TRAGER: Acho que vc é o primeiro a querer me matar kkk beijinhossss
GORDIN.LEITOR: É o Kevin tava meio devagar mesmo, mas acho que essa parte mais lezada de já tá passando, ou não kkk Tô curiosa para saber principalmente o seu comentário rsrs
CINTIA C: Será q vc vai querer matar o Kevin agora??? Pois deu muita dó do Trav... Ah, e o Parker já rodo já kkk
FLAANGEL: kkk em parte é culpa dele mesmo kkk
MARC01CL: é o Kevin é lento mesmo kkkk é eu também adoro o jeito dele, mas tem hora que irrita, ele já se jogou agora resta ele ceder de verdade... Eu amo o Travis, acho que já isso né rsrs Acho que quando o Travis quer as coisas de verdade, ele se joga pra valer não importa o que aconteça, ele não tem vergonha de pagar um mico, principalmente quando é pra “ajudar” o Kevin, acho isso muito fofo da parte dele. Ah, o Parker já é uma droga, não gosto nem um pouco dele.
LIPM: agora ele já viu kkkk resta ele aceitar...