VI
No dia seguinte, finalmente consegui conversar com Gabi com calma. De cara, perguntei se ela estava com ciúmes do meu "relacionamento" com Cláudia.
- Sim e não. - ela respondeu.
- Por que sim e por que não?
- Não porque, conhecendo a Cláudia, ela está te comendo. Já eu, só uso a parte da frente. - disse, e sorriu.
- Justo. - assenti. - E por que sim?
- Bem, vocês se beijam, né?
- Sim - respondi.
Lembrei do beijo firme, agressivo de Cláudia e senti um calor.
- Então... - retrucou Gabi, e baixou a cabeça.
Gentilmente, a puxei para perto de mim. Quando ela ergueu o olhar, a beijei. O beijo de Gabi era suave e delicado, bem diferente do de Cláudia, mas ambos eram gostosos e extremamente excitantes.
Ela subiu no meu colo, de frente pra mim, e passou seus braços por sobre meus ombros. Mais beijos. Podia sentir sua ereção roçando em minha barriga. Caímos de lado, e logo ela estava sobre mim.
- Bem - ela disse, abrindo o zíper de minha calça jeans e puxando meu pênis para fora -, estamos de acordo então que a parte da frente é minha, né?
Fiz que sim com a cabeça. Ela começou a me chupar com voracidade. De vez em quando ela olhava pra cima, com seus lindos olhos amendoados, e aquilo me dava ainda mais tesão.
Ela montou em mim, ficando de frente, e vi que seu pênis babava de tesão. Ela me viu olhando e passou o dedo na cabeça dele, em seguida levando até meus lábios. Depois, me beijou.
Começou a cavalgar com vontade. Enquanto ela subia e descia, seus seios, pequenos e femininos, quicavam. Eu estiquei meus braços e os segurei. Ela pegou uma de minhas mãos e começou a chupar meus dedos.
- Vou goza, vou gozar... Aiiii... - anunciou, e explodiu em vários jatos em minha barriga e peito.
Ela desceu e deitou ao meu lado. Cansados, suados e satisfeitos, trocamos algumas carícias e repousamos.
Notei que ela estava pensativa. Perguntei o motivo.
- Eu vou ter que viajar. Passar algum tempo fora. - ela me disse.
- O quê? Por quê? Para onde? Quanto tempo? - metralhei perguntas.
- Campos. - respondeu ela, dando uma leve bufada - Vou fazer um curso. Deve levar uns dois meses.
- Ah. - foi tudo o que consegui responder.
- Vou tentar vir pra cá nos fins de semana.
- Quando viaja?
- Hoje de noite. Desculpa não ter falado antes. - seus olhos ficaram marejados, e sua voz, trêmula.
Eu disse que não tinha problema, e a beijei.
Depois eu a ajudei a fazer as malas e a levei até a rodoviária. Val foi junto.
- Tome cuidado. - eu disse - Qualquer coisa, ligue. - eu parecia um irmão mais velho.
Gabi me beijou demoradamente.
Ainda bem que não éramos irmãos.
Gabi deu um abraço e um selinho discreto em Val.
- Toma conta dele e das garotas, hein? - ela pediu.
- Pode deixar, miga. Esse aí não vai sair da minha vista. - respondeu Val, e me puxou pra junto de si.
Gabi riu e entrou no ônibus.
Na volta, de táxi, Val viu que eu estava tristonho e tentou me animar.
- Não fique triste, Rafa. Lembre-se de que pode contar comigo, para qualquer coisa. - disse, e me deu um beijo na bochecha.
Nessa noite, Cláudia também notou que eu estava meio pra baixo. Disse que seu precisasse conversar, ela estava à disposição. Isso me pegou de surpresa, achava que ela talvez ficasse com ciúmes. Como que lendo meus pensamentos, ela sorriu e me deu um leve beijo antes de ir deitar.
Demorei a pegar no sono.
Na manhã seguinte, acordei e a primeira coisa que vi foi um pênis ereto a poucos centímetros do meu rosto. Antes que eu pudesse ter qualquer reação, um jato grosso de sêmen pulou em meu rosto, sendo seguido de mais uns três ou quatro.
- Hm, acordou bem na hora... Ahhhhh - disse Marcia.
Eu estava paralisado, surpreso e chocado.
- Isso é pra aprender a não me deixar com tesão. - ela disse. Deu duas batidas com o pênis em minha bochecha, se levantou e foi embora. Corri para o banheiro e fui me limpar. Entrei e bati a porta. Só então vi que que Joyce estava lá dentro, enrolada na toalha e escovando os dentes.
- Nossa, alguém andou se divertindo, hein - disse.
Eu puxei papel higiênico e comecei a me limpar. Ela viu que eu estava envergonhado e me ajudou.
Eu não falei muito da Joyce até agora, e isso se deve ao fato de que ela passava o dia inteiro trancado no quarto, estudando. E costumava passar longos períodos fora, na casa dos pais, uma grande fazenda no interior do estado.
Tínhamos tido pouco contato até então, salvo por uma vez ou outra que nos esbarrávamos na cozinha de madrugada (ela tem insônia). Costumávamos a conversar sobre literatura.
- O que foi que aconteceu?
- Bom, foi tipo... Meio que... Um acidente.
- Uhm, hum. Bom, tenho que ir pro banho, você consegue terminar sozinho?
- Sim, obrigado pela ajuda.
Enquanto fiquei ali, finalizando a "limpeza facial", Joyce tirou a toalha e entrou no box. Como ele ficava no lado oposto ao espelho, acabava vendo-a se banhando atrás de mim. Não pude deixar de notar seu dote. Uma das garotas já tinha comentado que era bem grande, mas ainda assim fiquei surpreso. Nossos olhos se encontraram, eu desviei o olhar. Terminei e sai do banheiro.
Cláudia estava sentada no sofá, assistindo televisão. Eu me sentei ao lado dela.
- Dormiu bem? - ela perguntou.
- Sim.
- Sabe que dia é hoje?
- Terça-feira.
Às terças, eu e Cláudia ficávamos sozinhos no apartamento durante quase a tarde toda.
Ela sorriu maliciosamente.
- Espero que hoje você esteja... - se interrompeu.
- O que foi?
Ela passou o dedo em minha sobrancelha direita e depois me mostrou. Um pouco de sêmen.
O rosto dela se fechou. Achei que ela fosse exigir uma explicação, as em vez disso se levantou e foi pro quarto.
Por volta das duas e meia, todas já haviam saído. Cláudia estava na janela, fumando. Eu me aproximei.
Esperei ela dizer alguma coisa, o que não aconteceu até que eu abri a boca para falar algo.
- Eu...
- Quem?
- Hm?
- Quem? - limitou-se a repetir.
- Marcia.
- MARCIA? - ela gritou. - Tem alguém nessa casa com quem você não tenha transado??
- Mas não... - tentei explicar, mas ela encerrou minha tentativa com um gesto.
- Não posso virar as costas que você sai aprontando por aí.
Ela apagou o cigarro.
- Já que é assim, não vou mais virar as costas pra você. Mas você vai virar pra mim. - ela disse, e me abraçou por trás. Nem preciso dizer que ela já estava em ponto de bala.
- Tira esses short, vai.
Claro que obedeci. Quando me virei para ir pro sofá, ela me segurou.
- Não, não. Vou te comer aqui na janela. Pra todo mundo ver que você é um safado.
Enquanto ela foi colocar a camisinha, eu dei uma olhada para ver se tinha alguém olhando. Por sorte, ninguém à vista.
Já devidamente encapada e lubrificada, ela me colocou apoiado na janela, com as pernas bem abertas, segurou firme em meus ombros e começou a meter.
- Tá gostando? Seu puto! Toma rola!
Ela metia com muita força. O prazer deu lugar à dor, mas depois voltou e os dois ficaram em equilíbrio por algum tempo, até a dor adormecer e o prazer me deixar quase louco.
- Vou gozar! - ela anunciou.
Apertou meus ombros com bastante força e gozou.
- Toma, puto!
Debruçou sobre mim.
- Não gozou?
Fiz que não com a cabeça. Ela pegou meu pênis e começou a me punhetar. Apesar de já ter gozado, ela ainda estava dentro de mim, então começou a dar umas bombadas curtas e rápidas.
- Goza pra mim, seu cachorro.
Nem que eu quisesse recusaria uma ordem dessas. Com o tesão que eu estava, gozei logo, de forma intensa. Deu até uma fraqueza, e quase caí de joelhos no chão. Cláudia me segurou. Saiu de mim e voltou pra janela, ao meu lado.
Acendeu um cigarro.
- Devia ter gozado na sua cara, já que você gosta... - ela disse.
- Mas não... - tentei explicar, apenas para ser interrompido novamente:
- Olha, temos plateia! - ela disse, e apontou com a cabeça para o prédio da frente. Uma mulher jovem, com os cabelos pintados de vermelho nos observava. Quando viu que havia sido descoberta, desviou o olhar e tentou disfarçar. Cláudia acenou ironicamente. Sem graça, a mulher sorriu e devolveu o aceno.
- Devíamos ter cobrado.
Cláudia tirou a camisinha e mostrou pra mulher. Estava cheia de uma boa quantidade de porra.
A mulher levou uma das mãos até a boca e sorriu. Eu fiquei sem ter onde enfiar a cara.
- Relaxa, gato. - disse Cláudia, sentindo minha vergonha. Ela me beijou molhada e demoradamente. Quando terminamos, a mulher não estava mais lá.
- Foi bom pra você também? - ela perguntou, e deu um tapa espalmado na minha bunda.
- Sempre é. - respondi.
Rolou muita sacanagem naquela tarde. Quando a primeira das meninas chegou, por volta das seis, eu e Cláudia tínhamos acabado de gozar numa punheta mútua.
Marcia só chegou lá pelas nove da noite. Foi direto pro banheiro, e de lá pro quarto. Nem para jantar saiu, alegou que já tinha comido na rua. Devia estar com medo de represálias. Minhas ou de Cláudia.
Depois da janta, Cláudia saiu para comprar cigarros. Quando voltou, depois de reclamar que na banca não tinha o que ela fumava (Hollywood azul), disse:
- Você não vai acreditar em quem eu encontrei.
- Hm, quem?
- Nossa amiguinha!
- Nossa . amig... A mulher do apartamento da frente?
- Em carne, osso e tinta de cabelo!
- Hã... E aí?
- Ah, nada de mais. Conversamos um pouco, trocamos telefone... Eu a convidei para vir aqui, qualquer hora.
- Convidou...?
- Sim! E acho que ela gostou da ideia. - Cláudia ainda sorria. Estava sorrindo bem mais do que o normal. Não devia ser bom sinal.
Por volta das onze, eu estava lavando louça. Pelo canto do olho, vi Marcia entrar na cozinha. Quando me viu lá, ela parou, começou a dar meia-volta, mas desistiu e voltou.
Ela colocou o prato na pia e ficou ali parada com os braços cruzados, me olhando. Acho que esperava que eu falasse algo. Fingi que nem era comigo.
Ela me cutucou.
- Só pra você saber, eu estou de olho, vai ser difícil me pegar desprevenida.
Marcia se virou e caminhou em direção à porta.
- Não precisa. - eu disse, calmamente.
Ela parou.
- O quê?
- Não precisa ficar esperando represálias.
- Nem vai tentar revidar? Estou desapontada.
Nem dei bola, mas abri um leve sorriso.
Ela ficou ali tentando entender o que aquilo significava.
- Você já fez alguma coisa, não fez? - ela perguntou.
Meu sorriso aumentou.
- O que foi que você fez? - ela disse, e veio pra perto de mim novamente.
Continuei o que estava fazendo, com os olhos fixos na louça e o sorriso ainda nos lábios.
- Fala o que você fez, viado! - ela falou, quase aos berros, e segurou meu braço.
Val entrou na cozinha.
- Está tudo bem por aqui? - ela perguntou.
Marcia olhou pra mim, de cara fechada. Meu sorriso agora era quase de orelha a orelha. Ela se deu por vencida e foi embora, passando asperamente por Val. Antes de sair da cozinha, me lançou um último olhar, e eu me aproveitei disso para lhe dar a piscadela mais cínica do mundo. Ela me fuzilou com o olhar e sumiu para o corredor.
- Pode me dizer o que aconteceu aqui? - perguntou Val.
Eu expliquei, e quando contei o que tinha feito, ela deu uma grande risada.
- Gato, você é ter-rí-vel!
Ela me deu um beijo na bochecha e disse que ia dormir, mas voltou alguns minutos depois.
- Ah, estou sem sono. Vou te fazer companhia. Te dar uma mãozinha. Posso?
- Claro que pode me fazer companhia, mas deixa que eu lavo tudo.
- Não era desse tipo de mãozinha que eu estava falando... - ela disse, e me abraçou por trás.
- Oh.
Suas mãos logo estavam dentro de minha camisa, acariciando meio peitoral. Apertou meus mamilos de leve, arrancando de mim um leve gemido de prazer. Depois, foi descendo, até chegar no meu short. Meu pênis já dava sinais de vida, e pulsou ao contato com a mão de Val.
- Hmm... Já está animadinho.
Segurou meu pênis de forma firme, mas sem machucar. Val sabia muito bem caminhar na tênue linha entre a dor e o prazer.
- Eu também estou me animando... - ela disse, e eu podia sentir com minha bunda.
Ela rebolava e roçava em mim, enquanto me punhetava. Alternava entre beijar meu pescoço e dizer safadezas no meu ouvido.
- E se a Cláudia entrasse aqui e visse isso, hein? Ficaria com ciúmes ou iria querer participar?
Ela aumentou a intensidade da punheta.
-Já imaginou? Eu te comendo na frente dela?
Imaginava agora. E que tesão me dava!
- Depois eu daria meu leitinho pra vocês dois...
Eu gozei, tendo um sobressalto. Não saiu muita coisa, por causa das estripulias sexuais durante a tarde, mas foi bem gostoso.
Val me largou e encostou na bancada da pia.
- Parece que eu não ajudei muito. - ela disse, e apontou com a cabeça para a pilha de louça ainda por lavar, que tinha ficado inalterada pelos últimos dez minutos.
- Ah, ajudou sim. - retruquei.
Ela sorriu.
- E agora, você vai me ajudar? - perguntou, e seu sorriso ganhou contornos maliciosos.
Eu larguei o prato que estava lavando, e quando me virei ela já estava com o pênis pra fora, super duro.
- Como? - perguntei, dissimulado.
Ela passou as mãos por trás da minha cabeça, segurou minha nuca e me beijou demoradamente. Quando terminou, foi me forçando para baixo, até eu estar de joelhos.
- Eu acho que você sabe como.
Punhetei aquele mastro um pouco, e comecei a chupar. Val estava com mãos nos quadris, me olhando de cima, nos olhos, como se fosse minha dona. E, naquele momento, ela era. Naquele momento, ela me tinha completamente nas mãos, e eu faria tudo o que ela mandasse. Se me pedisse o sol e as estrelas, eu lhe daria. Mas ela foi humilde, e tudo o que pediu foi:
- Me faz gozar gostoso.
Aumentei o ritmo e chupei com gosto.
- Isso! Isso!
Parei de chupar e comecei a punhetar com bastante velocidade. Ela gozou, a maioria dos jatos indo parar no chão, mas um raspou em minha bochecha.
Quando se recuperou da moleza pós-gozo, Val me ajudou a levantar.
- Olha, fiz uma sujeira aqui. - disse, passando o dedo na minha bochecha. Em seguida, me lambeu ali.
Depois disso, ela me ajudou a lavar o resto da louça. Quando terminamos, ela disse que ia tomar um banho. Pedi que ela me avisasse.
- Tenho uma ideia melhor. - ela disse, e segurou minha mão.
Tomamos banho juntos, e, claro, rolaram mais sacanagens. Chupadas, troca-roca, etc. Acabamos ficando quase uma hora no banho.
Dormi assado, mas feliz.
Continua...