XIII
- Que local lindo! – Eu era a admiração em pessoa para exprimir como fiquei estupefato frente ao paraíso natural quase virgem materializado numa cachoeira de águas que precipitava de uma altura considerável e no decorrer da queda livre ganhava força e velocidade incrível para em seguida formar um rio de águas cristalinas.
- Sabia que iria gostar moço. Afinal, todos gostam deste paraíso natural. – Assegurou Mauricio se achegando por trás de mim. – Você não seria diferente. – Concluiu Mauricio me trazendo para junto do seu corpo e entrelaçando os braços entorno da minha cintura.
- Alguém pode chegar. E seria uma tragédia alguém nos ver assim. – Protestei não por não tivesse gostado, pelo contario, gostei deveras, mas porque teríamos que ser cuidadosos. A minha atitude era de total precaução.
Tentei desentrelaçar da minha cintura os braços de Mauricio, porém não conseguir.
- Durante a semana não há uma grande demanda aqui, então relaxa que estamos seguro.
E comprimiu mais a distancia entre nós. Ficamos colados como um casal de namorados.
Depois que desarmou minha precaução explicando que estávamos razoavelmente seguros, sugeriu transpirando euforia:
- Vamos banhar pelado? – sugeriu num sussurro ao pé do meu ouvido.
Fiquei arrepiado. A voz de Mauricio tinha esse efeito sobre mim, não sei se era porque era grossa, ou porque em tudo nele mexia comigo.
- Será?
- Será? – Ele repetiu minha indagação com pilheria. – Vai sim, senhor! – Mordiscou minha orelha e fatalmente fiquei duro. – Tu tens que aprender a se soltar mais, a desfrutar da vida com mais liberdade e para tanto precisa parar de ter medo. – Sentir contra minha bunda seu pau em fúria crescendo. – Viva Caio Durans! – E beijou meu pescoço.
- Sabe de uma coisa? Você tá certo, confesso que sou meio medroso. – Virei bem rápido ficando, assim frente a frente com Mauricio e fixos nos olhos dele eu falei. – ajude-me a contornar esse medo de viver, por favor.
- Sim, claro. – E me beijou selando seu comprometimento em me ajudar.
- Obrigado. – Falei tentando mostrar entusiasmo.
Ele se desprendeu de mim, tirou a camisa, a bermuda e por último a cueca boxer.
- Vamos pra água moço. Vamos banhar. – E mergulhou no rio de águas cristalinas gerado por águas vindas da cachoeira.
Quando voltou a superfície já foi me cobrando.
- Pula na água.
A cena de Mauricio pelado com o pênis em ereção mergulhando era uma imagem difícil de tirar da cabeça. Involuntariamente me sentir "o cara", meu ego cresceu, a final não era para qualquer um ter um homem daquele tamanho como seu. Falar de tamanho, Mauricio era todo grandão: cada membro que compunha aquele corpo malhado era enorme, principalmente a parte que tinha entre as pernas. Pensando nestes pormenores veio átona a idéia de batizá-lo com um apelido, o qual seria "grandão" nada mais apropriado dados as elementares já expostas. O apelido seria nossa marca de intimidade.
Voltei da minha introspecção pela voz incisiva de Mauricio imperativa.
- Tira essa roupa e vem para água moço!
Livrei-me da camisa, bermuda, porém não da cueca boxer.
Mergulhei e emergi próximo de Mauricio.
- Doeu? – Brincou bagunçando meu cabelo.
- Água gelada, aliás, tá muito gelada.
- Para de ser reclamão. Reclama muito, mas vou mudar isso rapaz. – brincando. – e outra, a idéia era banharmos pelado. Lembra?
Aproximou-se de mim arquitetando por em praticar a idéia de me deixar pelado no rio. Com jeito deslizou os dedos pelo meu rosto, tocou meus lábios com o seu e nossos corpos se encontraram. O engraçado e ao mesmo tempo erótico foi sentir minha barriga ser alvejada pelo mastro de Mauricio, que a cutucava.
Ao mesmo tempo em que ele se deleitava com meus lábios, deixando-me vulnerável, as mãos dele desceu rumo a minha cueca, uma vez posicionada no local exato desceu minha cueca fazendo meu pau escapulir contra a água provocando certo barulho tal era o estado de dureza do meu pau.
- Mauricio você ta acostumando a me enrolar. Vindo pra cá disse que se o surpreendesse diria o destino da nossa viagem, porém apenas me enrolou. – Falava enquanto ele lambia meu pescoço. – Agora, como sabe que derreto ao teu toque, tá com teus beijos e caricias me desarmando a fim de efetivar tua idéia. Claro, estou adorando. – Não agüentando a intensidade das suas caricias no meu pescoço.
Joguei a cueca sobre umas pedras ao redor do rio, especificamente onde ficaram nossas roupas.
- Mauricio, eu tive uma idéia.
- Fala moço.
- Pensei em te dar um apelido.
- Humm
- O que acha da idéia? – Passei a usar do mesmo expediente dele, a sedução.
Mordisquei a orelha dele. – Concorda?- Perguntei numa voz amena no ouvido dele.
- Porque essa idéia?
Perguntou propositalmente evidenciando que era mais forte do que ele, portanto não o venceria tão fácil assim.
- Seria uma designação nossa, um sinal de nossa intimidade. Sem falar que você já me batizou com um apelido também. – Deslizei a mão ao encontro do seu pau. E o apertei.
- Já? – Não esperava o aperto, gemeu.
- Você me chama constantemente de moço. É um apelido, não é?
Falei enquanto o beijava, por isso saiu às palavras com dificuldades.
Chupei a língua dele.
- É um apelido?
- É.
Ele estava mantendo irredutível, lutando contra as minhas invertidas, então teria que ser mais incisivo.
Debaixo d'água comecei a masturbá-lo.
- E qual seria esse apelido? – Perguntou ofegante. – Você aprende rápido. - Balbuciou satisfeito por minha iniciativa.
- Dado ao fato que em teu corpo tudo é visivelmente grande, pensei em grandão. – não parei de masturbá-lo.
- Grandão? Humm- o "hum" proferido foi um misto de demonstração de prazer e analise. O fato é que pesou se, realmente era apropriado.
- Moço, eu não sou louco dizer não. Não com o meu pau na tua mão, né? Já pensou se digo não e tu me decepta? – Disse Mauricio com gracinha.
Rir me concentrando novamente nos seus lábios.
Ele quis saber:
- Então grandão, principalmente porque meu pau mede 24 cm?
- Sim. – Respondo detendo boa pressão na glande do pau de Mauricio.
- Apropriado. – Concorda entre gemidos.
- Pode ser também gigante. – Dou-lhe mais uma opção e o ofereço a chance de escolha.
- Humm... - Pesa as alternativas. – Grandão. Gigante. – Repete os apelidos avaliando qual o melhor.
- Grandão? – Emprego velocidade na condução da masturbação no momento que o indaguei. - Gigante? – Repito o meu procedimento utilizado anteriormente na feita que eu o indaguei a respeito do pseudônimo grandão.
- Grandão. – ele bate o martelo e decide padecendo na minha mão.
- Grandão, então será grandão. – Ressalto reluzindo alegria.
- Moço tu aprende depressa. Tô gostando de vê-lo provocativo, ousado. Por isso, vou te comer aqui no rio, bem em cima destas pedras. – Beija a ponta do meu nariz. Vou explicar como será o processo da foda. – Beija a bochecha do meu rosto direito. – Primeiro, vou começar a ação aqui dentro do rio, em prosseguimento vou terminar de ti comer sobre aquelas pedras. – Aponta para a pedra, onde deixamos nossas roupas, depois beija a bochecha do meu rosto do lado esquerdo.
- Mas, só se tu me pegar. - Fujo dele e mergulho num movimento rápido, deixando-o duro em toda sua extremidade, destilando excitação.
O grandão não se zangou, pelo contrario, entrou na brincadeira e mergulhou atrás, antes, porém, deixou claro:
- Aceito o desafio.
Não se fez de rogado, mergulhou atrás de mim, se por ventura emergia ele emergia buscando me pegar, assim vencer o desafio e aplacar a sede por sexo, ou melhor, a sede de comer um cú apertadinho, porque meu cu era apertadinho.
Percebi que o grandão iria me pegar, dentre outras coisas, porque estava começando cansar, por isso deixei o rio de águas transparente e passei a fugir de Mauricio correndo nas pedras. Corria com cuidado.
- Não vou me entregar fácil. – Avisei de modo que entendesse que não seria fácil a minha rendição.
- Melhor moço. Nunca ouviu dizer que quanto mais difícil o caminho para atingirmos o fim, melhor é o sabor da vitoria? Tua resistência só me deixou com mais apetite. – Arrematou Mauricio acelerando os passos.
O grandão era um homem muito tarado, essa era a explicação para compreender como em menos de 24hs, ele já havia gozado três vezes, ainda assim almejava mais. Sinceramente, Maurício era um caso raro com uma disposição invejável.
- Eeee não me pega, não me pega!
Irremediavelmente ele se aproximou de me, e vendo que o grandão iria me acompanhar me joguei no rio. Mas, o meu regozijo não durou muito, embora eu fosse malhado, acostumado com esportes, ou seja, apreciava exercícios físicos desde que cheguei a Mariana que não sabia o que era qualquer tipo de exercício físico, portanto não estava em boa forma; por outro lado, Mauricio estava bem preparado, tinha bom condicionamento físico, o que lhe dava grande margem de vantagem, assim sendo, não tardaria para me acompanhar.
Não deu outra, a previsão foi efetuada. Ele me acompanhou.
- Agora vou te comer, aliás, vamos terminar o que deixamos pela metade.
Atacou meu lábio feito louco, um verdadeiro morto de fome. Com a língua abriu minha boca e passou a dominá-la, invadindo-a, perscrutando-a, deixando sua marca, um lastro de pegadas que me balançou.
Retribuir o beijo caliente.
Pelas mãos fui conduzido para fora do rio, no único fim: foder, e para tal poderia ser em qualquer lugar nas pedras.
- Grandão tô com fome, onde vamos almoçar? - Cortei o barato de Mauricio no trajeto da água as pedras.
- Fome? Agora? – Questionou Mauricio cético no que ouvia.
- Sim, fome. – Confirmei sem ao menos tentar esconder a satisfação de cortar o barato dele. A idéia era vê-lo sedento de tesão por mim, apesar de que não era mentira, eu estava com fome de fato.
- Não pode esperar até eu acabar de ti comer? – Sondou fazendo beicinho.
Quase abortei o plano de deixá-lo sedento por mim ao vê-lo fazendo beicinho, foi demais para mim, foi por pouco que aguentei. Já pensou o tamanho de homem que era Mauricio fazendo beicinho? É de cortar o coração.
Reuni forças e respondi:
- Não grandão. Tô com fome.