O que a vida me ensinou - Parte 25

Um conto erótico de Juca
Categoria: Homossexual
Contém 3379 palavras
Data: 15/06/2016 14:18:24

- Como?

Falo sem entender como Joaquim espera que eu faça um acordo depois de tudo que escutamos. Além dos crimes que elas cometeram, essas vagabundas me fizeram separar do meu amor e pior ainda, Fernanda trará um filho meu ao mundo ao qual eu não desejei, do qual eu não consigo sentir afeto mesmo sabendo que já existe e é um ser sem culpa dessa merda toda.

- Isadora leve todos a minha sala com descrição, por favor, sirva algo e não permita que ninguém saia - Fala Quim olhando para Fernando - até meu irmão e eu juntarmos a vocês.

- Sim senhor - Isa está com o semblante totalmente fechado, como a conheço tão bem sei que ela quer voar no pescoço dessa maldita família que só serve para destruir minha paz. - por favor, me sigam e você nem ouse abrir a boca perto de mim para defender a puta da tua irmã.

Depois de todos terem deixado minha sala consigo enfim desmoronar. Afrouxo o nó da gravata, pois sinto como se tivessem garras prendendo meu pescoço, garras daquela puta maldita da Fernanda. Vou até sofá onde antes Pat e Fernando se encontravam e me jogo deitado, cubro meus olhos com minhas mãos e simplesmente grito.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!

Não aguento a pressão que meu peito faz contra meu corpo e sinto as primeiras lágrimas escorrendo. Porque tudo tem que ser tão fodido para mim?

Sinto as mãos grossas de meu irmão retirando as minhas de meu rosto, inclino minha cabeça para o lado e vejo os olhos de meu irmão me encarando, o mesmo olhar doce que ele me deu no dia que eu quebrei o dente de um menino sem querer, me martirizei tanto me culpei com tanta força.

- Juca... Odeio te ver assim. - diz secando algumas lágrimas ainda vagantes em meu rosto. - eu sei que tudo está um caos nesse momento, mas eu nunca te abandonei antes e não pretendo fazer isso agora maninho. - Quim fala me olhando e só sinto vontade de chorar. sei que não sou frágil, mas porra que é uma droga de um filho que eu não queria.

- Eu não queria essa criança, Quim - falo fechando meus olhos, é vergonhoso, mas é a realidade e não consigo falar isso encarando meu irmão - eu não quero caralho nenhum de filho além dos meus com o cara que será meu marido. eu não quero um filho vindo daquela mulher.

- Juca eu sei que não é fácil aceitar, mas você não pode abandonar essa criança.

- Eu sei que eu não posso. - falo agora abrindo meus olhos - mas se eu não consigo me imaginar olhando essa criança e tendo amor por ela, como eu posso esperar que Mel sinta algo por uma pequena parte de alguém que ferrou a vida dele várias vezes? como eu posso força-lo? como eu posso me forçar a amar essa criança?

- Juca... - fala com o tom de voz compadecido.

- Eu sei Quim. É uma dor desgraçada saber que irei ser pai e não há felicidade alguma nisso. - falo sentindo-me derrotado - eu vou ficar com a criança, a Fernanda não terá chances contra mim. - mas uma vez encubro meus olhos, mas agora por raiva - QUE MERDA!!!

- Que houve? - fala Quim espantado pelo meu urro.

- Eu não posso afasta-la. Eu vou ter que conviver com aquele demônio! Que ódio, tenho vontade de torce aquele pescoço! - digo já me sentando. Quim senta-se ao meu lado. - Porra, caralho, filha da puta... Aquela vadia escrota me ferrou!!

- Meu irmão se acalme vamos conversar tranquilamente - Quim segura minha cabeça e me força a olha-lo - pense como se tudo isso fosse um caso da Villar, tenha sangue frio. Eu tenho um plano.

- Como posso ter? Quim eu não posso processar ninguém porque corro o risco de perder meus filhos - falo sentindo o assombro que isso me provoca - você tem noção? São a porra dos meus filhos Caio e Caleb, não posso perdê-los.

- E não vai! - sinto olhar de Quim e há nele o toque maléfico.

- Você está com mesmo olhar que fez quando disse que ia resolver a situação com o Gabriel, e você simplesmente fez o garoto comer merda na frente da garota que ele tomou de você.

- Esquece isso, aquilo não foi digno de minha parte, mas ele mereceu. - fala com um sorriso sórdido. Por isso que amo meu irmão. - vamos agir com cautela e faremos primeiramente o Fernando acreditar que cedemos a sua imposição.

- Quim... Não vou ceder.

- Eu não falei em ceder, Juca parece que quando as coisas são pessoais sua inteligência e racionalidade evapora.

- Porra caralho não precisa me ofender - digo socando seu braço, mas com o primeiro sorriso desde que isso tudo começou está manhã fodida que Mel me abandonou pela segunda vez.

- Vai querer saber ou não meu plano do mal? - diz com um sorriso tão vitorioso que me faz sentir mais orgulho de ser seu irmão.

- Fala logo, ou então irei quebrar a cara daquele caralho que está na sua sala.

- Juca eu não o culpo, sou seu irmão e você nunca aprontou algo tão terrível, mas eu sei que se fizesse iria querer te proteger. O cara é um fantoche nas mãos das irmãs, eu sei - fala tentando defender Fernando - mas agora ele está acordando para vida.

Meu irmão respira fundo, levanta-se e anda um pouco de um lado para o outro e começa a discorrer seu plano.

- Primeiramente você vai por a pior cara de cú que puder.

- Cú é tão bom melhor que vagina, ainda mais de quem se ama - falo vendo a nítida imagem do meu pequeno príncipe nu na nossa cama, em meio aos lençóis revolvidos e com aquela bunda que me fascina tanto, as pernas separadas fazendo com que aquela fenda maravilhosa esteja semiaberta me chamando. Minha boca saliva de vontade de passar minha língua lá com vontade enfiando bem dura depois de ter lambido cada prega, enfiando bem dentro daquele buraco bem... - AIII CARALHOO!!!! - grito me levantando.

- Porra seu imbecil não quero saber das tuas intimidades.

- O que? - digo com a mão no queixo onde o babaca me socou. - está falando do que idiota?

- Você não estava pensando, ou melhor, estava pensando alto caralho, você estava falando da porra do cú do meu cunhado! Caralho tem ideia de como estou me sentindo estranho? Porra é teu homem, como que eu vou olhar para meu cunhado sabendo como é as partes intima dele???

Não aguento e acabo rindo seguido por Quim. Isso foi bom porque me relaxou um pouco.

- Senta babaca e escuta sem abrir a boca. - fala Quim agora assumindo uma postura mais séria. - você vai entrar na minha sala com a cara mais derrotada possível, quieto - fala antes mesmo de eu tentar falar algo. - iremos afirmar que aceitamos um acordo nos nossos termos. Iremos apenas ganhar tempo Juca, assim que os meninos estiverem em sua casa partiremos com tudo para cima de todos os envolvidos. Vamos denunciar a Estefanny a OAB, depois denunciaremos o médico que furtou material genético e a clinica também porque sim de alguma forma houve conivência e por último vamos tirar da Fernanda não somente o bebê, mas a liberdade nem que seja por uns meses e o dinheiro também porque se é isso que dói na vaca é lá que iremos atacar.

- Irmão eu te amo cara - digo indo abraçar meu irmão, puta que pariu minha cabeça está tão atormentada que não conseguiria pensar nisso neste momento. - eu não consigo organizar nada na minha cabeça Quim, minha única vontade é da um pontapé na bunda de cada um dessa família pra bem longe. Juro Quim que se fosse possível tiraria o feto e o colocaria para seguir se desenvolvendo na barriga de outra mulher.

- Entendo meu irmão. - fala ainda no nosso abraço - olha não fala nada tudo bem? Deixa que eu fale tudo.

Quim continuou me explicando os detalhes do seu plano, incrível como o meu irmão tem uma criatividade perversa, tenho até dó dos meus sobrinhos quando aprontarem, pois o Quim vai se divertir horrores.

Depois de mais ou menos uma hora na minha sala acertando os detalhes de tudo e uma conversa rápida e informal com o Doutor Afonso por telefone, um dos delegados na polícia federal que tem bons amigos espalhados por todos os lados.

Faremos tudo dentro da lei, mas da pior forma possível para elas.

Depois de concluirmos tudo Quim me mostrou o áudio que ele fez durante a nossa reunião e me disse que mandaria para Mel, eu pedi que não enviasse, pois não me interessava que ele só conseguisse acreditar em mim assim, com outra pessoa falando. Se minha palavra não é suficiente então eu não sou suficiente para ele.

Assim que entramos na sala noto o lado direito do rosto de Fernando extremamente vermelho e isso faz uma satisfação enorme dentro de mim, quase como que uma gozada gostosa depois de uma trepada nervosa. Foi minha ostrinha, minha irritadinha ostrinha canhota.

- Isa qual a parte de ser discreta você não entendeu? - diz Quim que também é um ótimo observador.

- O que eu fiz Joaquim? - diz com uma cara tão deslavada que se eu não a conhecesse realmente não pensaria que seria capaz de fazer uma ultrapassagem em um carro de idosos imagina bater num cara enorme a frente do corpo magrelo desengonçado dela.

- Isa eu sei que essa marca foi você que fez - diz apontando para o rosto do encosto - o Pat não é canhoto e com certeza se fosse para bater seria um soco não um tapinha.

- Não me desmereça. - Quim apenas sorri - droga!!

- Bem vamos começar, sentem-se - falou, mas apenas quem estava em pé éramos nós dois. Quim se dirigiu a sua poltrona e eu fui me sentar próximo a Isa. - não terá termos contratuais já que não vai querer gerar possíveis provas certo? - diz com o sorriso de escárnio. Fernando apenas assente me parece até mais abatido.

- Eu apenas quero encerrar isso e mais nada.

- Então minha proposta é: vou segurar o Juca, até porque ele não pode se prejudicar nos próximos meses e muito menos em um processo qual ele leva várias acusações em juízo das quais ele terá de expor muito de sua vida intima. Seu papel será apenas guarda tudo em segredo, não falaremos nada com a Fernanda, vamos esperar ela se pronunciar e também não poderá em hipótese alguma comentar sobre as crianças que Juca está adotando, pois sua irmã é tão podre uma tremenda filha da puta que veria meus sobrinhos como empecilho.

- Eu concordo com tudo e... - fala de forma sofrida - eu estou errado em acoberta tudo isso, não vou impedir se decidirem agir.

- Nando, tem certeza - pergunta Pat e com o aceno que Fernando faz fico chocado em ver em seguida Pat colando os lábios nos de Nando.

- QUE PORRA É ESSA PATRICK?? - falo num grito - E o Dan seu ordinário???

- Dan não me quer e eu sou um espírito livre.

- Estou me retirando - fala se levantando - enviarei a gravação para Pat e vocês façam o que bem entender, não irei impedir, mas se isso for aos tribunais apoiarei minhas irmãs mesmo que não faltarei com a verdade dos fatos, não se preocupem. Obrigado garota estava certa - fala com Isa. Que essa louca fez?

- Obrigado Fernando, por favor, continue mantendo tudo em segredo. - dita Quim. Fernando apenas assente.

- Te espero hoje no meu apartamento. - diz dando mais um beijo em Pat o segurando pela cintura.

Fiquei chocado com toda a cena.

- Nem vem Juca que você com o Mel é bem pior. - fala Isa. Saio do meu transe para questiona-la.

- O que você falou? Ou foi só a força da sua mão que fez mudar de ideia?

- Não quero falar disso agora, terá que pagar um jantar para mim e Angel ai quem sabe eu te conto meu poder de convencimento.

E se foi corredor adentro. Pat também foi embora não querendo ser interrogado e Quim me pôs para fora de sua sala porque disse que já cansou da minha cara pelo dia de hoje, parece que ninguém nessa porra de vida me quer mais.

No mesmo instante sinto meu celular tocar.

- Hadassa - falo atendendo, apesar de esquisita eu gosto dessa garota.

- Para você é Ha Juca. - estranho ela falar com tanta melosidade, não faz seu gênero. - então você vai me pegar a que horas?

- Como?

- Para jantar, as oito lembra-se? - Puta merda!

- Desculpe, é que aconteceram tantas coisas - digo olhando o relógio e verificando que já são dezessete e trinta. - Ok, irei passar por volta das dezenove e trinta tudo bem?

- Ótimo, lhe aguardo um beijo.

- Já que ninguém me quer e esse dia foi totalmente improdutivo para mim resolvo ir para casa, não poderia ver os meninos, mas quem sabe não consigo enfim uma licença para sair com eles por uma tarde daqui a alguns dias.

Vou para casa e quando passo pela portaria o desejo que já sentia de esmurrar aquele velho safado só aumenta. Que é seu está guardado vovozinho.

Em casa como sempre à tarde apenas Diego se encontra e depois de uns puxões de orelha do irmão está passando mais tempo estudando que vendo pornôs de coreanas na internet.

Sigo para meu quarto e lembro-me da raiva que senti ao ver Mel partir mais uma vez. - Seu safado você vai voltar, mas antes vou te fazer se sentir muito mal e terá de aprender a confiar na palavra de teu Macho - falo olhando para as fotos que tenho dele num porta retratos digital.

Tomo um banho longo e dedicado a levar com a água toda a raiva que vibra em cada célula de meu corpo. Hadassa não merece que eu venha a descontar nada nela, talvez algo similar seja o que ela está vivendo, vai saber se ela também não quer aquela criança, mas de certa forma não tem escapatória.

Depois de sair do banho e por uma roupa aproveito para inteirar Dan das fofocas.

- Daniloo - falo já gritando quando chego na sala.

- Na cozinha - diz retrucando.

- Que está fazendo ai? - digo vendo ele praticamente entrando no forno.

- Uma bacalhoada - fala jogando alguma coisa líquida meio esverdeada em cima de tudo. - não vem jantar em casa então não garanto que sobre.

- Ah vai sobrar sim - digo jorrando tudo - Pat deu dois beijos no Fernando hoje e eles vão dormir juntos, por isso que digo que ele não é para o teu bico e... ei ei ei ei que está fazendo.

- Estou jogando está porcaria fora. - diz com uma voz trêmula que não gosto nenhum pouco - vá para seu encontro e me deixe quieto.

- Dan desculpa cara. - digo já arrependido, porra não acredito que Dan está gostando do bastardo.

- Tudo bem, amanhã você me dá colo.

Dan nem me deixou falar apenas se trancou no quarto e mandou mensagem no grupo que Diego criou com o nome republica de viados informando que pediu uma pizza, pois não teríamos mais a bacalhoada.

- Sua vida não está fodida o suficiente aí você vai e fode a das outras.

Decido descer logo e pegar Hadassa, quanto antes esse dia acabar melhor.

Chegando a seu prédio aviso por mensagem que cheguei. Ela sai acompanhando por uma senhora que tem algo parecido com Meryl Streep e um cara com porte um pouco maior que o meu e cabelos longos abaixo do pescoço.

Quando ela chega próximo saio do carro para abrir a porta para ela.

- Boa noite Ha. - chamo como ela disse que poderia.

- Boa noite. - fala entrando - corre com essa joça que quero devorar o sanduiche mais Porcão que tiver, estou quase num caixão de tanta fome.

Rir do seu jeito, Ha em alguns momentos é insuportável, mas em outros é totalmente divertida. Fomos comer e ela finalmente me contou tudo o que rodeia o mistério de sua barriga.

- Então é isso - diz sugando o resto de milk shake do seu copo enquanto caminhamos. - assim que eu perder essa barriga irei passar dois anos fora para realizar um programa de estágio com um mba, mas eu venho nas curtas férias e se não tiver outro lugar vou para sua casa, vou morrer de saudades dos meninos.

Vejo Ha olhar para algo atrás de mim e aqueles olhos azuis brilham de alguma forma e antes que eu possa me virar a sinto puxar minha camisa com força para baixo e colar nossas bocas. Com o susto não faço nada apenas a encaro de olhos arregalados enquanto vejo e sinto-a fazer o serviço.

- Larga o meu marido ou te faço parir o que quer que você tenha nessa barriga! – diz uma voz baixa e ameaçadora.

Não dá tempo de raciocinar, num momento estou beijando Hadassa ou ela me beijando, no seguinte vejo Mel puxando a cabeça dela pelos cabelos da nuca. Mel????

- Mel??? - ele vira-se para mim e vejo seu olhar assassino - que está fazendo aqui? Caralho Mel solta ela, porra ela está gravida, Hadassa está bem? - digo quando consigo desprendê-la de Mel, olho para os lados para ter certeza que não demos um show e ainda bem que não.

- Meu deus ele vai me matar!!! - diz Hadassa tentando se esconder atrás de mim. Olha para Mel e ele está com a aparência tão cansado, mas tão bonito.

- Ninguém vai te matar Hadassa. Que está fazendo aqui Mel? - falar com ele é como desperta-lo de sua fúria e então vejo algo que não vi a semanas, muito menos na nossa noite anterior juntos. Vejo puro amor em seus olhos

- Vim atrás do meu marido para leva-lo para casa.

- QUE??? - digo incrédulo então me toco que Quim deve ter lhe enviado o áudio. - Quim te enviou não foi? É por isso que está aqui, porque agora você tem a palavra de alguém que confia mais, a porra da palavra da mulher que mentiu para ti!!

- Não amor, eu... eu... - fala tentando expor algo - eu estava voltando, Juca eu comprei coisas para nosso quarto já devem estar entregando. Amor acredita em mim...

- Acreditar? - digo e sinto que o quanto estou ferido e como isso está sendo refletido no meu olhar porque sinto que Mel se sente machucado olhando em meus olhos. - eu acredito porque amo você, mas amor e confiança parecem que não significam grandes coisas para no nosso relacionamento, ou no que era pelo menos.

- Não faz assim...

- Mel - digo baixando a cabeça. Porra só quero beija-lo, agarra-lo e fazer amor com ele e depois dar um jeito de fazê-lo prometer não me abandonar nunca mais, mas eu preciso dar uma lição nele! Não possa arriscar que Mel pule fora no menor dos problemas. - Eu vou deixar a Hadassa em casa...

- Eu vou junto! - diz rápido olhando de uma forma que nunca vi antes, não no meu Mel, para Hadassa que ainda estava as minhas costas.

- Não, não vai. Se tudo o que diz é verdade você iria voltar essa noite? - ele acena ainda olhando para ela - então vá para casa eu vou deixar a Hadassa, não vejo motivos para nos acompanhar, ou você acha que irei fazer algo com ela? - digo seco, porém com um tom sarcástico que faz Mel me olhar com culpa escorrendo por seus olhos.

- Não meu amor, irei lhe provar que não terei mais essa atitude - Mel apenas me hipnotiza com seu olhar chegando bem próximo a mim e colocando seus lábios nos meus. Sinto o doce amargo em seus lábios, a sua língua rodear a minha e ser sugada. É a sensação de quentura na boca e frio no estômago. Quando decido tocar o foda-se e o agarra-lo ele me solta. Percebo que agora sim chamamos atenção, mas isso pouco me interessa, hoje esse é o menor de meus problemas.

- Vadia me escute bem - fala Mel encarando Hadassa e segurando uma de suas mãos. - eu deixei meu cheiro nele e apaguei esse perfume barato que você exala e que me causa enjoo, então se eu sentir uma nota desse le vagabunder nele eu te encontro e te torturo, entenda bem eu tenho uma coleção de facas emones e afiadas...

- Chega Mel! Vamos, vou lhe colocar em um taxi.

- Eu vou meu amor, tenho que tomar um banho para estar na cama e ser possuído por você quando chegar.

Não sei que salto mais rápido e acelerado se foi meu coração ou meu pau que sim tá montado em pleno shopping.

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Comentários

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Hj a noite atualizo cinco cap se a casa deixar rs

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Menina, como assim eu perdi tanta coisa do teu conto? Eu nem consigo acreditar que me ausentei por todo esse tempo, mas, te juro, foi por uma boa causa. Não entendi bem o retorno do casal, juro que não esperava que eles fossem voltar, ainda mais assim, ao menos, mais aliviado, o Mel entendeu toda a situação e espero que eles não fiquem jogando os erros um na cara do outro. Esse casal é muito perfeito. O Juca é tão apaixonado pelo Melzinho. Às vezes dá até vontade de juntar as esferas do dragão para torna-los reais. Eu fico sem palavras pra descrever a felicidade que sinto em ver a sintonia dos dois e o amor pelos novos filhos. Espero que as vacas paguem caro pelo o que fizeram e finalmente o Fernando tomou jeito e postura de gente decente. Odiava ele.

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Vc parou de postar ? Saudades do conto

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Amei. muito bom. espero que eles se entendam logo de uma vez. bjos

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Tomara que o MEU Juca dê um gelo no Mel para ele acordar pra vida! Só digo isso e mais nada, quer dizer, digo sim: Você já sabe, mas esse capítulo é um dos meus preferidos da história, tem tudo, tem humor, tem romance, tem intriga, tem suspense, tem amor e tem a sua escrita apaixonante! Beijos meu meu bem! Não demora que eu estou quase igual ao Mel de saudades do MEU Juca! Hahaha. Beijos.

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Agora vão ficar nessa de trocar vinganças? Que relacionamento complicado...

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Eeeeehhh até q enfim eles estao se entendendko

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