Oiiiiii olha eu aqui mais um capitulo pra vocês... E o fim se aproxima... espero que gostem desse capitulo. Obrigado a todos que comentar as que só leram muito obrigado....
BORA LÁ...
- Está no nome do seu pai. Disse ele quase em um sussurro.
- Jean. Disse.
- Daniel ele não pode ter chegado tão longe não pode eu não posso estar trabalhando com um mostro. Disse ele.
- Jean não sei como e nem até onde o meu pai está envolvido nesse assunto mais vou descobrir. Disse.
- Como está tudo? Perguntou.
- Ele ainda está no centro cirúrgico não sabemos nada dele. Disse sentindo meu peito apertar.
- E você? Perguntou.
- Estou arrasado, meu coração está destruído. Disse sentindo o choro.
- Eu imagino. Disse ele.
- Eu vou desligar depois nos falamos. Disse.
- Tchau.
Desliguei o celular e me virei pra encarar minha sogra e qual minha surpresa meu sogro e Aline também estava dentro do quarto.
- Então? Perguntou minha sogra.
- Como eu imaginei está no nome do meu pai ele tem alguma coisa a ver com isso sim, só não sei até onde ele está nesse assunto. Disse.
- Vou ligar para o delegado. Disse seu Alberto.
- Eu acho que primeiro temos que fazer Gabriel falar. Disse Aline.
- Eu só quero uma coisa. Disse eu.
- O que Dani? Perguntou Aline.
- Noticias essa espera está me matando.
Assim que terminei de falar a porta no meu quarto se abriu e dona Márcia deu um pulo da cama.
- Doutor Mário? Disse ela.
- Como está meu filho? Perguntou seu Alberto.
- Bom foi uma cirurgia complicada, ele teve duas parada cardíaca na mesa a bala não atingiu o coração por centímetros mais se alojou em uma parte muito complicada ele teve uma hemorragia tivemos que restaurar alguns vasos, ele está bem mais entrou em coma fizemos todos os exames cabíveis agora temos que esperar pra ver como ele vai reagir e quanto tempo esse coma vai durar. Disse ele.
- O senhor está dizendo que não tem uma estimativa? Perguntou meu sogro.
- Não senhor, o corpo do seu filho é quem vai delimitar isso. Disse ele.
- Meu deus é agora? Disse Aline.
- Agora temos que esperar. Disse seu Alberto.
- E onde está meu filho? Perguntou dona Márcia.
- Está na UTI onde vai ficar até ele acordar ou até seu quadro estabilizar por completo, o que aconteceu foi um milagre primeiro a bala não atingiu o coração por muito pouco depois ele teve 3 paradas cardíacas uma hemorragia e aguentou firme. Disse ele.
- Doutor como foram as paradas? Perguntou meu sogro.
- Foi difícil elas foi bem espaçada e sempre quase no último minuto o coração voltou a bater. Disse o médico.
- Parece que Artur gosta disso né deixar sempre pro último minuto. Disse Aline.
- Credo Aline não tem o que falar não abre a boca. Disse Lucas.
- Mais é verdade Lucas lá no cativeiro foi a mesma coisa ele voltou no último minuto e na sala também. Disse ela.
- Bom ele pode receber uma visita por vez mais não podem ficar por muito tempo lá. Disse ele.
Todos se olharam e em seguida olhamos pra dona Márcia.
- Vai você primeiro amor. Disse seu Alberto.
Ela nos olhou e sorriu. Quando Dona Márcia saiu da quarto meu celular tocou.
- Jean? Disse assim que atendi.
- Daniel seu pai me pediu para por aquela propriedade no de um tal de Gabriel Alcântara o que eu faço? Perguntou ele.
- Não você não pode fazer isso se fizer não vamos conseguir ligar ele no sequestro, espera um pouco. Pedi e me virei pra meu sogro.
- Como é o sobrenome do Gabriel? Indaguei.
- Alcântara por que? Indagou de volta.
- Jean você não pode de jeito nenhum fazer isso esse cara que meu pai quer pôr o casarão no nome e o mesmo que sequestrou Artur se ele fizer isso não conseguiremos provar que ele está envolvido. Disse.
- Daniel seu pai tem que parar. Disse Jean.
- Ele vai tenha certeza que ele vai. Disse eu.
- Vou sair do escritório tentar ganhar tempo. Disse ele.
- Quero que me faça um favor? Pedi.
- Fala. Disse ele.
- Vá para delegacia e vê em que passo estão as coisas por lá, Mauro é o delegado que está cuidando do caso sei que ele sendo seu marido ele vai te contar tudo ai você conta o que sabe pra ele mais pede para ele não contar pra mais ninguém por que, Foi de dentro da delegacia que avisaram meu pai e quando cheguei no cativeiro Gabriel já sabia que a polícia estava indo pra lá, não podemos deixar ele desconfiar que já sabemos que ele tem algo a ver com isso, ele tá contando que Gabriel não vai abrir o bico então ele está um pouco confiante, e colocar aquele casarão no nome dele e consolidar isso. Disse eu.
- Estou indo pra lá agora mesmo Daniel qualquer coisa me liga. Disse ele.
- Ligo sim pode deixar tchau.
- Tchau.
Desliguei o celular e todos me olhavam de boca aberta.
- O que foi? Perguntei.
- Cara você está na profissão errada. Disse Lucas.
- Por que? Perguntei.
- Você parecia um investigador falando era como se você estivesse sei lá mais não parecia um estudante de Educação Física. Disse ele.
A porta abriu e dona Márcia entrou chorando abraçou seu Alberto. Ele me olhou e disse.
- Vai lá.
- Não quer ir primeiro? Perguntei.
- Vai você. Disse ele.
Sai do quarto com uma enfermeira que me guiou por vários corredores, nunca um lugar me pareceu tão grande como aquele hospital meu coração batia forte chegava parecer que ele não cabia no peito de tento que ele batia, em minha cabeças os olhos azuis do meu amor não me deixava um segundo se quer. Foi trazido de volta por uma voz.
- Você tem que vestir isso. Disse ela me mostrando uma roupa azul com toca e luva.
Me vesti em silencio e me controlando para não chorar por que já estava com um nó gigantesco na minha garganta. Quando ela abriu a porta de onde ele estava todo entubado cheio de aparelho com o peito em faixado, fui me aproximei e as lagrimas já não era mais segredo àquela altura.
- Meu amor nunca vou entender por que entrou na minha frente, amor acorda logo por favor fica sem ouvir sua voz sem olhar para seus olhos sentir seus toque é muito ruim, eu me arrependo tanto de não ter ti dado aquele selinho antes de você sair do carro me arrependo tanto de ter ti ignorado na sexta, mais me arrependo mais ainda de ter ignorado o que você sentia e o que você falava seu tivesse ido te buscar como fazia todos os dias, amor eu te amo tanto meu lindo acorda logo por favor minha culpa tá acabando comigo está me matando a alma. Eu não acreditei em você e ainda te tratei mal. Meu deus Artur tá doendo muito, meu coração está dilacerado eu quero ver seu sorriso ouvi sua voz amor faz parar essa dor meu amor volta pra mim. Dizia passando minha mão em seu rosto.
- Moço você tem que sair agora. Disse uma enfermeira.
Dei um beijo na testa de Artur e sai com o coração partido em mil pedaços em deixar o amor de minha vida para trás, sabia que dali pra frente nossas vidas não seria mais as mesmas sem o Artur nada mais tria graça sabíamos que timos que tocar nossas vidas de algum jeito mais eu ainda não tinha encontrado como. A final o homem que eu mais amava em minha vida estava em coma e eu nem ninguém sabíamos por quanto tempo poderia ser por um dia dois três, até uma semana duas, um mês ou até dois ninguém poderia dizer quanto tempo isso ia durar e por mais que me doa dizer tínhamos que continuar até por que quando Artur acordar ele não gostaria de saber que paramos de viver por causa dele. Mais eu não sabia como continuar não tinhas forças para continuar me senti culpado duas vezes primeiro por que não estava lá segundo por que meu pai estava envolvido nisso e aquilo me correia por dentro.
Voltei pra casa nem foi para o quarto depois que sai do UTI, precisava ficar sozinho com minha dar sem precisar bancar o forte na frente de ninguém ali chorei ri lembrando das coisas em que tão pouco tempo passamos juntos mais coisas que me fizeram tão feliz, dos sorrisos do Artur da sua voz calma do seu toque que me acalmava do seu cheiro que me fazia perder o juízo. De nossa primeira vez que foi intensa mais cheia de amor respeito cumplicidade entrega paixão, nas outras três vezes que Artur eu fizemos amor teve a mesma intensidade a mesma entrega nos descobrimos na cama tudo foi mais grande mais intenso sabíamos onde tocar até onde podíamos ir testamos os nossos limites, estar como o Artur era muito bom era não é muito bom. Lembrei de nossas férias na chácara dos nossos dias das coisas que passamos tudo estava ali passando em minha mente.
Os dias foram passando a passo de formiga Artur não dava nenhum sinal seu quadro continuava o mesmo, eu não tinha mais coragem de levantar na cama para nada a não ser ir para o hospital para passar uns minutos com ele por que era o permitido. Eu não comia não me barbeava não tinha coragem pra nada a dor ainda fazia um buraco na minha alma. Não sei como mais Jean conseguiu fazer Gabriel falar tudo de como meu pai entrou no esquema que na verdade, a ideia toda foi do meu pai Gabriel só queria ficar a sós para falar com Artur, e meu pai disse que o ajudaria cedeu a casa e a arma e muito dinheiro para depois ele fugir junto com Artur foi o preço que meu pai pagou para me afastar de Artur 500 mil reais, mais Gabriel disse que não iria fazer nada a Artur que ia leva-lo de volta quando meu pai ligou dizendo que a polícia estava chegando no local, ele disse que havia entendido que Artur não mais o amava ele só queria que Artur fosse feliz. Disse que atirou no susto que quando eu entrei gritando se assustou e atirou e tudo aconteceu Artur entrou na frente para me salvar e estava em coma agora. Meu pai bom meu pai ficou 6 dias preço por premeditação e cumplices de um sequestro mais saiu e vai responder em liberdade pelo nome e prestigio que tem e que estão se perdendo, Marcos pediu o afastamento dele da empresa e a exoneração da mesa de sócios sendo aceito por todos, minha mãe que sempre foi uma mulher submissa saiu de casa está assumindo os negócios que ainda estão em seu nome e no meus.
Com os dias passando e Artur não acordando meu coração ia ficando cada vez mais apertado, eu me sentia fraco com medo do meu amor não acordar mais, de nunca mais ouvir sua voz olhar dentro daquela lagoa azul aquilo ainda me assustava ainda tinha pesadelos com aquele dia e acordava gritando todas as noites com aqueles momentos tenebroso que foram no cativeiro. Já se passava 15 dias que Artur estava na UTI e nada dele acordar, os médicos tiram o tubo respiratório dizendo que ele era capaz de respirar sozinho e realmente era verdade mais ele ainda permanecia inerte em um coma que não regredia sequer um minuto, todos os dias eram feitos todos os exames e nada nenhum sinal da regressão do coma.
Aos poucos e com muita insistência de Aline e Lucas minha vida foi voltando, voltei a ir a universidade a planejar os últimos delate-lhes da academia tínhamos decidido que não faríamos mais uma festa só uma grande divulgação. E assim estava indo da universidade para o hospital e do hospital para casa de onde não sai para nada, os dias eram escuro sem vidas sem cor levantava por que era obrigado.
1 mês e 1 semana já havia se passado Artur ainda estava em coma mais agora estava em um quarto a 1 semana eu ficava com ele todas as tarde e à noite de manhã ia a universidade e as duas da tarde estava trocando ou com dona Márcia ou com seu Alberto para ficar com ele de novo. Artur já não mais usava as faixas seu ferimento já estava parcialmente cicatrizado só o coma persistia.
Mais naquela manhã de domingo tudo mudou e pra melhor muito melhor, eu estava sentado na poltrona ao lado da cama de Artur eu o olhava como sempre fazia todas as manhãs ficava por horas o olhando contemplando sua beleza seu rosto angelical, e naquele dia não foi diferente estava ali o contemplando quando o vi apertar os olhos dei um salto da poltrona e o encarei mais de perto ele fez o movimento de apertar os olhos mais duas vezes e parou, eu o olhava atentamente quando pra minha surpresa os olhos de Artur foram se abrindo lentamente e o azul mais brilhante do universo foram se revelando, nos primeiros minutos eu nada disse só olhava estático para aqueles olhos lindo a minha frente me fitando, Artur abriu o sorriso mais lindo e mais cheio de vida que alguém poderia me dar até aquele momento de minha vida.
- Você acordou. Foi tudo o que pude dizer.
DESCULPA DESDE JÁ PELOS ERROS.