Como o ser humano acha que pode ”coisificar" o outro ao ponto de achar que tem poderes "quase legais" sobre este? E matar a privacidade do outro, matar a libertarde, querer deter todo o desejo ou ter a audácia de exigir que os desejos que são preteríveis a ela, à matriz, não sejam realizados, por uma imposta "obrigação"?
Todo mundo que vive a experiência do casamento deve ficar louca --elipse de gênero, porque as mulheres enlouquecem mais-- com a obrigação da fidelidade, mas o desejo é barrado em função do cônjuge de formal teatral, todo mundo não, mas a maioria dá suas puladas de cerca, ao menos uma vez, mesmo que não se repita é outra possibilidade, em síntese, o chifre rola. Eu sou fissurado em homens casados, "desculpa sociedade!", não dizem que quando um não quer, dois não brigam? Acho que pra sexo isso também vale, pouco me importa a "oficial" ou o "oficial", porém, uma aliança ou saber que alguém é compromissado me atrai. Dívidas zero, gozo ao infinito.
Moro numa cidade homofobica pra caralho, então os únicos caras que são pegáveis por aqui são aqueles das saunas, "points"... qualquer oportunidade mais exposta é quase inaudível aqui, pouco se sabe de quem pulou a cerca. Mas eu sempre fui um homem apenas atento, e a vida com as suas próprias razões desconhecidas pela própria razão, resolveu entregar homem casado pra mim analogamente representado por um trote infinito de trinta pizzas(falo de quantidade), meio exagerado, de escritórios como o meu, previsíveis e chatos, mas será que emprego tem que ser sinônimo de diversão? O meu me rendeu algumas, dentre elas os casados que comigo ficaram. GOSTOSOS! Eles me atraíam pela infidelidade, e eu era a outra parte de uma simbiose, eu nunca pedi que se separassem, acho que no fundo as pessoas sabem que fidelidade é mais que controlar os órgãos, mas preferem ser egoístas e exigem que a "imagem" sejam levadas com fundamentalismo só egoísmo, é aquela coisa do "porque não". Isso causa uma explosão de homens casados pra mim, umas garotinhas noivas e até evangélicas, estas são as mais putas, tenho só boas recomendações destas. Apontado o meu "cenário", vamos à situação, a mais recente em específico.
Tenho 29 anos, uma ex-mulher, um filho de 7 anos e apesar do molde, que forjo falando o que não sinto, fujo de uma maneira gatuna às regras. Ninguém nunca reclamou, mas reclamaria se eu desse a sinceridade que pedem. Só deve ser um pouco difícil imaginar aquela bela esposinha levando uma bela esporrada para alguns, ou para um gay tradicionalista compartilhar o parceiro, nos dois casos vejo duas coisas: um egoísta e traições "desconhecidas". E não esquecendo, há uma terceira coisa: parceiros sexuais possíveis, caso um dos que porventura, me procurarem, seja palatável (algumas vezes vêm dois, muitas vezes individualmente). Como no caso à seguir, que embora corriqueiro, merece ser destacado.
Tenho um casal de amigos que eu contrataria caso eu trabalhasse no departamento de marketing de uma empresa do ramo alimentício, mas trabalho como administrador na empresa de um amigo da família, local que me proporcionou prazer além do afã.
Por razões de estress com o álcool, entrei numa igreja milagrosa, aprendi a controlar o vício e vi ali a solução de qualquer conflito na vida. Achei muito confortável. Tive alguns problemas pessoais com o dono da empresa, e o pastor me convidou para "trabalhar" em uma de suas igrejas, pois ele precisava de alguém que a gerisse, mas eu precisaria pagar uma boa quantia para ser seu sócio, como ele costumava se referir a mim em meio a essa negociação. Como eu receberia mais, troquei de emprego. A Igreja me foi duplamente útil, e como um bom cristão, eu sei que Deus nos deseja prosperar.
Algumas coisas estranhas, no começo, bom, elas aconteceram, como pagamentos atrasados, alguns números faltando no pagamento, mas a igreja só prosperava e consegui "converter" muitos amigos meus. O pastor me prometeu que me daria uma casa em búzios, que não poderia pagar em dinheiro por causa de dívidas pessoais. Eu não recorri à lei, afinal eu acredito que como nova criatura, nós, cristãos, vivemos sob a Verdade.
Em seis meses, não consegui a quantia nem a casa, e o pastor sumiu, sendo substituído por outro pastor, fiquei apenas com aquele emprego de grego. Recorri às pressas ao meu antigo patrão e atual inimigo (pela demissão), e ele resolveu tripudiar, impondo uma disputa entre o atual administrador e eu. Uma disputa profissional, comportamental e sexual.
O administrador concorrente: Lucas, 34 anos, casado, super sarado, bem conceituado, e de uma família respeitada em uma cidade meio coronelista. Aceitou a disputa. Vale tudo.
Curiosamente, uma das exigências do patrão, era seduzir os homens casados que seriam demitos. E fazendo um recorte na competição, trago o auxiliar de limpeza, que se chama Edvaldo, 24 anos, casado, ambicioso. Mas não era permitido pagá-lo ou avisá-lo do plano. Quem transasse com ele primeiro teria um bônus na disputa.
Depois da contagem sexual, eu fui informado que na contagem final, eu teria que ter (no mínimo!) 400 pontos, pois a minha negativa à prova idiota de transar com o padre cadela, de uma cidade do interior foi favorável ao meu adversário.
Lucas, devo-lhe os meus parabéns, e meus sinceros pêsames, por ter desejado em vão, uma morte ao sacerdote, que te salvasse dali, no momento em que ele tirava as fraudas.
A última prova era seduzir o empregado, não foi uma tarefa difícil, pois havia brechas no contrato. Não estávamos proibidos de levá-lo a jantares, nem para nossa casa, e implicitamente, "prometermos" um retorno monetário pós-transa.
Ele é louco pelo Santos, comecei a me interessar pelo time, e pegamos amizade. Falávamos como juízes do time, nessas de organizar a posição dos jogadores depois algumas cervejas. O contato extra-profissional de Edvaldo e Lucas era nulo. Embora Lucas tentasse, Edvaldo não queria saber da questão entre Canova e Carlo Finelli, ele dizia que deixava esses assuntos pra quem tem tempo e menos preocupações de sobrevivência que ele. Mal sabia que seu destino era a demissão, o pobre ambicioso pobre.
Convidei-o para um churrasquinho, regado à cerveja, coisas que ele esta acostumado. Aluguel uma casinha que tinha piscina e fiz o churrasco, no final alguns amigos ficaram e outros foram embora. Todos bêbados, menos eu que sou cristão e acompanho os embriagados com um copo de suco. No outro dia mandei cada um para sua casa, menos o Edvaldo. Que ficou por uma "queixa" que eu tinha sobre ele, para ser resolvida.
No primeiro dia sozinhos, ver aquele corpo desfilar de toalha e aliança no dedo, tornava o fato daquilo ser uma prova, nulo. Era diversão em sua forma bruta, mais pura.
No meio da noite eu pensava em ir até ele, era recíproca a atração, eu via em seu olhar, gestos, coisas que escapavam de sua boca junto das coisas permidas. Ou talvez ele estava me cantando mesmo. Mas se de toda forma era recíproco, tomei a atitude e o beijei. Quase deu numa briga corporal, e acho que não deixou de ser, sua violência ao retribuir o beijo foi um brigar de corpos, ávidos pelo corpo do outro, abastecidos por uma gasolina chamada tesão.
Vamos para o quarto que eu tive uma ideia, dentro do quarto, há um vinil, um sofazinho velho estampado, em couro e com discretos rasgos e dois beliches. Tem também uma televisão com tv à cabo e uma poltrona. Transamos em pé, para boquetear eu ficava de joelhos e para dar eu me posicionava de quatro. Ele pelo jeito sabia a vadia que há dentro de cada cristão. A carne é fraca, mas Jesus garante sempre o perdão, seu sacrifício não foi furtuito. Eu aproveitava sem culpas. Ele metia como se deve meter, como um animal. Eu fazia da dor de porradas fortes dentro de mim, uma sensibilidade exacerbada recebendo estímulos de prazer, e meu pau ficava mole e babando pois era como se todos os pontos eróticos do meu corpo, tivessem doado seu apelo erótico ao meu cu.
Não usamos nada entre nossas peles, eu não achei que fosse preciso, e interromper uma coisa tão rudimentar como o sexo não me parece excitante. Na terceira estocada contada, vi meu pau gotejar, estrelas também vi, mas na constelação de prazer não existia dor.
Meu corpo pedia que ele gozasse dentro de mim, e acho que seu cérebro calculava a quantidade de porra que se esporra em uma cadela -- cadela só na cama, como é bonitinho.
Ele deu um sincero gemido, saído arfânico de sua boca colada a minha, ele me passou sua respiração e me encheu de vida, de alguma forma, aquilo significava que eu estava inundado.
O ato ainda estava para ser finalizado, o hábito de condolência cortesânico que eu tenho: tirar os resquícios de porra que fica depois da gozada. Novamente de joelhos, chupei para limpar, mas lambusei ainda mais, não tive culpa mas deixei a cueca dele "marcada" com a minha saliva, como uma propriedade.
Venci a disputa na empresa, Edvaldo foi seu próprio dedo duro, quando contou aos funcionários com quem tinha amizade, que tinha "comido o superior". Ele foi demitido e por justa causa, foi processado por mim, processo no qual perdeu e ficou na pior devendo uma indenização a mim. Era a palavra de um reles faxineiro.
Soube que ele se prostitui em saunas para conseguir pagar o que legalmente me deve, como eu gostei do jeito que ele mete, ajudo Edvaldo a pagar a indenização contratando seus serviços, ele bem sabe que não pode recusar trabalho, engole a mágua e faz exatamente o que quero. Mas muito longe de ser vítima, ele adora gozar em cima de mim, assim como seu pau adora a minha presença e pula de alegria, saltos na cueca.
O casamento de Edvaldo vai bem, ele largaria a esposa por quê? Estão grávidos, ele se consolidou como garoto de programa, e hoje esta bem com a esposa "inocente", que acha (será?) que o marido com cara de pedreiro, virou modelo.
Lucas virou minha alma gêmea, juntos nós trocávamos alguns casados,contatos nossos de homens casados, e dividiamos eles. Com alguns fazíamos orgias, os pais de família são perfeitos. E nada santinhos com alguém que não seja sua cônjuge. Gays de família também agem assim, o rótulo não importa quando o assunto é negar os instintos. A questão é quem esconde melhor, prefiro os "héteros" por n motivos, eles fodem como nunca foderiam suas mulherzinhas de casa, não deixo isso por menos, e faço ver também estrelas, na constelação do prazer, nome que dou ao êxtase.
Quem terminou casamento por traição foi por ter sido exposto, perdido algum privilégio advindo do modo como é visto, mas se foi por um ideal da fidelidade, neste caso a pessoa não se casou sabendo o que é casamento, como funciona nos bastidores; acreditam que o show tem que ser ininterrupto, por egoísmo cego e posse. Adoro saber que há um(a) tolinho(a) egoísta assim em casa, esperando seu par escravo e exclusivo, que faço experimentar a liberdade comigo. Uma caridade cristã que faço, acredito. Caridade comum da qual todo casamento necessita, aceita, usa e abusa, no entanto ela é maldita. E no final jogam pedras na Geni ou infidelidade, tanto faz o nome. O show recomeça, até a próxima pausa.