Olá, me chamo Ruan (nome fictício) e uso esse espaço para apresentação pessoal, tenho 21 anos, 1,64m de altura, 65 kg, corpo do tipo normal, freqüento academia, cabelos castanhos, olhos escuros, pele clara, calmo e discreto. Moro no interior do estado de Santa Catarina com minha mãe e meu padrasto chamado Pedro (nome fictício), atualmente sou estudante universitário e trabalho durante o dia, nos fins de semana me dedico aos estudos, descanso e passeios. Não me sinto atraído por festas e baladas.
Vivo com minha mãe e meu padrasto, ela trabalha em um hospital e ele possui uma loja de veículos, o que nos proporciona razoáveis condições financeiras.
Meus pais se divorciaram quando eu tinha 07 anos de idade, o que faz com que eu entenda o que houve, mas também esteja acostumado com a ausência de meu pai, que vejo com determinada freqüência já que ele mora em outra cidade, que fica a uns 30km de minha casa.
Minha mãe ficou sozinha durante 02 anos, até começar um relacionamento com meu padrasto que depois de poucos meses evoluiu para um “casamento” trazendo ele pra morar conosco.
Pedro (fictício), meu padrasto mora comigo desde que tenho uns 10 anos, há 11 anos então vivemos uma relação amigável, visto que nos demos bem desde o principio.
Ele é um homem trabalhador, honesto, muito tranqüilo e brincalhão, nunca tivemos problema algum, o que deixa minha mãe muito feliz. Ela por sinal também é uma mulher bonita, trabalhadora e muito séria.
O relacionamento dela com meu pai acredito que tenha terminado devido a um certo desgaste e talvez pelo fato do encanto inicial se quebrar.
Minha mãe tem atualmente 42 anos, casou-se com meu pai quando tinha 20, grávida e logo que completou 21 anos, nasci. Meu pai tem 46 anos e portanto tinha 23 quando se casou, também muito novo.
Separaram-se amigavelmente e cada um seguiu sua vida, ele voltando a cidade de onde é natural e ela ficou com a casa onde moramos até hoje e comigo (que tinha 7 anos na época).
Sobre mim... sempre fui um menino calmo, tranqüilo, inteligente e quieto, muito mais de ver e ouvir do que de falar. Muito apegado a minha mãe, uma das primeiras situações que exigiram que caminhasse com minhas próprias pernas foi o inicio dos estudos, o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos de idade.
Apesar de tímido, logo me acostumei e iniciei algumas amizades com meninos e meninas da minha idade. Porém algo diferente fazia parte de mim, de minhas atitudes e gostos.
Tinha muito mais facilidade de falar e fazer amizades com meninas do que com meninos, alguns gostoso mais comuns deles, não fazima parte de mim, como esportes, principalmente o futebol, brincadeiras de lutinhas e outras desse tipo.
Fazia mais o estilo intelectual, calmo, na minha, brincadeiras, talvez mais femininas me atraiam mais e faziam me sentir melhor. Mas acredito que conseguia lidar e disfarçar tranquilamente a situação, o que fazia com que ninguém percebesse nada diferente, nem em casa, nem na escola ou entre amigos.
Conforme o tempo passava, e com ele a entrada na puberdade e pré-adolescência, algumas coisas começavam a mudar, fisicamente, comportamentos, atitudes, pensamentos e gostos. Coisas femininas continuavam me atraindo mais do que as masculinas e isso cada vez ficava mais perceptível a mim mesmo, porém procurava sempre manter a discrição e o cuidado.
Não me recordo bem com que idade, mas acredito que por volta dos 12 ou 13 anos, já havia percebido que meu gosto era maior por meninos do que por meninas, meus colegas pareciam mais bonitos que minhas colegas meninas, mesmo assim arrisquei alguns beijinhos com uma ou duas meninas.
Jamais teria coragem de tentar algo com um colega, amigo ou qualquer outro menino. Mas esses me chamavam muito atenção, assim como outros rapazes mais velhos que eu. O tempo foi passando e fui deixando as coisas rolarem, mas cada vez era mais perceptível em minha cabeça meu gostos e desejos.
Conforme ia crescendo, avançando de série na escola, meus amigos, ou... mais colegas que amigos iam mudando e despertando minha atenção e olhar. A entrada no ensino médio, os lances e rolinhos entre conhecidos da mesma idade que eu, tudo me chamava atenção.
Lembro de um fato, que foi os boatos e comentários de uma amigo que perdeu a virgindade, havia transado com a irmã mais velha de uma colega, isso ocorreu entre a saída do ensino fundamental e o ingresso no ensino médio.
No primeiro ano do ensino médio estudava em uma escola estadual no turno da manhã, tinha aula de Educação Física nos primeiros períodos de aula da manhã e depois dessa, tinha outras aulas, todos os rapazes jogavam futebol, menos eu... mas os acompanhava e lembro de um colega em especial que se trocava depois da aula, tinha um corpo sarado e gostoso, suado então... era uma maravilha.
Mas me faltava coragem para qualquer atitude. Pelo menos até ai.
Abraçõs e até o próximo conto – Iniciação.