Nos encontramos antes do combinado, no lugar descombinando.
Seu sorriso matinal era ensurdecedor, o aloirado de seus cabelos não me deixava esconder tamanha alegria pulsando em meu peito, lhe confesso que, assim que te encontrei pensei em tudo acabar, e em quando tudo isso vai acabar!
Impossível acabar!
Nossos corpos sentem desejos incontroláveis um pelo outro. Nossa boca se procura, depois de desamarrar seus tênis, e suas meias quase saltarem de seus delicados, arrumados e lindos pés, e você estava somente com duas peças de roupa, como eu pedi. Comecei o que sei fazer de melhor em você!
Minha língua e minha mão percorrem como nunca percorreram em ninguém, como percorrem por seu corpo e 'suas partes', minha busca, é por seu mel, por seu prazer, seu deleite. Minha busca é pelo seu sabor!
Percebi por seus gemidos, arrepios e afins que obtenho sucesso na minha tentativa de lhe satisfazer, te destruir, te dar prazer: você "termina a primeira!"...
..Em minha boca, seu gosto é doce, ainda estou de roupa.
Você me despi! Parece ser a sua vez de procurar por mim, e por meu sabor e meu odor de Pitanga, usado especialmente para este momento, você faz que " não tá nem aí ", eu sorrio, pelo simples fato de sua boca ser MARAVILHOSA!
De repente, você encontra um ninho entre as pernas desse macho, e percebe que eu te completo. Sua boca acelera a velocidade e a intensidade. Você me pede pra 'não terminar'. Percebo, talvez pelo ninho, no qual minhas pernas continuava o serviço que comecei com a boca, que você está se reaquecendo, está se lubrificando pelo simples fato de "me ter" em seus lábios.
Me preparo para a segunda, seguida.
Nos abraçamos, beijamos, trocamos chocolates. (Mas ainda é Sexta-Feira!) Bate-Papo, sorrisos, poucas palavras, beijos, recomeço.
Te coloco em cima de mim, ou é você quem se coloca?...
Pouco importa.
Percebo minha chance; movimentos fortes, calor, desligamos o ar que nos condiciona a não sentir calor. Então o clima esquenta. Procuro marcas internas que fiz, as encontro e passo por elas!
Te marco profundamente, não sei se "feliz ou infelizmente". Te aviso, mas você já não está tão atenta ao que falo, já não está tão atenta ao que acontece, nem tão ligada, tão extasiada. Gritos fortes e gritos altos, da vizinha ou os seus? Não sei, nós a escutamos, quero que agora ela te escute, faço força, aproveito o momento, acelero, entro mais e mais forte, enfim gritos e gemidos, ao que parecem no seu máximo, receio que você não se lembre destes depois, faço questão de contar; você "termina a segunda!"
Talvez um pequeno descanso, ou não?!...
.. Aqui, preciso confessar, já não me recordo como foi, quem recomeçou se teve conversa ou se fomos "direto", se dormimos (ou se isso foi depois!), se sorrimos, se comemos, se bebemos, e nem lembro se não teve nada disto. Ao que parece, reservamos a manhã somente um para o outro! Que perigo! Que pecado! Que nobreza! Quanta nobreza!
Não me lembro, se você se lembrar, ou se não se esqueceu, me conta, faça um favor, pra mim, pra você, pra nós, enfim...
O que me recordo é que recomeçamos, depois de dormir, ou antes. Depois de sorrir, ou éramos só sorrisos. Depois de sentir prazer, ou será que sentimos?!
Acelerei, ergui suas pernas, "desprotegido", fui ao banheiro, voltei e fui pra cima de você, literalmente, ergui de novo, acelerei, pára, não pára, termina, não termina, terminei, você gostou, não gostou, levantei, preocupado, apressado, estasiado, destruído, você destruída.
Você sorriu, gozou, gostou;
"Você termina a terceira!"
Gostou, ou talvez não gostou, não gozou, não pensou. Confesso não pensei, gozei, mas gostei!
Dois desajustados, mas que se encaixam, dois corpos perfeitos, imperfeitos, dois lapsos de loucura, o fim perto, dois sorrisos largos e lindos, o fim próximo.
Quer suco?
Quero!
Bom dia!
Obrigado.
Te quero!
Tchau.
