Brother’s Keeper - 02 - A Forma De Um Anjo

Um conto erótico de Maze
Categoria: Homossexual
Contém 998 palavras
Data: 21/06/2016 23:55:04

02 – A Forma De Um Anjo

Após cerca de um mês, eu estava chegando ao aeroporto de São Francisco para pegar Anderson. O painel mostrava que seu voo estava em desembarque, cheguei mais perto da fila de gente que fazia em redor do portão de desembarque e se não fosse por uma foto dele que minha mãe havia me enviado, eu nunca o teria reconhecido. Após esperar alguns minutos eu o vejo surgir em meio a um monte de gente. Não era mais o mesmo Anderson de que eu me lembrava.

A última lembrança que tenho dele é de alguns anos atrás, foi de madrugada, antes de sair para o aeroporto para vir para os E.U. A, passei em seu quarto e ele estava dormindo profundamente, com um leve sorriso no rosto, deveria estar sonhando com alguma garota que ele pegava e jogava fora na época. Sou despertado de minhas memórias com Anderson chegando mais perto de mim, o Anderson de agora é um pouco mais baixo que eu, deveria ter uns 1,70 eu acho, meio moreno, com alguns músculos devido ao trabalho na oficina com meu pai, com um jeito moleque, abria um sorriso amarelo quando chegou mais perto de mim, seu rosto parecia de um adolescente, mas com uma barba começando a crescer, parecia lindo de certo ponto de vista.

Anderson - Vem cá me dá um abraço kkkk.

Antony – Quanto tempo cara. – Disse em meio ao abraço.

Anderson – Éh já faz algum tempo. Quase nem te reconheci cara, nem parece que era aquele pirralho com aparelho de antes kkkkkkkkk.

Antony – Kkkkk, falou o Brad Pitt, agora vamo logo que ta tarde e alguém tem que trabalhar amanhã neh.

Anderson – Ei eu trabalho viu kkkkk.

Seguimos até o meu apartamento no meu carro. Quando chegamos mostrei o apartamento á ele e o quarto de hóspedes, que seria onde ele ficaria. Sai para a cozinha arrumar alguma coisa para comermos e enquanto ele se instalava direito no seu novo quarto.

Estava indo chama-lo para comer a pizza de micro-ondas que eu tinha feito, quando o vejo aparecer na porta da cozinha, só de calção e meias. Era início de ano e fazia um frio aqui, mas graças ao meu maravilhoso ar condicionado fazia até um pouco de calor.

Anderson – Cara preciso de um ar condicionado desses lá em casa. – Disse ele passando a mão pelo seu peitoral lisinho, bem definido e malhado.

Antony – Éh ele é muito bom mesmo, pega um prato ali no armário e senta aqui no balcão.

Ele pegou o prato e sentou do outro lado do balcão de frente para mim, se serviu e começou a comer. De vez em quando me pegava admirando o seu rosto, com um jeito de garoto, mas meio bruto, ele devorava aquele pedaço de pizza e já pegava outro, parecendo que não comia á dias.

Acabamos conversando um pouco, mas logo fui para a cama, pois era quinta-feira e eu tinha que ir trabalhar cedo no outro dia. Fui para meu quarto, tomei um banho e fui para a cama.

Acordei na sexta-feira com uma dor de cabeça infernal, mas não tinha escapatória, teria que ir trabalhar. Fiz minha higiene matinal, troquei de roupa e fui até a cozinha tomar café. Quando chego à porta da cozinha vejo Anderson com uma xícara de café se sentando no balcão.

Antony – Já está acordado? Que estranho, lembro que você não acordava antes das 10:00. – Disse pegando uma xícara de café.

Anderson – Não consegui dormir direito.

Antony – Sei como é isso. – Disse cortando uma maçã na bancada, adoro maçã com café.

Anderson – Vai trabalhar?

Antony – Vou, mas lá pelas cinco da tarde eu já venho. Deixei o número do meu celular, lá perto do telefone na sala da TV, qualquer coisa me liga que eu venho. – Disse pegando minhas coisas.

Anderson – Tudo bem. – Respondeu ele levando a xícara á boca e tomando mais um pouco de café.

Era um dia de trabalho normal sem muito esforço, fiquei boa parte pensando em Anderson, por mais afastados que fossemos o cara é meu irmão. Vou contar brevemente a minha história com Anderson na adolescência. Digamos que quando crianças, éramos como irmãos normais, até unidos, mas com as briguinhas recorrentes, mas com o passar dos tempos fomos entrando na puberdade e s distanciando, não é preciso dizer que com os 14 anos de Anderson ele já tinha aparecido com namoradinhas lá por casa, oque foi motivo de muito orgulho para meu pai e de certo desgosto para o meu lado, pois sempre me foquei nos estudos e era mais sozinho, isso tudo não quer dizer que eu não sabia quem eu era de verdade. Cheguei até a ter uns rolos com uns garotos lá da minha rua, mas no fim eles só queriam era me foder.

Anderson já era um cara mais na dele, até quieto, e nós já éramos distantes, mas quando ele acabou descobrindo que eu era gay, na verdade eu contei, mas isso é outra história, as coisas mudaram muito. Ele não me xingou e nem me bateu, mas foi ali que nos distanciamos de vez. Como tinha dito simplesmente cada um seguiu o seu caminho.

Era quase seis da tarde quando cheguei em casa, passei pela cozinha e deixei umas cervejas e comidas que eu tinha comprado. Passei pelo corredor e encontrei a televisão ligada na sala de TV, mas não havia ninguém ali, passei pelo quarto de Anderson o procurando, mas não o encontrei também, será que ele havia saído? E isso que eu nem tenho seu número ainda. Fui até meu quarto e guardei minhas coisas, foi quando ouço o chuveiro desligar e vejo Anderson surgir na porta do banheiro, do mesmo jeito que ele veio ao mundo...

CONTINUA...

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Pessoal este é meu primeiro conto aqui na casa, depois de ler muitos resolvi postar o meu, então vote e comente sobre oque você está achando do conto, todas as críticas construtivas são bem-vindas.

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