A filha da mãe

Um conto erótico de Beal Balestrino
Categoria: Heterossexual
Contém 6365 palavras
Data: 22/06/2016 22:50:57
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Filha da mãe

Beal Balestrino

Conheci Nanda no banco em que eu trabalhava. Ela acompanhava a mãe que foi pedir um extrato. Na-quele tempo era assim, pois não havia caixas eletrônicos. Mas Nanda era arredia e boba. Florescia, mas era estranhamente recatada. Dona Cina, como todo mundo a chamava, cujo nome era Cynara, assim com ípslon, era uma mulher discreta, módica na conversa e mantinha um sorriso pequeno na boca bonita. Mais bonita que a da Nanda. Nanda tinha 17 anos, era uma mocinha arrogante, que olhava os outros por cima.

- Então, está tudo certo, Dona Cina? – perguntei.

Ela continuou olhando o extrato e eu mirei bem entre os seus seios, cobertos com uma blusinha de flor-zinhas. Quase fui flagrado.

-Sim, está tudo certo. Obrigado e até logo...

Ao se levantar, ela arrumou a saia, girando um pouco o cós, na minha frente, e eu acompanhei o movi-mento com calor. Nanda já estava perto da porta da saída. Dona Cina se despediu, agradeceu, levantando-se da cadeira, e se virou para sair, quando vi a marca da sua calcinha, situação que quase me deixou de pau duro.

Foram embora. De repente, comecei a planejar alguma coisa, enquanto virava a ficha dela. Tinha 36 anos. Portanto, tinha sido mãe de Nanda, filha única, aos 19. Estava num ponto de mulher ardendo num foga-réu sem fim, eu imaginava. Não tinha ideia do quanto estava certo. Pensei, mas não conclui nada. Não havia como imaginar nada.

No sábado de noitinha, tomando um lance na única lanchonete respeitável da cidade, vi e ouvi quando Nanda chegou com amigos. Eles se sentaram, e ela se colocou de costas para mim. Pareceu de propósito. Que menina idiota, pensei.

Levantei-me, paguei e ia saindo bem devagar quando ouvi:

- Pedro? É você, o Pedro do Banespa?

Voltei-me. Era Nanda.

- Sim e você é quem? - Indaguei, fingido.

- Ora, sou a filha da Dona Cina, que todo mundo conhece e...

- Ah, claro! Ainda nesta semana vocês estiveram na agência, como vai sua mãe?

- Vamos, Nanda - chamaram os amigos de dentro do fusca.

- Desculpa, tenho que ir...

- Mas já está lotado... se quiser posso te levar. Você está indo pra casa? - Era eu, surpreso com meu atre-vimento.

E Nanda, correndo os cabelos em franja para trás da orelha, onde estava pendurado uma argola em for-ma de brinco, disse que não precisava, que estava bem, que ia embora e deu boa-noite.

Fiquei com raiva da minha atitude e comecei a analisar que aquela mal- educada não valia a pena. Para um rapaz solteiro de 26 anos, sobrava tesão, sempre atenuada na casa da Rua 6, na Vila Azul. Lá, quem resol-via meus problemas era Marisinha, que tinha um bundãozinho delicioso que gostava de dar no seu quarto de móveis e janela e porta pretos.

Marisinha gritava ritmado quando estava gozando e dizia que eu era o maior e que a seduzia. Ela gostava de trepar e era resplandecente. Eu deixava o dinheiro no criado. Muitas vezes ela ia ao meu apartamentinho. Deixava a calcinha debaixo do meu travesseiro. No box do chuveiro, nunca - ela explicava. Lá era o melhor lugar pra pegar bactérias. Marisinha era excelente, tipo mignon e piel canela, usava arquinhos de Cinderela e quando ia me ver de manhãzinha dizia que era pra tomar o seu leitinho pra ficar sempre saudável. Gosto muito disso, pura proteína, melhor que lactobacilos, murmurava ofegante e se afogando enquanto eu gozava na sua boca. Também gostava de gozar na minha boca. Era pequena e suculenta, gargalhava como uma puta que aca-ba de ganhar um dinheiro extra. Era funcionária e gostava de conversar e ouvir as minhas músicas. Tinha tripla personalidade e às vezes capotava como um caminhão de 436 pneus. Eu gostava muito dela.

Na terça-feira, Nanda ligou no banco. A mãe mandou saber se tinha entrado um depósito de tanto e em quanto tempo seria liberado. Dei as informações e, subitamente, passou em mim a ideia cafajeste de que tra-tando bem Nanda poderia me aproximar na mãe gostosa. Enquanto falávamos, minha humanidade começou a subir dentro da calça, debaixo da mesa, porque revi a cena de Dona Cina se levantando e exibindo a marca da calcinha.

- Então, Nanda, como você está?

Do outro lado, meio silêncio, um risinho infantil, mas em seguida ela respondeu:

- Eeeuuu? Tudo bem, mas não sou nem um pouco interessante. Sou até travada nisso! Aquele dia na lan-chonete, até tirei sarro de você e fomos amontoados no fusca rindo da sua cara de otário e...

- Nanda, Nanda - atalhei eu. Eu te ofereci carona só por gentileza, você é só uma menina, não se preocu-pe com um cara mais velho. A idade, muitas vezes...

E continuamos obate papo que ora era bobo, ora insano, em que perguntei dela e da mãe dela. E cada vez que eu falava o nome de Dona Cina recordava dela ali.

- Então tá combinado - eu disse, quando vi que o muro de Nanda tinha caído - sábado às seis da tarde na lanchonete, para um suco de laranja e conversa boa. Gosto de conversar com você, você é boa de conversa e...

Boa mesmo era a mãe.

Era um pouco além das 10 quando Dona Cina abriu a porta da casa para nos receber, dentro de um short apertado, fingindo vergonha, puxando a camisa larga com dois lações à frente, como se impedisse a exposição do seu capozinho. Fiquei doido e tive que disfarçar. Vamos sentar, ela falou. E uma hora depois, já tinha feito um relato da sua vida, contado do marido caminhoneiro que estava em viagem pra Bahia e de lá seguiria para Pernambuco, desceria por Goiás e voltaria para São Paulo em onzes. Ela era tão bonita quanto a filha.

Assim foi durante quase dois meses. Nandinha, agora era Nandinha, só pensava no cursinho de Medicina que estava fazendo, mirando o vestibular da Unicamp em Campinas. Pouco sobrava pro namoro, que a cada dia avançava.

No sofá da sala, ela se liberava aos poucos nas carícias, até que conseguiu deixar que eu a tocasse na bu-cetinha por cima da calcinha fazendo-a gozar. Ela quase pirou, me beijando a boca e mordendo minha orelha. Ardemos os dois e paramos. Dona Cina já tinha se recolhido. A casa estava em silêncio. A gente temia que o barulhinho gostoso que sua bucetinha fazia ao meu toque, pudesse incomodar o quarteirão. O pai dela estava em outra viagem longa. Nandinha aos poucos foi se acostumando a pegar meu pau, primeiro por cima da calça - eu usava calças largas pra isso - até que criou coragem e permitiu que eu abrisse a braguilha, por onde entrou sua mãozinha que pegou meu pau.

Num sábado de tarde, os pais de Nandinha foram fazer compras na cidade maior, uns 60 quilômetros da-li. Só voltariam de noitinha. Até achei que era de propósito. O dia era quente e Nandinha, de folga do curso, estava de vestidinho vaporoso e sucumbiu aos meus beijos e abraços, até que consegui levantar seu vestido. Ela estava em pé diante de mim e beijei com carinho sua buceta por cima da calcinha rosa. Ela ficou de pernas bambas, arrepiada, o coração acelerado, e eu senti que ela ia gozar e a ajudei carinhosamente com os dedos. Até que afastei um pouquinho a calcinha dela e a toquei por dentro, sentindo sua xoxotinha bem depilada, já inchada. E ela gozou ali em pé diante de mim, fechando os olhos e travando minha mão entre as coxas, en-quanto tremia o bundãozinho que eu segurava e puxava com a outra mão. Eu chupei seus seios e ela respirava acelerado.

- Que delícia que você fez - murmurou sentando no meu colo, coração disparado, mordendo minha ore-lha.

Empurrei-a com cuidado e a deitei no sofá de costas. De novo levantei o seu vestido e de novo coloquei a boca na bucetinha dela, de leve, sentindo a calcinha molhada e o cheiro delicioso que Nandinha exalava. Com carinho, puxei sua calcinha para o lado, ajoelhei-me e a chupei, primeiro devagarinho, depois acelerando. Eu sugava e ela se arrepiava, se encolhia. Mordia seu grilinho com delicadeza enquanto colocava um dedo na sua entradinha virgem e fazia movimentos em círculos. Ela gritava. Em seguida tirei meu pau estalando de duro da calça e encostei sua cabeça na entradinha pulsante, vermelhinha e molhada da buceta da Nandinha, que claramente era virgem. Ela tremia.

Ela me empurrou, não deixou, levantou-se apavorada e disse que não, que não poderia, que era muito cedo.

Cafajeste, levantei-me diante dela e perguntei, mostrando o pau duro e brilhante e latejante.

- E agora, o que faço com isso?

Olhando meio envergonhada e puxando o cabelo para detrás da orelha - aquele gesto que tanto poderia ser de contrariedade ou de aprovação, mas apostei na segunda. Tomei sua mãozinha pequena de anel aro 16 e a conduzi para o meu pau. Com a outra mão levantei sua cabeça pelo queixo, empurrando levemente, e decre-tei:

- Eu não aguento mais sem você. E é preciso fazer uma de duas coisas: ou vou ao lavabo terminar na mão ou você senta e me chupa até eu gozar tudo na sua boca. Depende de você.

Ela abaixou o olhar, pensativa, mas sem largar meu pau e disse que não poderia fazer aquilo, que não era certo, que era filha de Maria, anjinha na procissão. Tirei sua mão, guardei meu pau, levantei-a e a abracei, di-zendo no seu ouvido que eu iria explodir se não acabasse. Vou ao banheiro e já volto, disse, e ela assentiu com a cabeça, meio que chorando.

Mas resolvi ir embora, já broxando e sinceramente decepcionado. Dei-lhe um breve beijo de adeus, fa-zendo teatro e puto da vida. No caminho, levei os dedos à boca e ao nariz e senti o gosto e o cheiro daquela bucetinha virgem que ficou com medo de ser comida. Liguei pra Marisinha e ela veio, feliz, e me conduziu por aqueles caminhos que parecia dominar e conhecer como ninguém. De madrugada, acordei com o cheiro da bucetinha da Marisinha e me masturbei duas vezes, gozando naquela calcinha pequena e cheirosa que depois lavaria. Ela me chamava de Urso.

- Alô, atendi ao telefone na minha mesa no dia seguinte cedo.

- Você ficou muito bravo com ela? - Nandinha falava na terceira pessoa quando queria ser carinhosa e provocante.

Ajustei-me na cadeira enquanto soltava um pouco a gravata, pensando, como qualquer cafajeste pensa-ria, que agora ela estava ali de Madalena arrependida por não ter trepado no dia anterior comigo. Sua voz era suave, mas firme. Agora ela vai me chutar, demitir, vai me dispensar, vai acabar com a porra do namoro - pen-sei. E ela, ouvindo o que eu pensava:

- Beeeeeemmmmmm! Só achei que ontem era muito cedo. Mas hoje é quase amanhã e quem sabe faz a hora. Meus pais vão a umas bodas de uma tia em Água Limpa e só voltam amanhã de tardinha. Se o moço tiver interesse em terminar o serviço tão docemente iniciado, a menina o espera às 4 e meia. É só o tempo de fechar a agência e ficar só mais um pouquinho e correr pra felicidade e o prazer, o beijo na testa, o abraço apertado, o chocolate que ele sempre traz. Nem um minuto a mais.

Disse e desligou.

Mulheres, pensei. Porque será que hoje é um bom dia? É um negócio programado? Sei lá, falei assim pra minha braguilha fechada enquanto parava na casa de chocolate e depois na farmácia: camisinha e um cremezi-nho, que seriam por certo necessários. A questão não era só tirar o cabacinho da Nandinha, quer dizer deflorá-la e foder até a exaustão, mas, ao mesmo tempo, tentar evitar uma gravidez.

O que aconteceu dali por diante o quarto da mãe dela conserva até hoje o testemunho.

Às quatro e meia, os pais da Nandinha já tinham saído já fazia uma hora. Como mais duas horas e meia estariam na casa da tia no Mato Grosso do Sul. Nandinha me recebeu na porta da sala de shortinho bem aperta-do, mostrando o capozinho, a rachinha delineada que eu havia feito gozar nos dedos na noite anterior. Ela me apertou e mordeu minha boca enquanto empurrava a porta que bateu e travou. E assim me empurrando me jogou no sofá, tirou a blusa e montou em meu peito agilmente.

- Você é meu amor, você é meu homem - sussurrou na minha orelha, puxando com as mãos minha cabe-ça entre seus seios maduros e duros, com cheiro bom. “Agora o senhor trate de esperar bem-comportado aqui no sofá, que vou ali e já o chamo. Fique bem quietinho aqui, não se mexa”.

Fiz até continência pra ordem recebida. Os seios médios da Nandinha latejavam na minha cara do mesmo jeito que meu pau começava a latejar e a reclamar sua parte naquela batalha fodida que eu não imaginava que aconteceria além das carícias.

De repente, Nandinha surgiu na porta do quarto da mãe, usando uma camisolinha branca, fazendo uma figura que resplandecia na contraluz da tarde, tendo um sorriso de batom vermelho do Boticário na boca. Esti-cou o dedo indicador e disse:

- Ei, senhor! Vem pra cá imediatamente.

Eu me levantei e imediatamente fui em sua direção, não sem antes dar uma canelada na mesinha de cen-tro baixa. E coloquei minha boca na dela e abracei-a pelo bundãozinho e a ergui, levantei os seios dela até a altura de minha boca e comecei a chupá-los alternadamente os biquinhos vermelhinhos, sentindo os arrepios que isso causava em seu colo, seus braços, sua bunda. Então fui descendo com ela devagar, enquanto soltava minha calça e liberava meu pau duro, até que a coloquei em posição, meu pau por cima de sua calcinha e ela começou a tremer como se tivesse febre.

- Me leva no colo e me joga na cama e me ensina a ser sua devassa, sua puta, sua Messalina - mandou ela, e eu obedeci, certo que ela era ótima aluna de História.

- Agora vou tirar sua roupa toda, tirar seu pauzão pra fora e te chupar até você gozar aquela de ontem na minha boca e vou continuar te chupando pra mantê-lo em posição até que você me penetre e me faça mulher de uma vez... Sou louca... Lembrei indevidamente da Marisinha.

Falando assim, Nandinha logo estava de joelhos ao meu lado, chupando meu pau, segurando com as du-as mãos, se afogando, pondo e tirando e movimentando ele pra cima e pra baixo com firmeza como se tivesse experiência, até que eu murmurei aperta e continua e ela seguiu direitinho a cartilha, deixando que eu despejas-se o seu primeiro esperma na boca, sua primeira chupada completa de pau. E como disse, engolindo tudo, con-tinuou no trabalho de mantê-lo aceso até que se virou, deitou-se, abrindo as pernas e disse:

- É a primeira vez, amor! A menina que nunca... Que delícia!

E logo em seguida:

- Instruções de uso, meu amor! Vem aqui e mergulha sua cabeça entre minhas pernas e me chupa e mor-de devagarinho meu grelinho, me leva ao céu da loucura, me faz gozar uma vez após outra, sempre tendo na ponta da sua língua a certeza que você está chupando um cabacinho e que daqui a pouco será destronado para sempre, à custa de uma espada pra lá de gostosa, na qual sua menina vai gozar como uma louca fodida...

Surpreso com a determinação de Nandinha, fiz o que ela mandou, e chupei sua bucetinha com cheiro e gosto de bucetinha, rosada, vermelha, pequenininha, prendi o grelinho pequenininho entre meu lábio e minha língua e tirei dela não apenas o gozo selvagem e maduro, com o gosto das maçãs e o cheiro das flores da laran-jeira. Nanda arqueava as costas, se arrepiava, tremia toda, apertava a minha cabeça com as mãos e com as be-las coxas, urrava baixinho e dizia que me amava, que eu era um canalha que tinha levado a menina àquilo e que um dia ambos íamos fazer mal um ao outro.

E girava a metralhadora lindamente, boca seca, de moura, enquanto me empurrava dizendo:

- Agora vem, meu amor, tira meu cabacinho com esse pauzão, me come, me fode, mete tudo em mim, de frente primeiro, depois por trás, faz eu te cavalgar de frente, de costas, e depois traz na minha boquinha o pro-duto do teu tesão que me mata e me dá outra dose desse leite fodido e maravilhoso!

Nanda arfava, o coração a mil, transpirando no ar condicionado, quando com uma mão de cada lado da virilha depilada, abriu as laterais de sua pureza vaginal e ajudou com os dedos a fazer sumir minha pica dentro dela, que arrancou gritos e lágrimas e sangue do seu cabaço.

- Está tudo bem? – perguntei, como um tolo, a título de descansar um segundo da selvageria da cavalga-da.

- Tudo bem - ela respondeu, abrindo os olhinhos - você me comeu, cachorro, você é o meu primeiro ma-cho e será o único. Acho que poucas meninas perdem o cabacinho gozando como aconteceu comigo... Eu sou louca...

- E esse sangue no lençol? perguntei, sinceramente preocupado.

- Não tem nada não. Eu preparei aqui tudo. Comprei um plástico espesso e forrei o colchão. É seguro. O lençol com a prova da virgindade de princesa eu lavo na máquina e em minutinhos estará recuperado... Quanto a mim... só posso dizer que sou a mulher mais feliz e mais bem fodida da cidade... Nunca soube de um caso assim...Minhas amigas morreriam de inveja e se soubessem iriam tocar belíssimas e fodidas siriricas pensando nisso...

- Como, Nandinha? Do que está falando? Eu me referia a todos os assuntos.

- Defloração. Estou falando de defloração. Todos os casos, sem exceção, são dolorosos e em hipótese alguma a mulher deflorada goza pra caralho como aconteceu comigo. Pesquisei. Estou na faixa dos 2 por cento que gozam! Sou uma mulher fodida, então...

E caiu na gargalhada, enquanto me abraçava e jogava os cabelos lindos para trás.

- E meu macho seguiu a prescrição direitinho - voltou a murmurar. Acabou na minha boca e agora está aí, no devido e merecido repouso do guerreiro que acaba de vencer mais uma batalha com sua espada maravi-lhosa...

E girando o corpo, novamente colheu meu pau com a boca e o deixou duro. Nandinha tinha boca suave, mas eu pensei em aproveitar a ocasião em que uma resistência havia caído, para lhe pedir mais, um novo avan-ço. Empurrei-a delicadamente e disse:

- Agora faremos no bundãozinho e...

- Nunquinha, meu caro. No bundãozinho nunca. Jamais. Só deixo gozar por cima...

- Mas as mulheres...

- Gostam, é claro, já li e conversei sobre isso, claro. Eu provavelmente vou gostar. Mas é preciso impor o regulamento essencial de que se deve começar com um pau pequeno, até se acostumar...

- Mas... – reagi, demonstrando ciúme sincerro.

- Não tem mas. Assim será. Mas, pensando bem, o regulamento também prevê que quando o clima é fa-vorável, quando há confiança e segurança, pode-se tentar, ouviu bem, tentar, com o uso de certos cremezinhos especiais... E você, além disso, será meu único homem...

Enquanto ela falava, eu dava beijinhos na lateral da sua bunda, que acariciava em círculos, tocando de leve e fingindo sem querer tocar seu orifício que queria penetrar também. De repente, pulei e perguntei:

- E quando o seu macho é um bruxo, que veio preparado para esta cerimônia, e que trouxe determinado cremezinho especial e específico para situações análogas...

Ela riu, gargalhou, bateu no meu braço.

- Para com isso... Situações análogas... Só você mesmo, você não existe...

E parou, vendo que eu tinha um tubinho diminuto na mão...

- Bemmmmmm, você não fez isso! Maldito, maldito! Ele vai me deflorar em todos os meu buracos no mesmo dia... Seria muita honra pra mim...

E gargalhando, nua, passou a me perseguir rodando pelo quarto grande, me batendo com um travesseiro.

- E eu que tinha pensado em tudo, camisolinha e calcinha tudo novo, o plástico pra debaixo do lençol, o próprio lençol que comprei especialmente para nossa lua de mel... Seu bruxo, cachorro, vem cá, me come, já me fodeu mesmo...

Abraçados e cansados, fechamos os olhos e cochilamos. Nandinha se divertia e estava feliz, e eu tam-bém. Alguns minutos, uns dez, depois, me virei e toquei na sua bunda com os nós dos dedos como se batesse numa porta, dizendo ó de casa e ela, despertou rindo, linda como um raio de sol.

- Você acabou comigo, seu coiso. Me comeu, me fodeu, me fez gozar uma dezena de vezes, gozou na minha boca, me fez gozar na sua e nesse pauzão e essa delícia e ainda tá aceso?

- Sabe o que é, meu bem? É que você, depois dessa, digamos, transformação, terá que ficar uns dias de molho, você tá me entendendo, por causa do sangramento, até a recuperação dos tecidos, isso é rápido, mas tem que ficar de quarentena, e então, melhor é ir hoje mesmo preparando o bund...

- Ah, então é assim, canalha? Homem é foda mesmo. Então vem aqui, seu ordinário maravilhoso, que vou conferir a dureza do seu pau com a minha língua e depois você me unta com esse creminho, e mete no meu bundãozinho, é isso? Então, tá! A gente tenta. Se doer, e vai doer pra caralho, você promete que não insis-te.... Você não vai querer me machucar com essa rola, né, bem?

- Pode ficar tranquila, minha linda, faremos outro dia...

- Olhe, sangrei só um pouquinho no meu adeus à minha virgindade. E tive prazer, o que é raro. Lógico que li sobre isso, tenho amigas mais velhas, minha mãe e tal. Então, aprendi que algumas virgens sangram e outras não; algumas têm dor só na hora, outras ficam com dor por dias, até que a musculatura vaginal, que é muito sensível, claro, possa se recuperar e até que o lugarzinho, digamos assim, com sua nova configuração, possa se adaptar a isso. Em outras palavras, fodi, gozei muito e gostei muito. Sou sua mulher e feliz pra cara-lho.

- Bonitinha, seu discurso é de mulher, e mulher independente. Não acho que a minha participação neste episódio vá ter uma importância tão grande assim na sua vida. É uma coisa normal o que aconteceu. Sei que amanhã você poderá estar vivendo em Campinas, estudando e se dedicando e isso não passará de um aconte-cimento do passado, um episódio natural da vida. Então, com novos amigos, novo ambiente, logo você me esquecerá e me fará chorar de saudade e de aflição. E o que o fato que acabamos de conhecer e...

Nandinha foi abaixando a cabeça, sentada nua e bela nas pernas cruzadas em cima do colchão em que acabara de virar mulher, com o lençol entre as coxas. Então senti que o meu discurso sobre esquecimento esta-va uma merda, que não era bem aquilo. Mas eu quis arrumar e piorei. Até que ela deu um suspiro dobrado e fundo, fez um bicão e disse, do alto do metro e sessenta, ficando em pé na cama, uma estátua magnífica e per-feita:

- Olha aqui, bem. Não vai ficar com coisas na cabeça. Além do mais, talvez eu vá pra Campinas, talvez, mas só no ano que vem. Ainda faltam 10 meses, que aflição é essa? Eu te amo, você me ama. Eu escolhi você para virar mulher. Aconteceu. Vi que ia acontecer e me preparei. Fiz como ninguém fez. Tenho amigas que foderam a primeira vez num fusca, em pleno desconforto. Uma perdeu a virgindade atrás de um arbusto na fazenda e as formigas morderam a sua bunda... E isso sim foi uma marca pra sempre. Toda vez que fala do assunto, pois o cara foi pro Exército e nunca mais voltou, ela sente coceiras de raiva e a gente cai na gargalha-da...

Ela se sentou de novo na cama. Nandinha toda nua com os pernões dobrados, os cotovelos nos joelhos, parecia um ninja na cama, os lábios apertados entre si, o olhar indagador em mim, sua alma leve, sua cara de anjo. Sua cara de mulher.

Foi aí que eu tive um estalo:

- Ih, meu Deus! Sua mãe.

- O que tem minha mãe?

- Ela vai me matar, ela tinha tanta confiança em mim por cuidar da menina dela.

- Ela sabe de tudo - ela me atalhou.

- Sabe do quê, meu bem? O que sua mãe sabe, se ela não está aqui, se ela?...

- Calma, bem. Respira. Ela não vai pensar que você fez mal a mim. Pelo contrário.

- Mas ela vai me matar quando souber o que fizemos. Ela tinha tanta confiança em mim. Fodeu!

- Fodeu, bem, claro. Fique calmo. Eu e ela combinamos tudo - Nandinha falou, sem alterar a voz.

- A viagem, tudo. O horário, o dia. Até o plástico da cama. Eu e ela preparamos tudo, seu bobo...

- Não acredito. Aliás, duvido. Que mãe faria isso de sua filhinha quea mulher...

- Sim, mas só agora.

E então Nandinha, agora mulher, levantou-se e me abraçou forte e nuamente. Estava feliz. E me contou.

- Minha mãe é uma mulher jovem - falou - e ela e eu temos uma ligação mais do que filha e mãe. Nós nos contamos tudo, desde o primeiro dia... Nós nunca escondemos uma da outra. Sempre nos contamos. Como mulher muito bem resolvida, ela me orientou nesse sentido. Tudo o que falo aprendi com ela, principalmente. Ela sabe de tudo de nós, desde o primeiro dia. Desde que você me acariciou a primeira vez, desde que me to-cou por cima da calcinha, desde que me fez gozar a primeira vez. Nunca tive namorado por opção. Nunca quis. Achava tudo futilidade. Mas sempre soube que chegaria esse tempo. Menina fica logo mulher. Homem só fica adulto muito tempo depois. Quando te conheci, logo achei que eu te teria, que você era diferente da molecada que só pensa em futebol...

O outono já ia para o fim, derrubando e amarelando as folhas das acácias da rua de Nandinha. Nosso namoro avançava, e ela muitas vezes ia ao meu apartamentinho e a gente se amava de modo urgente, mas sem-pre gostoso, por causa dos horários. A cada dia Nanda era mais mulher, mais linda, madura. E mais devassa. Gostosa.

Chegava de cabelos lavados, afoita, me empurrava pra cama e montava no meu peito, arrancando a blusa e gargalhando. Deixava a calcinha branca debaixo do meu travesseiro e dizia que era pra eu achá-la de madru-gada e cheirá-la e chupá-la pra me masturbar gostoso e gozasse pra ela... Tal como Marisinha.

No inverno, a gente namorava no sofá da casa dela debaixo de um cobertor cor avermelhada, que eu chamava de cor de buceta e ela ria. Pra manter as aparências, a gente ficava lá brincando, eu a fazia gozar nos dedos. Dona Cina parecia que sempre sacava e se recolhia ao quarto, quase sempre sozinha de marido, dizendo boa-noite e até amanhã.

No Natal, trocamos presentes e nos amamos no apartamento. No dia 7 de janeiro, Nandinha partiria para Campinas. Ela andava amuada, fazia bicão quando se falava do assunto.

E chegou o dia. Só que o pai dela, como sempre, estava na estrada, em Recife. Dona Cina havia organi-zado a viagem. Estava decidido que eu iria dirigindo, com ela, no carro dela, levando Nanda. Em Campinas, depois de instalar Nanda num quarto-e-sala gracioso abastecido de tudo o que ela queria (dei um aparelho de som de presente a ela) nos abraçamos os três, chorando.

Fomos em silêncio de noitinha, com chuva. O fusca deslizava. Nem liguei o rádio. Dona Cina parou de chorar e recostou a cabeça. A viagem demorava seis ou sete horas. De repente, ela perguntou:

- Então, você e Fernanda estão indo bem, não é?

- Sim, estamos - respondi.

E de novo caiu um silêncio no carro, que perdurou até o momento em que chegamos ao portão da casa de Dona Cina e nos despedimos. Peguei meu carro e fui pra casa.

No dia seguinte, Dona Cina telefonou.

- Olá! Tudo bem? Descansou da viagem? Respondi que sim e perguntei se ela também. Ela disse que ha-via falado com Nanda e que estava tudo bem. E que de tardinha me ligaria. Então ela me convidou para o jan-tar.

Cheguei por volta das 7 e meia e a mesa estava posta. Dona Cina serviu, jantamos e depois no sentamos no sofá. Saí de lá com melhor impressão de Dona Cina. Falamos só de Fernanda e fizemos planos de visitá-la. Ela me perguntou sobre o amor entre nós e suspirou e mordeu o lábio superior quando eu disse que ia muito bem e forte e sincero.

Dias depois, fui eu que liguei pra Dona Cina, pra dizer que Nanda tinha me ligado. Então eu disse que passaria lá para um café às 5 da tarde. Senti que Dona Cina vibrou, e não estava enganado.

Toquei a campainha e Dona Cina me recebeu de short colado, que delineava o seu capozinho. Imediata-mente, um raio me percorreu a espinha e fiquei excitado. Trocamos uma palavra sobre nosso assunto principal, que era Nanda. E nos sentamos. Ela usava uma blusinha lilás e logo vi que estava sem sutiã. Meu pau começou a ficar duro e eu não conseguia quase mais olhar na cara dela. Quando pedi para ela passar o mel e nossas mãos se tocaram, outro raio acelerou a gente, uma triscada que parecia um choque. Rimos, pedi desculpa, e ela disse: que nada, tudo bem! Engoli seco sentindo que meu tesão crescia debaixo da mesa. Segurei o queixo com as duas mãos acotoveladas na mesa quando ela disse que esperava que eu compreendesse o que ela ia contar.

- Você é de casa, e portanto, já deve saber que eu e o pai de Nanda fracassamos. Essas viagens longas que ele faz são de propósito. Faz quatro anos que não dormimos mais na mesma cama quando ele está aqui. Faz quatro anos que não fazemos amor, não trepamos, sabe? Então, com a tua presença aqui em casa, senti crescer em mim, também seja uma questão de oportunidade, um carinho muito especial. Mas carinho especial, entende, de mulher pra homem. De fêmea pra macho, entende?

- Dona Cina - consegui murmurar, me ajeitando na cadeira.

- Não - ela me cortou dizendo:

- Deixe que eu conclua. Esse carinho especial é puro tesão que tenho por você, mas sempre consegui me manter em meu devido lugar, vendo a cada dia crescer o namoro de você com Nanda. Mas agora, devo falar pra você que o amor é uma oportunidade, cuja intensidade depende de um monte de coisas, mas principalmen-te da presença de um diante do outro o tempo todo. O resto é tesão, é vontade de trepar. Agora, a Nada está longe, a mais de 700 quilômetros, se sacrificando por outra coisa que é a sua faculdade. Você não pode estar com ela, ela não pode estar com você. Não se amedronte, a vida é que é assim, desse jeito. O amor dela por você é sincero, mas a distância os separa. E pode ser para sempre. Amanhã, nada impede que ela conheça ou-tro rapaz, outro homem, outro macho, por quem sentirá tesão de fêmea e achará que ele é melhor e dará pra ele. Um macho não melhor do que você. Mas, melhor para a ocasião e...

Eu estava de boca aberta, sentindo o coração pular e bater na camisa. Minhas mãos se apertavam. Aquela mulher na minha frente era outra, não a mãe de Nandinha.

- Eu sei de tudo. Sou uma mulher jovem, mas experiente. Não, quero dizer que experiente seja uma mu-lher cheia de amantes. Até pensei, nas crises com meu marido. Mas por causa da Nanda não tive nenhum. Ago-ra, com você...

- Dona Cina - cortei-a, ruborizado. Talvez falsamente ruborizado.

- Dona, não. Cina, por favor.

- Cina - aproximei-me, puxando a cadeira. Eu não posso compreender como isso acontece, mas devo lhe dizer que, embora com o coração na mão, também sinto que Nandinha poderá me esquecer tão logo se envolva na sua nova vida. Eu não tenho ilusões. Eu a amo, mas não tenho ilusões. Até porque não sou dono dela, e a vida é dela...

Então Cina e eu nos sentamos no sofá, depois que a ajudei a tirar a mesa e me oferecer até para lavar as xícaras. Ela riu e disse que claro que não.

Ela se aproximou e passou a ponta dos dedos no meu cabelo, um sorriso. Cruzou as pernas. Eram bem tratadas. Senti o seu perfume de flor de laranjeira, acho. E sem mais rodeios, segurou meu queixo e virou mi-nha cabeça e depositou um beijo na minha boca fechada. Suspirou dobrado, fundo. Descruzei os braços e libe-rei minha mão para os cabelos dela, sedosos e cheirosos. Ela fechou os olhos e quando a abracei senti que ela estava arrepiada. Rocei um dos seios dela e o senti intumescido. Ela suspirava aos meus beijos. Eu a apertava mais. Até que ela pousou o cotovelo no meu pau que explodia. Parou um pouco e depois começou a pressionar meu pau levemente, enquanto eu a beijava e abria os botões de sua blusa. Ao toque dos meus dedos, seus seios tremeram e ela apertou minha mão e tremeu inteira. Subitamente, ela se colocou em pé dianrte de mim e eu disse:

- Vamos para a tua cama....

E ela disse que não.

- Primeiro eu quero aqui no sofá - disse, com minha cabeça entre suas mãos, que puxava entre seus seios deliciosos. Então ela afastou minha cabeça e decretou:

- Chupa meus seios gostoso!

Obedeci, ao mesmo tempo em que procurava soltar seu short. Quando consegui, olhei praquele capozi-nho e imediatamente baixei a cabeça e comecei a beijar a buceta de Cina por cima da calcinha preta de renda. Logo senti o cheiro e o gosto dela. Assim, zonzo e cheio de coragem, empurrei-a de volta ao sofá de costas e ajoelhei-me entre suas coxas. Ela suspirava forte e mantinha os olhos cerrados. Afastei sua calcinha de lado e comecei a chupar sua bucetinha, até que ela gozou e quase levitou. Não parava de tremer. Esticou as pernas, apertando minha cabeça contra os seios...

- Você é demais, me fez gozar na tua boca. Juro que não esperava, eu...

- Quietinha, Cina. Agora vamos trocar de lugar.

Ela se levantou, eu sentei no sofá e ela se ajoelhou entre minhas pernas. Passou a acariciar meu pau por cima da calça e logo o tirou. Eu estava explodindo de tesão. Ela pegou na base e o admirou.

- Vou dar só um beijinho nele e daí você vai embora...

- Assim não vale - reclamei.

- Tô brincando...Você gosta, né? - perguntou, a voz mais rouca.

Quase fui ao paraíso quando ela, depois de beijar e rodear a cabeça do meu pau com a língua estalando, logo o fez desaparecer na garganta, gulosa e desejosa. Depois tirou da boca, apertou, olhou nos meus olhos e disse:

- Adoro isso, não aguentava mais esperar. Que pau maravilhoso. Você tem que compreender a minha si-tuação... Sou uma mulher muito tesuda e sinto muita falta de pau. E o seu é acima das expectativas. Mas es-queça sua noivinha nessa hora. Dá ele pra mim! Quantas noites eu ficava ouvindo vocês dois do quarto, ou-vindo o barulhinho das siriricas que você tocava pra ela, das chupadas que ela dava no seu cacete, e me acaba-va na siririca, usando meus brinquedinhos e gozando até, imaginando-me sentando no seu pau e fodendo nele até você me encher de porra quente... Muitas vezes, sozinha, eu gozava até a exaustão, fantasiando com você, que dormia com um brinquedo dentro de mim. Quantas vezes no banheiro, abria o chuveiro e estendia uma toalha no piso pra meter sozinha, gozando nos meus dedos enfiados na buceta e no cú, gozando enquanto ela te chupava o pau na sala...

Eu estava extasiado com aquela mulher doida. De repente, ela se levantou e me puxou pela mão e me le-vou para o quarto.

Ajoelhou-se na beirada da cama, de quatro, e com a voz rouca disse:

- Agora vem aqui e mete esse pauzão na minha buceta, mete nela até eu gozar nesse cabeção roxo e de-pois acaba na minha boca. Hoje eu quero tudo e depois morrer espetada no seu cacete. Vem e me come, me fode, me faz mulher de novo...

Quando disse isso, lembrou-me Nandinha. O lugar era o mesmo. Mas fui em frente, obedecendo comple-tamente o roteiro de Cina. Eu a fiz gozar forte no pau e, quando senti minha vez, dei a volta e fique de pé na cama, diante dela, e me derramei na sua boca. Ela aparou meu pau com graça, talento e tesão e não deixou perder nem uma gotinha de porra. Tremia numa sucessão de orgasmos que ela garantia com uma das mãos na buceta. Depois, tombou na cama, tremendo, tremendo, gemendo e transpirando...

- Sei de tudo entre vocês dois e o que fizeram aqui nesta cama, o que fazem no seu apartamento - ela disse, enfim. E quero tudo igual, da mesma forma, com a mesma intensidade...

- E como faremos? - perguntei.

E ela, de forma natural:

- Vamos trepar, foder a noite inteira, até a hora de você ir trabalhar. Depois você vem almoçar, mas va-mos meter de novo e...

- Não - atalhei. Quero dizer o que faremos com a Nanda? É disso que falo...

- Sem problema - foi a vez dela atalhar. Ela sabe de tudo.. Sabe deste momento, inclusive. Planejamos is-so. Nós não escondemos nada uma da outra...

No final do ano fui transferido para outra agência, em outra cidade próxima, maior. Fui morar num apar-tamento melhor. Antes de ir, vieram no banco me contar que Marisinha tinha morrido. De câncer. Dividi minha vida entre Nanda e Cina. Cina me visitava com maior frequência, o marido morrera num desastre no Mara-nhão. Nanda ia muito bem na faculdade, onde se destacava pela sua dedicação. Sobre o amor? Não sei o que é. Isto é, cada uma das duas que estava nos meus braços e no meu pau e na minha boca recebeu o amor que cada uma merecia.

Eu continuei inteiro, íntegro, apaixonado pela Nanda. E por Cina. Elas eram diferentemente iguais entre si e me amavam. Elas continuaram sem esconder nada uma da outra. E eu sabia distinguir uma da outra sem dificuldade. Tinha duas gavetas de calcinhas delas. As de Marisinha eu tinha queimado. Cada vez que elas iam, deixavam a que estavam usando de presente. Cada uma dizia que era pra eu não esquecesse, e que de madru-gada sentisse o cheiro de bucetinha e tocasse umas duas para sua respectiva dona...

Como Marisinha fazia!

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Comentários

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Nossa poucas pessoas aki da casa tem esse dom posta mais assim nota 1000 parabéns.

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