…
Depois do telefonema, Fred foi se trocar. Abriu o guarda-roupas e fez aquela pergunta que geralmente toda mulher faz: o que eu vou vestir? O loiro tinha várias peças assinadas por ele e outras de grifes famosas. Mas não estava com cabeça para pensar em qual delas iria usar. Pegou uma camiseta branca, uma calça leve de malha cinza, calçou um mocassin azul e olhou no espelho. “Está ótimo”, pensou. Foi ao banheiro de novo e escovou os cabelos que já estavam denunciando o tom natural escuro. Já estava na hora de visitar seu cabeleireiro. Passou um perfume, pegou seu óculos de sol e sua bolsa. Foi para porta e apagou a luz do quarto. Olhou para o cômodo e viu que estava uma bagunça. Deu as costas prometendo que iria arrumar assim que chegasse. Desceu as escadas em direção à cozinha. Pegou novamente uma xícara de café e sentou na mesa acendendo um cigarro.
…
Beto estava descendo as escadas quando encontrou seu pai.
-Bom dia Beto!
-Bom dia pai!
-Já está indo encontrar o Fred?
-Sim pai. O senhor precisa de alguma coisa?
Rogério rio sem graça.
-Eu preciso de um porre! Estou cansado Humberto. Sua mãe esta me deixando louco.
-Não só o senhor pai, todos nós! Ela precisa ser interditada. Vamos fazer assim, depois que eu voltar pra casa, nós dois vamos à um bar beber umas é conversar. Só nós. Eu poderia até chamar o senhor pra ir comigo e com o Fred, mas quero conversar com ele um pouco.
-Eu entendo filho, tem mesmo. Mas tome cuidado com o que vai falar pra ele. Sabe que ele é bem sensível. Quanto à mim, não se preocupe. Vou almoçar com a sua irmã e depois vou passar no escritório pra mandar uns papéis pro seu tio. E depois eu espero você.
-Combinado pai! Agora eu vou.
-De um abraço no Fred por mim.
-Pode deixar!
Humberto desceu em direção a porta da frente e Rogério subiu. Entrou no carro e foi em direção à casa do primo.
Em sua casa, Fred tinha acabado de acender seu cigarro quando ouviu o celular tocando.
Beto, de novo. Atendeu.
-Oi baby!
-Oi meu loiro. Estou aqui na frente já.
-Mas já? Eu acabei de sentar na mesa. Estou tomando um café e fumando. Entra um pouco.
-Ok. Estou indo.
Desligaram.
Fred começou a ficar ansioso. Beto tinha entrado. O loiro levantou da mesa e encostou no balcão da pia. Humberto entrou na cozinha e viu o primo. Fred quase enfartou. Humberto estava lindo. O boné dava um toque de atleta para Beto.
Humberto por impulso foi em direção do primo para abraçá-lo mas lembrou que não devia. Então só deu oi. Fred olhou confuso.
-Voce está lindo Beto!
-Obrigado meu loiro. Você também.
-Obrigado.
Ficaram ali conversando com os olhos.
-O tio e a tia já foram faz tempo?
-Sim sim! Saíram faz umas meia hora.
-Entendi. Então, onde você quer ir?
-Beto na verdade eu não queria ir muito longe daqui. Não estou a fim de ver gente.
“O que ele tinha?” Pensou Beto.
-Primo, é bem difícil achar algum lugar em São Paulo em que não tenha gente!
-Pois é. Então vamos no parque do centro. A gente senta em algum lugar no gramado em que possa fumar.
-Tudo bem! Então vamos?
-Vamos sim.
Fred apagou o cigarro, colocou a xícara dentro da pia, pegou sua bolsa e apagou a luz. Beto já estava indo para o carro enquanto Fred trancava a porta. O loiro entrou no carro e de lá seguiram para o parque.
…
Reunir-se com suas (fúteis) amigas no clube era umas das coisas que Pillar mais adorava. Estava com Marina, mãe de Alessandra e Gilda, uma amiga em comum das duas. Era um trio de hipocrisia e conservadorismo. Pillar estava falando sobre o que tinha acontecido na noite anterior.
-Entao meninas, foi isso o que houve. Eu realmente não estou aguentando mais aquele moleque atrapalhando a vida do meu filho.
-Mas Pillar - disse Gilda, - eu não acho que ele apresente alguma ameaça. Apesar de eu abominar ele por ser Gay, nunca achei ele uma pessoa ruim. Sem falar que ele é um estilista de mão cheia.
-Não minha querida. Ruim somos nós. - tiu debochada. -O Frederico puxou o lado bom e altruísta da Desirée. E sim, eu o admiro em sua profissão. Mas não gosto dele. A única coisa que eu não quero é que o meu filho vire Gay por causa dele. O Humberto tem muita intimidade com ele. E isso me deixa louca. Só que eu não posso falar nada por que para o Humberto, é Deus no céu e o Fred na terra. Por isso que eu quero logo que ele se envolva mais com a Alessandra. - Pillar olhou para a outra amiga.-Não é, Marina?
-Sim! -concordou. -O Humberto é o tipo de homem que qualquer mãe gostaria de ter como genro.
-Vocês duas não prestam, -disse Gilda! - Estou com pena do Humberto. - sorriu debochada.
-O que eu estou fazendo seria o que qualquer mãe faria no meu lugar. Presar pela moral do filho. O Humberto já passou da hora de se casar e arrumar um filho logo. E com isso, o pobre Fred vai cair na real e se afastar de vez do meu filho.
As três riram juntas e continuaram conversando.
….
Frederico e Humberto chegaram no parque e sentaram no gramado. Fred acendeu outro cigarro. Beto sentou na frente dele.
-E aí, vai me contar o por que o senhor foi embora daquele jeito ontem?
Fred respirou.
-Eu estava com dor de cabeça, Beto.
-Hahahahaha!!! Ai, ai, Fred. Essa não cola comigo. Diz logo.
-Eu fiquei meio enciumado, ok? Você e aquela Alessandra trocando intimidades. Mas foi um ciúmes bobo. Quer dizer, eu sempre tive os meus rolos e você também. - o loiro falava enquanto fumava olhando para o nada. Humberto só observava.
-Entendi. Então foi só por esse motivo mesmo? Não teria, sei lá, algum outro?
Fred sabia o que Humberto estava querendo. E também sabia onde ele queria chegar com essa conversa. Durante os cincos segundos que ficou pensando, foi como se estivesse pensando por horas se devia ou não contar o verdadeiro motivo. Chegou à mesma conclusão que havia chego uma hora antes. Não contaria. Não diria nada. Seria (como sempre) um túmulo. Se fosse pra poder continuar tendo os abraços e a preocupação dele que sempre teve, passaria por isso. E também se ele realmente começasse a namorar a Alessandra, sabia que ele não mudaria seu jeito com ele por causa dela. Respirou fundo. Bem fundo. Colocou um sorriso no rosto.
-Não Beto. Foi só por isso mesmo. Pode ficar tranquilo. -disse o loiro passando a mão no ombro do primo.
Beto ficou mais aliviado. “Graças a Deus”, pensou ele. Tudo continuaria bem! Sua tia estava enganada.
-Que bom meu loiro!
Ficaram os dois se olhando.
-Eu vou viajar Beto!
-Como assim? De novo? Você chegou não fazem nem dois dias direito.
-Sim. Eu preciso descansar. Roma foi muito corrido. Não aproveitei.
-Mas você pode relaxar na sua casa Fred, qual é? Nós mal ficamos juntos direito e você vai viajar de novo?
-Humberto, eu vou para um spa espiritual Tailândia. Uma amiga foi pra lá e me disse que será a melhor experiência em toda minha vida. E eu preciso.
Na verdade Fred precisava mesmo era esquecer um pouco do primo. Precisava lidar com isso. Seria difícil já que o loiro era muito emotivo.
Humberto ficou olhando para o primo. Não queria mais ficar longe dele. Fred havia ficado fora por 2 semanas por conta do Fashion Week.
-Bom, como eu sei que não vou tirar isso da sua cabeça te conhecendo como eu te conheço, só quero saber quando você vai e quando você volta.
-Sete dias, Beto.
-Entendi. E onde você vai embarcar? Aqui mesmo?
-Sim. O vôo sai na quarta-feira as 18 horas.
-Entendi. Eu saio mais cedo do escritório e levo você então.
-Combinado Beto.
Os dois continuaram sentados conversando sobre outros assuntos.
…
Rogério estava sentado na mesa do seu escritório da empresa. Estava escaneando alguns papéis para mandar para o irmão. Como estava distraído, não notou que o seu celular estava tocando. Era Gian Carlo.
-Fala maninho, disse sorrindo. -Estão chegando?
Só que a voz do outro lado não era do irmão e nem de sua cunhada.
-”Por favor, é o Rogério que está falando?”
Rogério ficou assustado.
-Quem está falando? Onde está o Gian Carlo e a Desirée?
A voz da pessoa do outro lado estava trêmula.
“-Senhor Rogério, eu peguei o celular de uma casal que está aqui na estrada com o carro capotado. Estou desesperado e o resgate não chega. Como vi que o número do senhor estava por último, resolvi ligar para tentar avisar alguém da família.”
Rogério estava pálido e suando frio. Teve que sentar para não cair.
-Sim, pelo amor de Deus, esse casal que está aí é o meu irmão e minha cunhada. Eles estão bem?
Rogério gritava pelo telefone agoniado.
“-Eu não sei. Tem muito sangue aqui. E o carro está destruido. O resgate não chega.”
-Meu Deus! Por favor, qual é o seu nome? Onde você está? Qual estrada? Em qual altura?
“-Estou na Dutra senhor. Meu nome é Fernando.”
Rogério não sabia se chorava, se ria, se gritava, mas alguma coisa ele tinha que fazer.
-Fernando eu estou indo neste exato momento para aí. Fique com o celular do meu irmão que eu vou falando com você pelo caminho. Se o resgate chegar, por favor me avise imediatamente. -implorou.
“-Sim, pode deixar.”
Rogério desligou. Largou o que estava fazendo, pegou sua carteira e a chave e desceu para o estacionamento. No carro, mandou uma mensagem para Thiago.
“Oi Thiago, bom dia. Acabei de receber um telefonema do celular do Gian Carlo. Um cara ligou para mim dizendo que ele é a Desirée sofreram um acidente. Estou indo para o local. Fique com o seu celular ligado. Abraço.”
Em menos de dois minutos, Thiago ligou pra Rogério.
-Oi Thiago.
“- Rogerio, como assim? Eles estão bem? Será que não é um golpe?”
-Eu não sei meu irmão. Mas eu preciso saber! Estou indo para o local. O tal do Fernando esta com o celular do Gian Carlo. Vou ir falando com ele durante o caminho. E você, por favor tente falar com a Desirée. -Rogerio estava desesperado.
“-Meu Deus Rogério, isso não pode estar acontecendo. Se for verdade, se nosso irmão estiver morto, o que vai ser do Fred?” - Thiago chorava desesperadamente.
-Foi a primeira coisa que eu pensei também Thiago. Mas eu preciso saber. Vai tentando falar com a Dê que eu estou saindo daqui.
“-Ok. Me avise sobre tudo.”
-Pode deixar.
E desligaram. Thiago acordou Beatriz e contou o que havia acontecido. Ligou sem parar para o telefone de Desirée mas não conseguia falar com ela. Rogério entrou na estrada sem nem saber como tinha chego lá. Estava no telefone com o tal Fernando. O resgate já havia chego. Estava indo para um hospital em uma cidade perto de São Paulo. Com a nova informação, estava seguindo para esse hospital. Não estava conseguindo pensar um nada além do irmão e do sobrinho. Meu Deus! Isso seria um golpe sem precedentes para Fred. Por Deus que seu irmão estivesse vivo!
….
Fred e Beto saíram do parque e pararam numa padaria para tomar um café. Fred de repente sentiu um arrepio e um mal estar que o quase fez desmaiar em cima da mesa de onde estavam. Humberto ficou preocupado.
- Tá tudo bem, Fred? - perguntou o moreno, segurando a mão do primo.
Fred respirou fundo.
- Eu não sei. De repente me bateu um mal estar. Chega até a doer. - disse o loiro, massageando o peito por cima da blusa que usava.
- Quer ir pra sua casa?
Fred achou melhor. Mas sabia que iria passar.
- Eu acho melhor.
Compraram sorvete de morango e uma lata de chantilly. De lá, seguiram para a casa do loiro. Fred pegou duas colheres na gaveta do armário da cozinha e subiu para o quarto junto com Humberto. Sentaram os dois na cama e começaram a tomar o sorvete.
…
Rogerio tinha acabado de chegar no hospital. Estacionou o carro em qualquer lugar. Entrou no hospital junto com a ambulância. Encontrou com Fernando que estava com o celular de seu irmão.
-Voce que é o Fernando?
-Sim, e você deve ser o Rogério, claro?!
-Sim, sou eu.
Fernando entregou o celular para Rogério. “Meu Deus, era realmente o celular do irmão”, pensou.
-Fernando, você sabe me dizer se eles estão vivos? -dizia Rogério chorando.
-Cara, eu não sei dizer. Não sou médico. Pode ser que eles estejam só desacordados.
-Tomara Deus que sim. Bom, eu vou entrar no hospital para vê-los. Não sei nem como eu posso te agradecer.
-Não precisa. Graças a Deus eu consegui localizar você! Mas vai lá. Vou te passar o meu número é você me liga para me informar se está tudo bem.
-Com certeza Fernando. Pode deixar.
E entrou no hospital. Chegou na recepção.
-Com licença. Acabou de chegar aqui um casal de uma acidente na Dutra, são meu irmão e minha cunhada. Senhora, por favor, eu preciso saber o estado deles.
A recepcionista viu o estado de Rogério e foi verificar imediatamente.
Rogério sentou na sala de espera do hospital completamente apavorado. Dentro de 10 minutos que pareciam 10 anos, um médico veio em sua direção.
-Senhor Rogério? O senhor é da família do senhor Gian Carlo e da senhora Desirée? - disse um homem alto, moreno e de jaleco branco.
-Sim, sou eu. Por favor, preciso saber se meu irmão e minha cunhada estão bem.
O médico suspirou.
Rogério já se preparou para o pior.
-Eu lamento senhor, mas os dois não resistiram ao acidente. Chegaram aqui e já estavam mortos.
O mundo caiu. A sensação de não saber o que fazer tomou conta de Rogério. Como explicaria para Fred que seus pais simplesmente haviam morrido? Não sabia o que fazer. Só sabia que teria que avisa-lo. Ligou para o celular de Humberto.
…
Depois de terem acabado com um pote de sorvete e uma lata de chantilly, os dois deitaram na cama do loiro e começaram a assistir um filme. Fred acabou pegando no sono e Humberto estava distraído olhando o loiro dormir. Que bom que tudo estava “esclarecido” entre eles! Amava demais o primo. Deitado ao lado do primo, Humberto estava quase pegando no sono quando ouvir seu celular vibrando. Era seu pai!
-Oi pai! - Rogério não conseguia falar. Estava chorando demais. Humberto estranhou. - Pai? Ta tudo bem? O que houve? - falava baixo para não acordar o primo.
“-Humberto,” -soluçou.
-Sim, pai! Diz o que houve? Estou ficando preocupado.
“-Voce ainda está com o Fred?”
-Sim pai, estou. Ele está aqui do meu lado dormindo. Diz logo pai! - Humberto tentava falar o mais baixo possível mesmo estando nervoso.
“-Aconteceu uma coisa terrível e eu preciso que você mantenha a calma e sai de perto do Fred.”
Nessa hora Humberto há estava ficando tonto.
-Pronto pai. Estou aqui na sala da casa do tio. Agora pelo amor de Deus, me diz o que aconteceu.
Rogério tentou controlar o choro.
“-Filho, eu estou aqui no hospital de uma cidade perto de São Paulo. Seu tio e sua tia sofreram um acidente.”
-Meu Deus! - Humberto colocou a mão no rosto e sentou no sofá. -Mas eles estão bem pai?
No outro lado da linha, Rogério não conseguia pronunciar nada além do choro. Humberto sabia que não estavam bem!
-Pai! Eles morreram?
Rogério soluçou novamente.
“-Sim filho, eles não resistiram.”
Humberto e Rogério caíram num choro de dor. Imediatamente, Humberto lembrou do mau estar que o primo havia tido. Fred teve uma premonição do que havia acontecido, mesmo sem saber o que era.
-Meu Deus pai, o que vai ser do Fred agora? - perguntou com a voz carregada de choro. - Foi por isdo que ele passou mal.
"- Como assim?" - perguntou Rogério.
Pai, nos estávamos agora pouco numa padaria, tomando um café e o Fred quase desmaiou em cima da mesa. - explicou.
"- Seu primo sentiu a morte dos pais, Beto. Foi isso o que aconteceu." - disse Rogério, chorando mais ainda.
- O que faremos agora, pai?
“-Eu não sei Beto. Não sei. Eu só precisava ligar para alguém.”
Calaram-se de novo e continuaram chorando.
-Pai, o que eu faço agora com o Fred? Como é que eu vou falar isso pra ele? Como é que eu vou explicar que os pais dele morreram sendo que ele estava com eles hoje de manhã?
Rogério chorava desesperadamente.
“-Eu não sei meu filho. Realmente não sei.”
Humberto viu seu chão cair. Ontem mesmo estavam todos reunidos em sua casa, e hoje simplesmente seus tios estavam mortos! Sua cabeça não parava de pensar em Fred É na sua maldita intuição. O que faria agora? Como contaria isso pra ele? Como seria a vida do loiro sendo tão dependente emocionalmente de seus pais? Humberto se sentiu responsável, realmente como um pai para o primo. Tentou controlar o choro é limpou o rosto.
-Pai, eu vou fazer o seguinte. Ligue para o tio Thiago e peça para ele ajudar o senhor com tudo isso. Eu não posso sair de perto do Fred agora por nada nesse mundo.
“-Sim Humberto. Era exatamente isso que eu ia pedir pra você. Não deixe ele perceber nada até que esteja tudo resolvido. E fique com ele o tempo todo.”
-Vou ficar pai. E por favor, me deixe informado de tudo.
“-Sim meu filho. Eu vou ligar pro pessoal para avisar sobre o ocorrido e vou ir te informando.
-Ok pai.
“-Tchau filho.”
-Tchau pai.
Os dois desligaram. De um lado Rogério apoiou a cabeça nos joelhos e comecou a chorar. Do outro, Humberto deitou no sofá chorando também.
“-Meu Deus! O que vai ser da vida do meu primo agora?” -falou sozinho.
Ficou ali, deitado por uma meia hora, chorando até que resolveu subir as escadas em direção ao quarto do primo. Parou na porta e viu o loiro, dormindo relaxadamente. Não sabia o que fazer. Seguiu seus instintos e se aproximou da cama, deitando nela e aninhando Fred em seus braços. Humberto não conseguia parar de chorar. Fred se ajeitou mais perto do corpo de Humberto. Mesmo dormindo, sabia que era ali que queria passar o resto de sua vida, nos braços do homem que sempre amou.
++++++++++++++++++
Boa tarde pessoal! Essa foi uma parte bem decisiva da história. A partir deste capítulo, uma reviravolta irá tomar conta de tudo. Preparem-se. Obrigado por estarem acompanhado o conto. Grande beijo. :)