Sejam todos bem-vindos novamente, gostaria de agradecer aos comentários positivos e aqueles que ainda não leram as partes 01, 02,03,04,05, 06.01, 06.02, 07,08 e 09 dessa história, peço que o façam para uma melhor compreensão, se você leu comente, de ideias, ajude a melhorar o enredo desenvolvido. A história vai avançando se contornando mais complexa e vocês podem opinar nos destinos dela. Agradeço novamente aqueles que sugeririam rumos para a história, todas as opiniões são muito bem vindas. Gostaria de pedir novamente desculpas pela demora, mas para compensar estou publicando um conto bem extenso e recheado de acontecimentos. Aproveitem
Ela fazendo cara de poucos amigos concordou e eu fiquei em pé e ela ajoelhada no meu da sala e sem dizer nada voltou a me chupar, sem dizer absolutamente nenhuma palavra, porém não de uma maneira menos gostosa, minha raiva até tinha diminuído um pouco e resolvi curtir o momento. Julia chupava e eu de olhos fechados manipulava sua cabeça controlando o ritmo e já não aguentava mais de vontade de gozar, fiz Julia engolir tudo e ela entendeu que meu leite não demoraria a jorrar e já se preparou para recebe-lo, comecei a bater com meu pau na sua cara e após mais algumas lambidas e com ela manipulando meu pau e com a boca aberta já se preparava para receber o gozo, quando eu comecei a jorrar porra ela parecia infinita, provavelmente pelo tempo em que eu estava segurando gozo, quando eu já estava terminando escutamos um barulho na maçaneta da porta e ela de repente se abriu e apareceu minha tia abrindo a porta e me pegando naquele que sem dúvida era o maior flagra e o momento mais constrangedor da minha vida, eu pelado gozando na cara da minha namorada com as pernas bambas e a minha namorada também pelada com a cara toda gozada ambos olhando perplexos em direção a minha tia que parecia igualmente em choque, a fraqueza momentânea normal depois que se acaba de gozar, titia então quebrou aquele silencio constrangedor e disse:
-Pedro, mas o que significa isso? Sua mãe doente no hospital e você ai desrespeitando a casa aonde vocês moram?
Enquanto ela falava eu tentava pensar de maneira ágil e rápida que aquele momento me permitia, resolvi arriscar e mandei essa:
-Tia, primeiramente não estou desrespeitando nada, estou apenas fazendo aquilo que casais que se amam fazem, assim como você e o titio também devem fazer, a Julia e eu vamos passar um bom tempo sem nos vermos, portanto nada mais normal do que queremos nos despedir, e além do mais foi você que não bateu na porta.
Enquanto eu falava titia me olhava parecendo me analisar, Julia assim que eu abri a boca, catou suas roupas e saiu correndo subindo as escadas provavelmente indo em direção ao meu quarto ou ao banheiro, depois de me ouvir falar titia respondeu comigo ainda pelado e com o pau voltando ao seu estado natural:
-Olha Pedro eu sei que você cresceu, mas acho que não pega bem você ficar fazendo isso em plena na sala de sua casa, mas é claro que a casa é sua, a namorada é sua, eu já tive a sua idade sei bem como é, mas só estou falando porque te conheço desde criança e você é meu único sobrinho e eu tenho um carinho muito grande por você.
Ela ia falando e eu fui pegando minha cueca e me sentei no sofá, estava aliviado porque pelo visto eu havia dobrado ela e evitado que os pais da Julia ou mais alguém soubesse, aproveitando o gancho resolvi inverter a ordem:
-Tia você também sabe que gosto muito de você, e desculpa pela cena que você viu, mas não fale assim, você é uma mulher maravilhosa, não fale como se já fosse velha e acabada, hoje por exemplo esse vestido de oncinha ficou perfeito em você.
Ela sorriu um pouco com vergonha, um pouco feliz pelo que havia escutado e sentou ao meu lado no sofá e quase me matando com a cruzada de pernas que deu disse:
-Ai querido assim você me deixa com vergonha, não nem uma garotinha, mas de todo jeito obrigada, enfim eu passei aqui para deixar essas roupas que você esqueceu lá em casa, ver como você estava e conversarmos uma coisa relativa a sua mãe.
Quando ela falou aquela última frase, meu tesão rapidamente baixou e fiquei preocupado achando que tivesse acontecido alguma coisa respondi aflito:
-Tia, aconteceu algo com a minha mãe, ela está bem? O que houve? Ela piorou de novo teve outra parada?
Vendo minha aflição ela respondeu me tranquilizando:
- Não meu bem ela está cada vez melhor, acontece que o médico que está cuidando dela ligou lá pra casa hoje e disse que conforme ele havia conversado com a gente sua mãe vai precisar passar por um processo de desintoxicação após ter alta, ele disse que está planejando dar alta para ela dentro de uma semana, porém ele acha que ela deve ir para uma clínica de reabilitação para se livrar dos antidepressivos que ela vinha tomando, nada muito severo nem demorado mas ele acredita que esse tempo será crucial para ela se recuperar.
-Tia mas você acha isso realmente necessário, minha mãe não é nenhuma viciada em drogas, será que esse médico não está exagerando?
-Olha Pepeh, eu também pensei isso quando ele me falou, mas depois pensando melhor cheguei à conclusão que para ter uma parada cardiorrespiratória sua mãe realmente deveria estar exagerando nos remédios e, portanto, se é uma recomendação médica deveríamos seguir, claro que amanhã a gente vai conversar com ela e vai conhecer muito bem a clínica para termos certeza que ela vai estar em um ótimo lugar.
Mesmo sem gostar muito daquela história concordei dizendo:
-Ok tia, mas quero conhecer muito bem esse lugar, amanhã eu queria ir no aeroporto com a Julia porque ela e os pais vão viajar e vão ficar um mês fora e eu queria me despedir dela, falando nela, vou lá em cima buscar a coitada que deve estar morrendo de vergonha, falando em vergonha, acho que não precisamos contar pra ninguém o que você viu aqui hoje não é?
Claro que eu estava me aproveitando para tentar abafar de vez aquele flagra, não ia ser nada bom se os pais da Julia soubessem, eu tinha que fazer minha tia esquecer daquilo, eu falava e era impossível meu pensamento não se desviar olhando o maravilhoso vestido de oncinha que contrastava perfeitamente com seu corpo moreno de sol, o vestido era tomara que caia, e evidenciava suas marquinhas, meu como minha tia era gostosa, de cueca ainda eu me segura loucamente pra meu pau não ficar duro de novo, quando eu terminei de falar, ela pensou por alguns segundos e disse:
-Olha Pepeh você tem razão, os pais da Julia nos conhecem a muito tempo não faz sentido preocupar os dois com isso, vou te dar esse voto de confiança, mas você vai me prometer que não vai mentir pra mim, combinado? Agora vai chamar a Julia e vamos jantar e depois deixamos ela em casa.
Eu estava feliz e aliviado, tinha conseguido dobra-la, enquanto eu viajava nela, ela se levantando do sofá disse:
-Agora me dá um abraço e vai se vestir pra gente sair anda.
E assim eu me levantei também e fazendo um esforço imenso para meu pau não endurecer fui em sua direção lhe abraçando, ao terminarmos ela me dando um tapa na bunda disse:
-Anda vai chamar sua namorada que já está ficando tarde.
Pegando minhas roupas no chão, respondi, meio brincando meio falando sério pra ver qual era dela:
-Poxa assim não é justo tia, fica batendo na minha bunda e eu não posso bater na sua, cadê os direitos iguais?
Puta que pariu, nem eu acreditava que tinha mandado aquela cascata, já me preparando para receber algum puxão de orelha ou reprimenda, mas para minha surpresa ela disse sorrindo:
-Para de Safadeza Pedro, e além do mais minha roupa não permite.
-Não permite, como assim? Retruquei tentando arrancar mais daquela situação.
-Não permite ué, é que eu não gosto de usar calcinha porque fica marcando as roupas.
Caralho, minha tia deliciosa estava me dizendo com todas as letras que entre a sua bucetinha deliciosa e o resto do mundo não havia nada além do que aquele vestido de oncinha que eu já estava com vontade de tirar no dentro, meu pau já estava pulsando dentro da cueca só de imaginar ela sem calcinha, resolvi ir mais além um pouco mais:
- Olha tia isso não é problema, eu não estou de calcinha também e você bateu na minha. Rimos e eu prossegui: mas já que você insiste vou cobrar o dia que você estiver de calcinha então eu bato nesse seu bumbum.
Ela sorriu e disse:
-Mas esse meu sobrinho está me saindo um belo de um tarado hein? Me respeita rapaz que eu te criei e sobe antes que eu te bata na bunda de novo.
Resolvi dar minha cartada final:
-Ah titia é que você sendo uma mulher tão maravilhosa fica difícil de comportar neh? Vendo você assim toda bronzeada e falando que está sem calcinha, deixa a gente todo tarado mesmo, e dei uma risada meio cínica no final.
Vendo que ela sorria meio sem jeito, mas nada respondia, dei então uma investida mais canalha impossível:
-Bom, tia, agora eu fiquei curioso eu nunca vi uma mulher que não usa calcinha, então a gente poderia fazer uma troca de segredos neh?
-Troca de segredos do que você está falando menino?
-Ué é simples, você não conta pra ninguém o que viu a Julia fazendo e eu não conto que você me deixou te ver sem calcinha.
-Você tá doido Pedro? Onde já se viu isso, eu sou sua tia e além do mais sou casada, para com esse tipo de assunto sobe e vamos anda, eu estou ficando brava.
-Calma tia não precisa ficar assim, é apenas uma curiosidade boba, justamente por você ser minha tia não tem maldade nenhuma, é só um pedido inocente.
E fiz cara de triste para ver se aquela bobagem toda colava, ela já aparentando não estar mais nervosa disse:
-Olha eu nunca fiz isso pra homem nenhum a não ser seu tio, mas se você jurar não contar pra ninguém eu te mostro, mas bem rapidinho e se você depois disso não subir eu vou me aborrecer, ah e você só vai ver, nada de me tocar.
Eu balancei assertivamente a cabeça e concordei, não podia acreditar que havia saído de um flagra devastador até minha tia erguendo o vestido por vontade própria pra mim num espaço tão curto de tempo, será que ela realmente nunca feito aquilo pra outro homem a não ser meu tio? Uma mulher tão gostosa igual ela, tinha sérias dúvidas acerca daquele ineditismo que ela apregoava. Me sentei de novo no sofá e ela ficou em pé na direção da mesinha de centro distante cerca de uns 3, 4 passos de mim. De costas ela disse:
-Vamos acabar logo com essa palhaçada, e ai vai.
E ao terminar a frase começou a levantar o coladíssimo vestido segurando com as duas mãos as duas laterais daquele tecido de oncinha erguendo-o com uma velocidade que chegava a aperta meu coração, ao passar do final de seu bundão o valente pedaço de pano chegou a agarrar tamanho era o volume daquela delicia, eu estava vidrado naquela cena, meu pau chegava a latejar dentro da cueca, e assim ela terminou de levantar o vestido deixando na altura do cóccix,, as marquinhas do biquíni estavam menores e mais finas, a safada andou usando um biquíni menor ainda e estava com um rabo ainda mais gostoso do que quando eu havia espionado ela no banheiro, não resistindo aquele monumento da natureza me aproximei o máximo que podia sem sair do sofá e exclamei:
-Titia do ceu, mas essa sua bunda é gostosa de mais, com todo respeito mais é a bunda mais gostosa que eu já vi na vida, falando a verdade eu teria até pena de bater num monumento desses.
Ela riu e tive a impressão que até uma empinada leve naquela rabeta deliciosa e abaixando o vestido na mesma velocidade em que o havia levantado disse:
-Pronto, menino atentado eu já fiz o que você queria, agora será que dá pra você subir logo pra gente ir levar a Julia em casa e ir jantar?
Me levantei do sofá e resolvi ser cara de pau, mais ainda do que já havia sido, segurei minha calça e a minha blusa de lado e deixei bem evidente a enorme ereção em que eu estava sentindo passei ao lado dela e chegando ao pé da escada disse olhando pra baixo em direção ao meu pau:
-É agora quero ver quem vai resolver esse problema, titia se eu demorar é porque fui resolver isso viu? E rindo subi as escadas.
Quando entrei em meu quarto Julia estava deitada na minha cama ainda branca de susto, joguei minhas roupas pro lado e disse consolando-a:
-Calma amor, está tudo bem, agora vamos tomar um banho pra você poder ir pra casa.
-Ai Pedro para com isso que mané banho, veste sua roupa e vamos embora logo.
Meu pau baixou na hora, em poucas horas, a Julia havia conseguido pela segunda vez me tirar do tesão e do sério com seu excesso de frescura, para não piorar a situação resolvi não falar nada, peguei uma bermuda na gaveta e vesti uma camiseta disse para ela:
-Tá bom vamos vai, vamos te deixar em casa e eu minha tia vamos almoçar e amanhã nós vamos ao aeroporto pra eu me despedir antes de eu ir com ela ver minha mãe.
E assim saímos do meu quarto em direção as escadas e titia nos esperava sentada no sofá mexendo em seu celular, saímos e no caminho até sua casa Julia ainda parecia estar bem envergonhada e não disse uma palavra, ao chegarmos desci e minha tia ficou me esperando no carro enquanto eu me despedia de Julia, nos beijamos rapidamente e ela logo entrou em casa e eu voltei para o carro um pouco na verdade bastante aborrecido pela raiva que ela tinha me feito e por termos brigado justo na véspera de ficarmos aquele tempo separados, entrei no carro e eu deveria estar com a cara bem ruim mesmo pois minha tia perguntou:
-Ué Pedro o que foi que aconteceu para você sair de lá com essa cara?
-Ah tia, justo hoje na véspera dela ir embora a gente brigou duas vezes sério, e o clima ficou meio estranho, parece que a gente tem uma visão completamente diferente a respeito de algumas coisas?
-Que coisas? Perguntou ela parecendo estar interessada no meu pequeno dilema.
-Bom pode parecer engraçado, mas as duas brigas de hoje foram causadas por motivos sexuais.
-Ai esses jovens de hoje em dia, vê-la se vocês tem idade pra essas coisas, ai ai essas crianças.
Eu ri alto, mal sabia ela que até de orgia em favela eu já tinha participado, que eu pensava em sexo 25 horas por dia, e que o meu principal objetivo depois daquele flagra era conhecer ela no sentido bíblico e não no bem sentido bíblico, continuamos conversando trivialidades até chegarmos a churrascaria onde iriamos jantar, durante o jantar titia voltou ao assunto sobre a desintoxicação que minha mãe faria e titia perguntou:
-Pedro você vai continuar na sua casa sozinho? Digo isso pois sua mãe ainda deve demorar pelo menos mais um mês pra voltar para junto de você, e você não sabe nem fritar um ovo neh?
-O que você está querendo dizer tia? Está querendo vir morar comigo? E rimos.
Ela tentou explicar onde queria chegar:
-Não neh, até porque nem posso abandonar seu tio, mas estou querendo dizer que já que você não quer morar comigo, você vai precisar de alguém pra te ajudar com as coisas da casa, cozinhar, limpar, lavar as roupas, enfim serviços domésticos, pois apesar de vocês terem condições sua mãe sempre fez tudo isso e agora mesmo com ela voltando pra casa ela não vai dar conta de tudo como antigamente.
-Ah sim tia, mas pode ficar sossegada, tenho tudo sobre controle, mudando um pouco de assunto amanhã ela já sai do hospital?
-Olha, acho que não porque é melhor ela sair somente quando nós já tenhamos tudo acertado para o local aonde ela vai ficar, então acho que ainda deve demorar uns dias pois precisamos deixar tudo acertado.
E assim o restante do jantar todo girou em torno do que iria acontecer com a minha mãe, eu confesso que estava um pouco apreensivo com aquilo tudo, mas aliviado pela saúde de minha mãe ter evoluído e ela já se encontrar fora de perigo. Terminamos de comer e titia foi me deixar em casa, nos despedimos e ela foi embora e eu segui meu rumo, quando entrei em casa decidi ligar para o Marquin e comentar alguns dos últimos acontecimentos com ele, após fazermos um apanhado geral ele disse:
-Cara, o destino conspira cada vez mais a seu favor, sua namorada vai te dar umas férias e ainda vai culpada por terem brigado, sua mãe está num bom lugar se recuperando e na moral essa sua tia não me engana não.
Já até adivinhava o que ele iria dizer, iria dizer pra comer minha tia, o gato, o cachorro, o mundo como ele sempre fazia, mas mesmo assim resolvi escutar qual seria a peripécia sexual da vez, e ele mandou:
-Sua tia é safada cara, porque ela iria levantar o vestido pra você assim na alta? Vamos combinar de encontrar amanhã ai na sua casa depois que você for visitar sua mãe que eu estou tendo umas ideias aqui que você vai gostar bastante.
Mesmo receoso sobre até onde aquilo me levaria, resolvi concordar de conversarmos, iria ser bom, desde de que mamãe adoeceu que não nos víamos e iria ser bom jogar conversa fora e rir um pouco, desliguei o telefone e fui espairecer vendo umas séries e jogando um vídeo game até dormir no sofá da sala de televisão mesmo. Acordei no dia seguinte por volta de umas 10h da manhã, fui na padaria perto de casa tomei café, tomei um banho e logo titia me ligou dizendo que iriamos com a Julia a aeroporto e depois iriamos almoçar e resolver com minha mãe sobre o período que seria necessário ela passar na clínica de repouso. Ao chegar no aeroporto os pais de Julia foram indo fazer o check-in, minha tia ficou um pouco distante e eu fui me despedir de Julia, um pouco triste pela separação eu lhe disse:
-Olha Julia eu sei que os últimos dias não foram os melhores para nós, mas eu gosto muito de você e desejo que seus pais se acertem e que esse tempo longe sirva pra avaliarmos nossos sentimentos e se realmente queremos ficar juntos.
-Desculpa Pedro, sei que você ficou triste comigo esses dias, mas eu também gosto muito de você e quero que fiquemos juntos, espero que esse tempo afastados faça a gente perceber o quanto nos gostamos.
E olhando um para o outro, nos abraçamos e ela foi se encontrar com os pais no guichê e eu segui para encontrar minha tia, estava me despedindo da Julia, e de certa parte do meu namoro, em quase dois meses muita coisa poderia acontecer, e de fato iria mesmo acontecer, fui almoçar com minha tia e confesso que nem prestei atenção direito no que ela falava estava preocupado com o que iria acontecer com a minha vida com aquela solteirice mesmo que momentânea, só consegui prestar atenção novamente quando chegamos ao hospital e fomos dar a notícia para mamãe, após minha tia explicar o que o médio havia aconselhado, a primeira retrucou:
-Ah mas você acham isso realmente necessário? Eu me sinto ótima, tirando alguns pequenos lapsos rápidos eu me sinto muito bem, estou morrendo de saudade da minha casa, das minhas coisas, de você meu filho, do meu dia a dia, enfim de tudo, não aguento mais ficar deitada, imóvel, é realmente preciso isso?
Respondi e minha tia concordou:
-Olha mãe eu também não queria, mas os vidros de remédio que eu achei no seu quarto e o seu estado de saúde, deixou a gente muito assustado, então pensamos que se olharmos tudo direitinho seria o melhor a se fazer, e logo, logo você vai estar de volta em casa, melhor e mais bonita ainda.
-É isso aí mana, você precisa se ver livre desses remédios, e vai ser um período curto, e vamos visitar você quantos dias forem permitidos, e lá você vai poder bem mais coisas que aqui, porque não é um hospital.
Mesmo contrariada minha mãe acabou concordando, eu na verdade fiquei com pena e angustiado, não queria me afastar dela, mas ao mesmo tempo a dependência que ela acabou criando por aqueles comprimidos me assustava bastante e só de pensar que poderia passar todo aquele drama de encontrá-la desacordada de novo e tudo aquilo que veio depois já me fazia aceitar que ela deveria ficar o mais longe possível daquele certo vício que ela tinha adquirido, mamãe fazia sessões com a fonoaudióloga do hospital e sua fala já estava bem menos arrastada, porém ainda um pouco aquém do normal, mas já bem melhor do que quando ela voltou a falar, seu olhar as vezes ainda parecia meio perdido as vezes, como se esforçasse para entender o que lhe era dito, entretanto o saldo era bastante positivo em visto de seu estado inicial de saúde, acertamos com ela que minha tia e eu iriamos durante mais aquela semana que ela ainda ficaria internada visitar o local para onde ela iria, conversaríamos, tiraríamos fotos e depois de tudo acertado ela iria para lá, o restante da visita transcorreu normalmente, eu estava feliz por ver que mamãe melhorava cada vez mais, já conseguia ver mesmo que não completamente a mulher que eu sempre vi desde de que me entendia por gente, estávamos tão distraídos que nem percebemos que o horário das visitas já havia se encerrado, foi preciso que uma enfermeira viesse nos avisar, nos despedimos de mamãe e fomos embora, titia me deixou em casa e quando eu ia descer do carro ela me disse:
-Pedrinho você vai mesmo querer ficar nessa casa enorme sozinho? Tem certeza que não quer ficar lá em casa?
-Olha tia tenho sim, me sinto bem aqui, gosto de ter a minha privacidade, de estar com as minhas coisas, adoro a sua companhia, mas vou declinar do convite, vou ficar quietinho aqui em casa mesmo.
-Bom tá mais qualquer coisa me liga, qualquer coisa mesmo, e eu acho que você deveria contratar alguém pra te ajudar da casa.
-Cuidar da casa?
-É, ou por acaso você acha que a comida se faz sozinha? Que as roupas pulam na máquina sozinhas? Que a casa se varre sozinha? Claro que não, e claro que você não sabe fazer nem metade disso.
É titia tinha razão, eu não tinha a menor ideia de como se administrava uma casa, nunca havia feito aquilo, mas não queria ninguém estranho da minha casa, não tinha gostado muito daquela ideia, mas cuidar da casa me agradava menos ainda, resolvi então desconversar:
-Ai tia deixa quieto, depois a gente vê como fica isso, agora vou indo e qualquer coisa te ligo tá.
Nos despedimos e ela seguiu para a casa dela, passei pela portaria do meu condomínio e o segurança me disse que tinha um amigo me esperando, claro que só poderia ser o Marcos, quando fui me aproximando de casa, lá estava ele sentado no meio fio com seu estilo largado, de camisa sem mangas e de bermudão, claro que assim que o vi já fui zoando:
-Poxa ai é foda hein, tá com tanta saudade de mim que veio acampar na porta da minha casa, tá fazendo o que aqui ô militante do MST?
-Ah para de me gastar vai moleque, já que você tá me chamando de sem-terra, vem cá pra eu te mostrar o cabo da inchada.
Rimos, a gente sempre tinha essas zoeiras um com o outro e ficar nessas palhaçadas, entramos em casa e o Marquin já foi logo indo pra direção da piscina, ele parecia uma criança que nunca tinha visto água, foi logo ficando de sunga e pulando dentro d´agua, apenas peguei duas latas de refrigerante na geladeira e fui calmamente até a espreguiçadeira, coloquei as duas latas na mesa e me sentei enquanto ele festa dentro da água aproveitei para zoar lógico:
-Pobre é foda neh, nem bem chega na casa da gente e já vai bagunçando tudo.
Ele vindo para a beira da piscina jogando água em mim do lado de fora retrucou:
-Fica enchendo meu saco fica, mando os mano passar a régua em tu.
E saindo da piscina e sentando na outra espreguiçadeira do meu lado disse:
-Falando em passar a régua que horas pode chamar as cachorras pra virem conhecer essa piscina aqui? Ah e sua tia bem que podia vir também neh?
Eu ri, respondi que quando ele estava liberado para trazer a mulher que fosse desde de não fosse exclusivamente pra ele e já que ele tinha comentado da minha tia aproveitei pra comentar com ele o que ela havia me dito sobre contratar alguém para me ajudar com a casa, como eu já esperava ele pensou em sacanagem:
-Cara nem precisa preocupar com isso, você e eu sabemos muito bem que vai ter muita gente além de nos dois aqui, qualquer coisa a gente fala pra essas vagabundas se virarem ai com a casa.
- Mano falando sério você acha que aquelas duas patricinhas vão saber alguma porra de casa? Mais fácil tu entender de arma nuclear do que elas de casa.
-É vendo por esse lado aquelas duas ali entendem é de rola mesmo, bom cara se tu quiser posso ver se consigo alguma, mas tu já sabe neh, só conheço vagabunda então essa empregada vai viver mais de quatro do que limpando alguma coisa.
-Porra cara, respondi, mas isso aqui vai virar uma putaria, tem certeza que não tem risco de dar nenhuma merda?
-Ih velho relaxa, você está dentro da sua casa, você faz o que você quiser, mas vamos parar de conversar e ir logo pra ação, bora passar no supermercado e comprar umas bebidas e ligar logo pra todas as vagabundas possíveis e começar a putaria...
Bom pessoal esse foi a parte 10, a história vai se desenvolvendo e nem sempre aquilo que parece realmente é, fiquem atentos a todos os detalhes, espero que gostem, deixem seus comentários, criticas, enfim, vamos escrever juntos essa deliciosa história, agradeço aqueles que estão comentando o desenvolvimento da história e dando dicas, estou lendo todas e tentando reunir todas elas e em breve postarei a parte 11. A parte seguinte vai ter putaria total e novidades que vão abalar a família do protagonista, não deixem de ler.
Abraços.
PS: Caro Leitor Astrogildo Kabeça a parte anterior não foi uma mera encheção de linguiça e sim uma parte importante da história para ajudar a ligar os acontecimentos, continuem lendo e comentando, você analisa bem, forte abraço.